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PLANO DE AÇÃO - ensino fundamental


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PLANO DE AÇÃO - ENSINO/PROFISSIONAL 
1.IDENTIFICAÇÃO 
Disciplina/Área do conhecimento: Português: Leitura, interpretação, produção textual e revisão dos 
verbos. 
Campo em que o plano foi aplicado: 4° ano A do ensino fundamental I – (28 alunos) 
2.CONTEÚDO DA AULA/ATIVIDADE 
Leitura, interpretação, produção textual e revisão dos verbos. 
3.OBJETIVOS 
1. construir compreensão global do texto lido, unificando e relacionando informações implícitas e 
explicitas do texto. 
2. Desenvolver a escrita através da produção. 
3. Exercitar os conhecimentos já adquiridos sobre os verbos. 
 
4.SÍNTESE DO ASSUNTO (pressupostos teóricos do conteúdo) 
A leitura e a escrita são práticas sociais de valiosa importância para o desenvolvimento da 
cognição humana. Ambas proporcionam o desenvolvimento do intelecto e da imaginação, além de 
promoverem a aquisição de conhecimentos. Segundo Solé (1998, p. 23): 
 
Para ler necessitamos, simultaneamente, manejar com destreza as habilidades de 
decodificação e aportar ao texto nossos objetivos, ideias e experiências prévias; precisamos 
nos envolver em um processo de previsão e inferência contínua, que se apoia na informação 
proporcionada pelo texto e na nossa própria bagagem, e em um processo que permita 
encontrar evidência ou rejeitar as previsões e inferências antes mencionadas. 
 
Sobre a produção envolvendo a reescrita de algum de contos, Medeiros (2000: p. 150), com esteio 
em Greimas e Courtés, afirma: 
 
a paráfrase consiste em produzir, no interior de um mesmo discurso, uma unidade discursiva 
que seja semanticamente equivalente a uma outra unidade produzida anteriormente. Embora 
as palavras sejam diferentes, o sentido continua o mesmo, equivalente ao do texto original. 
 
 No que trata dos verbos Corôa (1985) diz que os verbos dinâmicos ou não, estarão sempre 
relacionados à noção temporal e são eles os elementos linguísticos que mais rapidamente focalizam 
a ação, o estado, o evento ou o processo em seu relacionamento com a enunciação e o 
falante/ouvinte. 
5.DESENVOLVIMENTO DA AULA/ATIVIDADE 
 No primeiro momento será trabalhada a contação da história (Chapeuzinho Amarelo – Chico 
Buarque) e a partir dela serão desenvolvidas atividades de interpretação e a relação com o conto 
clássico: Chapeuzinho Vermelho. Através desta relação será feita a proposta da produção de texto: 
produzir um texto clássico com uma versão moderna. A última atividade será uma revisão dos tempos 
verbais já estudados pela turma e ao final correção. 
 
6.RECURSOS 
Texto impresso, google meet, plataforma Classroom, slides. 
 
 
Chapeuzinho Amarelo 
 
“Era a Chapeuzinho Amarelo. 
Amarelada de medo. 
Tinha medo de tudo, aquela Chapeuzinho. 
Já não ria. 
 
 
 
 
 
 
 
Em festa, não aparecia. 
Não subia escada, nem descia. 
Não estava resfriada, mas tossia. 
Ouvia conto de fada, e estremecia. 
Não brincava mais de nada, nem de amarelinha. 
Tinha medo de trovão. 
Minhoca, pra ela, era cobra. 
E nunca apanhava sol, porque tinha medo da 
sombra. 
Não ia pra fora pra não se sujar. 
Não tomava sopa pra não ensopar. 
Não tomava banho pra não descolar. 
Não falava nada pra não engasgar. 
Não ficava em pé com medo de cair. 
Então vivia parada, deitada, mas sem dormir, com 
medo de pesadelo. 
Era a Chapeuzinho Amarelo… 
E de todos os medos que tinha 
O medo mais que medonho era o medo do tal do 
LOBO. 
 
Um LOBO que nunca se via, 
que morava lá pra longe, 
do outro lado da montanha, 
num buraco da Alemanha, 
cheio de teia de aranha, 
numa terra tão estranha, 
que vai ver que o tal do LOBO 
nem existia. 
Mesmo assim a Chapeuzinho tinha cada vez mais 
medo do medo do medo do medo de um dia 
encontrar um LOBO. 
Um LOBO que não existia. 
E Chapeuzinho amarelo, 
de tanto pensar no LOBO, 
de tanto sonhar com LOBO, 
de tanto esperar o LOBO, 
um dia topou com ele 
que era assim: 
carão de LOBO, 
olhão de LOBO, 
jeitão de LOBO, 
e principalmente um bocão 
tão grande que era capaz de comer duas avós, 
um caçador, rei, princesa, sete panelas de arroz… 
 
E um chapéu de sobremesa. 
Mas o engraçado é que, 
assim que encontrou o LOBO, 
a Chapeuzinho Amarelo 
foi perdendo aquele medo: 
o medo do medo do medo do medo que tinha do 
LOBO. 
Foi ficando só com um pouco de medo daquele 
lobo. 
Depois acabou o medo e ela ficou só com o lobo. 
O lobo ficou chateado de ver aquela menina 
olhando pra cara dele, 
só que sem o medo dele. 
Ficou mesmo envergonhado, triste, murcho e 
branco-azedo, 
porque um lobo, tirado o medo, é um arremedo de 
lobo. 
É feito um lobo sem pElo. 
Um lobo pelado. 
O lobo ficou chateado. 
Ele gritou: sou um LOBO! 
 
Mas a Chapeuzinho, nada. 
E ele gritou: EU SOU UM LOBO!!! 
E a Chapeuzinho deu risada. 
E ele berrou: EU SOU UM LOBO!!!!!!!!!! 
Chapeuzinho, já meio enjoada, com vontade de 
http://lh3.ggpht.com/-CatN_ei0w2Q/T6s5VLq3fzI/AAAAAAABS34/rspDppXVYxk/s1600-h/pag5%5B6%5D.jpg
brincar de outra coisa. 
Ele então gritou bem forte aquele seu nome de 
LOBO umas vinte e cinco vezes, 
Que era pro medo ir voltando e a menininha saber 
com quem não estava falando: 
LO BO LO BO LO BO LO BO LO BO LO BO LO 
BO LO BO LO BO LO BO LO 
Aí, Chapeuzinho encheu e disse: 
“Para assim! Agora! Já! Do jeito que você tá!” 
E o lobo parado assim, do jeito que o lobo estava, 
já não era mais um LO-BO. 
Era um BO-LO. 
Um bolo de lobo fofo, tremendo que nem pudim, 
com medo de Chapeuzim. 
Com medo de ser comido, com vela e tudo, 
inteirim. 
Chapeuzinho não comeu aquele bolo de lobo, 
porque sempre preferiu de chocolate. 
Aliás, ela agora come de tudo, menos sola de 
sapato. 
Não tem mais medo de chuva, nem foge de 
carrapato. 
Cai, levanta, se machuca, vai à praia, entra no 
mato, 
Trepa em árvore, rouba fruta, depois joga 
amarelinha, 
Com o primo da viz inha, com a filha do jornaleiro, 
Com a sobrinha da madrinha 
E o neto do sapateiro. 
Mesmo quando está sozinha, inventa uma 
brincadeira. 
E transforma em companheiro cada medo que ela 
tinha: 
O raio virou orrái; 
barata é tabará; 
a bruxa virou xabru; 
e o dia bo é bodiá. 
 
Autor: Chico Buarque 
Interpretando o texto 
 
1 - Marque as opções de acordo com as 
coisas de que chapeuzinho tinha medo: 
 conto de fada 
( ) trovão 
( ) rir 
( ) pesadelo 
( ) escada 
( ) chorar 
( ) escrever 
( ) palhaço 
 
2 - De que fala o texto? 
( ) Fala de músicas 
( ) Fala de coragem 
( ) Fala de crianças 
( ) Fala de medo 
 
3 – Qual outro conto tem o título parecido e 
podemos relacionar a história? 
( ) Chapeuzinho Azul 
( ) João e Maria 
( ) Rapunzel 
( ) Chapeuzinho Vermelho 
 
4 – Marque V para VERDADEIRO e F para 
FALSO: 
• Sobre a história da “Chapeuzinho 
Vermelho”: 
( ) O lobo come a vovó da Chapeuzinho. 
( ) A Chapeuzinho sonhava com o lobo? 
( ) Chapeuzinho vai levar picolés à vovó? 
( ) Chapeuzinho encontrou com o lobo a 
caminho da casa da vovó. 
( ) O lobo é muito sabido. 
( ) O lobo se disfarçou de vovó da 
Chapeuzinho. 
( ) A vovó foi resgatada pelo Corpo de 
Bombeiro. 
( ) Chapeuzinho era uma menina muito 
sabida e não tinha medo do lobo. 
( ) O lobo insiste com Chapeuzinho que é um 
lobo para ela ficar com medo dele. 
( ) A Chapeuzinho é uma menina muito 
custosa. 
• Sobre a história da “Chapeuzinho 
Amarelo”: 
( ) O maior medo da Chapeuzinho era o lobo. 
( ) A Chapeuzinho foi levar doces para sua 
vovó. 
( ) O lobo morava num buraco da França. 
( ) Não se sabe como Chapeuzinho 
encontrou com o lobo. 
( ) A boca do lobo era muito grande. 
( ) Assim que Chapeuzinho encontrou o lobo, 
foi perdendo o medo. 
( ) O lobo gostou de saber que Chapeuzinho 
não tinha medo dele. 
( ) O lobo da Chapeuzinho acabou se 
transformando num bolo. 
( ) Chapeuzinho deixou de ter medo do lobo 
depois que encontrou com uma lebre. 
( ) A vovó de Chapeuzinho foi engolida pelo 
lobo. 
 
Se você escrever uma história da Chapeuzinho, como seria?Feliz ou triste? 
 Teria lobo? ? 
 
Produção Textual: Contos de Fadas Modernos 
Sua tarefa: Sua tarefa será escolher um conto de fada para reescrever, trazendo-o para 
os dias de hoje. Relembremos alguns contos que poderiam ser reescritos: 
 João e Maria Branca de Neve Cinderela A Bela Adormecida
 
Pinóquio Rapunzel Os Três Porquinhos 
Os três porquinhos, por exemplo, poderiam não ser porquinhos! Mas o que seriam? 
Poderiam não construir casas de palha, madeira e tijolos. No entanto, o que 
construiriam? Qual seria o perigo que os perseguiria? 
No momento de elaboração do texto, não se esqueça de apresentar um conflito a ser 
superado pelos personagens ao longo da narrativa. Narre os fatos de maneira 
organizada, iniciando pela apresentação do(s) personagem(ns) e do lugar, do conflito 
e da série de ações que levarão ao desfecho. 
Atividades de verbos. 
 
 
Correção das atividades. 
 
7. REFERÊNCIAS 
BUARQUE, Chico. Chapeuzinho Amarelo. 
CORÔA, M. L. M. S. O tempo nos verbos do português. Introdução a sua interpretação 
semântica. Brasília: Thesaurus, 1985. 
MEDEIROS, João Bosco. Redação Científica: a prática de fichamentos, resumos, 
resenhas. 4. ed., São Paulo: Atlas, 2000. 
SOLÉ, Isabel. Estratégias de leitura. 6. ed., Porto Alegre, RS: Artmed, 1998.

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