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PORTFOLIO BIOQUIMICA

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UNIVERSIDADE VILA VELHA 
Curso de graduação em Medicina Veterinária 
 
 
 
Gilcely Piske, Hudson Lopes, Julia Silva, Luciano Ferreira e Talita Cristina 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Portfólio de Bioquímica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Profª ADRIANA CANAL 
 
 
 
VILA VELHA, 2017 
 
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Relatório de aulas práticas: 
 
Aula Prática 4: Reações de caracterização de lipídios. 
 
Na quarta aula prática foi realizada duas reações, a primeira para caracterizar os 
lipídios, verificando seu aspecto físico, sua solubilidade o pH e a volatilidade, e a 
segunda reação de halogenação, onde o halogênio irá quebrar as duplas ligações 
dos ácidos graxos insaturados convertendo-os para um acido graxo saturado. Na 
primeira reação foram utilizados 3 tubos de ensaio, no primeiro tubo adicionou 3 
gotas de acido acético, no segundo 3 gotas de acido oleico e no terceiro um pouco 
de ácido esteárico, em seguida adicionou-se nos 3 tubos 1ml de agua deionizada 
e homogeneíza verificando a solubilidade dos ácidos; para medir o pH foi utilizado 
a fita indicadora de pH (cada fita para um tubo) o tubo 1 com pH 2, tubo 2 com pH 
5 e o tubo 3 com pH 6; para verificar a volatilidade foi colocado em cada tubo um 
papel de tornassol azul e levado em banho maria por 1 minuto, observou-se que 
apenas o tubo 1 era volátil; o próximo passo foi adicionar 1 gota de fenolftaleína 
(que é um indicador ácido – básico, deixando a substancia acida incolor e a básica 
rosa) e completado com 4ml de água deionizada, e em seguida adicionou o 
hidróxido de sódio gota a gota até a solução ficar com a coloração rosa e levar ao 
banho maria por 1 minuto e por ultimo levou os 3 tubos para agitação no Vortex, 
observou-se o aparecimento de sais de sódios e espuma (sabão) no tubo 3. 
A na reação de halogenação foram utilizados 5 tubos, e em cada um adicionado 1 
gota de algum óleo, tubo 1 com azeite, tubo 2 com óleo de milho, tubo 3 com óleo 
de soja, tubo 4 com óleo de girassol e tubo 5 com óleo de linhaça; em cada tubo 
foi adicionado 4ml de álcool etílico, para solubilizar/dissolver os óleos, e levados a 
banho maria por 1 minuto, em seguida foi adicionado o bromo gota a gota até as 
soluções apresentaram uma coloração amarela permanente, no tubo 1 foi 
adicionado 6 gotas, no tubo 2 foram 2 gotas, no tubo 3 foram 4 gotas, no tubo 4 
foram 2 gotas e no tubo 5 foram 5 gotas; um maior número de gotas de bromo 
adicionado em cada tubo representava que aquele óleo possuía um maior número 
de insaturações em sua cadeia. 
 
 
 
 
 
 
 
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Artigo um: Ácidos graxos e concentrações de colesterol em peixes 
geralmente consumidos no Brasil. 
 
 Neste estudo foram feitas medidas de concentrações das gorduras de alguns 
peixes frequentemente consumidos no Brasil. As análises foram realizadas após 
evidenciarem importantes variações entre as espécies. Os resultados mostraram 
que todos os peixes que fizeram parte deste estudo apresentaram baixos teores 
de gordura saturada, contudo a maioria continha pouca quantidade de ácidos 
graxos ômega-3. Foi observada também algumas diferenças nas concentrações 
de colesterol entre os peixes que foram estudados. O consumo de colesterol, 
principalmente gorduras saturadas, associa-se a aumento da concentração de 
LDL-colesterol (LDL-C) do sangue. O consumo de colesterol dietético pode alterar 
as concentrações de LDL-C no sangue. Não se recomenda consumo superior a 
200 mg/dia de colesterol dentro de uma dieta saudável. Seguindo essa 
informação em relação ao teor de colesterol, o peixe cherne deveria ser 
consumido com alguma atenção na prevenção primária e não ultrapassar 186 g 
nos pacientes que estiverem em prevenção secundária. Contudo, vários estudos 
mostram os efeitos benéficos do consumo de peixe para o aparelho 
cardiovascular, devido a presença de ácidos graxos poli-insaturados nesses 
alimentos. Dependendo de sua região a concentração de nutrientes podem variar. 
Relacionando a aula prática, observou-se no artigo os lipídios em forma de 
gorduras saturadas. 
 
 
 
Artigo dois: Influência dos ácidos graxos na dieta. 
 
Uma dieta com presença de lipídeos é muito valorizada para adquirir energia. 
Porém, vem sendo usada uma dieta mais rica em ácidos graxos saturados por 
longos períodos, o que pode ocasionar algumas doenças patológicas. Estudos 
epidemiológicos indicam que populações cuja dieta contem alto teor de lipídeos 
apresenta maior número de óbitos por doenças cardiovasculares que outras 
patologias. A ingestão de lipídeos em excesso também pode ser um fator de risco 
para a atividade renal; problemas no metabolismo dos lipídeos são frequentes em 
renais crônicos, sendo a principal causa de óbito. A alteração nos triglicerídeos 
acontece com a atividade reduzida da lipase lipoproteica e da lipase triglicerídea 
hepática, que são impossibilitados de remover os triglicerídeos plasmáticos, sendo 
assim o LDL colesterol se acumula no plasma, podendo causar uma doença 
cardiovascular. A adequação dos valores de LDL colesterol vem sendo o alvo da 
terapêutica para pacientes renais crônicos, causando uma redução na incidência 
 
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de doenças cardiovasculares, melhorando a qualidade de vida. Conclui-se então 
que deve se dar atenção a oferta de lipídeos em uma dieta, e uma atenção muito 
maior quando ofertada em longo prazo para pacientes crônicos, devido a inúmeras 
patologias e até morte de neurônios dadas pela alta ingestão de ácidos graxos 
saturados. Relacionando a aula prática, no artigo observou-se as características 
físico – químicas do metabolismo lipídico. 
 
 
 
Artigo 3: Consumo de ácidos graxos por pacientes oncológicos com câncer 
de mama em tratamento quimioterápico. 
 
O Setor de Oncologia do Hospital escola da Universidade Federal de Pelotas 
realizou um estudo de pacientes com neoplasia mamária, atendidos no período de 
junho a setembro de 2012. O objetivo do estudo era a verificação de pacientes 
com câncer de mama submetidos a quimioterapia, relacionados com o consumo 
de ácidos graxos de acordo com uma avaliação de prevalência de excesso de 
peso. Os pacientes foram submetidos a avaliações de consumo alimentar, 
presença ou ausência de amamentação, histórico familiar neoplásico e medidas 
antropométricas para cálculos de índice de massa muscular. Os estudos 
concluíram uma porcentagem onde: 61% dos pacientes estavam acima do peso 
considerado ideal, 26% não amamentaram e 34,78% relataram a presença de 
histórico familiar relacionados ao câncer de mama. A idade média dos pacientes 
analisados foi de 56,91 + 12,25 anos. Aproximadamente 56% das pacientes 
desenvolveram consumo adequado de lipídios totais da dieta. Os ácidos graxos 
saturados foram os mais consumidos, ficando á frente dos monoinsaturados e 
poli-insaturados. O consumo de ácidos graxos saturados foi acima do 
recomendado, o oposto dos ácidos graxos poli-insaturados. Já o colesterol e os 
ácidos graxos monoinsaturados permaneceram dentro dos níveis recomendados 
de consumo. A média do Índice de Massa Corporal obtida foi de 29,8 kg/m² 
(quilogramas por metro quadrado). Observou-se um índice elevado de prevalência 
de peso excessivo, além de um elevado consumo de ácidos graxos saturados e 
um baixo consumo de poli-insaturados, o que caracteriza uma ingestão 
relacionada a qualidade de lipídios inadequada. Considerando que o consumo de 
ácidos graxos e a quantidade de gorduras totais consumidas estariam de acordo 
com o recomendado. 
 
 
 
 
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Aula Prática 5: Reações de caracterização dos carboidratos 
 
Na quinta aula prática foi realizado quatro reações qualitativas. A primeira foi a 
reação de molish com a função de identificar os carboidratos em solução. Para 
que possa ser identificado necessita de ter mais que cinco carbonos em solução, 
podendo ser desde pentoses a polissacarídeos. Foi utilizado dois tubos de ensaio, 
uma para glicose e uma para maltose,ambos com 2 mL, adicionou-se 3 gotas de 
solução alcoólica α-naftol e 1 mL de ácido sulfúrico. Sem agitar percebeu- se a 
formação de um anel violeta em ambos os tubos pois tanto a glicose como 
maltose possuem mais que cinco carbonos. Este anel foi resultado da 
desidratação dos carboidratos, o que significa que o ácido sulfúrico faz a remoção 
das hidroxilas do carboidrato formando o anel violeta. A segunda reação foi a de 
Benedict com a função de apontar a presença de açúcares redutores; foi 
utilizado dois tubos de ensaio, um com 0,5ml de glicose e outro com 0,5ml de 
sacarose, nos dois tubos foi adicionado 1ml de reativo de Benedict e levado a 
banho maria por 2 minutos, observou-se a coloração azul (característica do 
reagente) no tubo da glicose e uma coloração verde amarronzada no tubo da 
sacarose. A terceira foi a reação de seliwanoff com a função de identificar o 
grupamento cetônico. Utilizou se dois carboidratos a glicose e a frutose que 
possuem grupamento aldeído e cetona respectivamente. Em dois tubos de ensaio 
um com 0,5 mL de glicose e outro com 0,5 mL de frutose, colocou-se 1 mL do 
reativo de seliwanoff específico para identificar o grupo cetona. A Frutose então 
por ter em sua composição cetose ficou com coloração vermelha dando positivo 
para cetonas e a glicose nada acontece com sua coloração. A quarta foi a reação 
de iodo com a função de reconhecer os polissacarídeos. Usou-se o amido e a 
glicose neste teste, ambos em tubos de ensaio diferente contendo 2 mL com mais 
duas gotas de lugol (solução de iodo) em cada recipiente. O amido por ser um 
polissacarídeo apresentou coloração azul (positivo) e a glicose sendo um 
monossacarídeo fica laranja (negativo) da cor do reagente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Artigo um: Características físico-químicas dos méis do município de São 
Fidelis-RJ. 
 
A região do Norte do Rio de Janeiro, é a que mais tem crescido no que se diz 
respeito a apicultura. O mel é composto, basicamente, de carboidratos e é tem um 
alto valor energético para o organismo. Foi realizado um trabalho abordando esta 
questão por um período de 365 dias, utilizando 60 amostras de méis de diferentes 
produtores e origens florais distintas, no município de São Fidélis/RJ. As amostras 
foram estocadas em temperatura ambiente em diferentes condições de 
armazenamento. Foram feitos testes quantitativos e qualitativos em tais amostras. 
Foi feito o teste de Lugol para a presença de dextrinas, este é um polissacarídeo, 
o amido, que sofre hidrólise para se converter em dextrina. Pelo teste, a formação 
da coloração azul, indicaria positivo, caso contrário, o efeito retrataria negativo. 
Neste contexto, o resultado foi negativo, em vista disso, não foi necessário 
prosseguir com testes qualitativos. Os testes quantitativos em relação ao índice de 
diástase, mostraram se tratar de méis de boa qualidade, sem adulteração por via 
química ou física. A avaliação acerca do HIdroximetilfurfural (HMF) mostrou 
concentrações acima do permitido, sugerindo que o mel deve ser armazenado em 
frascos plásticos e ao abrigo de luz para evitar a produção do HMF. A última 
observação, envolvendo o pH e a acidez mostraram variações nas amostras 
armazenadas. Foi notório a alteração das características dos méis, as mais 
perceptíveis, foi na concentração de HMF e na atividade diastásica, considerando 
o tempo de estocagem relevante para o resultado de tais testes. Apesar dessas 
mudanças, de maneira geral, afirma-se que os méis de São Fidélis são de boa 
qualidade, pois as variações verificadas foram mantidas dentro dos padrões 
preconizados nas normas do ministério da Agricultura. Relacionando com a aula 
prática, foram observados os aspectos físico-químicos dos carboidratos. 
 
 
 
 
Artigo dois: Influência da heparina sódica na ocorrência de laminite equina 
induzida por sobrecarga de carboidratos 
 
Esse quadro patogênico em equinos já é de bom entendimento veterinário, porém, 
ainda ocorrem esse tipo de afecção com frequência. Após a alta digestão (de 3 à 
4h) de carboidratos, na absorção intestinal de endotoxinas ou ácido láctico surgem 
lesões vasculares nos cascos e lesões microscópicas no intestino mais 
precisamente no ceco. Para realizar o procedimento, escolheram 15 equinos 
(machos e fêmeas) SRD, com idades entre 4 e 9 anos. A escolhe foi baseada no 
 
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histórico saudável dos animais, variando o peso de 310 à 512kg. Foram 
separados em 3 grupos: grupo 1 - controle, grupo 2 – laminite, grupo 3 – laminite 
+heparina. No grupo 2, depois de 12 horas de jejum, administrou-se 17,6g de 
amido via sonda gástrica, dissolvido em água. No grupo 3, a partir de 24 horas 
depois, deu-se heparina sódica via intravenosa de oito em oito horas, finalizando 
após 48 horas. Os exames laboratoriais submetidos antes do fornecimento do 
carboidrato e 8, 12, 24 e 48 horas depois. Notou-se que, os cascos do grupo 1 
mantiveram-se preservados. No grupo 2, nos exames histológicos foi constatado 
degeneração laminar. No grupo 3, as modificações morfológicas foram confusas. 
Relacionando com a aula prática de carboidratos, o artigo relata afecções, como a 
claudicação, causada pela alta ingestão de carboidratos, que aumentam os 
índices glicêmicos, alterando o metabolismo levando a tais distúrbios graves. 
 
 
 
 
Artigo três: Atividade Colinesterásica em Tireoide de Ratos - Resposta a 
Uma Sobrecarga de Iodo 
 
A biossíntese de hormônios tireoides é dependente da presença de quantidade 
adequadas de iodo, durante deprivação de iodo, os níveis séricos de HT são 
mantidos constantes devido à mobilização de consideráveis reservas de T4 e T3 
presentes no coloide. A tireoide recebe um fluxo sanguíneo que corresponde a 
cerca de cinco vezes o seu peso. Foram utilizados ratos Wistar machos, pesando 
240-250g, os animais receberam solução aquosa como a água de beber, por 3 e 7 
dias, e livre acesso à ração que continha 2ppm de iodo. Os animais foram 
anestesiados e sacrificados, e em seguida a glândula tireoide e amostras do 
fígado e rim foram retirados. Os ratos que receberam KIO3 durante 7 dias tiveram 
diminuição significativa na alteração da atividade colinesterásica na tireoide como 
do fígado e rim esta alteração ocorreu durante o tratamento de 3 dias. 
Relacionando o artigo acima com a reação qualitativa de iodo realizada em aula 
prática, ambos identificaram os polissacarídeos em solução. 
 
 
 
 
 
 
 
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Aula prática 6: Glicemia 
 
Na sexta aula prática foi feito uma reação quantitativa, onde realizou-se a 
quantificação de glicose no sangue do animal. Existe um nível de valores de 
referência normal de glicose par a cada tipo de animal. 
CÃO E FELINO: 70 a 110 mg/dL 
BOVINOS: 45 a 75 mg/dL 
EQUINOS: 75 a 115 mg/dL 
SUÍNOS: 65 a 105 mg/dL 
 
Com esses valores tabelados pode-se identificar se o animal está hiperglicêmico 
ou hipoglicêmico. Para darmos início na aula, marcamos três tubos, um como 
sendo padrão, outro sendo amostra e um sendo branco. Inicialmente, adicionamos 
1000 microlitros de reagente enzimático em todos os tubos. No tubo padrão, 
adicionamos 10 microlitros de reagente padrão, e no tubo da amostra adicionamos 
10 microlitros de amostra, proveniente de um animal de espécie desconhecida. Ao 
homogeneizarmos, já era possível notar uma pequena diferença de coloração do 
frasco padrão para o da amostra, no nosso caso, amostra estava mais claro, 
podendo indicar hipoglicemia. Para confirmarmos essa análise, encaminhou-se os 
tubos para fazer a leitura no espectrofotômetro em 505 nanômetro, onde foi 
realizado os cálculos e nos deu a quantidade de glicose na amostra. Não 
precisamos realizar cálculos, o equipamento já nos deu o valor da glicemia 
diretamente. No frasco da amostra o valor foi de 58mg/dL. Analisamos este 
numero e constatamos que em qualquer espécie doméstica esse valor 
representaria um animal hipoglicêmico.9 
 
Artigo um: Caracterização de um modelo experimental de Diabetes Mellitus, 
induzido pela aloxana em ratos. Estudo clínico e laboratorial. 
 
Sabe-se que a Diabetes Mellitus e uma doença que possui um prognostico ruim, e 
sempre esta a ser estudada para avanço de métodos e tratamentos eficazes nos 
seres humanos, mas antes, são testados em ratos. Nesse teste os autores 
queriam descobrir as alterações relacionadas a aloxona endovenosa em ratos. 
Utilizaram um grupo contendo ratos sadios, e outro contendo ratos diabéticos. Foi 
constatado que uma parte dos animais morreu, e outra parte desenvolveu um 
quadro de diabetes grave, e esse era o ponto que eles queriam chegar, para então 
poder realizar estudos aprofundados a respeito disso. Dos 64 animais submetidos 
à injeção endovenosa de aloxana, diluída em solução aquosa a 2%, na dose de 42 
mg/kg de peso corporal, 14 ratos (21,8%) não ficaram diabéticos ou 
desenvolveram a doença numa gravidade leve ou moderada, sendo desprezados. 
Dos 78% restantes, 25 animais (39%) morreram durante a 1ª semana após a 
indução, sendo que 25 animais desenvolveram diabetes experimental grave tendo 
sido colocados em seguimento nos respectivos subgrupos (MASSON LERCO, 
mauro et al). Relacionando com a aula prática, a diabetes identificada no artigo foi 
medida através do teste de glicemia, o mesmo utilizado em aula. 
 
 
 
Artigo dois: Determinação das concentrações séricas de glicose e insulina 
de cães em choque endotóxico 
 
A síndrome de Resposta Inflamatória Sistêmica, conhecida como choque 
endotóxico, é a cometido devido ao excesso da liberação maciça de endotoxinas 
bacterianas na circulação sanguínea. No quadro de endotoxemia a variações das 
concentrações séricas de glicose (hiperglicemia). Foram utilizados vinte e cinco 
cães, machos e fêmeas de raças e idade variadas, os quais se constatou quadro 
de choque endotóxico decorrente da gastrenterite hemorrágica. De cada animal 
foram recolhidos 5ml de sangue total, por punção das veias jugular ou cefálico e 
centrifugados para obtenção do soro final no qual foram avaliadas as 
concentrações de glicose e insulina. Para determinar a glicemia utilizou-se o 
método colorimétrico em analisador automático e para determinação das 
concentrações séricas de insulina usou-se o método de radioimunoensaio em fase 
sólida. Os animais foram divididos em três grupos de acordo com os valores 
glicêmicos. hipoglicêmicos os animais que glicemia inferior a 80mg/dL (13 
animais); normoglicêmicos os animais com valores séricos de glicose entre 80 a 
120mg/dL (9 animais) e como hiperglicêmicos aqueles em que a glicemia foi 
 
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superior a 120mg/dL (3 animais). Relacionando o artigo com o experimento 
quantitativo de glicemia realizado em aula prática, em ambos foram medidos os 
níveis glicêmicos afim de determinar se o animal estava normoglicêmico, 
hiperglicêmico ou hipoglicêmico. 
 
 
 
Artigo três: Glicemia em cães obesos e senis 
 
A principal doença que afeta o pâncreas endócrino é a diabetes mellitus, uma 
doença conhecida há muito tempo. O principal efeito da diabetes mellitus é o 
distúrbio na glicemia, com a ocorrência de hiperglicemia. Deste modo, a forma 
mais frequente de diagnóstico da diabetes mellitus é por meio da determinação da 
glicemia. O objetivo deste estudo é comparar as glicemias de cães obesos e 
idosos com animais adultos não obesos, procurando verificar se estes efeitos 
podem contribuir para a alteração na glicemia de animais não diabéticos. Foram 
utilizados 60 cães, que variavam quanto à raça e o sexo, divididos em 4 grupos de 
animais idosos e obesos. Foram submetidos a um jejum de 8 a 12 horas para ser 
coletado o sangue, para medir a glicemia. Foram anotados hábitos alimentares do 
animal (tipo de alimentação e frequência), raça, sexo, idade, tempo de jejum e 
resultado da glicemia. A partir dos resultados obtidos, foram calculadas as médias 
e seus respectivos erros-padrão para glicemia. Os grupos de animais obesos, 
idosos, e idosos obesos não apresentaram glicemia significantemente diferente 
daquela apresentada pelos animais adultos não obesos. Desta forma, a 
predisposição de cães idosos e obesos ao desenvolvimento de diabetes não se 
deve ao aumento na glicemia. Relacionando o artigo com o experimento 
quantitativo de glicemia realizado em aula prática, em ambos foram medidos os 
níveis glicêmicos afim de determinar se o animal estava normoglicêmico, 
hiperglicêmico ou hipoglicêmico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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REFERÊNCIAS 
 
ALMEIDA, et al. Papel dos lipídeos da dieta na nefropatia diabética. Arq. Bras 
Endocrinol Metab, 2009. 
 
AZEREDO, M. A. A.; AZEREDO, A. L.; DAMASCENO J. G. Características físico-
químicas dos méis do município de São Fidelis-RJ. 2010. 
 
BORGES, Heraldo E.; MARTINS, Andréia C.P.; MATHIAS, Paulo C.F. and 
ESTERES, Roberto Z. Atividade colinesterásica em tireóide de ratos: resposta a 
uma sobrecarga de iodo. Arq Bras Endocrinol Metab [online]. 2000, vol.44, n.4, 
pp.347-351. 
 
FERNANDES, P. ARAUJO, D. E BLANCO, B. Glicemia em cães obesos e senis. 
Acta Scientiae Veterinariae, Departamento de Medicina Veterinária, Escola 
Superior de Agricultura de Mossoró, (ESAM), Mossoró/RN. 2005. 
 
GONÇALVES, C. et al. Consumo de ácidos graxos por pacientes oncológicos com 
câncer de mama em tratamento quimioterápico. Revista Brasileira de Oncologia 
Clínica, Vol. 11, n.40, Pelotas - RS, 2015. 
 
KOGIKA, Márcia Mery et al. Determinação das concentrações séricas de glicose e 
insulina de cães em choque endotóxico. Cienc. Rural. 2001, vol.31, n.5, pp.813-
817. 
 
LERCO, M. et al. Caracterização de um modelo experimental de Diabetes mellitus, 
induzido pela aloxana em ratos. Estudo clínico e laboratorial. Acta Cir Bras [serial 
online] 2003 Mar-Abr;18(2). 
 
LUDKE, Maria do Carmo Mohaupt Marques and LOPEZ, Jorge. Colesterol e 
composição dos ácidos graxos nas dietas para humanos e na carcaça suína. 
Cienc. Rural. 1999, vol.29, n.1, pp.181-187. 
 
MARTINS FILHO, L.P. et al. Influência da heparina sódica na ocorrência de 
laminite eqüina induzida por sobrecarga de carboidratos. Arq. Bras. Med. Vet. 
Zootec. [online]. 2008, vol.60, n.6, pp.1358-1366. 
 
 
 
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ANEXO 1 – Artigos Resumidos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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20 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ANEXO 2 – Materiais utilizados na aula prática 4 
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ANEXO 3 – Materiais utilizados na aula prática 5. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ANEXO 4 – Materiais utilizados na aula prática 6.

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