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Introdução a disciplina - Processos Grupais

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– 
1 
 
 
 
Introdução a disciplina 
 Objetivo da disciplina 
Reconhecimento dos processos psicológicos e comportamentais no contexto grupal., 
além da compreensão da natureza dos grupos pelos processos psicológicos inerentes 
a cada contexto. A utilização adequada das técnicas de dinâmica com grupos na 
atuação profissional. 
 Bibliografia 
BARRETO, M.. F. .M. .Dinâmica de grupo: história, práticas e vivências .5ª ed .Campinas: Alínea, 
2014. 
MAILHIOT, G. .B. .Dinâmica e Gênese dos Grupos: atualidade das descobertas de Kurt Lewin 
.Petrópolis: Vozes, 2013. 
MINICUCCI, A.. Técnicas do trabalho de grupo .3ªed. .São Paulo: Atlas, 2001. 
AFONSO, M. L. M. Oficinas em Dinâmica de Grupo: um método de intervenção psicossocial. 
São Paulo: Casa do Psicólogo, 2006. 
BOOG, G.; BOOG, M. Manual de Treinamento e Desenvolvimento. V. 2. 6ª ed. São Paulo: 
Pearson Prentice Hall, 2013. 
MINICUCCI, A. Dinâmica de Grupo, Teorias e Sistemas. São Paulo: Atlas, 2007. 
PICHON-RIVIÈRE, E. O processo grupal. 8ª ed. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2009. 
SOLER, R. 202 Jogos Cooperativos Para Desenvolver a Confiança. São Paulo: Sprint, 2009. 
Contribuições teóricas e técnicas em dinâmica de grupo 
 Kurt Lewin 
 Moreno 
 Piaget 
 Schultz 
 Pichon-Rivière. 
 Temas a serem tratados na disciplina 
 O grupo como processo. 
 A instituição do grupo. 
 A dinâmica grupal. 
 Dinâmica de Grupo: Kurt Lewin. 
 Contribuições teóricas: Moreno, Piaget, Schultz, Pichon-Rivière. 
 O Ciclo de Aprendizagem Vivencial. 
 Técnicas em abordagem vivencial. 
 Correntes contemporâneas em dinâmica de grupo. 
 Grupos operativos. 
 Dinâmica de grupo. 
 Oficina de criatividade. 
 Intervenção psicossocial. 
 Plantão comunitário. 
 Acompanhamento psicossocial. 
 – 
2 
 
 Grupo 
O termo “grupo” tem sua origem na palavra italiana groppo ou grupo, utilizado para 
designar um conjunto de pessoas esculpidas ou pintadas, significando uma reunião de 
pessoas. 
 
Os grupos têm efeitos expressivos sobre o comportamento humano. Nos agimos de 
forma diferente quando estamos sozinhos em comparação quando estamos rodeados de 
pessoas. E ainda mais, mudamos também o nosso comportamento a medida em que 
transitamos por grupos diferentes. 
 
A definição de grupo pode variar de acordo com a abordagem e foco de estudo de cada 
teórico. Cada estudioso pode identificar uma ou mais características do grupo, sua 
constituição, relação entre os integrantes e dissertar sobre esse foco. A seguir veremos 
alguns desses teóricos. 
 
Émile Durkheim (apud Mailhiot 1991) filósofo francês. 
Para ele grupo é a colocação em comum de representações, sentimentos e volições. Nos 
grupos, assim como nos indivíduos, as representações (isto é, as percepções e as ideias) 
devem controlar os sentimentos e comandar as volições (ação de escolher ou decidir) 
 
Jacob Moreno (apud Minicucci, 1991 ) 
Moreno afirma que grupo é a colocação em comum das simpatias e antipatias, e sua 
correspondente distribuição conforme a sociometria (estudo das relações entre os 
indivíduos de um mesmo grupo, e entre vários grupos) 
 
Elton Mayo (apud Álvaro Garrido, 2006) 
Grupo é uma mentalidade comum, com suas normas e lógica próprias. Caracterizado por 
um forte sentimento de pertinência ao grupo entre seus 
Membros. O grupo lidera as possibilidades individuais e facilita sua realização em proveito 
dos interessados, assim como das organizações que os empregam. 
 
Kurt Lewin 1965 
Define o termo como a interdependência entre os indivíduos e as variáveis que intervêm 
em seu funcionamento. Para o alemão, em um grupo livre e solidário, uma decisão grupal 
será mais importante que uma individual, pois o que estimula as pessoas no grupo é o 
sentimento de pertinência a ele, que, como resposta, modificará os hábitos individuais. 
 
Minicucci 1991 
Afirma que um grupo necessita de uma série de comunicações entre os membros 
reunidos face a face para discutir questões, que progride por uma colocação em comum 
das percepções que cada um tem de si e dos outros. 
 
Didier Anzieu (apud Baremblitt 1986) O filósofo e psicanalista francês 
Conceitua grupo como a associação de pessoas que compartilham algum objetivo comum. 
 
Theorore Mills, 1970 p 73 
Para ele, grupo pode ser definido como uma unidade composta de duas ou mais pessoas 
que entram em contato para determinado objetivo, e que consideram significativo o 
contato e representam não apenas microssistemas, mas são, também, fundamentalmente, 
microcosmos de sociedades mais amplas. 
 
Osório 1997 
Define grupo como um conjunto de pessoas em uma ação interativa com objetivos 
compartilhados. Um grupo é formado por um conjunto de pessoas. A comunidade é 
formada por um conjunto de grupos e a sociedade é o conjunto interativo de várias 
comunidades. Para que haja a formação do grupo são necessárias uma ação interativa e 
o aspecto relacional entre os membros que o compõem. Nesse sentido, um agrupamento 
como uma fila de ônibus, por exemplo, não se caracteriza como grupo, pois não há 
interação e relacionamento interpessoal entre as pessoas. Só permanecemos integrados 
em um grupo se este nos proporcionar a satisfação de certas necessidades interpessoais 
fundamentais. 
 
Schutz 1974 
De acordo com ele essas necessidades interpessoais fundamentais são: necessidades de 
inclusão, de controle e de afeição. 
 
Ana María Fernández 2006 
Cada teoria apresenta seus visíveis, e aquilo que ela não dá conta de esclarecer seus 
invisíveis passa a ser explicado por outras teorias. Nesse sentido, pode se afirmar que as 
teorias se completam e, por se completarem, cabe ao profissional de grupos aproveitar 
o que as várias teorias têm a oferecer.

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