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Tuberculose: Causas, Sintomas e Tratamento

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CONCEITO 
É uma infecção causada por uma bactéria Mycobacterium tuberculosis (bacilo de Koch) 
que atinge principalmente os pulmões. 
 
 
 
CARACTERiSTICAS 
o Tuberculose pulmonar: atinge o pulmão. 
o Tuberculose extrapulmonar: acomete diversas partes do organismo. 
o Infecção latente por tuberculose (ILTB): quando o bacilo permanece por anos no 
organismo, porém a pessoa não adoece. 
o Pessoas com diabetes, infecção pelo HIV/ AIDS, câncer, uso de tabaco estão sob 
maior risco de desenvolver a doença ativa. 
 
TRANSMISSAO 
o Ocorre de pessoa a pessoa por meio do bacilo expelido por tosse, espirro ou fala de 
uma pessoa com tuberculose pulmonar ou na laringe. 
o Ambientes fechados, mal ventilados, com ausência de 
luz solar, com aglomerados de pessoas tornam maior a 
chance de transmissão. 
o Orientar o paciente a levar o braço ou lenço à boca e 
ao nariz quando tossir ou espirrar para diminuir a 
disseminação dos bacilos. 
o Transmissão aérea. 
o A doença só é transmitida por quem estiver infectado com o bacilo nos pulmões. 
o O bacilo permanece em suspensão no ar durante horas. 
TUBERCULOSE 
Como a BK se reproduz e desenvolve em áreas do corpo com 
muito oxigênio, terá então maior afinidade com os pulmões. 
 
 
 
 
 
SINAIS E SINTOMAS 
o Tosse crônica, expectoração, febre vespertina, sudorese noturna, perda de peso, escarro 
hemoptoico, contato com tuberculose, adinamia (falta de disposição). 
o Sintomático respiratório (SR) 
 Tosse por três semanas ou mais. 
o A tuberculose deve ser investigada na 
presença de tosse 
o Para interromper a cadeia de transmissão da 
doença é fundamental a descoberta oportuna 
dos casos de tuberculose ativa. 
 
 
PEGA 
tosse, espirro, 
fala 
NÃO PEGA 
Talheres, toalhas, 
pratos, abraço. 
Diagnostico 
 
o Comprovação bacteriológica 
o Exames para tuberculose pulmonar: baciloscopia, teste rápido molecular e cultura. 
o Para a realização da baciloscopia recomenda-se duas amostras de escarro: uma no 
momento da identificação do sintomático respiratório 
e outra na manhã do dia seguinte. 
o Para a realização do teste rápido molecular 
recomenda-se apenas uma amostra de escarro, 
coletada no momento da identificação do SR. 
o Realização de cultura com identificação e teste de 
sensibilidade deve ser feito ainda no momento da 
identificação do SR. 
o Exames adicionais: radiografias, biópsias ou 
tomografias. 
o É recomendado que seja feito a testagem para o HIV 
o Coletor de escarro: material colhido deve ser das vias aéreas inferiores. 
 
TRATAMENTO 
 
o O tratamento, incluindo os medicamentos, está disponível no SUS. 
o Sua duração é de no mínimo 6 meses, e os remédios devem ser tomados todos os 
dias. 
o Devem ser realizadas consultas mensais para o acompanhamento da resposta ao 
tratamento e o monitoramento de efeitos adversos. 
o Com o inicio do tratamento correto há melhora expressiva do estado geral do paciente, 
ainda assim, é essencial que o tratamento seja seguido até o final. 
o Após 15 dias de tratamento, com melhora de quadro clinico, as chances de transmissão 
diminuem. 
o Efeitos adversos ao tratamento: 
 Náusea, vômito, dor abdominal 
 Suor e/ou urina avermelhada 
 Dor de cabeça, ansiedade, insônia 
 Dor nas articulações, pele e olhos amarelados, coceira e vermelhidão na pele, 
surgimento de qualquer outro sintoma. 
o Tratamento diretamente observado (TDO) 
 É recomendado como estratégia de adesão, e consiste na tomada diária da 
medicação observada por um profissional de saúde. 
 É essencial a construção de vínculo entre o usuário e os profissionais de saúde 
para a elaboração de um tratamento que considere a singularidade do individuo 
e seu contexto. 
o O tratamento consiste basicamente na combinação de 4 medicamentos, denomina-se 
Dose fixa combinada (DFC) 
 Ritampicina (150 mg) 
 Hisoniazida (75 mg) 
 Pirazinamida (400mg) 
 Etambutol (275 mg) 
 
ObservaCAo: Importância de se investigar tuberculose em pessoas que mantiveram 
contato com o paciente antes do inicio do tratamento. 
 Esse convívio pode se dar em casa, no trabalho, na escola ou em instituições de 
longa permanência 
 A avaliação é feita por meio da investigação da historia, quadro clínico, prova 
tuberculínica, radiografia de tórax e exames bacteriológicos 
 Será feito o tratamento da infecção latente. 
 
Tratamento da infecCAo latente da tuberculose (ILTB) 
 Quando o bacilo permanece no organismo, mas a pessoa não apresenta sintomas. 
 Tem como objetivo evitar que o individuo com infecção latente adoeça por 
tuberculose. 
 O tratamento é realizado com a medicação chamada isoniazida e dura de seis a 
nove meses, com tomadas diárias de medicação. 
 Acompanhamento mensal na unidade de saúde. 
 
 
 
prevencao 
 
o A prevenção usual é a vacina BCG, aplicada nas 
primeiras 12 horas de vida. 
o Vacina Bacillus Calmette-Guérin (BCG) 
o A vacina diminui a incidência de formas graves da 
tuberculose. 
 
TUBERCULOSE PRIMARIA 
o Após um período de 15 dias os bacilos começam a se multiplicar nos pulmões 
facilmente, pois ainda não há proteção natural do organismo contra a doença. 
o Se o sistema de defesa não conseguir “encurralar” o bacilo, instala-se a tuberculose 
primária, caracterizada por pequenas lesões nos pulmões. 
 
TUBERCULOSE SECUNDARIA 
o Caverna tuberculosa. 
o Com o tempo e sem tratamento, o avanço da doença começa a provocar sintomas 
mais graves. 
o De pequenas lesões os bacilos avançam as chamadas cavernas tuberculoses no 
pulmão, que costuma inflamar, com freqüência e sangrar 
o A tosse, nesse caso, não é seca, mas com secreção purulenta e sangue (hemoptise). 
 
CUIDADOS DE ENFERMAGEM 
 
o Anamnese do paciente 
 Coletar a pessoal e familiar história do paciente (doença pulmonar), fatores de 
risco. 
o Exame físico 
 Na doença pulmonar, o exame físico é, muitas vezes, inexpressivo. 
o Terapia farmacológica 
o Diagnóstico de enfermagem 
 Nutrição desequilibrada: menor do que as necessidades corporais. 
 Déficit de conhecimento sobre o regime terapêutico 
 Dor aguda 
 Ansiedade 
 Intolerância a atividade a ser realizada pelo paciente 
 Padrão respiratório comprometido 
 Troca de gases prejudicada 
 Hipertermia 
 Fadiga 
 Controle de medicamentos 
 Risco de infecção 
o Intervenções de enfermagem 
 Monitorização nutricional 
 Melhora da educação em saúde 
 Ensino: processo da doença 
 Redução da ansiedade 
 Apoio emocional 
 Toque terapêutico 
 Monitorizacao dos sinais vitais 
 Oxigenoterapia 
 Assistência ventilatória 
 Cuidados com o repouso no leito 
 Tratamento da febre 
o Resultados esperados 
 Promoção da saúde 
 Cuidados da doença 
 Melhora do padrão respiratório 
 Controle da dor 
 Conservação da energia

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