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Shunt Portossistêmico em cães e gatos

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Desvio portossistêmico intra-hepáticos- DPIH
Desvio portossistêmico extra-hepáticos congênito- DPSEC ou
adquiridos
São vasos anômalos localizados entre a circulação sistêmica e circulação
portal, podendo ser congênito ou adquirido, ainda divididos em:
A existência desses vasos anômalos permite que o sangue portal normal proveniente 
 da drenagem do estômago, intestino, pâncreas e baço passe de maneira direta para a
circulação sistêmica sem envolvimento do fígado. O Sangue que chega no fígado vem
por meio de duas fontes, uma delas é a veia portal a qual drena o sangue proveniente
do trato digestório, e representa 60-70% de todo o sangue que o fígado recebe, a outra
fonte é a artéria hepática responsável pelo restante do fluxo sanguíneo hepático.
O fígado atua no metabolismo de lipídeos, carboidratos, proteínas e na desintoxicação
de xenobióticos e metabólitos, armazenamento de vitaminas, glicogênio e gordura,
além da digestão de gordura e também da imunorregulação.
Outras atividades do fígado são: síntese de ureia, albumina, fibrinogênio e sais
biliares, excreção de bilirrubina, armazenamento de sangue. Por conseguinte, quando
temos alguma alteração hepática, pode-se ter deficiência em uma ou mais das funções
mencionadas.
Os desvios adquiridos ocorrem devido a hipertensão portal, que acontece em
consequência de uma hepatite crônica e fibrose. (os sinusoides se rompem, ocorre
juntamente com obstrução e com edema de hepatócitos, aumentando a pressão
ultrapassando a da veia cava caudal).
SHUNT
PORTOSSISTÊMICO EM
CÃES E GATOS
(DESVIO PORTOSSISTEMICO- DPS)
Filhos e animais com até 2 anos de idade
Andar compulsivo, head pressing, ataxia, letargia, torpor (95% dos casos)
Sinais neurológicos (82% dos casos)
Sinais gastrointestinais (76% dos casos)
Sinais urinários (39% dos casos)
Outros sinais: diarréia, êmese, pu/pd, hematúria (devido a formação de cristais
de biuráto de amônio
Hemograma completo
Perfil bioquímico (função hepática está diminuída)
Urinálise
Concentração de ácidos biliares séricos
Amônia plasmática em jejum (as bactérias coliformes e anaeróbicas que estão
presentes no intestino grosso formam a amônia, quando temos a liberação
dela no intestino uma grande parte dela sofre conversão para ureia nos
hepatócitos do ciclo de uréia, por conseguinte os aumentos nas
concentrações de amônia no plasma são vistos)
US - observação do vaso anômalo
TC ou portovenografia
Sinais Clínicos
Diagnóstico e exames complementares
Tratamento
Tratamento clínico antes da cirurgia e por até 8 semanas após com objetivo de
estabilizar o paciente, para uma recuperação do fígado e também no sentido
vascular. Precisa tomar cuidado com a hipoglicemia antes e durante a anestesia.
Trata-se a insuficiência e a encefalopatia hepática (usa-se metronidazol ou
neomicina em decorrência de atuarem na microbiota produtora de urease).
Usa-se a lactulose pois age no aumento da eliminação do conteúdo intestinal e
acidifica o lúmen e com isso tem a transformação de amônia em amônio.
Também faz o manejo proteico, com proteínas digestíveis em pequenas
quantidades, assim o trabalho do intestino delgado é menor, diminuindo o
metabolismo da glutamina.
Tratamento cirúrgico: ligadura total ou parcial do vaso anômalo, em adquirido não
recomenda-se a cirurgia.
SHUNT
PORTOSSISTÊMICO EM
CÃES E GATOS
(DESVIO PORTOSSISTEMICO- DPS)

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