EAD Slides Oficina AUTISMO Pedagógica

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Oficina Pedagógica Integrar
Autismo: Oficina de compreensão e realidade
 Breve Histórico
Atuando em agência de colocação e recolocação com ênfase na educação;
Destaque na promoção de cursos de capacitação dos Profissionais da educação;
Sendo contemplado com indicação do CME Canoas;
Palestrante
Cristiane Fagundes Menezes
Especialista em Autismo 
Pedagoga – ULBRA/UNINTER
Psicopedagoga – UNIVERSIDADE POSITIVO
 
 Dinâmica de Grupo
 O Desconhecido
Breve Histórico
A Palavra “AUTISMO” deriva do grego “autos”, eu significa “voltar-se para si mesmo”
Em 1911-A primeira pessoa a utilizá-la foi o Psiquiatra Austríaco Eugen Bleuler, porque o pesquisador percebeu que essas crianças tinham uma perda de contato com a realidade e não conseguiam se comunicar.
Elas viviam num mundo dentro de si mesmos (Surge a palavra “AUTO” ( PARA SI PRÓPRIO=AUTISMO)
Breve Histórico
Em 1943-O psicólogo Norte Americano Leo Kanner, estudou com mais atenção 11 pacientes com diagnóstico de Esquizofrenia. Observou neles o Autismo como característica mais marcantes; neste momento, teve origem a expressão “Distúrbio Autístico do contato Afetivo” para se referir a essas crianças.
Em 1944-Hans Asperger, pediatra austríaco estudou e descreveu crianças nas quais, em seus cotidianos apresentavam falta de habilidades na linguagem não verbal, demonstravam limitada empatia por seus pares e eram fisicamente desajeitadas.
Autismo-conceito e classificação
O Autismo, também conhecido como Transtornos do Espectro Autista (TEA), são transtornos que causam problemas no desenvolvimento da linguagem, nos processos de comunicação, na interação e comportamento social da criança.  Atualmente, estima-se que 70 milhões de pessoas no mundo todo possuem algum tipo de autismo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
As Causas
Embora diversos tipos de alterações neurológicas ou genéticas tenham sido descritas como prováveis etiologias do autismo, não há nada comprovado ainda. O transtorno pode estar diretamente associado a problemas cromossômicos, genéticos, metabólicos, e até mesmo doenças transmitidas ou adquiridas durante a gestação, durante e após o parto. Uma quantidade de 75% a 80% das crianças com diagnóstico de Transtorno do espectro Autista apresenta algum tipo de retardo mental, o qual pode estar associado a inúmeros fatores biológicos.
Características do Autismo
Bebês que evitam o contato visual com a mãe, inclusive durante a amamentação;
 Choro ininterrupto;
 Apatia;
 Inquietação exacerbada;
 Pouca vontade para falar;
 Surdez aparente: a criança não atende aos chamados;
 Transtorno de linguagem, com repetição de palavras que ouve;
 Movimentos pendulares e repetitivos de tronco, mãos e cabeça;
 Características do Autismo
 Ansiedade
Agressividade
Resistência a mudanças na rotina: recusa provar alimentos ou aceitar um novo brinquedo, por exemplo
 Classificação do autismo
Síndrome de Asperger;
Transtorno Invasivo do Desenvolvimento;
Transtorno Autista.
 Classificação do autismo
Síndrome de Asperger -nível leve
A Síndrome de Asperger é a forma mais leve do espectro autista. As crianças que a possuem normalmente se tornam extremamente obsessivos por um único objeto e também se interessam demais pelo seu assunto preferido, podendo discuti-lo por horas a fio, sem parar.
 Classificação do autismo
Síndrome de Asperger -nível leve
Messi, diagnosticado aos 8 anos como portador da Síndrome de Asperger.
Craque Argentino tem gestos repetidos em campo por conta da síndrome;
Ele é a prova viva de que o asperger não impede ninguém de brilhar e, no caso do argentino, ser eleito o melhor jogador do mundo quatro vezes seguidas.
 
Classificação do autismo
 
Transtorno Invasivo do Desenvolvimento
Nível moderado
Crianças que possuam um tipo de autismo um pouco mais grave do que a Síndrome de Asperger.
Interação social prejudicada;
Competência linguística razoável superior ao Transtorno Autista, mas inferior a Síndrome de Asperger;
Menos comportamentos repetitivos.
Classificação do autismo
Transtorno Autista
Nível severo
Todas as crianças que possuam sintomas mais rígidos do que os citados anteriormente possuem o transtorno autista. O funcionamento da capacidade social, cognitiva e linguística é bastante afetado, além de possuírem comportamentos repetitivos.
 Reportagem Autismo
 https://www.youtube.com/watch?v=XAqoDjaiDwg
 Alimentação
 Alimentação
Além de uma alimentação equilibrada parecida com a da população em geral, muitas vezes utiliza-se a dieta sem glúten e sem caseína para crianças autistas, que também é conhecida pela sigla dieta SGSC.
 Alimentação
 Estratégias escolares
1– Pedir às famílias um relatório dos interesses, preferências e coisas que causam desagrado a cada criança.
2 – Utilizar preferências e materiais de agrado para a criança na aula o no pátio para estabelecer um vínculo com a escola e as pessoas do ambiente escolar.
3 – Trabalhar por períodos curtos, de cinco a dez minutos, em atividades de complexidade crescente, incorporando gradativamente mais materiais, pessoas ou objetivos.
 Estratégias escolares
4 – Falar pouco, somente as palavras mais importantes (geralmente um autista não processa muita linguagem cada vez).
5 – Utilizar gestos simples e imagens para apoiar o que é falado e permitir a compreensão (os autistas são mais visuais que verbais).
 Estratégias escolares
6 – Desenvolver rotinas que a criança possa predizer ou antecipar (pela repetição e com o apoio de imagens que mostram o que vai ser feito no dia).
7 – Estimular a participação em tarefas de arrumar a sala, ajudar a entregar materiais às outras crianças, etc.
 Estratégias escolares
8 – Entregar objetos no canal visual. O adulto deve ter o objeto na mão diante dos olhos para que a criança possa pegar o objeto tendo o rosto do adulto dentro do seu campo de visão.
9 – Respeitar a necessidade de estar um momento sozinho, de caminhar ou dar saltos ou simplesmente perambular para se acalmar (pode ser utilizado como prêmio após uma atividade).
 Estratégias escolares
10 – Tentar conhecer as capacidades de cada criança para utilizá-las como entrada para as atividades de ensino (pintar, recortar, etc.).
11 – Evitem falar muito, muito alto e toda situação que envolva muito estímulo (pode ser até nocivo para a criança
Sugestões de atividades e técnicas
Montagem
Sugestões de atividades e técnicas
Sugestões de atividades e técnicas
Quebra- cabeça-Recorte
Técnicas para trabalhar com autista
1. Quadro de rotina
Antecipação costuma resolver grande parte dos comportamentos indesejados de uma criança autista.
Técnicas para trabalhar com autista
2. Recursos visuais para tarefas
Esses devem ser colados no local onde a criança vai fazer a tarefa ou atividade.
Técnicas para trabalhar com autista
3. Rotulando coisas
Parece bobo, mas esse recurso simples pode ajudar a criança a relacionar objeto e imagem e, além disso, vai facilitar para que ela siga instruções verbais.
Técnicas para trabalhar com autista
4. Recursos visuais para comportamentos esperados;
. Estabelecendo o perfil da criança
5.Criar um perfil de cada pequeno é fundamental, afinal, professores e educadores vão e vêm. Auxiliares também. Esse recurso ajuda os profissionais que acabaram de chegar a ter um rápido entendimento das particularidades de cada criança.
Técnicas para trabalhar com autista
 
6. Recursos pedagógicos
Ensinar o mês e o dia. Você pode fazer tudo com velcro e guiar as mãos da criança para preencher o mês e o dia certos em um quadro criado por você.
Ensinar a escrever o nome