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Aniélly Guimarães Módulo IV- Abrangências das ações na saúde Problema 3 OBJETIVOS 1- Compreender o que é a demanda programada, reprimida e espontânea. 2- Dirimir as ações preconizadas pelo Ministério da Saúde com enfoque na diminuição da Hipertensão Arterial. 3- Entender como funciona a distribuição de medicamentos anti-hipertensivos na farmácia pública e elencar as consequências da falta dos mesmos pelos usuários e interrupção do tratamento. 4- Identificar quais os serviços que podem sofrer melhorias para o acesso e satisfação dos pacientes. 1-COMPREENDER O QUE É DEMANDA PROGRAMADA, REPRIMIDA E ESPONTÂNEA O acolhimento é uma prática presente em todas as relações de cuidado, nos encontros reais entre trabalhadores de saúde e usuários, nos atos de receber e escutar as pessoas, podendo acontecer de formas variadas (“há acolhimentos e acolhimentos”). Em outras palavras, ele não é, a priori, algo bom ou ruim, mas sim uma prática constitutiva das relações de cuidado. Sendo assim, em vez (ou além) de perguntar se, em determinado serviço, há ou não acolhimento, talvez seja mais apropriado analisar como ele se dá. O acolhimento se revela menos no discurso sobre ele do que nas práticas concretas. DEMANDA ESPONTÂNEA Demanda espontânea é o nome dado para qualquer atendimento não programado na Unidade de Saúde. Representa necessidade momentânea do usuário. Pode ser uma informação, um agendamento de consulta, ou uma urgência e emergência. Comparece a unidade inesperadamente, seja por problemas agudos ou por motivos que o próprio paciente julgue como necessidade de saúde. Deve ser acolhida na atenção básica porquê? O usuário apresenta queixas que devem ser acolhidas e problematizadas junto ao paciente; A atenção básica consegue absorver e ser resolutiva em grande parte dos problemas de saúde; criação e fortalecimento de vínculos; oportunidade de invenção de novas estratégias de cuidado e reorganização dos serviços. DEMANDA PROGRAMADA Com intuito de reorganizar o acesso ao SUS e dar direcionamento as demandas da população adstrita, além de ter como um de seus eixos a promoção da saúde e prevenção de agravos por meio da longitudinal idade. Para isso as agendas dos profissionais são organizadas de forma programada com períodos específicos para procedimentos e atividades. Demanda Programada, é aquela agendada previamente, ou seja, toda demanda gerada de ação prévia a consulta, sendo um importante instrumento de ação quando se trata de que compõe atenção primária em saúde. DEMANDA REPRIMIDA Quando nos dirigimos ao centro de saúde para consulta, exame, vacina, retirar medicamento ou atendimento e não somo atendidos simplesmente voltamos para casa e aguardamos o serviço se normalizar. Fazer uma estatística desta demanda reprimida mostraria a todos que o sistema está nos reprimindo. Aniélly Guimarães Módulo IV- Abrangências das ações na saúde Problema 3 DIRIMIR AS AÇÕES PRECONIZADAS PELO MINISTÉRIO DA SAÚDE COM ENFOQUE NA DIMINUIÇÃO DA HIPERTENSÃO ARTERIAL O Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) no Brasil, 2011-2022, define e prioriza as ações e os investimentos necessários para preparar o país para enfrentar e deter as DCNT nos próximos dez anos. As DCNT são as principais causas de morte no mundo, correspondendo a 63% dos óbitos em 2008. Aproximadamente 80% das mortes por DCNT ocorrem em países de baixa e média renda. Um terço dessas mortes ocorre em pessoas com idade inferior a 60 anos. A maioria dos óbitos por DCNT são atribuíveis às doenças do aparelho circulatório (DAC), ao câncer, à diabetes e às doenças respiratórias crônicas. As principais causas dessas doenças incluem fatores de risco modificáveis, como tabagismo, consumo nocivo de bebida alcoólica, inatividade física e alimentação inadequada. POLÍTICAS DE DCNT NO BRASIL EM DESTAQUE Organização da Vigilância de DCNT: O Brasil vem organizando, nos últimos anos, ações no sentido de estruturar e operacionalizar um sistema de vigilância específico para as doenças crônicas não transmissíveis, de modo a conhecer a distribuição, a magnitude e a tendência das doenças crônicas e seus fatores de risco e apoiar as políticas públicas de promoção da saúde. Política Nacional de Promoção da Saúde: Aprovada em 2006, prioriza ações de alimentação saudável, atividade física, prevenção ao uso do tabaco e álcool, inclusive com transferência de recursos a estados e municípios para a implantação dessas ações de uma forma intersetorial e integrada. Atividade Física: O Ministério da Saúde lançou, em 7 de abril de 2011, o programa Academia da Saúde, com o objetivo de promoção da saúde por meio de atividade física, com meta de expansão a 4 mil academias até 2014. Desde 2006, a Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) do Ministério da Saúde apoia e financia programas de atividade física. Somente em 2011, há mais de mil projetos em andamento em todo o país. Tabaco: O sucesso da política antitabaco é um ponto de grande relevância que reflete no declínio da prevalência das DCNT. Alimentação: O incentivo ao aleitamento materno e à alimentação complementar saudável tem sido uma importante iniciativa do MS, ao lado de mensagens claras, como o Guia Alimentar para a População Brasileira, e parcerias, como a do Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) no programa Bolsa Família. O Brasil também se destaca na regulamentação da rotulagem dos alimentos. Além disso, foram realizados acordos com a indústria para a redução do teor das gorduras trans e, recentemente, novos acordos voluntários de metas de redução de sal em 10% ao ano em alimentos industrializados. Expansão da Atenção Básica: A Atenção Básica em Saúde cobre cerca de 60% da população brasileira. As equipes atuam em território definido, com população adstrita, realizando ações de promoção, vigilância em saúde, prevenção, assistência, além de acompanhamento longitudinal dos usuários, o que é fundamental na melhoria da resposta ao tratamento dos usuários com DCNT. Foram publicados os Cadernos da Atenção Básica e guias para o controle de hipertensão arterial, diabetes, obesidade, doenças do aparelho circulatório, entre outros. Aniélly Guimarães Módulo IV- Abrangências das ações na saúde Problema 3 Distribuição gratuita de medicamentos para hipertensão e diabetes: Expansão da atenção farmacêutica e da distribuição gratuita de 11 medicamentos para hipertensão e diabetes. Em março de 2011, o programa Farmácia Popular passou a ofertar medicamentos gratuitos para hipertensão e diabetes em mais de 17.500 farmácias privadas credenciadas. Essa medida ampliou o acesso e foram atendidos, até julho de 2011, 2,1 milhões de hipertensos e 788 mil diabéticos, representando um aumento de 194%, comparado com janeiro do mesmo ano. SOBRE OS PROGRAMAS E AÇÕES Programa Academia da Saúde: Construção de espaços saudáveis que promovam ações de promoção da saúde e estimulem a atividade física/práticas corporais, o lazer e modos de vida saudáveis em articulação com a Atenção Básica em Saúde. Programa Saúde na Escola: Universalização do acesso ao incentivo material e financeiro do PSE a todos os municípios brasileiros, com o compromisso de ações no âmbito da avaliação nutricional, avaliação antropométrica, detecção precoce de hipertensão arterial, sistêmica, promoção de atividades físicas e corporais, promoção da alimentação saudável e de segurança alimentar no ambiente escolar. Reformulação de espaços urbanos saudáveis: Criação do Programa Nacional de Calçadas Saudáveis e construção e reativação de ciclovias, parques, praças e pistas de caminhadas. Campanhas de comunicação: Criaçãode campanhas que incentivem a prática de atividade física e hábitos saudáveis, articulando com grandes eventos, como a Copa do Mundo de Futebol (2014) e as Olimpíadas (2016). ALIMENTAÇÃO Escolas: Promoção de ações de alimentação saudável no Programa Nacional de Alimentação Escolar. Aumento da oferta de alimentos saudáveis: Estabelecimento de parcerias e acordos com a sociedade civil (agricultores familiares, pequenas associações e outros) para o aumento da produção e da oferta de alimentos in natura, tendo em vista o acesso à alimentação adequada e saudável. Apoio a iniciativas intersetoriais para o aumento da oferta de alimentos básicos e minimamente processados, no contexto da produção, do abastecimento e do consumo. Regulação da composição nutricional de alimentos processados: Estabelecimento de acordo com o setor produtivo e parceria com a sociedade civil, com vistas à prevenção de DCNT e à promoção da saúde, para a redução do sal e do açúcar nos alimentos. Redução dos preços dos alimentos saudáveis: Proposição e fomento à adoção de medidas fiscais, tais como redução de impostos, taxas e subsídios, objetivando reduzir os preços dos alimentos saudáveis (frutas, hortaliças), a fim de estimular o seu consumo. Plano Intersetorial de Controle e Prevenção da Obesidade: Implantação do Plano visando à redução da obesidade na infância e na adolescência e à detenção do crescimento da obesidade em adultos. Regulamentação da publicidade de alimentos: Estabelecimento de regulamentação específica para a publicidade de alimentos, principalmente para crianças. CUIDADO INTEGRAL Linha de cuidado de DCNT: Definir e implementar protocolos e diretrizes clínicas das DCNT com base em evidências de custo-efetividade, vinculando os portadores ao cuidador e à equipe da Atenção Básica, garantindo a referência e contrarreferência para a rede de especialidades e hospitalar, favorecendo a continuidade do cuidado e Aniélly Guimarães Módulo IV- Abrangências das ações na saúde Problema 3 a integralidade na atenção. Desenvolver sistema de informação de gerenciamento de DCNT. Capacitação e telemedicina: Capacitação das equipes da Atenção Básica em Saúde, expandindo recursos de telemedicina, segunda opinião e cursos a distância, qualificando a resposta às DCNT. Medicamentos gratuitos: Ampliação do acesso gratuito aos medicamentos e insumos estratégicos previstos nos Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas das DCNT e tabagismo. Hiperdia: Destina-se ao cadastramento e acompanhamento de portadores de hipertensão arterial e/ou diabetes mellitus atendidos na rede ambulatorial do SUS; Gera informação para aquisição, dispensação e distribuição de medicamentos de forma regular e sistemática a todos os pacientes cadastrados; Orienta os gestores públicos na adoção de estratégias de intervenção; Permite conhecer o perfil epidemiológico da hipertensão arterial e do diabetes mellitus na população. NASF (Núcleos de Apoio à Saúde da Família): Criados em 2008; objetivo de apoiar a consolidação da Atenção Primária no Brasil; compostos por equipes multiprofissionais que atuam de forma integrada com as equipes de Saúde da Família (ESF), as equipes de atenção primária para populações específicas (consultórios na rua, equipes ribeirinhas e fluviais) e com o Programa Academia da Saúde. Rede Farmácia Popular: Objetivo de oferecer mais uma alternativa de acesso da população aos medicamentos considerados essenciais. Campanha Saúde Não Tem Preço: Objetivo de disponibilizar, gratuitamente, medicamentos indicados para o tratamento da hipertensão, diabetes e asma por meio do Programa Farmácia Popular. Entender como funciona a distribuição de medicamentos anti-hipertensivos na farmácia pública A Assistência Farmacêutica reforça e dinamiza a organização dos Sistemas Estaduais e Municipais de Saúde, tornando-os mais eficientes, consolidando vínculos entre os serviços e a população, contribuindo para a universalização do acesso e a integralidade das ações. Entendendo a Assistência Farmacêutica como parte importante de um Sistema de Saúde e componente fundamental para a efetiva implementação das ações de promoção e melhoria das condições da assistência à saúde da população, o Ministério da Saúde — MS, após ampla discussão, aprovou, em outubro de 1998, a Política Nacional de Medicamentos (Portaria GM N° 3.916/98), instrumento que passou a orientar todas as ações no campo da política de medicamentos do país. Essa política fortalece os princípios e diretrizes constitucionais, legalmente estabelecidos, explicitando, além das diretrizes básicas, as prioridades a serem conferidas na sua implementação e as responsabilidades dos gestores do Sistema Único de Saúde — SUS na sua efetivação. As ações direcionadas para o alcance desse propósito serão balizadas pelas diretrizes a seguir: 1. Adoção da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais − RENAME. 2. Regulamentação Sanitária de Medicamentos. Reorientação da Assistência Farmacêutica. Aniélly Guimarães Módulo IV- Abrangências das ações na saúde Problema 3 3. Promoção do Uso Racional de Medicamentos. 4. Desenvolvimento Científico e Tecnológico. 5. Promoção da Produção de Medicamentos. 6. Garantia da Segurança, Eficácia e Qualidade dos Medicamentos. 7. Desenvolvimento e Capacitação de Recursos Humanos. ENTRE ESSAS DIRETRIZES, DEFINIU-SE COMO PRIORIDADES: a. Revisão permanente da Rename. b. Reorientação da Assistência Farmacêutica. c. Promoção do Uso Racional de Medicamentos. d. Organização das atividades de Vigilância Sanitária de Medicamentos. A reorientação do modelo de Assistência Farmacêutica, coordenada e disciplinada em âmbito nacional pelos três gestores do Sistema, deverá estar fundamentada: I. Na descentralização da gestão. II. Na promoção do uso racional dos medicamentos. III. Na otimização e na eficácia do sistema de distribuição no setor público. IV. No desenvolvimento de iniciativas que possibilitam a redução nos preços dos produtos, viabilizando, inclusive, o acesso da população aos produtos do setor privado. O fornecimento de medicamentos aos beneficiários do SUS está previsto na Lei nº 8.080/90, artigo 06, inciso I, alínea “d”: Art. 6º Estão incluídas ainda no campo de atuação do Sistema Único de Saúde (SUS):1 I - a execução de ações: d) de assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica; Ao estabelecer que a saúde deve ser integral, ou seja, abranger tudo o que é necessário para prevenir e curar doenças, o Sistema Único de Saúde (SUS) organiza a sua assistência farmacêutica através do Decreto Federal nº 7508, que regulamenta a Lei Orgânica nº 8080/90. Esta legislação estabelece a Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename), com uma seleção e padronização de medicamentos indicados para atendimento de doenças ou de agravos pelo SUS. Política Nacional de Assistência Farmacêutica (PNAF): Conjunto de ações voltadas à promoção, proteção e recuperação da saúde, tanto individual como coletiva, tendo o medicamento como insumo essencial e visando o acesso e seu uso racional. Este conjunto envolve a pesquisa, o desenvolvimento e a produção de medicamentos e insumos, bem como a sua seleção, programação, aquisição, distribuição, dispensação, garantia da qualidade dos produtos e serviços, acompanhamento e avaliação de sua utilização, na perspectiva da obtenção de resultados concretos e da melhoria da qualidade de vida da população. Portaria 2084, de 26 de outubro de 2005: definiu mecanismos e responsabilidades para financiamento da Assistência Farmacêutica na atenção básica e estabeleceu que o elenco de medicamentos para Atenção Básica seria constituído por dois componentesAniélly Guimarães Módulo IV- Abrangências das ações na saúde Problema 3 Componente Estratégico: conjunto de medicamentos e produtos, cuja responsabilidade pelo financiamento e/ou aquisição é do Ministério da Saúde. Estão contemplados os seguintes grupos: hipertensão e diabetes, inclusive insulina; asma e rinite; Saúde da Mulher; Alimentação e Nutrição e de Combate ao Tabagismo. Componente Descentralizado: constituído pelo Incentivo à Assistência Farmacêutica Básica, financiado com recursos do MS, estados, municípios e DF. Os pacientes atendidos no SUS devem receber gratuitamente a medicação necessária para o tratamento. Para oferecer medicamentos a baixo custo para os pacientes atendidos na rede privada, foi criado o Programa “Farmácia Popular do Brasil”, onde a disponibilização de medicamentos será efetivada em farmácias populares, por intermédio de convênios firmados com Estados, Distrito Federal, Municípios e hospitais filantrópicos, bem como em rede privada de farmácias e drogarias. Fármacos utilizados nos cuidados com a hipertensão estão disponíveis gratuitamente, seja na rede do SUS ou na rede credenciada do programa Aqui Tem Farmácia Popular. Com isso, praticamente três de cada quatro medicamentos utilizados nos cuidados da hipertensão foram obtidos com financiamento do SUS. Dos medicamentos utilizados para os cuidados da hipertensão, 56,0% foram obtidos no SUS, 16,0% no Programa Farmácia Popular (rede própria ou rede credenciada) e 2,3% em outros locais. O pagamento do próprio bolso correspondeu a 25,7% dos medicamentos utilizados para o tratamento dessa condição. ELENCAR AS CONSEQUÊNCIAS DA FALTA DOS MESMOS PELOS USUÁRIOS E INTERRUPÇÃO DO TRATAMENTO Alguns motivos da falta de medicamentos ✓ Programação inadequada, pois ela determina a quantidade a ser adquirida e deve levar em conta diversos fatores como período do ano, estoque anual, tempo que levará para comprar e reabastecer; ✓ Aquisição insuficiente; ✓ Armazenamento inadequado e sem comunicação com o setor de distribuição e a dispensação; ✓ Falta de farmacêuticos. Como é uma grande demanda de usuários com hipertensão, em consequência, um grande uso de medicamentos, a falta deles, impede o tratamento correto, acarretando riscos para os usuários. A pressão alta ataca os vasos que se tornam endurecidos Aniélly Guimarães Módulo IV- Abrangências das ações na saúde Problema 3 e estreitados. Se não é controlada, com o passar dos anos, os vasos afetados podem entupir ou romper. Quando isto acontece no coração, pode causar infarto; no cérebro, pode causar o derrame (AVC) ou um quadro de demência precoce, pode levar à baixa de visão por afetar os vasos do fundo dos olhos e paralisação do funcionamento dos rins (insuficiência renal). Essa multiplicidade de consequências coloca a hipertensão arterial na origem de muitas doenças crônicas e, portanto, a caracteriza como uma das causas de maior redução da expectativa e da qualidade de vida das pessoas. Alguns medicamentos se forem interrompidos bruscamente pela falta em farmácias populares causa grandes riscos para os usuários, como: ✓ A suspensão brusca dos anti-hipertensivos centrais causa a hipertensão rebote (um grande aumento na pressão de forma muito rápido). ✓ Em casos dos betabloqueadores a suspensão brusca pode provocar hiperatividade simpática, com hipertensão rebote e/ou manifestações de isquemia miocárdica. ✓ Em antagonistas dos canais de sódio a suspensão brusca causa problema cardíaco. Identificar quais os serviços que podem sofrer melhorias para o acesso e satisfação dos pacientes PMAQ (Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica) ✓ Objetivo de incentivar os gestores e as equipes a melhorarem a qualidade dos serviços de saúde oferecidos aos cidadãos do território; ✓ Propõe um conjunto de estratégias de qualificação, acompanhamento e avaliação do trabalho das equipes de saúde; ✓ Repasse de recursos do incentivo federal para os municípios participantes que atingirem a melhoria no padrão de qualidade no atendimento. ✓ O PMAQ insere-se em um contexto no qual o governo federal, crescentemente, se compromete e desenvolve ações voltadas para a melhoria do acesso e da qualidade no SUS. Entre as iniciativas, destaca-se o Programa de Avaliação para a Qualificação do SUS, que possui como objetivo principal avaliar os resultados da nova política de saúde, em todas as suas dimensões, com destaque para o componente da AB. ✓ Trata-se de um modelo de avaliação de desempenho dos sistemas de saúde, nos três Aniélly Guimarães Módulo IV- Abrangências das ações na saúde Problema 3 níveis de governo, que pretende mensurar os possíveis efeitos da política de saúde com vistas a subsidiar a tomada de decisão, garantir a transparência dos processos de gestão do SUS e dar visibilidade aos resultados alcançados, além de fortalecer o controle social e o foco do sistema de saúde nos usuários. ✓ SUS Fácil ✓ Pacientes que precisam de um leito em caráter de urgência e emergência são cadastrados no SUS Fácil, sistema estadual para busca de leitos. Através do SUS Fácil, o hospital envia o laudo do paciente com informações sobre o diagnóstico e evoluções clínicas. A partir desses dados, médicos reguladores avaliam o caso e fazem a busca pelo leito hospitalar mais adequado para o paciente, visando sempre a unidade com melhor capacidade técnica e a proximidade com a origem do pedido. Já os pacientes que precisam de um procedimento eletivo (que não tem caráter emergencial), são cadastrados no sistema de busca de leitos do município de origem do paciente. ✓ Mais Médicos Com o intuito de diminuir a carência de médicos nos municípios do interior e nas periferias das grandes cidades do país, áreas prioritárias para o Sistema Único de Saúde (SUS), o Programa Mais Médicos foi lançado em Julho de 2013, pelo Governo Federal. ✓ Rede Cegonha Trata-se de uma estratégia que visa implementar uma rede de cuidados para assegurar às mulheres o direito ao planejamento reprodutivo e a atenção humanizada à gravidez, ao parto e ao puerpério (pós-parto), bem como assegurar às crianças o direito ao nascimento seguro e ao crescimento e desenvolvimento saudáveis. O programa tem a finalidade de estruturar e organizar a atenção à saúde materno-infantil no País e será implantada, gradativamente, em todo o território nacional. ✓ Saúde Indígena Para melhorar o acesso às políticas públicas na área da saúde e de educação em saúde para a população indígena, o Sistema Único de Saúde (SUS) conta com a Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), vinculada ao Ministério da Saúde, responsável por coordenar a Política Nacional de Atenção à Saúde dos Povos Indígenas e todo o processo de gestão do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena (SasiSUS). ✓ Ouvidoria de Saúde É o canal que o cidadão formaliza qualquer tipo de manifestação sobre o Sistema Único de Saúde (SUS). Por meio da Ouvidoria, o cidadão pode fazer a solicitação de um serviço; pode denunciar a qualidade do atendimento recebido; pode denunciar, por exemplo, cobranças indevidas por serviços de saúde prestados no SUS; e até mesmo fazer uma sugestão. A Ouvidoria é responsável por realizar vistoria em órgãos ou entidades públicas, quando Aniélly Guimarães Módulo IV- Abrangências das ações na saúde Problema 3 houver indício de ilegalidade ou irregularidade na prestação de serviço. ✓ Programa nacional de imunização O Programa Nacional de Imunização do Brasil é um caso de sucesso reconhecido internacionalmente. Através desse programa algumas doenças, como a varíola e a poliomielite (paralisia infantil), foram erradicadas. Somadoa isso, foram reduzidos casos de morte em decorrência de doenças como sarampo, rubéola, tétano, difteria e coqueluche. Outro destaque nacional é o fato de o Brasil oferecer gratuitamente todas as vacinas recomendadas pela Organização Mundial da Saúde. São mais de 300 milhões de doses anuais aplicadas na população. O programa ainda tem como um de seus princípios a inclusão social, por isso as vacinas são oferecidas a toda a população, sem qualquer tipo de distinção. ✓ Prevenção e controle hiv/aids PEP – Profilaxia Pós-Exposição: Essa medida tem como objetivo prevenir a infecção pelo HIV após exposição ao risco (até 72h) após de contato com o vírus, como em casos de violência sexual. OUTROS SERVIÇOS DE ATENDIMENTO MÓVEL DE URGÊNCIA (SAMU 192) REDE DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL(RA PS) SISTEMA NACIONAL DE DOAÇÃO E TRANSPLANTE DE ÓRGÃOS Programa Gestão da Política de Saúde - Ações Ouvidoria Nacional de Saúde; Investimento para Qualificação da Atenção à Saúde e Gestão do SUS. Programa Ciência, Tecnologia e Inovação no Complexo de Saúde - Ações Ação Inovação e Produção de Insumos Estratégicos para a Saúde. Programa Atenção Básica em Saúde - Ações Estruturação da Rede de Serviços de Atenção Básica de Saúde; < >Ação Atenção Básica em Saúde Bucal. Programa Assistência Ambulatorial e Hospitalar Especializada http://www.politize.com.br/justica-social-o-que-e/ http://www.politize.com.br/cultura-do-estupro-como-assim/ Aniélly Guimarães Módulo IV- Abrangências das ações na saúde Problema 3 - Ações Implantação de Centros de Alta Complexidade em Oncologia; Estruturação de Unidades de Atenção Especializada em Saúde; Serviços de Atenção às Urgências e Emergências na Rede Hospitalar; Atenção Especia zada em Saúde Bucal. Programa Segurança Transfusional e Qualidade do Sangue e Hemoderivados - Ações Ação Estruturação dos Serviços de Hematologia e Hemoterapia. Programa Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos - Ações Apoio à Estruturação dos Serviços de Assistência Farmacêutica na Rede Pública; Implantação de Farmácias Populares. Programa Aperfeiçoamento do Trabalho e da Educação na Saúde - Ações Formação de Profissionais Técnicos de Saúde e Fortalecimento das Escolas/Centros Técnicos; Apoio ao Desenvolvimento da Graduação, Pós- Graduação Stricto e Latu Sensu, em Áreas Estratégicas para o SUS. Programa Vigilância, Prevenção e Controle de Doenças e Agravos - Ações Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica e Controle de Doenças; Imunobiológicos para Prevenção e Controle de Doenças; Vigilância, Prevenção e Controle da Hanseníase; Vigilância, Prevenção e Controle da Dengue; Sistema Nacional de Laboratórios de Saúde Pública. REFERÊNCIAS 1. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Análise de Situação de Saúde. Plano de ações estratégicas para o enfrentamento das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) no Brasil 2011-2022 / Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Análise de Situação de Saúde. – Brasília: Ministério da Saúde, 2011. 2. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Departamento de Atenção Básica. Gerência Técnica de Assistência Farmacêutica. Assistência Farmacêutica: instruções técnicas para a sua organização / Ministério da Saúde, Secretaria de Políticas de Saúde. Departamento de Atenção Básica. Gerência Técnica de Assistência Farmacêutica - Brasília: Ministério da Saúde, 2001. Aniélly Guimarães Módulo IV- Abrangências das ações na saúde Problema 3 ANEXO