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R O T E I R O D E A U L A S P R Á T I C A S L A B O R A T Ó R I O S D E S A Ù D E ROTEIRO DE AULAS PRÁTICAS DE SISTEMATIZAÇÃO DO CUIDAR III ARACAJU 2018.2 R O T E I R O D E A U L A S P R Á T I C A S L A B O R A T Ó R I O S D E S A Ù D E 2 Semestre 2018.2 SUMÁRIO Título da Aula 1: Apresentação do plano de ensino, ementa, objetivos e conteúdos; Roteiro de Aulas Práticas. ..................................................................................................... 3 Aula 1-Exame Fisico Abdominal .......................................................................................... 5 Aula 2-Exame Fisico Locomotor. ....................................................................................... 15 Aula 3-Exame Fisico Neurológico ...................................................................................... 25 Aula 4-Sonda Nasogástrica e Nasoenteral .......................................................................... 37 Aula 5-Colostomia............................................................................................................... 50 Aula 6-Lavagem Intestinal Gota-gota ................................................................................. 59 Aula 7-Lavagem Intestinal Fleet Enema ............................................................................. 64 Aula 8-Sonda Vesical de Alivio .......................................................................................... 69 Aula 9-Sonda Vesical de Demora ....................................................................................... 77 Aula 10-Bandagem .............................................................................................................. 86 Aula 11-Contenção .............................................................................................................. 91 R O T E I R O D E A U L A S P R Á T I C A S L A B O R A T Ó R I O S D E S A Ù D E 3 Semestre 2018.2 ASSUNTO: Roteiro de Aulas Práticas Disciplina: Sistematização do Cuidar III Curso: Enfermagem Turno: Matutino e Noturno Equipe de Elaboração do Roteiro: Local de Execução das Atividades Práticas: Laboratório Apresentação da Disciplina: A disciplina de Sistematização do cuidar III em Enfermagem fornece conhecimento práticas hospitalares realizadas pelo Enfermeiro frente ao paciente hospitalizado. Oferece subsídios ao aluno para conhecer, planejar e implementar os cuidados de enfermagem no atendimento ao paciente proporcionando assistência integral no processo saúde-doença. Coordenador Geral de Saúde: Me. Marcel Vinícius Cunha Azevedo Professor da Disciplina: Ma . Adriana dos Santos Estevam Esp.Ely Cecília G.S.Melo R O T E I R O D E A U L A S P R Á T I C A S L A B O R A T Ó R I O S D E S A Ù D E 4 Semestre 2018.2 Objetivos de Aprendizagem: 1. Aprender os aspectos da semiologia e semiotécnica. 2. Conhecer e entender sobre a sistematização do cuidado em enfermagem (SAE). 3. Entender o processo de recuperação do paciente, seus riscos e cuidados que devem ser tomados. 4. Identificar os principais problemas encontrados frente ao paciente hospitalizado. 6. Identificar as alterações morfológicas nos principais processos patológicos. 7. Valorizar os achados fisiopatológicos das diversas alterações patológicas no diagnóstico de Enfermagem. R O T E I R O D E A U L A S P R Á T I C A S L A B O R A T Ó R I O S D E S A Ù D E 5 Semestre 2018.2 Título da Aula 1: Exame Físico Abdominal Aula: N. 01 Recursos necessários: 1. Laboratório devidamente equipado. 2. Materiais utilizados: EPI’S, formulário para realização de exame físico abdominal, caneta, régua e estetoscópio. OBS: Esses itens serão minimamente obrigatórios em toda a aula prática e devem ser verificados quanto à sua disponibilidade no laboratório antes do professor iniciar a aula. ROTEIRO PARA EXAME FÍSICO: APARELHO ABDOMINAL Instrumentos necessários: balança, estetoscópio, relógio, régua, caneta marcadora. Técnica do exame físico: Inspeção, ausculta, percussão e palpação PRECAUÇÕES PARA REALIZAÇÃO DO EXAME Explicar o procedimento ao cliente, respeitando sua privacidade; Iniciar o exame sempre pelo lado não doloroso; Posição decúbito dorsal com abdome relaxado; Ambiente com iluminação adequada; Exposição plena da região a ser examinada; Lembrar do esvaziamento da bexiga Dispor dos equipamentos necessários (balança ,estetoscópio, relógio, régua, caneta marcadora); Braços ao lado do corpo e pernas não cruzadas. REGIÕES DO ABDOME – Assim delimitam-se nove regiões R O T E I R O D E A U L A S P R Á T I C A S L A B O R A T Ó R I O S D E S A Ù D E 6 Semestre 2018.2 . INSPEÇÃO Pele – coloração, cicatrizes, veias dilatadas, lesões, estrias. Umbigo – contorno, localização, sinais de inflamação ou presença de hérnia. Contorno abdominal – normal, escavado (retraído), globoso, pendular (flacidez puerperal), avental (acúmulo de gordura), em ventre de batráquio. Movimentos – peristálticos, respiratórios, pulsações. Simetrias – comparações laterais. AUSCULTA • Ambiente tranquilo • Permanência por 2 minutos • Recomenda-se executar a ausculta antes da palpação para evitar aumento involuntário do peristaltismo. Motilidade Intestinal ou Peristalse Função normal dos intestinos. Sons intestinais – são a passagem audível de ar criada pela peristalse (ruídos hidroaéreos). Normalmente leva-se de 5 a 20’’ para se ouvir. Ausculta em todos os quadrantes, no sentido horário R O T E I R O D E A U L A S P R Á T I C A S L A B O R A T Ó R I O S D E S A Ù D E 7 Semestre 2018.2 Melhor ausculta entre as refeições. Obs: Região médio-hepigástrica: Sopro Região inguinal direita: RHA Sons são descritos como: Normais, audíveis, hiperativos ou hipoativos. Hipoativos ou ausentes = cessação da motilidade por: Obstrução intestinal avançada, Íleo paralítico, Peritonite. Altos/aumentados-borgorismo ( ―roncar do estômago‖). Pode ser por diarréia, ansiedade, laxativos, estágio inicial da obstrução intestinal. PERCUSSÃO Timpanismo – presença de ar dentro de uma víscera oca. Ex: Projeção do fundo do estômago. Maciço – área de projeção de vísceras maciças. Ex: Projeção de fígado, baço e útero gravídico. Alças intestinais: Timpânico Espaço de traube: Bolha gástrica: Timpânico Obs: Espaço de traube: Espaço localizado em hemitórax esquerdo, entre as linhas hemiclaviculares e axilar média, entre 6º e 10º espaços intercostais. É o limite entre o baço, pâncrea, rim esquerdo e estômago, na ausculta o som é timpânico. Corresponde ao fundo gástrico. R O T E I R O D E A U L A S P R Á T I C A S L A B O R A T Ó R I O S D E S A Ù D E 8 Semestre 2018.2 Hepatimetria – limites do fígado Percutir tórax anterior à direita, de cima para baixo, na linha hemiclavicular. Determinar limite superior e inferior do fígado Medir distância entre limite superior e inferior Hepatimetria normal = 6-12 cm > 12 cm: hepatomegalia Ausência da macicez hepática: atrofia hepática grave, pneumotórax... Para avaliar uma ascite: Um abdome protuberante, com flancos abaulados, sugere a possibilidade de líquido ascitico. Método piparote: posicione a borda ulnar da mão de um outro examinador ou a própria mão do paciente firmemente sobre a linha média do abdome. Coloque sua mão esquerda no flanco direito do paciente. Com amão direita, chegue ao outro lado do abdome e dê um golpe firme R O T E I R O D E A U L A S P R Á T I C A S L A B O R A T Ó R I O S D E S A Ù D E 9 Semestre 2018.2 no flanco esquerdo. Se houver ascite, o golpe gerará uma onda líquida que percorrerá o abdome e você conseguirá sentir um golpe distinto em sua mão esquerda. PALPAÇÃO Superficial, profunda, irritação peritoneal e bimanual – Fígado e baço 1. Superficial: Sensibilidade, resistência e massas superficiais 2. Profunda: massas abdominais – localização, tamanho, formato, consistência, hipersensibilidade, pulsações e mobilidade . Orgãos palpáveis: Borda inferior do fígado; Aorta abdominal; R O T E I R O D E A U L A S P R Á T I C A S L A B O R A T Ó R I O S D E S A Ù D E 10 Semestre 2018.2 Ceco; Cólon transverso; Cólon sigmoide; Bexiga cheia; Polo inferior do rim 3. Irritação peritoneal: Hipersensibilidade local; espasmo muscular e descompressão dolorosa. 4. Palpação bimanual: Fígado: borda lisa, regular, mole, pouco sensível. Profunda bimanual (Lemos Torres) Palpação em garra (Técnica de Mathieu) Baço (bimanual): ponta; liga, regular, mole, pouco sensível. R O T E I R O D E A U L A S P R Á T I C A S L A B O R A T Ó R I O S D E S A Ù D E 11 Semestre 2018.2 PALPAÇÃO DO FÍGADO Características a serem analisadas: Espessura da borda hepática; Superfície; Consistência; Sensibilidade. Hepatomegalia Compressão abdominal PALPAÇÃO DA VESÍCULA BILIAR A vesícula biliar não é palpável, a mesma aumenta em processo patológico. A obstrução aguda provocará sua distensão, evoluindo em horas ou dias para a colecistite aguda. PALPAÇÃO DA AORTA Para avaliar a aorta: Palpa-se na linha mediana do abdome, região supra-umbilical. Identifique as pulsações aórticas R O T E I R O D E A U L A S P R Á T I C A S L A B O R A T Ó R I O S D E S A Ù D E 12 Semestre 2018.2 PALPAÇÃO DO RIM - Método de Devoto PALPAÇÃO DO RIM - Método de Israel O paciente é colocado em decúbito lateral oposto ao rim que será palpado. TESTES ESPECIAIS DESCOMPRESSÃO DOLOROSA (Sinal de Blumberg): Presença de peritonite provoca dor tanto à compressão quanto à descompressão podendo ser, por vezes, mais desconfortável à descompressão R O T E I R O D E A U L A S P R Á T I C A S L A B O R A T Ó R I O S D E S A Ù D E 13 Semestre 2018.2 PESQUISE O SINAL DE PSOAS OU LAPINSKY: Presença de apendicite provoca dor quando o músculo psoas é contraído. PESQUISE O SINAL DO OBTURADOR: Presença de apendicite provoca dor quando o músculo obturador é contraído. R O T E I R O D E A U L A S P R Á T I C A S L A B O R A T Ó R I O S D E S A Ù D E 14 Semestre 2018.2 Dados importantes para registro do exame do abdome Inspeção: abdome plano, sem cicatrizes, retrações, abaulamentos, herniações, lesões de pele ou estrias. Ausência de peristaltismo visível. Cicatriz umbilical fisiológica. Ausculta: RHA presentes, hipo ou hiperativos. Percussão: Presença de timpânico em Hipocôndrio E e região suprapúbica e macicez nas demais regiões. Palpação: abdome normotenso e indolor à palpação superficial. Ausência de massas palpáveis, fígado palpável (superfície lisa, borda fina, indolor, consistência macia) Baço impalpável. Ausência de ascite clinicamente perceptível ou sinais de irritação peritoneal. REFERÊNCIAS MENEGHELLI UG & MARTINELLI ALC. Princípios de semiotécnica e de interpretação do exame clínico do abdômen. Medicina, Ribeirão Preto, 37: 267-285, jul./dez 2004. GUYTON, Arthur C. & HALL, John E. Fisiologia Humana e Mecanismos das Doenças. 6 ed. Guanabara Koogan, 1998; BARROS,A. L. B. L. Anamnese e Exame Físico. 2.ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. Disponível em: https://www.google.com.br/search?q=sinal+de+blumberg&source=lnms&tbm=isch&sa=X&v ed=0ahUKEwih0Y3OxObcAhVFS5AKHZBYBUUQ_AUICigB&biw=1366&bih=662 Disponível em: https://www.google.com.br/search?biw=1366&bih=662&tbm=isch&sa=1&ei=o6RvW5QJxK HABNbbgqAK&q=sinal+de+obturador&oq=sinal+de+ob&gs_l=img.1.0.0j0i30k1l3j0i8i30k1 l3j0i24k1l3.54405.61129.0.63881.10.9.0.0.0.0.320.1287.0j6j0j1.7.0....0...1c.1.64.img..3.7.128 4...0i67k1j35i39k1j0i10k1.0.FhxLOIZx6qg https://www.google.com.br/search?q=sinal+de+blumberg&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwih0Y3OxObcAhVFS5AKHZBYBUUQ_AUICigB&biw=1366&bih=662 https://www.google.com.br/search?q=sinal+de+blumberg&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwih0Y3OxObcAhVFS5AKHZBYBUUQ_AUICigB&biw=1366&bih=662 https://www.google.com.br/search?biw=1366&bih=662&tbm=isch&sa=1&ei=o6RvW5QJxKHABNbbgqAK&q=sinal+de+obturador&oq=sinal+de+ob&gs_l=img.1.0.0j0i30k1l3j0i8i30k1l3j0i24k1l3.54405.61129.0.63881.10.9.0.0.0.0.320.1287.0j6j0j1.7.0....0...1c.1.64.img..3.7.1284...0i67k1j35i39k1j0i10k1.0.FhxLOIZx6qg https://www.google.com.br/search?biw=1366&bih=662&tbm=isch&sa=1&ei=o6RvW5QJxKHABNbbgqAK&q=sinal+de+obturador&oq=sinal+de+ob&gs_l=img.1.0.0j0i30k1l3j0i8i30k1l3j0i24k1l3.54405.61129.0.63881.10.9.0.0.0.0.320.1287.0j6j0j1.7.0....0...1c.1.64.img..3.7.1284...0i67k1j35i39k1j0i10k1.0.FhxLOIZx6qg https://www.google.com.br/search?biw=1366&bih=662&tbm=isch&sa=1&ei=o6RvW5QJxKHABNbbgqAK&q=sinal+de+obturador&oq=sinal+de+ob&gs_l=img.1.0.0j0i30k1l3j0i8i30k1l3j0i24k1l3.54405.61129.0.63881.10.9.0.0.0.0.320.1287.0j6j0j1.7.0....0...1c.1.64.img..3.7.1284...0i67k1j35i39k1j0i10k1.0.FhxLOIZx6qg https://www.google.com.br/search?biw=1366&bih=662&tbm=isch&sa=1&ei=o6RvW5QJxKHABNbbgqAK&q=sinal+de+obturador&oq=sinal+de+ob&gs_l=img.1.0.0j0i30k1l3j0i8i30k1l3j0i24k1l3.54405.61129.0.63881.10.9.0.0.0.0.320.1287.0j6j0j1.7.0....0...1c.1.64.img..3.7.1284...0i67k1j35i39k1j0i10k1.0.FhxLOIZx6qg R O T E I R O D E A U L A S P R Á T I C A S L A B O R A T Ó R I O S D E S A Ù D E 15 Semestre 2018.2 Título da Aula 2: Exame Físico Locomotor Aula: N. 02 Recursos necessários: 1. Laboratório devidamente equipado. 2. Materiais utilizados: ROTEIRO PARA EXAME FÍSICO LOCOMOTOR / MÚSCULO-ESQUELÉTICO O exame do sistema músculo esquelético deve ser feito sempre comparando os lados bilateralmente. Emprega-se as seguintes técnicas: Inspeção: exame estático Palpação: exame dinâmico (óssea, tecidos moles) Grau de mobilidade, força motora e sensibilidade. Inspeção: fornece informações sobre locomoção, capacidade do autocuidado, desconfortos, presença de movimentos involuntários, assimetria dos membros, coluna e pélvis. Deve seguir o sentido céfalo-podálico e observar as seguintes características: Postura adotada Intumescências (aumento do volume do órgão ou parte do corpo) Abaulamentos e edemas Função do membro (simetria e ritmo dos movimentos) Lesões: úlceras de decúbito, queimaduras, bolhas, cicatrizes, hematomas... Coloração da pele: manchas, equimoses, cianose, palidez Sustentação e marcha Deformidades de membros inferiores (valgo e varo) Deformidades da coluna cervical: cifose, lordose, escoliose. Movimentos involuntários (oscilações rítmicas, tremores e mioclonias, contrações expontaneas e fasciculação) Massa muscular (inflamação ou trauma) Atrofia, hipertrofia, hipotrofia muscular Encurtamento e retração muscular Exame da força muscular: Apertar as duas mãos para avaliar preensão Bíceps: estender o braço e depois flexionar. Aplicar resistência para impedir a flexão do braço e aproveitar para palpar o músculo. Membros inferiores: aplicar força no tornozelo e impedir que o cliente eleve a perna; Tônus muscular: palpar o músculo com o cliente relaxado. R O T E I R O D E A U L A S P R Á T I C A S L A B O R A T Ó R I O S D E S A Ù D E 16 Semestre 2018.2 Grau de mobilidade: A movimentação deve ter leveza, naturalidadee bilateralidade. Coluna cervical Avaliar postura, palpar os processos espinhosos Solicitar flexão (encostar o queixo no tórax) Solicitar extensão (olhar para o teto) Rotação lateral (queixo deve alinhar com o ombro) Inclinação lateral (formar ângulo de 45º entre ombro e orelha) Ombro: Rotação externa e abdução (alcançar por trás da cabeça a borda superior da escapula oposta) Rotação interna e adução (tocar o acrômio oposto com o braço, passando pela face anterior do tórax e passando o braço por trás das costas, tocando o ângulo inferior da escapula oposta). Extensão (braço abduzido a 90º colocar a mão em supina abduzir até a cabeça). Cotovelo: Flexão (flexionar o cotovelo e tocar a face anterior do ombro com a mão) Extensão (o limite é dado pelo ponto em que o olecrano encontra a fossa olecraniana) Supinação (flexão do cotovelo a 90º no nivel da cintura com o punho cerrado e com a palma da mão para baixo, solicita-se que esta volte para cima) Pronação (cotovelo fletidos no nivel da cintura, palma da mão voltada para cima e então vira-se completamente em direção ao sol). Mão e punho: Flexão e extensão (flexionar e estender o punho) Desvio ulnar e radial (movendo o punho de um lado para o outro) Flexão e extensão digital (abrir e fechar as mãos) Abdução e adução digital (afastar e aproximar os dedos) Flexão do polegar (cruza a palma da mão em direção ao dedo mínimo) Tensão do polegar (mover lateralmente para fora dos dedos) Oponência (tocar a extremidade distal de todos os dedos com o polegar) Quadril e pelve: Abdução (afastar o máximo as pernas) Adução (cruzar as pernas) Flexão (levar o joelho em direção ao tórax) Flexão, extensão e rotação externa (descruzar as pernas e apoiar a face lateral do pé no joelho oposto) Extensão (cliente sentado, braços cruzados e elevar as pernas) Joelho: R O T E I R O D E A U L A S P R Á T I C A S L A B O R A T Ó R I O S D E S A Ù D E 17 Semestre 2018.2 Flexão (posição de cócoras) Extensão (sentado deve estender os joelhos) Rotação interna e externa (rodar o pé em sentido medial e lateral) Tornozelo e pé: Flexão plantar e movimentação dos dedos (andar na ponta dos dedos) Dorsiflexão (andar sobre os calcanhares) Inversão (andar com as bordas laterais dos pés) Eversão (andar com as bordas medial dos pés) Coluna lombar: Flexão (tentar tocar os pés, mantendo joelhos ereto) Extensão (pedir ao cliente que curve para trás segurando a espinha ilíaca e empurrando a face anterior do tórax) Inclinação lateral (segurando a crista ilíaca, pedir para inclinar para direita e depois esquerda) Rotação lateral (colocar uma mão sobre a pelve e outra sobre o ombro oposto e pedir ao cliente para girar) Marcha: Tem função de locomover o corpo de um ponto para o outro (fase de apoio e fase de balanço). A marcha normal inicia com o contato do calcanhar com o solo. Pedir ao cliente para levantar e caminhar. Observar se precisa de auxilio para levantar, se usa prótese, órtese, bengala ou andador. Descrição das marchas segundo Carvalho (1994): Marcha do quadril doloroso Marcha unilateral do quadril (anquilose e artrose) Marcha na luxação unilateral ou bilateral do quadril Marcha com encurtamento de um membro inferior (compensa com equinismo do pé) Marcha na rigidez de joelho Marcha na rigidez do tornozelo Palpação das articulações: Palpação dos ombros (palpar com mão espalmada o ombro e clavícula pesquisando presença de edema, deformidades atrofias e crepitações, neste caso aproveitar o movimento de rotação interna e adução). Palpação do cotovelo (mante-lo flexionado 70º e palpar por meio de digitopressao, observar presença de nódulos, edema e dor). Palpação das mãos (palpar as articulações interfalangianas com o polegar e indicador, palpar com os polegares as articulações metacarpofalangianas e palpar as articulações do punho com os polegares no dorso e os dedos na região ventral, observar edema, hipertrofia e hipersensibilidade). Palpação dos joelhos (palpar com os dois dedos indicadores para ver flutuação da rotula e pesquisa de liquido intra-articular) Palpação de tornozelos e pés. R O T E I R O D E A U L A S P R Á T I C A S L A B O R A T Ó R I O S D E S A Ù D E 18 Semestre 2018.2 INSPEÇÃO Postura: ( ) ereta ( ) encurvado Simetria: ( ) simétrico ( ) assimétrico ( ) abaulamentos Músculos torácicos: ( ) eutróficos ( ) hipotróficos ( ) hipertróficos PALPAÇÃO Pele: Sensibilidade dolorosa: ( ) presente ( ) ausente Turgor: ( ) aumentado ( ) regular ( ) diminuído Elasticidade: ( ) aumentada ( ) regular ( ) diminuída Musculatura: Sensibilidade dolorosa: ( ) presente ( ) ausente Tônus: ( ) preservado ( ) hipertônico ( ) hipotônico Ossos: Sensibilidade dolorosa: ( ) presente ( ) ausente Proeminências ósseas: ( ) presente ( ) ausente Integridade óssea: ( ) presente ( ) ausente Coluna Vertebral: Desvios: ( ) presente ( ) ausente Tipo de desvio: ( )cifose ( )escoliose ( )lordose Ossos Avaliação funcional/Atividades da vida diária Comportamentos de cuidados pessoais AVALIAÇÃO DE MÚSCULO ESQUELÉTICO FUNÇÃO CEREBELAR Coordenação Movimentos Alternados Rápidos - NORMAL? ( ) SIM ( )NÃO Teste do Dedo-dedo (oponência) – NORMAL? ( ) SIM ( )NÃO Teste do dedo-nariz (paciente com os olhos fechados) - NORMAL ( ) SIM ( )NÃO Teste do calcanhar-canela – Solicitar ao paciente que coloque o calcanhar na altura da tíbia e deslize sem encostar na mesma, em linha reta, até o pé. R O T E I R O D E A U L A S P R Á T I C A S L A B O R A T Ó R I O S D E S A Ù D E 19 Semestre 2018.2 ( ) Coordenação da função cerebelar preservada ( ) Coordenação da função cerebelar não preservada Equilíbrio Marcha: ( )regular ( ) irregular ( ) rítmica ( ) arrítmica ( ) com esforço ( ) sem esforço ( ) oxilação do braço oposto é coordenada Teste de Romberg: Ficar de pé, com os pés juntos e os braços dos lados e pedir para fechar os olhos (20 segundos) e observar seu equilíbrio. NORMAL? ( ) SIM ( )NÃO Teste saltar num pé só ( ) Equilíbrio da função cerebelar preservado ( ) Equilíbrio da função cerebelar não preservado Teste de sensibilidade Tato leve (sensação do tato, paciente com os olhos fechados): utilize um chumaço de algodão. Pedir que mostre em qual lugar passou. ( ) sensibilidade presente ( ) sensibilidade ausente Ponta romba e ponta fina (paciente com os olhos fechados) ( ) sensibilidade presente ( ) sensibilidade ausente ARTICULAÇÕES MÚSCULO ESQUELÉTICA MEMBRO SUPERIOR INSPEÇÃO GERAL: Medida de membros: Tamanho: ( )simétrico ( )assimétrico Circunferência: ( )simétrico ( )assimétrico Pele: Cor: ( ) normocorada ( ) hipocorada ( ) hipercorada Hidratação: ( ) hidratada ( ) ressecada Lesões: ( ) presentes ( ) ausentes Presença de:( )manchas ( ) cicatrizes ( ) verruga ( ) mácula ( ) comendões ( ) nevos ( ) pústulas Presença de massas ou deformidades: ( ) luxação ( ) subluxação ( ) contratura ( ) anquilose R O T E I R O D E A U L A S P R Á T I C A S L A B O R A T Ó R I O S D E S A Ù D E 20 Semestre 2018.2 Músculos: ( ) eutróficos ( ) hipotróficos ( ) hipertróficos Proeminências ósseas: ( ) presente ( ) ausente Rede venosa: ( ) visível ( ) não – visível PALPAÇÃO GERAL: Temperatura: ( ) normotérmico ( ) hipotérmico ( ) hipertérmico Turgor: ( ) preservado ( ) não preservado Elasticidade: ( ) preservada ( ) diminuída ( ) aumentada Hidratação: ( ) hidratada ( ) ressecada ( ) úmida Articulações ósseas Sensibilidade dolorosa: ( ) presente ( ) ausente Presença de massas ou deformidades: ( ) luxação ( ) subluxação ( ) contratura ( ) anquilose Músculos: ( ) eutróficos ( ) hipotróficos ( ) hipertróficosGraduação da Força Muscular: _________________________________________ ADM=AMPLITUDE DE MOVIMENTO Grau Descrição % normal Avaliação 5 ADM plena contra a gravidade, resistência plena 100 Normal 4 ADM plena contra a gravidade, alguma resistência 75 Boa 3 ADM plena contra a gravidade, 50 Regular 2 ADM plena com eliminação da gravidade 25 Precária 1 Ligeira contração 10 Traço 0 Nenhuma contração 0 Zero Ossos: Sensibilidade dolorosa: ( ) ausente ( ) presente Protuberância óssea: ( ) ausente ( ) presente Pulso braquial: Amplitude: ( ) superficial ( ) profunda Simetria: ( ) simétrico ( ) assimétrico Ritmo: ( ) rítmico ( ) arrítmico Força: ( ) forte ( ) fraco ( ) filiforme Pulso radial: Amplitude: ( ) superficial ( ) profunda Simetria: ( ) simétrico ( ) assimétrico Ritmo: ( ) rítmico ( ) arrítmico Força: ( ) forte ( ) fraco ( ) filiforme Articulações (formato, sensibilidade dolorosa, sinais flogísticos, deformidades e movimentação) Ombro: Inspeção: Contorno: ( )regular ( ) irregular Simetria: ( ) simétrico ( )assimétrico Sinais flogísticos: ( ) dor ( ) calor ( ) edema ( ) ausentes R O T E I R O D E A U L A S P R Á T I C A S L A B O R A T Ó R I O S D E S A Ù D E 21 Semestre 2018.2 Massa, nódulos ou deformidades: ( ) presente ( ) ausente Palpação: Avaliar pele (temperatura, turgor, elasticidade,hidratação), sensibilidade dolorosa, massas ou deformidades, músculos e ossos. Amplitude dos Movimentos: Rotação, flexão, extensão, abdução e adução. ( ) ausência de limitações do movimentos ( )movimentos amplos ( ) movimentos presos ( ) ausência de sensibilidade dolorosa ( ) presença de sensibilidade dolorosa Refaça todos os movimentos agora com a mão sobre o quadril do paciente. ( ) articulações simétricas ( ) articulações assimétricas ( ) ausência de crepitações ( ) presença de crepitações ( ) ausência de sensibilidade dolorosa ( ) presença de sensibilidade dolorosa Cotovelo: Inspeção Tamanho: Contorno: ( )regular ( ) irregular Simetria: ( ) simétrico ( )assimétrico Sinais flogísticos: ( ) dor ( ) calor ( ) edema ( ) rubor ( ) ausentes Massa, nódulos ou deformidades: ( ) presente ( ) ausente Palpação Avaliar pele (temperatura, turgor, elasticidade,hidratação), sensibilidade dolorosa, massas ou deformidades, músculos e ossos. Amplitude dos Movimentos: flexão, extensão, pronação e supinação ( ) ausência de limitações do movimentos ( )movimentos amplos ( ) movimentos presos ( ) ausência de sensibilidade dolorosa ( ) presença de sensibilidade dolorosa Testes de força muscular Peça ao paciente para flexionar o cotovelo enquanto você aplica uma força oponente. A seguir peça a ele que realize a extensão do cotovelo contra a sua resistência. ( ) força muscular preservada ( ) força muscular não preservada Punho e mão: Inspeção Tamanho: Contorno: ( )regular ( ) irregular Simetria: ( ) simétrico ( )assimétrico Sinais flogísticos: ( ) dor ( ) calor ( ) edema ( ) rubor ( ) ausentes Massa, nódulos ou deformidades: ( ) presente ( ) ausente R O T E I R O D E A U L A S P R Á T I C A S L A B O R A T Ó R I O S D E S A Ù D E 22 Semestre 2018.2 Número de dedos:________________________________ Unha: Higienização: ( ) adequada ( ) inadequada Perfusão: ( ) adequada ( ) inadequada Coloração: ( ) rosada ( ) aroxeada Palpação (palpar cada articulação no punho e nas mãos) Avaliar pele (temperatura, turgor, elasticidade,hidratação), sensibilidade dolorosa, massas ou deformidades, músculos e ossos. NORMAL? ( ) SIM ( )NÃO SE NÃO, DESCREVA O PROBLEMA Amplitude dos Movimentos: Hiperextensão da mão: dobrar a mão para cima ao nível do punho – ( ) SIM ( ) NÃO Flexão da mão: dobrar a mão para baixo ao nível do punho– ( ) SIM ( ) NÃO Flexão dos dedos: – ( ) SIM ( ) NÃO Hiperextensão dos dedos: – ( ) SIM ( ) NÃO Abdução dos dedos: separar os dedos – ( ) SIM ( ) NÃO Adução dos dedos: juntar os dedos – ( ) SIM ( ) NÃO ( ) ausência de limitações do movimentos ( )movimentos amplos ( ) movimentos presos ( ) ausência de sensibilidade dolorosa ( ) presença de sensibilidade dolorosa Teste de Allen: Com a mão do paciente fechada, bloquear a artéria radial, impedindo a passagem de sangue. Pedir ao paciente para abrir a mão, ela estará branca. Desbloquear a passagem de sangue e a mão voltará a ficar com a coloração habitual, vermelha. ( ) normal ( ) alterado Teste de Força – Flexionar o punho contra a resistência. ( ) normal ( ) alterado MEMBRO INFERIOR INSPEÇÃO GERAL: Medida de membros: Tamanho: ( ) simétrico ( ) assimétrico Circunferência: ( ) simétrico ( )assimétrico Pele: Cor: ( ) normocorada ( ) hipocorada ( ) hipercorada Hidratação: ( ) hidratada ( ) ressecada Lesões: ( ) presentes ( ) ausentes Presença de: ( )manchas ( ) cicatrizes ( ) verruga ( ) Outros________________________________ Presença de massas ou deformidades: ( ) luxação ( ) contratura ( ) anquilose Músculos: ( ) hipotróficos ( ) hipertróficos Proeminências ósseas: ( ) presente ( ) ausente Rede venosa: ( ) visível ( ) não visível R O T E I R O D E A U L A S P R Á T I C A S L A B O R A T Ó R I O S D E S A Ù D E 23 Semestre 2018.2 PALPAÇÃO GERAL: Temperatura: ( ) normotérmico ( ) hipotérmico ( ) hipertérmico Turgor: ( ) preservado ( ) não preservado Elasticidade: ( ) preservada ( ) diminuída ( ) aumentada Hidratação: ( ) hidratada ( ) ressecada ( ) úmida Articulações ósseas Sensibilidade dolorosa: ( ) presente ( ) ausente Presença de massas ou deformidades: ( ) luxação ( ) contratura ( ) anquilose Quadril Inspeção (paciente deitado em decúbito dorsal) Contorno: ( )regular ( ) irregular Simetria: ( ) simétrico ( )assimétrico Sinais flogísticos: ( ) dor ( ) calor ( )edema ( ) ausentes Massa, nódulos ou deformidades: ( ) presente ( ) ausente Simetria das cristas ilíacas:( ) simétricas ( ) assimétricas Avaliação da Amplitude de Movimento: flexão da perna, flexão da coxa, adução da perna, abdução da perna, rotação externa, rotação interna, hiperextensão (paciente deitado em decúbito ventral) ( ) ausência de limitações do movimentos ( )movimentos amplos ( ) movimentos presos ( ) ausência de sensibilidade dolorosa ( ) presença de sensibilidade dolorosa Teste da Força muscular Joelho: Inspeção Tamanho: Contorno: ( )regular ( ) irregular Simetria: ( ) simétrico ( )assimétrico Sinais flogísticos: ( ) dor ( ) calor ( ) edema ( ) rubor ( ) ausentes Massa, nódulos ou deformidades: ( ) presente ( ) ausente ( ) Joelho Varo (pernas arqueadas) ( ) Valgo (joelhos em X) Palpação Avaliar pele (temperatura, turgor, elasticidade,hidratação), sensibilidade dolorosa, massas ou deformidades, músculos e ossos. Sensibilidade dolorosa: ( ) presente ( ) ausente Avaliação da Amplitude de Movimento: flexão e extensão ( ) ausência de limitações do movimentos ( )movimentos amplos ( ) movimentos presos ( ) ausência de sensibilidade dolorosa R O T E I R O D E A U L A S P R Á T I C A S L A B O R A T Ó R I O S D E S A Ù D E 24 Semestre 2018.2 ( ) presença de sensibilidade dolorosa Teste da Força Muscular: aplicar resistência durante flexão do joelho ( ) força muscular presente ( ) força muscular ausente Tornozelo e pé Inspeção (paciente sentado) Contorno: ( )regular ( ) irregular Simetria: ( ) simétrico ( )assimétrico Sinais flogísticos: ( ) dor ( ) calor ( ) edema ( ) rubor ( ) ausentes Massa, nódulos ou deformidades: ( ) presente ( ) ausente Palpação Avaliar pele (temperatura, turgor, elasticidade,hidratação), sensibilidade dolorosa, massas ou deformidades, músculos e ossos. Avaliação da amplitude de movimento: flexão, extensão, abdução, adução, inversão e eversão ( ) ausência de limitações do movimentos ( )movimentos amplos ( )movimentos presos ( ) ausência de sensibilidade dolorosa ( ) presença de sensibilidade dolorosa R O T E I R O D E A U L A S P R Á T I C A S L A B O R A T Ó R I O S D E S A Ù D E 25 Semestre 2018.2 Título da Aula 3: Exame Neurológico Aula: N. 03 Recursos necessários: 1. Laboratório devidamente equipado. 2. Materiais utilizados: EPI’S, lanterna clinica e formulários. ROTEIRO PARA EXAME FÍSICO NEUROLOGICO Instrumentos necessários: EPIS, Formulários, lanterna clinica. Técnica do exame físico: Avaliação da consciência, avaliação das pupilas, avaliação do sistema motor, avaliação do sistema sensorial, avaliação de reflexos profundos. PRECAUÇÕES PARA REALIZAÇÃO DO EXAME Explicar o procedimento ao cliente, respeitando sua privacidade; Posição decúbito dorsal; Ambiente com iluminação adequada; Dispor dos equipamentos necessários (Lanterna clinica, formulários, EPIS) Braços ao lado do corpo e pernas não cruzadas. AVALIAÇÃO DO NIVEL DE CONSCIÊNCIA Despertar Conteúdo da consciência Perceptividade Reatividade Estímulos auditivos e táteis Níveis de consciência R O T E I R O D E A U L A S P R Á T I C A S L A B O R A T Ó R I O S D E S A Ù D E 26 Semestre 2018.2 A avaliação do nível de consciência depende da correta utilização de estímulos para gerar respostas. Devem ser inicialmente auditivos e depois táteis. SE NÃO HOUVER RESPOSTA AO ESTÍMULO AUDITIVO: UTILIZAR O TÁTIL. AUDIVEIS TÁTEIS (1) RESPOSTA AO ESTÍMULO TÁTIL DOLOROSO MOTOR: APROPRIADAS, INAPROPRIADAS OU AUSENTES. DESCEREBRAÇÃO: LESÕES TRONCO CEREBRAL DECORTICAÇÃO: LESÕES NOS HEMISFÉRIOS CEREBRAIS http://3.bp.blogspot.com/_wFUZ_B6eRC4/TMZpNPxTFjI/AAAAAAAAAJs/EmnSqefh5Z8/s1600/Imagem2.png http://3.bp.blogspot.com/_wFUZ_B6eRC4/TMZpNPxTFjI/AAAAAAAAAJs/EmnSqefh5Z8/s1600/Imagem2.png http://3.bp.blogspot.com/_wFUZ_B6eRC4/TMZpNPxTFjI/AAAAAAAAAJs/EmnSqefh5Z8/s1600/Imagem2.png http://3.bp.blogspot.com/_wFUZ_B6eRC4/TMZpNPxTFjI/AAAAAAAAAJs/EmnSqefh5Z8/s1600/Imagem2.png R O T E I R O D E A U L A S P R Á T I C A S L A B O R A T Ó R I O S D E S A Ù D E 27 Semestre 2018.2 (2) TRAUMASTISMO CRÂNIO-ENCEFÁLICO (3) NIVEIS DE CONSCIÊNCIA CONSCIENTE: orientado, acordado, alerta, interações sociais. LETÁRGICO: Sonolento, pensamento lento e confusão. OBNUBILADO: Dorme maior parte do tempo: confusão conversa monossílaba. TORPOROSO: Espontaneamente inconsciente, responde ao estímulo álgico. COMA: Comportamento inconsciente sem interação consegue e com o ambiente Estado Confusional Agudo: Turvação consciência, alucinações, discurso incoerente. (4) ESCALA DE GLASGOW (ECG) R O T E I R O D E A U L A S P R Á T I C A S L A B O R A T Ó R I O S D E S A Ù D E 28 Semestre 2018.2 A pontuação do ECG varia de 3 a 15 A pontuação 15 indica preservação de tronco cerebral e córtex A pontuação de 3 a 8 indica coma A pontuação 3 indica paciente aperceptivo ou arreativo – sugestiva de morte encefálica ESCALA DE COMA DE GLASGOW R O T E I R O D E A U L A S P R Á T I C A S L A B O R A T Ó R I O S D E S A Ù D E 29 Semestre 2018.2 AVALIAÇÃO DAS PUPILAS DIÂMETRO Isocóricas e Anisocóricas; Midríase e Miose. FORMA REAÇÃO A LUZ O diâmetro da pupila varia de 1 a 9 mm, sendo considerada um variação normal de 2 a 6 mm, com um diâmetro médio em torno de 3,5 mm. R O T E I R O D E A U L A S P R Á T I C A S L A B O R A T Ó R I O S D E S A Ù D E 30 Semestre 2018.2 REAÇÃO PUPILAR PUPILAS ISÓCORICAS PUPILAS ANISÓCORICAS D>E A reatividade das pupilas à luz deve ser avaliada pela velocidade da resposta. Normalmente, a constrição da pupila é rápida, porém pode ocorrer de forma mais lenta, arreativa ou fixa. R O T E I R O D E A U L A S P R Á T I C A S L A B O R A T Ó R I O S D E S A Ù D E 31 Semestre 2018.2 AVALIAÇÃO DA FORÇA MUSCULAR Objetiva-se se os movimentos são realizados em toda á sua amplitude. Alterações: Paresia (é a disfunção ou interrupção dos movimentos de um ou mais membros); Paralisia (plegia) = ausência ou a abolição da força muscular. Parestesias são sensações cutâneas subjetivas (ex., frio, calor, formigamento, pressão etc.) que são vivenciadas espontaneamente na ausência de estimulação. Cordenação: Prova dedo no nariz-nariz, movimentos alternados. Ataxia e Dismetria. Marcha ou Equilibrio Dinâmico: Disbasia, marcha parkinsoniana, pequenos passos, escarvante, cerebelar. Equilíbrio Estático: Astasia, distasia, prova de Romberg. AVALIAÇÃO DA COLUNA CERVICAL E LOMBOSSACRAL Rigidez de nuca: indica comprometimento meningorradicular. Sinal de Brudzinski — o levantamento involuntário das pernas em irritação meníngea quando flexiona-se a cabeça do paciente. https://pt.wikipedia.org/wiki/Pele R O T E I R O D E A U L A S P R Á T I C A S L A B O R A T Ó R I O S D E S A Ù D E 32 Semestre 2018.2 COLUNA LOMBOSSACRA Limitação dos movimentos Provas de estiramento de raiz nervosa Lasegue e Kernig R O T E I R O D E A U L A S P R Á T I C A S L A B O R A T Ó R I O S D E S A Ù D E 33 Semestre 2018.2 AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO SENSITIVA AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO SENSITIVA Tátil, térmica e dolorosa, sempre com o paciente de olho fechado. Para testar a sensibilidade tátil do paciente, utiliza-se uma gaze ou algodão seco. Para sensibilidade à dor superficial, utiliza-se um objeto de pontiagudos. Para sensibilidade térmica, utilizam-se tubos de ensaios contendo água fria e água quente. ALTERAÇÕES SENSITIVAS Analgesia: Ausência de sensação de dor Hipoalgesia: Diminuição de sensação de dor Anestesia: Ausência de sensibilidade (tátil). Hipoestesia: Diminuição de sensibilidade Hiperestesia: Aumento da sensibilidade Parestesia: sensação de formigamento ou adormecimento referida pelo paciente. AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO CEREBELAR Disfunção cerebelar : Falta de coordenação motora Prova dedo-nariz (paciente com os olhos abertos e depois fechados) A incapacidade de atingir o alvo com precisão denomina-se dismetria Sinal de Bakinsk: Sinal do reflexo plantar patológico, quando há a extensão do hálux. AVALIAÇÃO DOS NERVOS CRANIANOS R O T E I R O D E A U L A S P R Á T I C A S L A B O R A T Ó R I O S D E S A Ù D E 34 Semestre 2018.2 Os pares de nervos cranianos são designados anatomicamente por algarismos romanos de acordo com a localização anátomo-topográfica. A inspeção e palpação são realizadas com a utilização de testes específicos. I OLFATÓRIO(sensitivo); II ÓPTICO (sensitivo); III OCULOMOTOR (motor); IV TROCLEAR (motor); V TRIGÊMIO (sensitivo/motor); VI ABDUCENTE (motor); VII FACIAL (sensitivo/motor); VIII VESTÍBULO-COCLEAR (sensitivo); IX GLOSSOFARÍNGEO (sensitivo/motor); X VAGO (sensitivo/motor); XI ACESSÓRIO (motor); XII HIPOGLOSSO (motor). Numeração Nome Função Teste I Olfatório Olfato Itens com odores muito específicos (p.ex., sabão, café e cravo) são colocados junto ao nariz do indivíduo para serem identificados ALTERAÇÕES: Hiposmia = redução da olfação; Anosmia = ausência da olfação. II Óptico Visão É testada a capacidade de ver objetos próximos e distantes e de detectar objetos ou movimentos com os cantos dos olhos (visão periférica) R O T E I R O D E A U L A S P R Á T I C A S L A B O R A T Ó R I O S D E S A Ù D E 35 Semestre 2018.2 ALTERAÇÕES: 1. Hemianopsia: ausênciada visão em metade do campo visual de cada olho; 2. Amaurose: perda total da visão do lado lesado ALTERAÇÕES: Alterações: Estrabismos convergentes ou divergentes, tremor do globo ocular e queda da pálpebra V Trigêmeo Sensibilidade e movimento faciais São testadas a sensação de áreas afetadas da face e a fraqueza ou paralisia dos músculos que controlam a capacidade da mandíbula de apertar os dentes VI Abducente Movimento lateral dos olhos É testada a capacidade de movimentar o olho para fora, além da linha média, seja espontaneamente ou enquanto o indivíduo fixa um alvo VII Facial Movimento facial É testada a capacidade de abrir a boca e mostrar os dentes e de fechar firmemente os olhos III Oculomotor Movimentos dos olhos para cima, para baixo e para dentro É examinada a capacidade de olhar para cima, para baixo e para dentro. É observada a presença de queda da pálpebra superior (ptose) IV Troclear Movimentos dos olhos para baixo e para dentro É testada a capacidade de movimentar cada olho de cima para baixo e de dentro para fora R O T E I R O D E A U L A S P R Á T I C A S L A B O R A T Ó R I O S D E S A Ù D E 36 Semestre 2018.2 IX Glossofaríngeo Função da garganta A voz é analisada, para se verificar a presença de rouquidão. A capacidade de deglutição é testada. A posição da úvula (na região posterior e medial da garganta) é verificada, solicitando ao indivíduo que diga ―ah-h-h‖ X Vago Deglutição, reflexo do vômito A voz é analisada, para se verificar a presença de Rouquidão e se o indivíduo apresenta um tom de voz anasalado. A capacidade de deglutição é testada XI Acessório Movimentos do pescoço e da parte superior das costas É solicitado ao indivíduo que ele encolha os ombros para se observar a presença de fraqueza ou ausência de movimentos. Rotação da cabeça contra uma resistência exercida. XII Hipoglosso Movimento da língua É solicitado ao indivíduo que mostre a língua para se observar a presença de um desvio para um lado ou outro VIII Vestibulo coclear Audição e equilíbrio A audição é testada com um diapasão. O equilíbrio é testado solicitando ao indivíduo que caminhe sobre uma linha reta, passo a passo R O T E I R O D E A U L A S P R Á T I C A S L A B O R A T Ó R I O S D E S A Ù D E 37 Semestre 2018.2 Título da Aula 4: Sonda Nasogástrica e Nasoenteral Aula: N. 04 Recursos necessários: 1. Laboratório devidamente equipado. 2. Materiais utilizados: EPI’S, sonda Nasogástrica e Nasoenteral, estetoscópio, seringa (20ml), toalha, cuba rim, cuba redonda, esparadrapo, gases, xilocaína, coletor de drenagem, látex e frasco de dieta. ENFERMAGEM SISTEMATIZAÇÃO DO CUIDAR: 03 Página: 06 SNG SNE Bancada 04 Técnica SONDAGEM GÁSTRICA E ENTERAL Ma . Adriana dos Santos Estevam INTRODUÇÃO INDICAÇÕES DA SONDA GASTRICA: Drenagem/Lavagem (principal objetivo): distensão abdominal; hipertimpanismo; vômitos freqüentes; hemorragia digestiva; intoxicação exógena; pós-operatório de cirurgias abdominais e grandes cirurgias. Alimentação: pacientes sem condições de se alimentar por via oral, mas com integralidade funcional e anatômica do tubo digestivo. FINALIDADES SONDA NASOGÁSTRICA. Remover substâncias venenosas (lavagem e drenagem). Aliviar distensão abdominal através da drenagem de gases e secreções do estômago. Controlar o sangramento gástrico. Preparar para cirurgias. R O T E I R O D E A U L A S P R Á T I C A S L A B O R A T Ó R I O S D E S A Ù D E 38 Semestre 2018.2 Obter amostras de secreções para exames laboratoriais Proporcionar nutrição (gavagem) Administração de medicamentos e líquidos. . SONDA NASOENTERAL. Proporcionar nutrição por gavagem. Melhorar aporte nutricional de pacientes debilitados através de dietas especiais Administrar líquidos e medicamentos.. Remover gases e drenagem de líquidos do intestino delgado. . MATERIAL Materiais para Sondagem Nasogástrica: DRENAGEM Bandeja contendo: EPIs: 01 Par de Luvas de procedimento, máscara, gorro, óculos Cuba com água filtrada /AD Cuba rim para vômito: SOS Toalha de rosto. Esparadrapo. Estetoscópio Saco para lixo que pode ser a embalagem da gaze (parte de plástico) 01 Seringa de 20 ml. Sonda gástrica (Levine) Solução hidrossolúvel ( Lidocaína) Gaze Latex ou equipo macrogotas Coletor para drenagem R O T E I R O D E A U L A S P R Á T I C A S L A B O R A T Ó R I O S D E S A Ù D E 39 Semestre 2018.2 Materiais para Sondagem Nasoenteral: GAVAGEM Bandeja contendo: EPIs: 01 Par de Luvas de procedimento, máscara, gorro, óculos Cuba com água filtrada /AD Cuba rim para vômito: SOS Toalha de rosto. Esparadrapo. Estetoscópio Saco para lixo que pode ser a embalagem da gaze (parte de plástico) 01 Seringa de 20 ml. Sonda nasoenteral : Doobbhoff Solução hidrossolúvel ( Lidocaína) Gaze Equipo macrogotas. Frasco com dieta Suporte de Soro R O T E I R O D E A U L A S P R Á T I C A S L A B O R A T Ó R I O S D E S A Ù D E 40 Semestre 2018.2 TÉCNICA SONDAGEM NASOGÁSTRICA: DRENAGEM LEMBRANDO QUE O PROFISSIONAL DEVERÁ ESTÁ COM GORRO E MÁSCARA. Ação Justificativa 1. Conferir o prontuário. 2. Lavar as mãos. Prevenir infecções. 3. Separar materiais 4. Lavar as mãos novamente Se necessário 1. Encaminha-se ao leito do paciente, deposita a bandeja sobre a mesa de cabeceira. 2. Colocar biombo, cortina ou fechar porta Planejamento das atividades e otimizar tempo. Manter privacidade 3. Explicar ao paciente o que será feito. . Manter conforto e padrão respiratório 6.Colocar o paciente em posição de Fowler ( cama) , com a cabeça levemente inclinada para frente. Em casos de impossibilidade da posição de Fowler mantê-lo em decúbito dorsal horizontal com a cabeça lateralizada e inclinada para frente. Facilita a passagem da sonda pelo esôfago, evitando a migração para a traquéia. R O T E I R O D E A U L A S P R Á T I C A S L A B O R A T Ó R I O S D E S A Ù D E 41 Semestre 2018.2 7. Preparar o esparadrapo para a marcação e para fixação da sonda. Otimizar o tempo do procedimento. 8. Calçar as luvas de procedimento. Bioproteção 9. Observar a integridade da sonda, Ver furos 9. Escolher a narina que irá introduzir a sonda. Avaliar a narina (lesões e anatomia). Realizar a limpeza da pele. Promover a limpeza nasal Desengordurar a pele para melhor fixação 10. Proteger o tórax com toalha de rosto e cuba rim na lateral SOS Manter o local protegido caso venha vomitar. 11. Medir a sonda do lóbulo da orelha ao ápice do nariz, descer até ao apêndice xifóide. Medir com cuidado para não encostar no paciente 12. Marcar com um pedaço de esparadrapo o local até onde será inserida a sonda. Proporcionar um guia durante a inserção, indicando o tamanho da sonda a ser introduzida. 13. Lubrificar a sonda com gel hidrossolúvel. Promover a introdução suave e em movimentos da sonda e prevenir trauma. Caso haja dificuldade na passagem da sonda, não force a passagem. Retire a sonda, lubrifique e tente a passagem pela outra narina. 14. Posicionar a mão não dominante na região occipital do paciente e fletir a cabeça em direção a tórax, introduzir em uma das narinas fazendo movimentos para trás e para baixo até a marcação. Facilitar a descida da sonda, estreitando a traquéia e abrindo o esôfago. 15. Após inserir na narina a sonda , retorna a cabeça do pacienteno leito e inseri rápido Evitar que a sonda retorne pela boca. 16. Observar sinais de desconforto no cliente: tosse seca, dispnéia (caso esteja consciente). RETIRAR IMEDIATAMENTE A SONDA. EM CASO DE SANGRAMENTO INTENSO PARA O PROCEDIMENTO E INFORMAR AO MÉDICO SE É PARA PROCEGUIR NO PROCEDIMENTO. R O T E I R O D E A U L A S P R Á T I C A S L A B O R A T Ó R I O S D E S A Ù D E 42 Semestre 2018.2 17. Introduzir a sonda até a marca do esparadrapo. Acalmar o paciente 18. Fixar a Sonda Observar para nunca fixar pressionando a asa do nariz para cima ou para o lado evitando a formação de úlceras. Fixar na posição de inserção da sonda. 19.Colocar o diafragma do estetoscópio sobre o estômago e injetar 20 ml de ar. Avaliar a presença de ruídos gástricos. 20. Aspirar ao conteúdo gástrico. Se os resultados da avaliação da localização forem inconclusivos, retire a sonda ou consulte um médico. Avaliar a drenagem da secreção gástrica, caso o resíduo seja maior que 20 ml deixar a sonda aberta para drenagem. 21. Conectar a um coletor de drenagem. 22. Deixar o cliente confortável, posicionando o leito a 30º. Evitar broncoaspiração pelo refluxo gastresofágico. 23. Deixar a unidade em ordem, recolher o material retornar o que for para expurgo, lixo e unidade. Expurgo: Cuba-rim, cuba redonda e toalha. Unidade: Estetoscópio, Óculos, Bandeja, Esparadrapo e xilocaína. 24. Fazer limpeza das mesas 25. Retirar as luvas 26. Lavar as mãos. 27. Anotar no prontuário o procedimento, reações do cliente e intercorrências. SONDAGEM NASOENTERAL: GAVAGEM LEMBRANDO QUE O PROFISSIONAL DEVERÁ ESTÁ COM GORRO E MÁSCARA. Procedimento Justificativa 1. Conferir o prontuário. 2. Lavar as mãos. • Prevenir infecções. 3. Separar materiais 4. Lavar as mãos novamente Se necessário 5. Encaminha-se ao leito do paciente, deposita a bandeja sobre a mesa de cabeceira. Planejamento das atividades e otimizar tempo. R O T E I R O D E A U L A S P R Á T I C A S L A B O R A T Ó R I O S D E S A Ù D E 43 Semestre 2018.2 6.Colocar biombo, cortina ou fechar porta 7. Explicar ao paciente o que será feito. 8.Colocar o paciente em posição de Fowler, com a cabeça levemente inclinada para frente. Em casos de impossibilidade da posição de Fowler mantê-lo em decúbito dorsal horizontal com a cabeça lateralizada e inclinada para frente. Manter privacidade Manter conforto e padrão respiratório 9. Calçar as luvas de procedimento. Bioproteção 10.Observar a permeabilidade do fio guia, retirando e reintroduzindo o fio de dentro da sonda. 11 Escolher a narina que irá introduzir a sonda. Avaliar a narina (lesões e anatomia). Realizar a limpeza da pele.promover a limpeza nasal 12. Proteger o tórax com toalha de rosto e cuba rim na lateral Desengordurar a pele para melhor fixação Manter o local protegido caso venha vomitar. 13. Medir a sonda do lóbulo da orelha à base do nariz e até ao apêndice xifóide. Acrescentar 10 a 20cm (no máximo) Observar as diferenças anatômicas entre os pacientes. ―Medir a área sem toalha‖ AVALIAR A SONDA (VER INTEGRIDADE) REPOSICIONAR O FIO GUIA (RETIRANDO E COLOCANDO O FIO GUIA NA SONDA) 14 Marcar com um pedaço de esparadrapo o local até onde será inserida a sonda. 15. Lubrificar a extremidade da sonda (10cm) com gel hidrossolúvel. Promover a introdução suave da sonda e prevenir trauma. Caso haja dificuldade na passagem da sonda, não force a passagem. R O T E I R O D E A U L A S P R Á T I C A S L A B O R A T Ó R I O S D E S A Ù D E 44 Semestre 2018.2 Retire a sonda, lubrifique e tente a passagem pela outra narina. 16. Posicionar a mão não dominante na região occipital do paciente e introduzir em uma das narinas fazendo movimentos para trás e para baixo. Facilitar a descida da sonda, estreitando a traquéia e abrindo o esôfago. 17. Após inserir na narina a sonda (10 cm), retorna a cabeça do paciente no leito e inseri rápido •Coordenar a inserção facilita a descida da sonda. Os movimentos de deglutição ajudam a descida da sonda 18 Observar sinais de desconforto no cliente: tosse seca, dispnéia (caso esteja consciente). RETIRAR IMEDIATAMENTE A SONDA. 19. Introduzir a sonda até a marca do esparadrapo. Acalma o paciente 20. Fixar a Sonda Avalie a possibilidade de fixação nasal. Observar para nunca fixar pressionando a asa do nariz para cima ou para o lado evitando a formação de úlceras 21. Colocar o diafragma do estetoscópio sobre o estômago e injetar 20ml de ar. 22. Aspirar ao conteúdo gástrico. 23. Solicitar RX Lembrar devolver o resíduo gástrico se menor que 20 ml ( opcional) Avaliar posicionamento de sonda 24. Posicionar o paciente em decúbito lateral direito: DLD de 04 a 06 horas. 25. Deixar o cliente confortável, posicionando o leito a 30º. . 26.Deixar a unidade em ordem, recolher o material Favorece a migração da sonda por meio do peristaltismo, permitindo que ela passe do piloro até o duodeno. Evitar broncoaspiração pelo refluxo gastresofágico. Expurgo: Cuba-rim, cuba redonda e toalha. Unidade: Estetoscópio, Óculos, Bandeja, Esparadrapo e xilocaína. R O T E I R O D E A U L A S P R Á T I C A S L A B O R A T Ó R I O S D E S A Ù D E 45 Semestre 2018.2 retornar o que for para expurgo, lixo e unidade. 15. Deixar o cliente confortável. 16. Deixar a unidade em ordem e recolher o material. 17. Fazer limpeza das mesas 20. Aguardando resultado de RX: sonda Radiopata 19. Lavar as mãos. 20.Anotar no prontuário o procedimento, reações do cliente e intercorrências. 21. Após resultado de RX liberado a administração da dieta Avaliar RX simples de abdome, para verificar o posicionamento antes de iniciar a dieta, prevenindo broncoaspiração. 22. Retirar o fio guia desinfectar com álcool, identificá-lo e guardá-lo conforme rotina do setor. 23. Conectar o equipo macrogotas no frasco de dieta , escovar (lavar) para retirar o ar e administra a dieta com gotejamento conforme prescrição médica. Permite novo cateterismo caso haja retirada acidental da sonda. Atentar ao paciente durante a administração da dieta. Manter o cliente em Fowler para não broncoaspirar. RETIRADA DA SONDA LEMBRANDO QUE O PROFISSIONAL DEVERÁ ESTÁ COM GORRO E MÁSCARA. Procedimento Justificativa 1. Verificar o prontuário. 2. Lavar as mãos. 3. Reunir o material e ir ao leito do paciente. 01 par de luvas de procedimentos, 01 pacote gaze. 4. Calçar luvas de procedimento. 5. Orientar o cliente sobre o procedimento. 6. Deslocar o esparadrapo com ajuda de gaze e água destilada 7 Toalha de rosto R O T E I R O D E A U L A S P R Á T I C A S L A B O R A T Ó R I O S D E S A Ù D E 46 Semestre 2018.2 7. Apoiar uma gaze abaixo da sonda e acima do lábio Evitar que resíduo gástrico se desloque para a boca do paciente. 8. Fechar a sonda com movimentos firmes e rápidos retirar 9. Deixar o Paciente confortável e a unidade em ordem. 10. Lavar as mãos. 11. Anotar no prontuário o procedimento, cliente e intercorrências. OBSERVAÇÃO Manter o posicionamento do leito em Semi-Fowler a 30 º, a fim de evitar aspiração do conteúdo gástrico. NÃO REALIZAR cateterismo nasogástrico em pacientes com suspeita de lesão de base de crânio, cujos sinais são: sinal de Battle (hematoma em região retro auricular), sinal de Guaxinim (hematoma periorbitário), epistaxe, e otorragia (sangramento pelo ouvido), perda de líquor pelo ouvido ou nariz. Manter as narinas limpas e lubrificadas e realize a higiene oral Observar se há sinais de cianose, ruídos sibilantes, saídas de ar pela sonda, tosse intensa.e rouquidão; Observar sinais e sintomas de desequilíbrio hidroeletrolítico: turgor, mucosa seca, redução de volume urinário; Antes de administrar qualquer líquido, realizar teste para certificar-se de que a sonda está posicionada corretamente; Fixação eficaz. Trocar a fixação sempre que necessário e a cada 24 horas ( avaliar a pele da narina) NÃO fixar no TOT. Utilizar preferencialmente adesivo hipoalérgico na pele e adesivo comum na sonda. Fios e cadarços também são adequados. CONTRA INDICAÇÕES DA SONDAGEM GÁSTRICA E ENTERAL Estenose de esôfago. Câncer de esôfago com obstrução. Coagulopatia. Recusa do paciente Paciente agitado Varizes esofagianas calibrosas e tortuosas com sangramento recente. Trauma facial com fraturas. Fratura de base de crânio (exceto sonda orogástrica ou oroenteral). AVALIAÇÃO PRÉ-SONDAGEM Nível de consciência. R O T E I R O D E A U L A S P R Á T I C A S L A B O R A T Ó R I O S D E S A Ù D E 47 Semestre 2018.2 Estado Nutricional. Capacidade de deglutir, tossir ou regurgitar. Presença de náuseas, vômitos ou distensão abdominal. Integridade da Mucosa Oral ou Nasal. Examinar o nariz, observar pólipos nasais, desvio de septo e deslocamento da cartilagem nasal. Características dos sons intestinais. TIPOS DE SONDAS E SUAS CARACTERÍSTICAS Orogástrica (Ewald) Lavagem. Diâmetro grande 36 a 40 F. Um só lúmen. Múltiplos orifícios distais. Nasogástrica (Levin) Lavagem e Gavagem. Descompressão. Diagnóstico. Tamanho adulto usual 14 a 18. Múltiplos orifícios distais de drenagem. Sengstaken – Blakemore; Compressão e Drenagem. Comprimento de 75 a 127 cm. Diâmetro geralmente 20 F. Lumem triplo: dois conduzem a balões no esôfago e no estômago e o terceiro é para remoção de drenagem gástrica. Transabdominal Gastrostomia Gavagem. Tamanho 12 a 24 para adultos. Borracha ou silicone. Múltiplos orifícios para drenagem. Radiopaca. Pode ser fechada ou clampeada entre as refeições. R O T E I R O D E A U L A S P R Á T I C A S L A B O R A T Ó R I O S D E S A Ù D E 48 Semestre 2018.2 REGISTRO DE ENFERMAGEM: ORDEM -DATA -HORA -PROCEDIMENTO REALIZADO -MATERIAIS UTILIZADOS -A NARINA SELECIONADA E DESCREVER CARACTERÍSTICAS DO LOCAL -DESCREVER SE HOUVE OU NÃO DIFICULDADE DURANTE A TÉCNICA -OS TESTES DE CONFIRMAÇÃO DO PROCEDIMENTO: AUSCULTA E RESÍDUO GÁSTRICO - MANTEM PACIENTE CONFORTÁVEL E ASSINATURA REGISTROS DE ENFERMAGEM - SONDAGEM NASOGASTRICA – SNG: 16/09/16, 10HS, REALIZADO PASSAGEM DE SONDA NASOGÁSTRICAPARA DRENAGEM EM NARINA DIREITA, UTILIZADO SNG Nº16, 01 PACOTE DE GASE, 01 LATÉX, 01 COLETOR SISTEMA ABERTO, XILOCAÍNA GEL (05 ml), 10cm DE ESPARADRAPO, 01 SERINGA, EPI( 01 PAR DE LUVAS DE PROCEDIMENTO, 01 MÁSCARA, 01 GORRO, 01ÓCULOS), NARINA SEM LESÕES E PELE INTEGRA, TÉCNICA EXECUTADA SEM OBSTRUÇÃO,E SEM RESISTÊNCIA AO INTRODUZIR A SNG, REALIZADO TESTE DE AUSCUTA COM FLASH POSITIVO E RESÍDUO GÁSTRICO COM RETORNO DE 10ML DE COLORAÇÃO ESVERDEADA, FICA R O T E I R O D E A U L A S P R Á T I C A S L A B O R A T Ó R I O S D E S A Ù D E 49 Semestre 2018.2 DISPOSITIVO PARA DRENAGEM. PROCEDIMENTO REALIZADO SEM INTERCORRÊNCIAS, DEIXO PACIENTE CONFORTÁVEL NO LEITO, EM POSIÇÃO DE SEMI-FOWLER. ENFA. Fulana de Tal COREN/SE 111111. - SONDAGEM NASOGASTRICA – SNE: 14/09/16, 10HS, REALIZADO PASSAGEM DE SONDA NASOENTERAL PARA GAVAGEM EM NARINA ESQUERDA, UTILIZADO SONDA NASOENTERAL PARA ADULTO, 01 PACOTE DE GASE, 01 DIETA, XILOCAÍNA GEL ( 05 ml), 10 cm DE ESPARADRAPO, 01 SERINGA, EPI( 01 PAR DE LUVAS DE PROCEDIMENTO, 01 MÁSCARA, 01 GORRO, 01ÓCULOS), NARINA SEM LESÕES E PELE INTEGRA, TÉCNICA EXECUTADA SEM OBSTRUÇÃO,E SEM RESISTÊNCIA AO INTRODUZIR A SNG, REALIZADO TESTE DE AUSCUTA POSITIVA E RESÍDUO GÁSTRICO COM RETORNO DE 15ML. PROCEDIMENTO REALIZADO SEM INTERCORRÊNCIAS, DEIXO PACIENTE CONFORTÁVEL NO LEITO, EM POSIÇÃO DE SEMI-FOWLER LATERAL DIREITO, AGUARDANDO RX PARA CONFIRMAR POSICIONAMENTO DA SNE. ENFA. Fulana de Tal COREN/SE 111111. APÓS O RESULTADO DE RX: 14/09/16, 11HS. APÓS REALIZAÇÃO DO RX, VISUALIZADO A PELÍCULA, CONFIRMAÇÃO DE POSICIONAMENTO DE SNE POR DR. ESTACIO, RETIRADO GUIA E DEIXO GUARDADO NO BOX DE MEDICAÇÃO DO PACIENTE, INSTALADO DIETA, MANTIDO PACIENTE NA POSIÇÃO DE SEMI-FOWLER. ENFA. Fulana de Tal COREN/SE 1111111. REFERÊNCIAS MENEGHELLI UG & MARTINELLI ALC. Princípios de semiotécnica e de interpretação do exame clínico do abdômen. Medicina, Ribeirão Preto, 37: 267-285, jul./dez 2014. GUYTON, Arthur C. & HALL, John E. Fisiologia Humana e Mecanismos das Doenças. 6 ed. Guanabara Koogan, 2008; BARROS,A. L. B. L. Anamnese e Exame Físico. 2.ed. Porto Alegre: Artmed, 2016. R O T E I R O D E A U L A S P R Á T I C A S L A B O R A T Ó R I O S D E S A Ù D E 50 Semestre 2018.2 Título da Aula 5: Colostomia Aula: N. 05 Recursos necessários: 1. Laboratório devidamente equipado. 2. Materiais utilizados: EPI’S, bolsa de colostomia provisória, régua, aparadeira, bolsa de Karaya, água destilada, soro fisiológico e agulha, tesoura. ENFERMAGEM SISTEMATIZAÇÃO DO CUIDAR: 03 Técnica COLOSTOMIA Ma . Adriana dos Santos Estevam INTRODUÇÃO O QUE É COLOSTOMIA? É um procedimento cirúrgico que consiste em fazer-se uma abertura na parede abdominal (estoma), temporária ou permanente, e ligar nela uma terminação do intestino, pela qual as fezes e gases passam a ser eliminados. CRITERIOS PARA COLOSTOMIA COLOSTOMIA PERMANENTE. Devido à amputação do reto, cujas causas principais são os tumores malignos do reto muito baixos (junto ao esfíncter anal) e avançados, traumas extensos do reto baixo e, bem mais raramente, incontinência fecal acentuada e intratável Quando necessário ressecar todo intestino grosso e todo o reto, como na retocolite ulcerativa e na polipose adenomatosa familiar, pode ser necessária uma ileostomia permanente ou definitiva. COLOSTOMIA TEMPORARIA R O T E I R O D E A U L A S P R Á T I C A S L A B O R A T Ó R I O S D E S A Ù D E 51 Semestre 2018.2 Diverticulite aguda grave com peritonite fecal Trauma Tratamento paliativo de um tumor colo-retal inoperável Para descomprimir o intestino em casos de obstrução (em especial em pacientes sem condições de realizar uma cirurgia definitiva) Proteção de anastomoses (reestabelecimento da comunicação dos intestinos e do reto através de suturas cirúrgicas manuais ou mecânicas) coloretais, colo-anais ou íleo-anais de risco (ileostomia) Controle de fístulas . . POSSIVEIS COMPLICAÇÕES Dermatites Infecção em torno do estoma Retração Hérnia Sangramento Prolapso Estenose (estreitamento) Necrose TIPOS DE BOLSAS DE COLOSTOMIA Drenáveis: São aquelas que possuem uma abertura na extremidade inferior por onde são esvaziadas periodicamente Não drenáveis: São bolsas fechadas, e por isso não podem ser esvaziadas. Elas sempre devem ser trocadas quando estiverem com 1/3 de sua capacidade preenchida ou quando for necessário. De 1 peça: Quando a placa e a bolsa coletora estão dispostas De 2 peças: Quando a placa e a bolsa coletora estão dispostas em R O T E I R O D E A U L A S P R Á T I C A S L A B O R A T Ó R I O S D E S A Ù D E 52 Semestre 2018.2 em uma só peça. peças separadas. Nesse modelo, fixa-se a placa no abdômen e depois se encaixa o coletor plástico. Essa disposição facilita as lavagens internas da bolsa, que podem ser feitas desencaixando o coletor plástico da placa. Transparente ou Opaca. DRENAVEL NÃO DRENAVEL2 PEÇAS 1 PEÇA (TRANSPARENTE E OPACA) MATERIAL R O T E I R O D E A U L A S P R Á T I C A S L A B O R A T Ó R I O S D E S A Ù D E 53 Semestre 2018.2 Materiais para Colostomia Mesa auxiliar: EPIs: Luvas de procedimento, máscara, gorro, óculos Impermeável Régua Cuba Redonda Gases Bolsa de Karaya Saco para lixo Kit de higiene (Toalha, jarra e bacia) Soro + Agulha (40x12) Bolsa de Colostomia Água Morna Tesoura Aparadeira Água Destilada APARADEIRA GAZES RÉGUA R O T E I R O D E A U L A S P R Á T I C A S L A B O R A T Ó R I O S D E S A Ù D E 54 Semestre 2018.2 EPI’S CUBA REDONDA SACO PRA LIXO JARRA E BACIA TOALHA SORO E AGULHA R O T E I R O D E A U L A S P R Á T I C A S L A B O R A T Ó R I O S D E S A Ù D E 55 Semestre 2018.2 BOLSA DE KARAYA TESOURA ÁGUA DESTILADA TÉCNICA COLOSTOMIA Ação Justificativa 1. Conferir o prontuário. No intuito de ver prescrições, conferir paciente, analisar qual técnica deve ser executada. 2. Lavar as mãos. Prevenir infecções. 3. Separar materiais 4. Lavar as mãos novamente Organizar tudo para facilitar a realização da técnica. Se necessário 3. Encaminha-se ao leito do paciente, aproximar mesa auxiliar ao leito do paciente. 4. Colocar biombo, cortina ou fechar porta. Planejamento das atividades e otimizar tempo. Manter privacidade 5. Explicar ao paciente o que será feito. . Manter conforto, deixando o paciente ciente de toda a técnica. R O T E I R O D E A U L A S P R Á T I C A S L A B O R A T Ó R I O S D E S A Ù D E 56 Semestre 2018.2 6.Colocar o paciente na melhor posição (Sentado ou em decúbito dorsal). Para facilitar a realização da técnica proporcionando conforto ao paciente. 7. Coloca o impermeável Não causar sujidades no leito 8. Coloca a aparadeira do lado da colostomia Não causar sujidades no leito 9. Pega a gaze com soro e vai removendo a bolsa temporária. Evitando lesões na pele do paciente. 10. Coloca dentro da aparadeira, deixando sair todas as secreções. Nesse momento observa o aspecto das dejeções se vem com sangue, alguma alteração de coloração, consistência. 11. Pega a gaze e soro a vai limpar o estoma. Limpando inicialmente óstio, periósteo, estoma, peri-estoma. Usar uma gaze especifica em cada região. Do local menos contaminado para o mais contaminado evitando causar maiores contaminações. 12. Observa como esta a região do estoma Se está viscoso, brilhante, sua coloração, hidratação, se há presença de lesões ou secreções. 13. Pega uma gaze com água destilada e vai limpar todas as regiões novamente, lembrando de descartar a gaze de cada região. (Óstio, perióstio, estoma, peri- estoma) Remover o sódio presente no soro fisiológico, causando hidratação evitando ressecamento. 14. Pega uma gaze seca e limpa todo peri-estoma. Evitar proliferação de microrganismos, deixando toda a região seca. 15. Pega a régua e vai medir o tamanho do estoma. Saber o tamanho ideal para cortar a bolsa. 16. Pega a tesoura e a bolsa de Karaya e vai corta-la. Nesse momento ira fazer a conversão de cm para mm, deixando 0,5 cm em cada lado. Para não ficar folgado nem apertado demais na hora de colocar no estoma. Evitando lesões. 17. Pega a bolsa de Karaya retira a parte do adesivo, e coloca na região do estoma sempre lateralmente. Para facilitar no momento de eliminar as secreções. 18. Comunica o paciente que finalizou a técnica. 19. Pega a aparadeira, a bacia e jarra e leva para o Para que seja feita a esterilização. R O T E I R O D E A U L A S P R Á T I C A S L A B O R A T Ó R I O S D E S A Ù D E 57 Semestre 2018.2 expurgo. 19. Organiza todo o ambiente. Promover conforto ao paciente, e organização em todo o setor. 20. Lava as mãos Evitar contaminações, infecções. 21. Realiza o registro no prontuário. Resguardar o profissional, dar continuidade ao processo de enfermagem proporcionando uma maior assistência ao paciente em meio a toda a equipe. 21. Colocar no registro: Data, hora, procedimento realizado, matérias utilizados, aspecto das dejeções, avaliação do estoma, queixas, intercorrências e alterações. R O T E I R O D E A U L A S P R Á T I C A S L A B O R A T Ó R I O S D E S A Ù D E 58 Semestre 2018.2 R O T E I R O D E A U L A S P R Á T I C A S L A B O R A T Ó R I O S D E S A Ù D E 59 Semestre 2018.2 Título da Aula 6: Lavagem Intestinal Gota-Gota Aula: N. 06 Recursos necessários: 1. Laboratório devidamente equipado. 2. Materiais utilizados: EPIs: 01 Par de Luvas de procedimento, máscara, gorro, óculos, capote descartável cuba redonda, água destilada, solução glicerinada, sonda retal, solução hidrossolúvel, gazes simples, aparadeira, equipo macrogotas, suporte de soro, kit de higiene intima, saco para lixo, impermeável, biombo e esparadrapo. ENFERMAGEM SISTEMATIZAÇÃO DO CUIDAR: 03 Páginas: 03 Bancada Técnica LAVAGEM INTESTINAL GOTA-A-GOTA Ma . Adriana dos Santos Estevam INTRODUÇÃO INDICAÇÕES DA LAVAGEM INTESTINAL Obstrução intestinal Fecaloma ( Fezes obstruindo o ânus) Constipação prolongado Exames Cirurgia Anoretal FINALIDADES Limpeza do intestino grosso(colón sigmoide e reto) Promover a retirada das dejeções fecais Preparar o paciente para cirurgias, exames e tratamento do trato intestinal CONTRA INDICAÇÕES DA LAVAGEM INTESTINAL Desidratação Pacientes com doenças inflamatórias agudas do intestino (apendicite, diverticulite) intervenção cirúrgica recente do cólon e órgãos adjacente. R O T E I R O D E A U L A S P R Á T I C A S L A B O R A T Ó R I O S D E S A Ù D E 60 Semestre 2018.2 MATERIAL EPIs: 01 Par de Luvas de procedimento, máscara, gorro, óculos, capote descartável Cuba redonda com água morna ou destilada Solução glicerinada Sonda retal (flexível) Solução hidrossolúvel (Lidocaína) Gazes simples Aparadeira Equipo macrogotas Suporte de soro Kit de Higiene íntima Saco para lixo Impermeável Bimbo Esparadrapo R O T E I R O D E A U L A S P R Á T I C A S L A B O R A T Ó R I O S D E S A Ù D E 61 Semestre 2018.2 TÉCNICA LAVAGEM INTESTINAL GOTA-A-GOTA Ação Justificativa 1. Conferir o prontuário. Certificar é o paciente 2. Lavar as mãos. Prevenir infecções 3. Separar materiais. 4. Lavar as mãos novamente . Se necessário 5. Encaminha-se ao leito do paciente, deposita a bandeja sobre a mesa da cabeceira. 6. Colocar biombo, cortina ou fechar porta. Planejamento das atividades e otimizar tempo Manter a privacidade do paciente R O T E I R O D E A U L A S P R Á T I C A S L A B O R A T Ó R I O S D E S A Ù D E 62 Semestre 2018.2 7. Explicar ao paciente o que será feito (procedimento). 8. Calçar o EPIS. 9. Elevar o lençol do paciente, mantendo a sua privacidade . Manter o paciente informado Bioproteção 10. Colocar o Impermeável . . Manter o leito limpo 11. Colocar o paciente em Decúbito lateral esquerdo (posiçãode Sims). Posição para facilitar a técnica 12. Com o auxílio da gases molhada com água morna ou destilada, verificar o ânus do paciente. 13. Conectar a sonda no equipo macrogotas e conectar na solução glicerinada . 14. Fazer a escovação do equipo para a retirada total de ar. 15. Lubrificar os primeiros 10 centímetros da sonda. Facilitar a entrada da sonda 16. Com auxílio de uma gases seca levantar a nádega do paciente para melhor visualização do ânus, introduzir a sonda cerca de 15 a 20 cm, e ao mesmo tempo que esteja introduzindo perdi para o paciente inspirar e expirar. 17. Fixar a sonda no glúteo do paciente com o esparadrapo. 18. Após colocar sonda no paciente, deixa-lo confortável e pedir que ao sentir cólicas nos chame e colocamos a aparadeira e o deixamos realizar suas deleções. Observar se há obstáculos ou dificuldades na passagem 19. Retirar a aparadeira e a sonda. Avaliar o retorno das fezes quanto : volume, cor, odor, consistência, anormalidade. 20. Realizar a higiene íntima. Manter higiene do paciente 21. Retirar o impermeável ( de fora para dentro). 22. Cobrir o paciente e deixá-lo confortável. Manter conforto 23. Informar ao paciente que terminou o procedimento. 24. Reunir todo material. Encaminhar: Lixeiro e Expurgo 25. Organizar o ambiente . 26. Lavar as mãos . Prevenir infecções e contaminação 27. Registrar no prontuário. R O T E I R O D E A U L A S P R Á T I C A S L A B O R A T Ó R I O S D E S A Ù D E 63 Semestre 2018.2 Registro: Data, Hora, Procedimento realizado, Matérias utilizados, Visualização da área do ânus ( se há lesões, fissuras, secreções, sangramentos, hemorroidas, fecaloma),Volume de solução administrada, Retorno das fezes e suas características( volume, cor, odor, consistência, anormalidade), Se houve queixas e intercorrências, Realizou higiene íntima, Manter paciente confortável. R O T E I R O D E A U L A S P R Á T I C A S L A B O R A T Ó R I O S D E S A Ù D E 64 Semestre 2018.2 Título da Aula 7: Lavagem Intestinal Flet Enema Aula: N. 07 Recursos necessários: 1. Laboratório devidamente equipado. 2. Materiais utilizados: EPIs, saco pra lixo, frasco de Fleet Enema (solução + sonda), solução hidrossolúvel, gazes simples, kit de higiene íntima, aparadeira, impermeável, biombo/cortina, cuba redonda, água filtrada. ENFERMAGEM SISTEMATIZAÇÃO DO CUIDAR: 03 Página: 06 Bancada nº 07 Técnica Lavagem Intestinal Fleet Enema INTRODUÇÃO INDICAÇÕES DA LAVAGEM INTESTINAL FLEET ENEMA OBSTRUÇÂO INTESTINAL. CONSTIPAÇÃO PROLONGADA. FECALOMA. FINALIDADES LAVAGEM INTESTINAL FLEET ENEMA R O T E I R O D E A U L A S P R Á T I C A S L A B O R A T Ó R I O S D E S A Ù D E 65 Semestre 2018.2 Limpeza do intestino grosso (colón sigmoide e reto). Promover a retirada das dejeções fecais. Preparar o paciente para cirurgias, exames e tratamento do trato intestinal. COMPLICAÇÕES POSSÍVEIS DA LAVAGEM INTESTINAL FLEET ENEMA DESIDRATAÇÃO INFECÇÃO PERFURAÇÃO DO INTESTINO MATERIAL Materiais para Lavagem Intestinal Fleet Enema Bandeja contendo: EPIs: 01 Par de Luvas de procedimento, máscara, gorro, óculos, capote descartável Frasco de Fleet Enema ( Solução + Sonda) Saco para lixo Solução hidrossolúvel (Lidocaína) Gazes simples Kit de Higiene íntima Aparadeira Impermeável Bimbo\ Cortina Cuba redonda Água filtrada R O T E I R O D E A U L A S P R Á T I C A S L A B O R A T Ó R I O S D E S A Ù D E 66 Semestre 2018.2 TÉCNICA LAVAGEM INTESTINAL FLEET ENEMA Ação Justificativa 1. Conferir o prontuário. 2. Lavar as mãos. Prevenir infecções. 3. Separar materiais 4. Lavar as mãos novamente Se necessário 6. Encaminha-se ao leito do paciente, deposita a bandeja sobre a mesa de cabeceira. 7. Colocar biombo, cortina ou fechar porta. Planejamento das atividades e otimizar tempo. Manter privacidade 8. Explicar ao paciente o que será feito. 9. Calçar o EPIS Manter conforto Bioproteção 6. Colocar o paciente em posição de SIMS ( Decúbito Lateral Esquerdo) . A ampola retal fica mais proeminente R O T E I R O D E A U L A S P R Á T I C A S L A B O R A T Ó R I O S D E S A Ù D E 67 Semestre 2018.2 7. Colocar o impermeável Manter o leito limpo 9. Colocar aparadeira próximo ás pernas do paciente Para o caso do paciente não conseguir reter o enema 10. Afastar as nádegas com auxilio de gazes para expor o ânus Facilita a identificação do ânus 111. Inspecionar o ânus do paciente Avaliar se há presença de: hemorroidas, fissuras, verrugas, dor ao toque. 112. Lubrificar a sonda em torno de 10 cm . Facilitar a introdução da sonda 13. Avisar ao paciente que irá introduzir a sonda 1 14. Pedir para o paciente inspirar e expirar Promover relaxamento 14. Introduzir a sonda toda 15. Comprimir o frasco de baixo para cima até que toda solução tenha entrado no reto e no colón Aplicação correta não lesa os tecidos 16. Retirar a sonda com auxilio de uma gazes Evitar respingos de fezes 17. Pedir para o paciente reter a solução . O tempo de espera produz contrações musculares suficientemente fortes para esvaziar adequadamente o intestino 18. Colocar o paciente em cima da aparadeira e cobri-lo . 19. Esperar o paciente terminar de fazer as dejeções fecais 20. Tirar aparadeira e inspecionar as fezes Avaliar aspectos das fezes: quantidade, cor, volume, sangramentos. 21. Realizar higiene íntima no leito Paciente impossibilitado de realizar R O T E I R O D E A U L A S P R Á T I C A S L A B O R A T Ó R I O S D E S A Ù D E 68 Semestre 2018.2 sozinho 24. Retirar impermeável de fora para dentro 35. Cobrir o paciente e deixa-lo confortável. Manter conforto 37. Informar ao paciente que terminou o procedimento 35. Reunir todo material Encaminhar: Lixeiro, Expurgo e lavanderia 36. Retirar as luvas 37. Lavar as mãos 38. Proceder ao registro de enfermagem Registro: Data, Hora, Procedimento realizado, Materiais utilizados, Inspeção da área anal (lesões, feridas, , ,fissuras , dor, hemorroidas etc...), introdução da sonda teve dificuldade, queixas e intercorrências, quantidade de solução administrada, inspeção das fezes ( quantidade, cor, volume, sangramentos, etc.) REFERÊNCIAS MENEGHELLI UG & MARTINELLI ALC. Princípios de semiotécnica e de interpretação do exame clínico do abdômen. Medicina, Ribeirão Preto, 37: 267-285, jul./dez 2014. GUYTON, Arthur C. & HALL, John E. Fisiologia Humana e Mecanismos das Doenças. 6 ed. Guanabara Koogan, 2008; BARROS,A. L. B. L. Anamnese e Exame Físico. 2.ed. Porto Alegre: Artmed, 2016. R O T E I R O D E A U L A S P R Á T I C A S L A B O R A T Ó R I O S D E S A Ù D E 69 Semestre 2018.2 Título da Aula 8: Sonda Vesical de Alivio Aula: N. 08 Recursos necessários: 1. Laboratório devidamente equipado. 2. Materiais utilizados: EPIs, luvas estéreis, pacote de cateterismo vesical, saco para lixo, sonda uretral, solução hidrossolúvel, gazes simples, clorexidina ou povidine, kit de hiegene intima, aparadeira e impermeável. ENFERMAGEM SISTEMATIZAÇÃO DO CUIDAR: 03 Página: 06 Bancada nº 08 Técnica Sondagem vesical de Alívio ou Uretral Feminino e Masculino