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1
MIELOMENINGOCELE E 
ENTEROCOLITE NECROSANTE
Grupo 02
Turma IV - Medicina UFR
Ana Clara G. Venturi
Gabriela Y. Pereira
Gabryell G. M. de Rezende
Luisa Bombassaro
Rebeca B. R. Paes
2
Seminário desenvolvido
como exigência para o
módulo de “Nascimento e
Saúde do RN” do 5º período
do curso de Medicina da
UFR
MIELOMENINGOCELE
“Espinha Bífida Aberta”
INTRODUÇÃO
O que é?
 É uma malformação embrionária do sistema
nervoso central que ocorre nas primeiras 4
semanas de gestação.
 Decorre de uma falha no fechamento do
tubo neural.
 Resulta em uma abertura vertebral,
músculofascial, cutânea e dural com protrusão
e exposição da medula espinhal e raizes
nervosas.
(BIZZI, 2012)
4
Hérnia de parte da medula espinhal e de suas 
meninges
Fonte: OLIVEIRA, 2016
Imagem 01: Mielomeningocele
5
Imagem 02: Meningocele X Mielomeningocele 
Imagem 03: RN com Mielomeningocele 
Fonte: ZORZI, 2013
Fonte: JORNAL SAÚDE. “Espinha bífida e
Mielomeningocele”. Acesso em 12/08/2019 às
11:40.
PLACA NEURAL
■ Há a protrusão e exposição da medula espinhal que se
encontra aberta em forma plana, recebendo neste local a
denominação de PLACA NEURAL ou PLACÓDIO (BIZZI, 2012).
6
Imagem 03: Placódio
Fonte: SBN, 2016
- Porção não neurulada da medula espinal;
- É achatado, emerge na linha média em uma
área desprovida de pele;
- Muito sensível aos efeitos do líquido amniótico,
levando ao comprometimento da função
neurológica abaixo do nível da lesão.
(SBN, 2016)
EPIDEMIOLOGIA
■ Incidência entre negros e asiáticos;
■ Risco aumentado de recorrência após uma gestação
prévia de RN com defeito de fechamento de tubo neural
de 3 a 5%;
■ O efeito de suplementação periconcepcional com ácido
fólico em doses iguais ou maiores a 0,4 mg podem
reduzir esse risco de recorrência em 70%
7
(BIZZI, 2012)
EPIDEMIOLOGIA
■ A redução na prevalência de defeitos do tubo
neural, dentre eles a espinha bífida, variam entre
16 e 78%, em países e regiões onde o impacto
da fortificação de farinhas
8
 No Brasil, conforme resolução aprovada pela ANVISA
em 2012, a cada 100g das farinhas deveriam conter
0,15mg de ácido fólico.
Levou a uma diminuição nacional na incidência de
espinha bífida de cerca de 40%.
(BIZZI, 2012).
EPIDEMIOLOGIA
■ A incidência mundial está associada às regiões de baixo
desenvolvimento sócio-econômico, como demonstrado pelo
mapa de defeitos congênitos publicados pela Organização
Mundial da Saúde em 2003.
9
IMPORTÂNCIA DE:
 Suplementação periconcepcional;
 Políticas públicas para o enriquecimento de farináceos e cereais com
ácido fólico
(WHO, 2003)
Prevalência de mielomeningocele/1000 nascidos vivos
10
Inglaterra 
(0,095) França 
(0,075)
México 
(1,525)
Venezuela 
(1,196)
Brasil
(1,149)
(WHO, 2003)
0,1 -10 casos/1000 nascidos vivos 
Malformação decorrente do defeito de fechamento do tubo neural mais
frequente.
40% na incidência de espinha bífida após suplementação com
ácido fólico no brasil.
Brasil É o 4º paÍs com maior incidência de espinha bífida NO 
MUNDO
Taxa de 1,139 a cada 1000 nascidos vivos.
11
(BIZZI, 2012)
12
EPIDEMIOLOGIA
Embora exista um grupo de risco, é uma patologia multifatorial devido à variedade
de genes e fatores ambientais envolvidos. (Van Allen e col, 1993).
GRUPO DE RISCO:
1. Gestantes com baixas condições socioeconômicas;
2. Baixa escolaridade dos pais
3. Idade materna inferior a 19 anos e superior a 40 anos
4. Origem hispânica
5. Exposição à hipertermia no início da gestação
6. Hiperglicemia ou diabetes;
7. Obesidade materna;
8. Medicamentos antagonistas do folato e anticonvulsivantes
(BIZZI, 2012)
13
Fonte: GARBELLINI, Daniela. Mielomeningocele: o dia a dia, a visão dos especialistas e o que esperar do 
futuro. Piracicaba: Unigráfica, 2011
Quadro 01: Fatores de risco para mielomeningocele e sua incidência relativa para cada 
1000 nascidos vivos.
14
DIAGNÓSTICO PRÉ NATAL
 Possibilitou o aconselhamento, informação e melhor preparo
psicológico dos pais quanto à patologia do bebê na ocasião do parto.
 Importante para a programação eletiva do parto através de cesariana
e do fechamento precoce neurocirúrgico da malformação, pois
diminuem as taxas de mortalidade e de lesão secundária ao tecido
nervoso exposto
(BIZZI, 2012)
15
Principais exames diagnósticos:
 LABORATORIAIS
- Alfa Feto-Proteína Sérica (AFP);
- Acetilcolinesterase (AChE) no L.A.
 IMAGEM
- Ecografia Fetal (USG morfológico e USG obstétrico);
- Ressonância Magnética (RM)
 OUTROS
- Amniocentese
DOSAGEM DE ALFA-FETOPROTEÍNA
■ Exame preventivo: dosa quantidade no soro materno.
■ Proteína específica do feto que passa para o LA por meio da urina
fetal.
■ Realizada no início do segundo trimestre gestacional, (entre 14 e 21
semanas de gestação) como triagem para defeitos de fechamento
do tubo neural.
■ Níveis elevados em 79% das gestações com defeito de fechamento
do tubo neural e 3% de gestações normais.
■ Em desuso devido à baixa especificidade do exame.
16
(BIZZI, 2012)
17
Imagem 04: Níveis de AFP (KUI/Ml) no LA de gestantes entre 
14 e 21 semanas
Fonte: MAESTRI, D. et al . Alfafetoproteína: valores normais no líquido
amniótico entre 14 e 21 semanas. Rev. Assoc. Med. Bras., São Paulo , v.
44, n. 4, p. 273-276, Dec. 1998 .
ECOGRAFIA FETAL
■ Sensibilidade de aproximadamente 100%, predizendo o nível
exato do acometimento em 64% dos casos.
■ 1ª ecografia gestacional:
- Realizada no 1º trimestre (entre 11 e 13 semanas)
- Objetiva datar corretamente a idade gestacional, podendo
identificar de forma básica anormalidades anatômicas fetais as
quais podem corresponder a um risco aumentado de malformação
fetal ou alterações cromossômicas.
18
ECOGRAFIA FETAL
■ Ecografia obstétrica (2ºtrimestre
gestacional)
- Idealmente realizada em 20 e 22
semanas;
- Estuda a anatomia externa e interna
do feto para certificação acerca da
existência, ou não, de defeitos da
forma.
(BIZZI, 2012)
19
ECOGRAFIA FETAL
■ Ecografia obstétrica morfológica (2ºtrimestre gestacional)
- Pode detectar duas alterações cranianas que ocorrem em associação
com a mielomeningocele:
• “Sinal do Limão”: Cavalgamento ósseo frontal na sua visualização biparietal em
decorrência de uma baixa pressão intracraniana fetal secundária a perda liquórica
espinhal. (AUBRY, 2003)
• “Sinal da Banana”: Deformidade do tronco encefálico com um cerebelo alongado
em formado bicôncavo (lembrando uma banana) envolvendo o tronco e obliterando a
cisterna magna (BENACERRAF, 1989)
20
21
Imagem 05: Exame ecográfico mostrando alterações cranianas em pacientes 
com mielomeningocele
“Sinal do Limão”
“Sinal da banana”
(BIZZI, 2012)
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA (RM)
■ Fornece imagens fetais com
grande resolução, a despeito do
movimento fetal.
■ Exame complementar à USG.
22
Imagem 06: RM de gestação gemelar com fetos 
intrauterinos em secção longitudianal
Mielomeningocele
Malformação de Chian II
Hidrocefalia
(BIZZI, 2012)
AMNIOCENTESE
 Única a oferecer informações acerca de condições bioquímicas e
citogenéticas fetais.
 Realização deve ocorrer entre 15-20 semanas (tempo necessário para
a formação de volume adequado de líquido amniótico).
 Indicação reduzida devido ao tempo de obtenção dos resultados
laboratoriais e sua interpretação, bem como pelo risco inerente ao
procedimento num contexto de desenvolvimento de técnicas de
imagens não invasivas de alta resolução
23
(BIZZI, 2012)
EMBRIOLOGIA
 As anormalidades que compõem a embriogênese
da mielomeningocele ocorrem na 3ª e 4ª semana
de gestação durante a fase de fechamento do tubo
neural - NEURULAÇÃO PRIMÁRIA. (BIZZI, 2012)
 Por volta do 22º dia de gestação, ocorre um
espessamento e uma invaginação do ectoderma
dorsal do embrião formando um sulco longitudinal
(SULCO NEURAL) que progressivamente se
aprofunda para formar a GOTEIRA NEURAL. (BIZZI,
2012)
Imagem 07: Fechamento do tubo 
neural
Fonte: MOORE, 2016.
EMBRIOLOGIA
■ Os lábios da goteira neural se fundem formando o TUBO NEURAL.
■ Com o transcorrer do processo de fechamento do tuboneural, teremos
apenas dois orifícios nas extremidades cranial e caudal - neuróporo rostral e
neuróporo caudal (últimas partes a se fecharem). (BIZZI, 2012)
■ O fechamento não é uniforme no sentido cranial e caudal como se
acreditava anteriormente, e sim apresenta uma sequência variada conforme
demonstrado por Van Allen e col. (Van Allen e col, 1993)
■ O local de maior prevalência de lesão é na região tóraco-lombar baixa (85%
dos casos) estendendo- se até o sacro, seguida da coluna torácica (10%) e
da região cervical (5%) (SPERS, 2003)
25
EMBRIOLOGIA
■ Os pontos mais comuns de não fechamento do
tubo neural se encontram nas junções das
sequências.
■ O processo de neurulação termina com o
fechamento do neuróporo caudal na altura do
segmento medular de S1 a S2.
■ As porções medulares caudais se formam entre 28
e 48ª, numa fase chamada de canalização ou
NEURULAÇÃO SECUNDÁRIA.
■ O ectoderma não diferenciado se fecha sobre o
tubo neural isolando-o assim do meio externo.
26
(BIZZI, 2012)
Imagem 08: Sequência de 
fechamento da placa neural
Fonte: Van Allen e col, 1993
EMBRIOLOGIA
■ Os defeitos ocorridos durante a fase de neurulação primária que acometem a
formação do tubo neural em sua porção caudal levam ao surgimento de ESPINHA
BÍFIDA ABERTA (mielomeningocele). (HAHN, 1995)
■ Os defeitos que ocorrem após a fase de neurulação primária levam à ocorrência de
malformações espinhais cobertas por pele e são denominados de DEFEITOS PÓS-
NEURULAÇÃO ou DISRAFISMOS OCULTOS. (HAHN, 1995)
27
Imagem 09: Anormalidades congênitas advindas do não-fechamento do 
tubo neural
Fonte: ZORZI, 2013
28
ETIOLOGIA
 Grande relação com a VIA METABÓLICA DO ÁCIDO FÓLICO E DA GLICOSE, nos
quais agentes externos ou ambientais dividem efeitos com fatores genéticos. (BIZZI,
2012)
 O metabolismo do folato regula uma complexa rede de vias biológicas básicas
vitais para o crescimento, diferenciação e proliferação celular. Esses processos
incluem o metabolismo da metionina, síntese de purinas e pirimidinas, síntese de
serina/glicina, metilação biomolecular, síntese de lipídios de membrana e
metabolismo de drogas. (BIZZI, 2012)
ETIOLOGIA
■ A formação do tubo neural pode ser afetada pela ação anormal de
um gene ou um cofator da via metabólica envolvida com esse
processo.
■ Exposição da mãe a HIPERTERMIA pode resultar em inativação ou
redução na atividade enzimática de componentes metabólicos
envolvidos no ciclo do folato.
■ Hiperglicemia e diabetes e demais distúrbios do metabolismo
energético levam a expressão gênica de proteínas deletérias ao tubo
neural em formação.
29
(BIZZI, 2012)
(BIZZI, 2012)
(BIZZI, 2012)
30
ANOMALIAS ASSOCIADAS
1. TRATO URINÁRIO
 A meningomielocele provoca um desarranjo nas comunicações com o SNC,
causando a bexiga neurogênica. (SPERS, 2011)
31
 O padrão urodinâmico geralmente é hiperativo, com contrações do detrusor.
- Dissinergia esfíncter detrusor: alta pressão intravesical, sem relaxamento do
esfíncter.
- Sinergia esfíncter detrusor: hiperatividade com relaxamento do esfincter,
levando a incontinência urinária.
- Padrão hipoativo: ausência de contrações suficientes para micção.
Imagem 10: Processo de micção 
fisiológico
Fonte: Dissinergia do esfíncter detrusor. Disponível em <caseyneistat.live/disinergia-del-detrusor-36/>. Acesso em 13/08/2019 as 14
horas
(SPERS, 2011)
ANOMALIAS ASSOCIADAS (TRATO URINARIO)
Consequências da alteração no padrão urodinâmico:
■ Acúmulo de urina residual;
■ Infecções urinárias de repetição;
■ Refluxo vesicouretral, que quando de repetição leva a pielonefrite;
OBS: a incontinência fecal leva a contaminação do períneo, favorecendo
a ascensão de bactérias.
32
Investigação: EAS, urocultura, uréia sérica, creatinina sérica, US de rins e
vias urinárias, estudo vídeourodinâmico.
(SPERS, 2011)
(SPERS, 2011)
(SPERS, 2011)
ANOMALIAS ASSOCIADAS (TRATO URINARIO)
Tratamento:
■ Higiene perineal;
■ Esvaziamento adequado da bexiga: cateterismo intermitente limpo,
vesicotomia;
■ Anticolinérgicos (redução da hiperatividade);
■ Injeção de toxina botulínica (redução da pressão e aumento da
acomodação de volume);
■ Cirurgia de ampliação vesical
.
33
(SPERS, 2011)
ANOMALIAS ASSOCIADAS (CIFOSE)
2. CIFOSE
■ É um desvio da coluna vertebral de
convexidade posterior.
■ Tratamento clínico: colete de Milwaukee ou
colete infra - axilares.
■ Tratamento cirúrgico: ressecção vertebral da
área de cifose
.
34
(SPERS, 2011)
Imagem 11: Aspecto clínico de criança
com meningomielocele e cifose
congênita
Fonte: SPERS, 2011
35
Imagem 12: Colete de Milwalkee
Disponível em: 
<https://centroortopedico.com.br/produtos/colete-
milwaukee/>. Acesso dia 13/08/19 as 15 horas.
Imagem 13: Colete Infra-Axilares
Disponível em: 
<https://centroortopedico.com.br/produtos/c
olete-milwaukee/>. Acesso dia 13/08/19 as 
15 horas.
ANOMALIAS ASSOCIADAS (escoliose)
3. Escoliose
■ É uma curvatura lateral da coluna
vertebral
■ Tratamento: colete infra - axilar ou
cirúrgico.
.
36
(SPERS, 2011)
Imagem 14: Aspecto clínico
de criança com
meningomielocele e escoliose
congênita
Fonte: SPERS, 2011
ANOMALIAS ASSOCIADAS (PÉ EQUINO)
4. PÉ EQUINO
■ Condição associada à hipertonia do
conjunto gastrocnémio-sóleo.
■ Tratamento clínico: fisioterapia.
■ Tratamento cirúrgico: tenotomia
percutânea do tendão de aquiles.
37
(SPERS, 2011)
Imagem 15: Aspecto clínico
do pé equino.
Fonte: MAFFI, S. Metatarsargia. Disponível em
<https://clinicaecirurgiadope.com.br/artigos/37>
Acesso dia 13/08/19 as 15 horas.
ANOMALIAS ASSOCIADAS (PÉ CALCÂNEO)
5. PÉ CALCÂNEO
■ Resultado do crescimento anormal de 
um pequeno seguimento do osso do 
calcanhar.
■ Tratamento clínico: fisioterapia.
■ Tratamento cirúrgico: tenotomia do 
tibial anterior.
38
(SPERS, 2011)
Imagem 16: Aspecto clínico de criança
com meningomielocele e pé calcâneo
congênito
Fonte: SPERS, 2011
ANOMALIAS ASSOCIADAS (TORNOZELO EM VALGO)
6. TORNOZELO EM VALGO
■ Tratamento: tenodese calcâneo -
fibular - tendão, no qual o tendão de
aquiles é passado através de um
orifício na fíbula e suturado sobre si
mesmo para que forneça tração óssea
durante o apoio.
39
(SPERS, 2011)
Imagem 17: Aspecto clínico de criança
com meningomielocele e pé torto
congênito
Fonte: RANGEL, M. Recomendações atuais para
tratar o pé plano em crianças. Disponível em
http://www.criancaesaude.com.br/ortopedia-
pediatrica. Acesso no dia 13/08 as 15 horas.
40
TRATAMENTO
CUIDADOS PERINATAIS:
 Escolha do tipo de parto;
 Estabilização do RN ( Malformação de Chiari tipo II);
 Proteção do placódio com gaze estéril umedecida com SF morno coberto por 
curativo plástico;
 Paciente em decúbito ventral/lateral;
 Cuidados com a normotermia e normovolemia
 Avaliação de outras anomalias presentes ( cardíacas, geniturinárias…)
 Antibiótico profilático ( após coleta de LCR e mantido 24h após correção
cirúrgica)
CESÁREA ELETIVA após maturação pulmonar e antes do
início do trabalho de parto
(SPERS, 2011)
41
 O NÍVEL SENSITIVO é definido por exame iniciado de distal para proximal,
observando alterações de face do neonato;
 O NÍVEL MOTOR é definido de proximal para distal, iniciando-se acima do nível
sensitivo definido previamente até o último movimento voluntário (ou tônus
muscular contra resistência).
EXAME NEUROLÓGICO
 L1-3: flexão do quadril, extensão dos joelhos e pés calvos;
 L2-4: adução e flexão do quadril, extensão dos joelhos e pés invertidos;
 L5-S2: além de movimentos do quadril, flexão e extensão dos joelhos e pés
dorsifletidos;
(SPERS, 2011)
(SPERS, 2011)
(SPERS, 2011)
42
 USG é indicado para avaliação de hidrocefalia, ainda que microcefalia relativa
possa estar presente devido ao próprio DTN;
 Tomografia computadorizada (CT) do crânio ou ressonância magnética (RNM)
podem ser reservadas para o pós-fechamento;
 RX coluna está indicado se houver cifoescoliose importante ao exame físico.
 Laringoscopia deve ser realizada caso haja estridor laríngeo, sinais de apneia
ou disfagia, devido riscode morte súbita por complicações consequentes ao
Chiari II
EXAMES COMPLEMENTARES
(SPERS, 2011)
reparo cirúrgico convencional
■ Avaliação do cirurgião pediátrico o mais precoce possível!!!
■ O objetivo cirúrgico é:
- Proteger o tecido neural exposto;
- Prevenir fístula liquórica;
- Reduzir risco de meningite/ventriculite
■ Momento ideal : Primeiras 72h
43
Atraso favorece ventriculite 5x
(SPERS, 2011)
reparo cirúrgico convencional
1º Passo: Isolar placóide da epiderme e derme adjacente;
2º Passo: Proceder sutura com pontos separados, refazendo a forma cilíndrica
do tec. Neural;
3º Passo: Fechar planos;
4º Passo: Retirar pontos após 2 semanas.
44
(SPERS, 2011)
reparo cirúrgico intraútero
Estudo MOMS 2011: Operar antes do nascimento X Após o nascimento.
■ Bebês operados antes do nascimento:
- Redução de 50% de derivação ventrículo peritoneal;
- 50% aumento na deambulação.
■ Cirurgia a céu aberto: Incisão onde o útero é mais espesso
45
... Bom para o feto, nem tanto para a mãe
Má cicatrização com risco de rotura uterina, gerando
risco de vida para o feto e para a mãe.
(SPERS, 2011)
(SPERS, 2011)
FETOSCOPIA
■ Brasil 2º no mundo a oferecer esse tipo de correção;
■ Sem necessidade de abrir o útero materno;
■ Realizada colocando uma película de celulose sobre a placóide e a
sepultando com o fechamento da pele.
■ A Dura-máter é induzida por celulose, portanto, o feto consegue produzir a
camada que faltava para proteger a medula.
46
(SPERS, 2011)
47
Imagem 18: Correção da Espinha Bífida Fetal
48
Imagem 21: Lâmina histológica com neoduramater induzida por celulose após 
fetoscopia
49
Imagem 19: Correção da Espinha Bífida Fetal (comparação entre técnicas 
cirúrgicas)
50
Imagem 20: Ilustração de cirurgia intraútero para correção de mielomeningocele
51
Imagem 21: Cirurgia intraútero para correção de mielomeningocele.
52
COMPLICAÇÕES
Ocorrem nas primeiras semanas 
após cirurgia de correção.PRECOCES
 Hidrocefalia;
 Fístula liquórica;
 Deiscência cirúrgica.
TARDIAS
 Medula presa/ancorada;
 Malformação de Chiari tipo II;
 Siringomielia.
Imagem 21: Complicações Espinha Bífida
Fonte: GROUP, Voll Pilates. Entenda Como Funciona a Reabilitação da
Mielomeningocele. 2017. Disponível em: <https://blogfisioterapia.com.br/reabilitacao-
da-mielomeningocele/>. Acesso em: 13 ago. 2019
(BIZZI; MACHADO, 2012)
HIDROCEFALIA
■ Causas: - Estenose do aqueduto (obstrui saída de líquido do IV ventrículo);
- Alterações venosas (devido a uma fossa posterior de volume
reduzido).
■ Epidemiologia: 15% nasce com sinais de hidrocefalia e 80% desenvolve após
o nascimento.
■ Tratamento: DERIVAÇÃO VENTRÍCULO-PERITONEAL
■ Complicações do tratamento: infecção, falha no mecanismo, obstrução do
sistema.
53
Pressão Liquórica que 
diminui a tensão na ferida
Menor risco de vazamento de líquido!!
(BIZZI; MACHADO, 2012)
HIDROCEFALIA
Em caso de infecção:
■ Retirar ou externalizar o sistema de derivação + sistema de drenagem liquorica
externa;
■ Coleta de líquor para análise bacterioscópica;
■ Cultura;
■ Antibioticoterapia de amplo espectro.
54
Imagem 22: Hidrocefalia
Fonte: SABARÁ, 2019
(BIZZI; MACHADO, 2012)
55
Imagem 23: Derivação Ventrículo Peritoneal
Fonte: CRUZEIRO, Alexandre. Derivação Ventrículo-Peritoneal. 2013.
Disponível em:
<https://dralexandrecruzeiro.wordpress.com/2013/09/30/derivacao-
ventriculo-peritoneal/>. Acesso em: 13 ago. 2019.
FÍSTULA LIQUORICA
■ É a comunicação do espaço subaracnóideo com o meio externo;
■ A principal consequência é o risco do desenvolvimento de
infecção no sistema nervoso central
■ Possui maior risco quanto maior for a meningomielocele;
■ Resolução: tratar a hidrocefalia com a derivação ventrículo -
peritoneal.
56
(BIZZI; MACHADO, 2012)
DEISCÊNCIA CIRÚRGICA
■ As camadas da superfície são
separadas ou a divisão da ferida se
abre completamente;
■ Uma das complicações mais
frequentes na primeira semana pós
operatória;
■ Pode ser evitada diminuindo
ao máximo a tensão das suturas
na aproximação cutânea .
57
Imagem 24: Deiscência Cirúrgica
Fonte: LINS, Thainá. SUTURAS E SUAS COMPLICAÇÕES.
Disponível em: <https://sutura.com.br/suturas-e-suas-
complicacoes-nao-seja-surpreendido-por-uma-delas/>.
Acesso em: 13 ago. 2019.
(BIZZI; MACHADO, 2012)
Medula ancorada
■ É a medula espinhal em nível mais baixo que o normal com
algum grau de aderência à dura mater;
■ Expressão clínica: entre 2 e 8 anos e depois dos 10 aos 12;
■ Diagnóstico: clínico;
■ Sintomas: fraqueza muscular; piora de marcha; escoliose; dor;
deformidades ortopédicas; piora de continência urinária.
58
(BIZZI; MACHADO, 2012)
Medula ancorada
■ Diagnóstico diferencial: hidrocefalia ou disfunção de derivação ventrículo
peritoneal.
■ Tratamento: reabordagem cirúrgica visando liberação de aderências durais ao
redor do técnico nervoso e secção de filum espesso (se encontrado).
■ Prognóstico:
 Do sistema motor é bom em até 70% dos casos;
 Melhora na escoliose em 50%;
 Dor melhora em 90%;
 Melhora na incontinência em 30%.
59
Descartados com CT de crânio!
(BIZZI; MACHADO, 2012)
60
Imagem 25: RM sagital ponderada em T1 evidenciando aderência
medular junto a cicatriz da correção cirúrgica de mielomeningocele.
Fonte: BIZZI; MACHADO, 2012
MALFORMAÇÃO DE CHIARI TIPO II
■ Causa: DEFEITO NO TUBO NEURAL ou pela ABERTURA DO
CANAL MEDULAR.
■ O índice de mortalidade é entre 34 e 38%;
61
Permitem extravasamento liquórico + falha na distensão
ventricular e desenvolvimento craniano que levam a
uma fossa posterior de volume reduzido na qual o cerebelo
é impelido superior e inferiormente
(BIZZI; MACHADO, 2012)
MALFORMAÇÃO DE CHIARI TIPO II
SINTOMAS:
■ Síndrome emergencial nos primeiros meses:
Sintomas relacionados a disfunção do tronco cerebral e
nervos cranianos (disfagias, estridor laríngeo, períodos de
apneia, aspiração, fraqueza de mmii e opistótono), sintomas
gástricos, atraso de desenvolvimento, hipotonia, choro fraco;
■ Situação tardia mais arrastada:
Sinais e sintomas de mielopatia cervical (fraqueza proximal e
espasticidade), cefaleia occipital, cervicalgia
62
(BIZZI; MACHADO, 2012)
MALFORMAÇÃO DE CHIARI TIPO II
TRATAMENTO: 
■ LAMINECTOMIA
Remoção completa do arco
vertebral ao nível de maior
estenose do canal. O arco
vertebral é removido permitindo
que nervos espinais funcionem
livremente. Procede-se à
durotomia e dissecção do
cerebelo em contato com a
medula.
63
Imagem 26: Laminectomia.
Fonte: BR, Ortopedia. Bico de Papagaio. Disponível em:
<https://www.ortopediabr.com.br/bico-de-papagaio-
osteofitos-osteofitose/>. Acesso em: 13 ago. 2019.
(BIZZI; MACHADO, 2012)
MALFORMAÇÃO DE CHIARI TIPO II
PROGNÓSTICO:
■ Favorável em até 60% dos casos em crianças abaixo de 2
anos e de 70 a 100% em crianças maiores;
■ Até 15% das crianças sintomáticas antes dos 3 anos morrem;
■ Até 1/3 mantém déficits neurológicos permanentes;
■ Paralisia de ambas as cordas vocais à laringoscopia ou
apneia prolongada = mal diagnóstico.
64
(BIZZI; MACHADO, 2012)
65
Imagem 27: RM ( corte sagital T1) evidenciando malformação de Chiari
tipo II com deslocamento inferior do tronco encefálico e herniação
pronunciada do cerebelo até o nível de C4..
Fonte: BIZZI; MACHADO, 2012
SIRINGOMIELIA
■ Cavidade preenchida por líquido dentro da coluna vertebral;
■ Decorre do bloqueio da circulação liquórica ao nível da
junção crânio-vertebral, pela malformação de Chiari tipo II;
■ Sintomas:
- Dissociação sensitiva;
- Atrofia muscular segmentar;
- Espasticidade;
66
-Escoliose;
-Diminuição de força;
-Disfunção vesical;
-Dor.
(BIZZI; MACHADO, 2012)
SIRINGOMIELIA
■ TRATAMENTO:
1) Descompressão da fossa posterior com duroplastia +
desbloqueio da circulação liquórica ao nível do forame magno
(esta tecnica tem melhor taxa de sucesso na chiari I do que
na chiari II).
2) Derivação da cavidade siringomiélica para o peritônio.
67
SANGRATIVA
(BIZZI; MACHADO, 2012)
68
Imagem 28: Siringomielia
Fonte: BIZZI; MACHADO, 2012
69
SIRINGOMIELIA■ 75% das crianças tem perspectiva de alcançar a vida
adulta;
■ 86% tem necessidade de tratamento da hidrocefalia e
desses 95% precisaram de revisão do sistema de
derivação;
■ 32% submetidos a cirurgia de medula presa e destes
97% tiveram melhora ou estabilização dos sintomas;
■ 49% evoluíram com escoliose;
■ 23% tiveram pelo menos 1 crise convulsiva;
■ Progno ́stico motor: leso ̃es com ni ́vel L3 permitem ficar de 
pe ́; L4-L5 conseguem deambular com algum auxi ́lio
PROGNÓSTICO
(SPERS, 2011)
prognóstico
Continência urinária:
■ 6 a 17% dos pacientes sa ̃o continentes;
■ Continência social com medicamentos e cateterismos esta ́ presente em
85% dos casos.
Contine ̂ncia fecal
■ Continência fecal social pode ser atingida em até 86% dos pacientes.
Intelige ̂ncia
■ A partir do teste de QI é normal em 85% dos casos com hidrocefalia 
controlada. Queda de QI: número de infecc ̧o ̃es e reviso ̃es de “shunts”
realizadas.
70
(SPERS, 2011)
prognóstico
■ Principais causas de óbitos:
- Disfunção do sistema de derivação ventricular;
- Infecção do SNC;
- Complicações respiratórias e cardíacas
■ Dependência de cadeira de rodas: 20 a 50% em relação a aqueles que 
deambulavam na infância;
■ O condicionamento para a vida adulta deve ter ini ́cio na infância:
- Aprendizado para realizac ̧ão do cateterismo vesical pelo pro ́prio paciente;
- Incentivo a educac ̧a ̃o, formac ̧ão profissional e acade ̂mica;
- Atividade fi ́sica;
- Orientac ̧ão à sexualidade. 71
(SPERS, 2011)
prognóstico
■ Pacientes com continência esfincteriana e com lesões abaixo de L2: 
podem apresentar FUNÇA ̃O SEXUAL PRESERVADA ou com certos graus de 
limitac ̧a ̃o, mas não ausente.
■ Na vida adulta mulheres e os homens que não apresentam 
comprometimento erétil são potencialmente FÉRTEIS, devendo ser
orientados quanto ao risco aumentado de gestaça ̃o com defeito de
fechamento do tubo neural.
72
(SPERS, 2011)
ENTEROCOLITE 
NECROSANTE
É uma inflamação intestinal em que porções do
intestino sofrem necrose (morte das células) e
geralmente ocorre em recém-nascidos prematuros (90%
dos casos). (NEVES, 2019)
INTRODUÇÃO
■ É a emergência clínica e/ou cirúrgica mais comum em neonatos.
(NEVES, 2019)
■ Taxa de mortalidade se aproxima a 50% nas crianças nascidas
com menos de 1.500 gramas. (NEVES, 2019)
■ Mais comum em prematuros. (NEVES, 2019)
74
Imagem 29: Intestino afetado por ECN
Fonte: OLIVEIRA; MYOISH, 2005
INTRODUÇÃO
■ Etiologia exata ainda mal definida, porém acredita-se ser
multifatorial. (CASTELLO, 2001)
■ Os ataques da doença parecem seguir um padrão epidêmico, o
que sugere etiologia infecciosa. (NEVES, 2019)
■ Pode cursar com importante envolvimento sistêmico (RICHARD, 2001)
■ Graus de lesão variáveis. (RICHARD, 2001)
75
Devido à translocação bacteriana
através da mucosa incompetente)
76
Fonte: Nucleus Medical Media, 2018
Imagem 30: Processo inflamatório da ECN
0,3-2,4 casos por 1.000 nascidos vivos (EUA)
62% a 94% dos rnPT NAsCIDOS NO BRASIL
incidência de 1% a 5% entre neonatos admitidos em
unidades neonatais
Devido à imaturidade da mucosa gastrintestinal do sistema imunológico
77
(CUNHA, 2004)
(CUNHA, 2004)
(NEVES, 2019)
INTRODUÇÃO
■ O aumento geral na incidência de enterocolite necrosante está
relacionado ao aumento da sobrevivência de RNPT.
■ A mortalidade da ECN é inversamente proporcional ao peso do
bebê acometido. (NEVES, 2019)
- 40-100% nos <1.000 g
- 10-44% nos <1.500 g
- 0-20% nos >2500 g,
78
(BOLTON, 1989)
Imagem 31: RN com ECN
Fonte: OLIVEIRA; MYOISH, 2005
INTRODUÇÃO
■ Os RN que sobrevivem podem apresentar várias complicações em curto e
longo prazo.
■ Alguns bebês necessitam de:
- Dieta zero por longos períodos: prejuízo de sua nutrição (importante para
RNPT);
- Nutrição parenteral prolongada: exige acesso venoso central. Pode haver
colestase e hiperbilirrubinemia direta pela falta de nutrição enteral.
- Ressecção intestinal: acarreta complicações em longo prazo, como colostomia,
procedimentos cirúrgicos de repetição, síndromes de má-absorção e múltiplas
hospitalizações.
■
79
(NEVES, 2019)
80
Fatores de risco
1. PREMATURIDADE (mais importante);
2. Eventos hipóxico–isquêmicos: asfixia, cardiopatias congênitas, restrição de 
crescimento intra–uterino, policitemia, exsanguineotransfusão, apneia, exposição 
intra - uterina a cocaína;
3. Dieta enteral precoce, uso de fórmulas lácteas;
4. Ruptura de placenta > 36h;
5. Uso de AINES. 
Substrato no lúmen 
intestinal
Mucosa intestinal desprotegida leva à colonização 
de bactérias patogênicas (NEVES, 2019)
81
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
1. SINAIS GASTRINTESTINAIS
- Distensão abdominal;
- Aumento da circunferência abdominal;
- Diminuição dos ruídos hidroaéreos;
- Massa abdominal palpável;
- Eritema na parede abdominal;
- Hematoquezia;
- Alterações fecais
Imagem 32: RN com ECN
Fonte: OLIVEIRA; MYOISH, 2005
(NEVES, 2019)
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
2. SINAIS SISTÊMICOS
■ Insuficiência respiratória;
■ Diminuição da perfusão periférica;
■ Colapso circulatório.
82
(NEVES, 2019)
83
EXAMES COMPLEMENTARES
1. HEMOGRAMA COMPLETO
 Busca de sinais de infecção, anemia ou trombocitopenia
 Leucocitose = preocupante
Leucopenia (<5000) = GRAVÍSSIMO!
 Neutropenia moderada (contagem absoluta <1.500) = indicativo de SEPSE
 Pode ocorrer queda aguda do hematócrito, devido às perdas sanguíneas por
hematoquezia ou desenvolvimento de uma coagulopatia de consumo.
 A coleta de sangue para o exame deve ser realizada antes da
antibioticoterapia, pois a sepse pode mimetizar a ECN.
(NEVES, 2019)
Se o quadro clínico do paciente continuar
deteriorando, repetir a cada 6 horas
EXAMES COMPLEMENTARES
■ O comportamento das plaquetas está mais comumente 
associado à TROMBOCITOPENIA (<100.000). 
84
- Alarmante nos casos complicados com
coagulopatia de consumo.
- Comum em pacientes com ECN
- Requer tratamento quando ocorre declínio
significante abaixo de 50.000/mm3, esteja instável
ou ocorra hemorragia.
(NEVES, 2019)
EXAMES COMPLEMENTARES (IMAGEM)
RAIO-X
■ Avaliação inicial de qualquer bebê com sinais abdominais
■ RX podem ser repetidos a cada 6 horas, dependendo da
apresentação clínica, para acompanhar a progressão da
criança.
85
(NEVES, 2019)
Radiografia de abdômen em AP e outra em 
decúbito lateral esquerdo 
EXAMES COMPLEMENTARES (IMAGEM)
 Alterações no RX em AP:
- Distribuição anormal dos gases intestinais
- Alça(s) dilatada(s)
- Espessamento da parede intestinal.
 PNEUMATOSE INTESTINAL é um sinal radiológico patognomônico de ECN!
 RX em decúbito lateral esquerdo identidica melhor ar livre na cavidade
abdominal
 Presença de gás portal = Alteração sutil e transitória
86
(NEVES, 2019)
Requer intervenção cirúrgica de emergência
87
- PNEUMATOSE INTESTINAL
Imagens radiolucentes lineares e bolhosas
em todos os segmentos do intestino
grosso (setas).
- AR NO SISTEMA PORTA
Imagens radiolucentes e lineares na
projeção hepática, estendendo-se até a sua
periferia (setas).
- ESTÔMAGO DISTENDIDO
Imagem 33: RX de abdomen em AP 
de RN com ECN
Fonte: ENTEROCOLITE NECROSANTE EM RECÉM-NASCIDO: SINAIS RADIOLÓGICOS. Dr.Pixel. Campinas.
2016. Disponível em: https://www.fcm.unicamp.br/drpixel/conteudo/enterocolite-necrosante-em-
recem-nascido-sinais-radiologicos. Acesso em: 14 Ago. 2019
88
Imagem 34: RX de abdomen em decúbito dorsal de RN com ECN
Fonte: ENTEROCOLITE NECROSANTE EM RECÉM-NASCIDO: SINAIS RADIOLÓGICOS. Dr.Pixel. Campinas.
2016. Disponível em: https://www.fcm.unicamp.br/drpixel/conteudo/enterocolite-necrosante-em-
recem-nascido-sinais-radiologicos. Acesso em: 14 Ago. 2019
EXAMES COMPLEMENTARES (IMAGEM)
ULTRASSONOGRAFIA ABDOMINAL (USG)
■ Capaz de identificar:
- ASCITE (achado tardio): se desenvolve algum tempo após a
perfuração, quando o paciente já apresenta peritonite.
- ÁREAS DE LOCULAÇÃO;
- ABSCESSO: compatível com uma ruptura intestinal tamponada
pelos tecidos adjacentes;
- AR NO SISTEMA PORTA
89
(NEVES, 2019)
EXAMES COMPLEMENTARES (IMAGEM)
ULTRASSONOGRAFIAABDOMINAL (USG)
■ Vantagens:
- Não-invasiva;
- Portátil
■ Desvantagens:
- Nem sempre está disponível nos
hospitais;
- É examinador-dependente
90(NEVES, 2019)
Imagem 34: USG de abdomen com achado
patognomônico de ECN (anel hiperecogênico
parietal compatível com PNEUMATOSE INTESTINAL)
Fonte: MIRANDA, 2009
ESTÁGIOS DE BELL
■ Os Estágios de Bell são utilizados para orientar a terapia.
- ESTÁGIO 01: suspeita de ECN
A: sinais sistêmicos leves e não específicos, sinais intestinais discretos, RX
normal ou com leve distensão;
B: achados semelhantes ao A, somado a fezes muito sanguinolentas.
- ESTÁGIO 2: ECN definida
A: Achados do estágio 1 somados a ausência de ruídos e desconforto
abdominal, RX com obstrução intestinal total e / ou pneumatose intestinal;
B: Achados do estágio 1 somados a sinais sistêmicos moderados, dor ao
exame abdominal, massa em QID e / ou eritema, com ou sem ascite. Exame
de imagem revelando gás no sistema porta.
91
(NEVES, 2019)
ESTÁGIOS DE BELL
- ECN AVANÇADA
A: Achados dos estágios 1 e 2, somados a hipotensão, bradicardia,
insuficiência respiratória, acidose metabólica grave, coagulopatia e /
ou neutropenia. Distensão importante e sinais de peritonite
generalizada ao exame abdominal Raio X revela ascite;
B: Achados dos estágios 1, 2 e 3A, com intestino perfurado.
. 92
(NEVES, 2019)
93
 Baseia-se na suspeita cli ́nica sustentada por achados laboratoriais e
exames de imagem;
 Depende do grau de acometimento intestinal e da gravidade da 
apresentaça ̃o da doença.
 ISOLAMENTO ENTÉRICO é uma medida importante para todos os
pacientes com enterocolite necrosante, suspeita ou confirmada.
 SONDA NASOGA ́STRICA para descompressa ̃o do abdo ̂men
 DIETA ZERO: importante para todo paciente suspeito de obstruc ̧ão
intes- tinal.
tratamento
(NEVES, 2019)
TRATAMENTO + ESTÁGIOS DE BELL
■ IA: Suspeita de ECN 
Apneia, bradicardia, instabilidade térmica + aumento do resíduo
gástrico, leve distensão abdominal + RX normal ou com pequena
distensão abdominal
■ IB: suspeita de ECN 
Estágio IA + fezes sanguinolentas
. 94
Dieta enteral zero + 3 dias de antibioticoterapia
(NEVES, 2019)
TRATAMENTO + ESTÁGIOS DE BELL
■ IIA: ECN definida
Estágio 1 + ausência de ruídos hidroaéreos + desconforto abdominal + RX
com obstrução intestinal total e/ou pneumatose intestinal.
■ IIB: ECN definida
Estágio I + acidose metabólica e trombocitopenia leve + dor abdominal +
eritema e/ou massa palpável em quadrante inferior direito + exames de
imagem com gás no sistema porta com ou sem ascite.
95
Dieta enteral zero + 7 a 10 dias de antibioticoterapia
Dieta zero + 14 dias de antibioticoterapia
(NEVES, 2019)
TRATAMENTO + ESTÁGIOS DE BELL
■ IIIA: ECN avançada 
Intestino sem danos + estagio I + estagio II + hipotensao +
bradicardia + insuficiência respiratoria + acidose metabolica
grave e/ou coagulopatia e/ou neutropenia + distensao
abdominal importante + sinais de peritonite + RX revela ascite.
.
96
- Dieta enteral zero por 14 dias,
- Administraça ̃o de fluidos, 
- Suporte inotrópico,
- Suporte ventilatório
- Paracentese
(NEVES, 2019)
TRATAMENTO + ESTÁGIOS DE BELL
■ IIIB: ECN avançada
Intestino perfurado + ar livre no abdomen indica cirurgia
■ Obs.: sem condições para laparotomia mas tem ar livre na 
cavidade abdominal
97
Ressecça ̃o da porça ̃o do intestino 
acometida, sendo que uma ileostomia é
tipicamente realizada, com fechamento em
outro momento.
Considerar inicialmente o uso de um dreno peritoneal
até que ele tenha condiço ̃es cirúrgicas(NEVES, 2019)
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO
■ FARMACOLOGIA: drogas para tratamento da doença + drogas para alívio
dos sintomas.
■ Cobertura antibacteriana:
- Para germes gram-positivo e gram-negativo;
- Para anaero ́bios nas crianc ̧as com mais de uma semana e que mostram 
progressão radiolo ́gica da doenc ̧a;
98
Esquema
Vancomicina, Cefotaxima e Clindamicina ou Metronidazol (ampla cobertura para gram-
positivo, incluindo Staphilococcus, excelente cobertura para gram-negativo, exceto
Pseudomonas, e cobertura para germes anaeróbios)
(NEVES, 2019)
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO
■ Cobertura Antifúngica: Fluconazol (crianças prematuras com história 
de uso recente ou prolongado de antibio ́ticos e nos bebês que
continuam piorando clinicamente e/ou hematologicamente)
■ Drogas vasoativas: casos em que há grave instabilidade
hemodina ̂mica, evoluindo para o choque.
■ Expansores de volume: pacientes com ECN podeM apresentar
extravasamento de fluidos para o compartimento extracelular,
resultando em deplec ̧a ̃o intravascular.
99
(NEVES, 2019)
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO
■ Albumina (5 e 25%): usada para aumentar a pressão oncótica
intravascular, mobilizando fluidos do espac ̧o intersticial para o
intravascular. Deve ser administrada EV lentamente.
■ Cloreto de Na (0,9%): pode ser usado como expansor de volume e 
pode ser ta ̃o eficaz quanto a albumina na hipovolemia aguda.
■ Plasma fresco congelado: pode ser usado como expansor de volume, 
sendo especialmente u ́til em pacientes com coagulopatia
concomitante.
100
(NEVES, 2019)
101
 Acesso venoso central
 Se colostomia Instruir aos pais os cuidados;
 Se ressecção intestinal, vigilância nutricional intensa;
 Pacientes em recuperação de ECN devem ser alimentados por via enteral
logo que possível !!!
75% sobrevivem;
50% complicações crônicas (Estenose intestinal e Sd. do instestino curto)
Infecção nasocomial, sepse, colestase,
hiperbilirruminemia direta;
SEGUIMENTO
Sd. do instestino curto
(NEVES, 2019)
REFERÊNCIAS
■ Aubry MC, Aubry JP, Dommergues M. Sonographic prenatal diagnosis of central nervous system abnormalities.
Childs Nerv Syst. 2003 Aug;19(7-8):391-402. Epub 2003 Aug 6
■ Bell MG. Perforation of the Gastrointestinal Tract and Peritonitis in the Neonate. Surg Gyn Obstetr.
1985;I60:20-6.
■ Benacerraf BR, Stryker J, Frigoletto FD Jr. Abnormal US appearance of the cerebellum (banana sign): indirect
sign of spina bifida. Radiology. 1989 Apr;171(1):151-3. [PubMed 2648467
■ BIZZI, Jorge W. Junqueira; MACHADO, Alessandro. Mielomeningocele: conceitos básicos e avanços recentes.
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■ Boulton JE, Ein SH, Reilly BJ, Smith BT, Pape KE. Necrotizing enterocolitis and volvulus in the premature
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■ Costello WD, Kliegman MR, Klauss, F. Care of the high risks neonate. Necrotizing enterocolitis. Philadelphia:
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■ Cunha GW. Enterocolite necrosante. In: Lima G S, Braga T D A, Meneses J A. Neonatologia – IMIP. Rio de
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■ MAESTRI, D. et al . Alfafetoproteína: valores normais no líquido amniótico entre 14 e 21 semanas. Rev. Assoc.
Med. Bras., São Paulo , v. 44, n. 4, p. 273-276, Dec. 1998 . Available from
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42301998000400004&lng=en&nrm=iso>. access
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REFERÊNCIAS
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■ NEVES, Luiz Antônio Tavares; MENDES, Eduardo; NEVES, Diogo Bittar. Enterocolite necrosante: um desafio para
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■ Richard P. Work Book in practical neonatology: Necrotizing Enterocolitis. Philadelphia: Saunders; 2001. p. 449-
69.
■ SPERS, Valéria Rueda Elias; Penachim, Eliane de Assis Souza; Garbellini, Daniela. (Orgs.) Mielomeningocele: o
dia a dia, a visão dos especialistas e o que esperar do futuro/Valéria Rueda Elias Spers; Eliane de Assis
Souza Penachim; Daniela Garbellini. Piracicaba: Unigráfica, 2011.
■ Van Allen MI, Kalousek DK, Chernoff GF, Juriloff D, Harris M, McGillivrayBC, et al. Evidence for multi-site
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■ ZORZI, R. Malformações congênitas da coluna vertebral. Disponível em
<.https://raquelfotos.rr1.com.br/txdoencaspediatricas/malformacaocolunaespinhal.jpg>. Acesso eem 12/08/2019
as 20 horas 103
Obrigada!
Dúvidas?
104
	Slide Number 1
	Grupo 02
	MIELOMENINGOCELE
	INTRODUÇÃO
	Slide Number 5
	PLACA NEURAL
	EPIDEMIOLOGIA
	EPIDEMIOLOGIA
	EPIDEMIOLOGIA
	Prevalência de mielomeningocele/1000 nascidos vivos
	0,1 -10 casos/1000 nascidos vivos 
	Slide Number 12
	Slide Number 13
	Slide Number 14
	Slide Number 15
	DOSAGEM DE ALFA-FETOPROTEÍNA
	Slide Number 17
	ECOGRAFIA FETAL
	ECOGRAFIA FETAL
	ECOGRAFIA FETAL
	Slide Number 21
	RESSONÂNCIA MAGNÉTICA (RM)
	AMNIOCENTESE
	EMBRIOLOGIA
	EMBRIOLOGIA
	EMBRIOLOGIA
	EMBRIOLOGIA
	Slide Number 28
	ETIOLOGIA
	Slide Number 30
	Slide Number 31
	ANOMALIAS ASSOCIADAS (TRATO URINARIO)
	ANOMALIAS ASSOCIADAS (TRATO URINARIO)
	ANOMALIAS ASSOCIADAS (CIFOSE)
	Slide Number 35
	ANOMALIAS ASSOCIADAS (escoliose)
	ANOMALIAS ASSOCIADAS (PÉ EQUINO)
	ANOMALIAS ASSOCIADAS (PÉ CALCÂNEO)
	ANOMALIAS ASSOCIADAS (TORNOZELO EM VALGO)
	Slide Number 40
	Slide Number 41
	Slide Number 42
	reparo cirúrgico convencional
	reparo cirúrgico convencional
	reparo cirúrgico intraútero
	FETOSCOPIA
	Slide Number 47
	Slide Number 48
	Slide Number 49
	Slide Number 50
	Slide Number 51
	Slide Number 52
	HIDROCEFALIA
	HIDROCEFALIA
	Slide Number 55
	FÍSTULA LIQUORICA
	DEISCÊNCIA CIRÚRGICA
	Medula ancorada
	Medula ancorada
	Slide Number 60
	MALFORMAÇÃO DE CHIARI TIPO II
	MALFORMAÇÃO DE CHIARI TIPO II
	MALFORMAÇÃO DE CHIARI TIPO II
	MALFORMAÇÃO DE CHIARI TIPO II
	Slide Number 65
	SIRINGOMIELIA
	SIRINGOMIELIA
	Slide Number 68
	SIRINGOMIELIA
	prognóstico
	prognóstico
	prognóstico
	ENTEROCOLITE NECROSANTE
	INTRODUÇÃO
	INTRODUÇÃO
	Slide Number 76
	0,3-2,4 casos por 1.000 nascidos vivos (EUA)
	INTRODUÇÃO
	INTRODUÇÃO
	Slide Number 80
	Slide Number 81
	MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
	Slide Number 83
	EXAMES COMPLEMENTARES
	EXAMES COMPLEMENTARES (IMAGEM)
	EXAMES COMPLEMENTARES (IMAGEM)
	Slide Number 87
	Slide Number 88
	EXAMES COMPLEMENTARES (IMAGEM)
	EXAMES COMPLEMENTARES (IMAGEM)
	ESTÁGIOS DE BELL
	ESTÁGIOS DE BELL
	Slide Number 93
	TRATAMENTO + ESTÁGIOS DE BELL
	TRATAMENTO + ESTÁGIOS DE BELL
	TRATAMENTO + ESTÁGIOS DE BELL
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