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PLANTAS TÓXICAS: qualquer planta que possa ser consumida e venha causar alguma alteração orgânica, plantas que causam efeito nocivo e podem levar a morte. Causam: - Perdas econômicas: diretamente por morte dos animais ou indireta pela diminuição de consumo alimentar delas, diminuição de leite carne, abortos, má formações fetais. - Mortes de bovinos: de 10 a 14% ds mortes é por planta tóxica, 5% da mortalidade anual. PLANTAS HEPATOTÓXICAS: Plantas que causam necrose hepática: -Soleaceas: cestrum laevigatum (coreana branca, dama da noite): não palatável, ingerem em condições de fome, após as secas, na fase de brotação, pois as folhas são macias, causando intoxicação aguda em bovinos. O princípio tóxico: saponinas (gitogenina e digitoxigenina). -Xanthium spp (carrapicho, figo-bravo): se intoxicam quando há carência de forragem, ela se desenvolve próximo a lagos/rios, solos arenosos, ingestão na fase de cotilédones que é palatável e do fruto, ou quando o frutos são misturados acidentalmente ao alimento. Acomete bovino (RS) e suíno (SC), equinos e ovinos. Princípio ativo: carboxi atractilosídeo. Sinais clínicos: apatia, atonia ruminal, anorexia, dor abdominal, fazes ressecadas com muco e estrias de sangue, disquesia (dificuldade de defecar), tenesmo (vontade de defecar), tremor muscular, agressividade, gemidos, decúbito, pedalagem. Os dois causam necrose hepática. Macro: O fígado tem congestão. Micro: necrose centrolobular. Necrose tubular aguda e espongiose no SNC (xanthium). Diagnóstico: presença da planta, lesão macro e micro, diferencial: raiva, outras plantas ou substâncias hepatotóxicas. Controle e profilaxia: eliminação das plantas pelo arranque; evitar colocar animais em locais com essas plantas; não introduzir animais em locais com pouca disponibilidade de pastagem; evitar colocar os animais em locais que houve brotação dessa planta; evitar por os animais em locais com pouca água. Plantas que causam fibrose hepática: sempre vão ser do tipo crônica: -Senecio sp (maria-mole, flor-das-almas; na região sul): princípio ativo: alcalóides pirrolizidínicos. Ingestão em épocas de estiagem, quando estão passando fome e na fase de brotação tem mais princípio tóxico sendo mais tóxica, e não é muito palatável. Vão se depositando aos poucos no fígado causando lesões hepáticas progressivas até gerar fibrose hepática. Sinais clínicos: de intoxicação ocorrem pela primavera. Os quadros de intoxicação estão relacionados a ausência de ovinos na pastagens com bovinos, por serem mais resistentes, então eles comem e controlam a planta. Sinais clínicos: agudos ou crônicos, se isolam do rebanho, comportamento errático, agressividade, incoordenação motora, andar compulsivo e pressionar a cabeça contra objetos. - echium plantagineum (flor-roxa; na região sul). - crotalaria spp (guiso-de-cascavel, xique-xique; região semi-árido). Diagnóstico: epidemiologia, lesões macro e micro, biópsia. Diagnóstico diferencial: intoxicação por cestrum e xanthium, aflatoxicose. Controle e profilaxia: pastoreio com ovinos juntamente com bovinos. Evitar que animais venham pastar em áreas extremamente infestadas e com menos disponibilidade de pastagem. Plantas que causam fotosensibilização: causam fotossensibilização hepatógena. - Lantana spp, myoporum laetum, brachiaria, enterolobium e stryphnodendron. Formada no rúmen pelas bactérias (filoeritrina) é o produto da degradação da clorofila, se acumula no fígado em condições normais para ser eliminada por via biliar. Na presença dessas plantas irá ocorrer a eliminação por outra via errada. Lesão no fígado: lesão no hepatócito -> perca da integridade da parede do sinusóide (capilar) -> Filoeritrina (fotodinâmica) -> vai para o sangue -> se acumula na pele. O correto é ela ser eliminada pela bile. -Lantana: acomete bovinos e ovinos, todas partes da planta são tóxicas, é arbustiva, animais ingerem em condições de fome ou quando são transportados para locais invadidos pela planta. Princípio ativo: triterpeno. Não é palatável. -Brachiaria decumbes: causa intoxicação em qualquer época do ano, ovinos são mais sensíveis que bovinos, mortalidade baixa, ocorre quando o animal não está acostumado com a planta no período de brotação são mais tóxicas, é uma gramínea. Princípio tóxico: saponinas litogênicas. -Enterolobium: intoxicação por ingestão de frutos, palatáveis, bovinos. Princípio ativo: saponinas litogênicas. Causa sinais digestivos e aborto. Sinais clínicos: anorexia, depressão, diminuição ou parada ruminal, fezes ressecada, inquietação e dor. Icterícia, edema, lacrimejamento, úlceras na língua e aborto, urina escura e fotosenssibilização. Patologia: Macro: icterícia generalizada, edema, hemorragias, fígado aumentado alaranjado com áreas hemorrágicas, vesícula biliar distendida, acentuação do padrão lobular. Micro: lesões na região periportal e formação de cristais nos ductos biliares. Princípio ativo e toxidez: lantana: triterpenos, lantadente A e B; myoporum: óleos furanos sesquiterpenos; brachiaria e enterolobium: saponinas litogênicas. Diagnóstico: epidemiologia, SC, lesões, biopsia. Diferencial: icterícia, babesiose, anaplasmose. Controle: eliminar o agente fotodinâmico, remover o paciente da luz solar e tratas as lesões. PLANTAS TÓXICAS QUE AFETAM ANIMAIS DE PRODUÇÃO Plantas que afetam o sistema digestório: Baccharis coridifolia (mio-mio): animais recém introduzidos no local ou transportados de longe. Sementes e flores são mais tóxicas, no período de floração ela é considerada mais tóxica. Afeta bovinos e ovinos. No RS. Morbilidade e mortalidade alta. Princípio ativo: tricotecenos macrocíclicos, que é produzido por fungos e absorvido pelas plantas. Sinais clínicos: sempre serão agudos, diminuição da alimentação, anorexia, timpanismo, tremor nas pernas, ausência de movimento ruminais, taquicardia, gemidos, sede, taquipnéia, fezes ressequidas, deitam e levantam várias vezes, hiperemia, edema no TGI, no caso, afeta o sistema digestivo. Macroscopia: congestão, hemorragia e edema das paredes do rúmen, abomaso e intestino. Microscopia: degeneração e necrose dos linfócitos encontrados no baço e desprendimento do epitélio do rúmen e retículo. Diagnóstico: SC, epidemiologia, necropsia. Tratamento: carvão. Diagnóstico diferencial: organofosforados. Controle e profilaxia: evitar introduzir os animais em locais com a planta, esfregar a planta no fuço e gengiva. Plantas de ação mutagênica e anti-hematopoéticas Pteridium aquilinum (samambaia): planta cosmopolita, solos ácidos e arenosos, consumida quando tem escassez de forragem ou fome, mas acabam pegando o costume de consumir, é relativamente palatável. Consumido no período de brotação. Acomete bovinos e equinos. Princípio ativo: taquilosídeo, quercetina e a tiaminase tipo I (em monogástricos age sobre a tiamina ocorrendo deficiência de vitamina B causando alterações neurológicas). Causa: Intoxicação aguda, hematúria crônica ou hematúria enzoótica e tumores de células escamosas do trato digestivo superior. ● Intoxicação aguda: síndrome hemorrágica aguda. O animal fica com pêlo arrepiado, perda de peso, andar cambaleante, diarréia sanguinolenta e febre. É comum encontrar petéquias nas mucosas, hemorragias, hematomas, anemia, leucopenia e trombocitopenia (diminuição do numde plaquetas). Micro: necrose na medula óssea e órgãos linfóides, desaparecimento do tecido hematopoiético. ● Hematúria crônica ou hematúria enzoótica: + de 4 anos de idade, vacas leiteiras ou bovinos de trabalho. Hematúria intermitente ou contínua. A bexiga fica espessada, o conteúdo é hemorrágico. ● Tumores do trato digestivo (CCE): causa tosse, emagrecimento, dificuldade de deglutição, regurgitação e diarréia. Tumores na base da língua, na cárdia, rúmen e esôfago e região da faringeana. Tratamento: Equinos oferecer vitamina B. Ruminantes inativam a timiase tpo 1. Diagnóstico: SC, lesões encontradas, presença da planta, verificar local que animais se encontram. Controle e profilaxia: aragem e calação. Plantas nefrotóxicas: Amaranthus spp (carurú): restevas (permanece a cultura) e as plantas se desenvolvem ali. Palatável. No outono. Acomete bovinos. Princípio tóxico desconhecido. Thiloa glaucocarpa (vaqueta, simpaúba): na caatinga. A doença é chamada de venta-seca, popa-inchada ou mal-da-rama. Acomete bovinos sempre depois das primeiras chuvas. Sinais clínicos: agudos, depressão, diminuição da atividade ruminal, corrimento sero hemorrágico pelas narina e diarréia, lentidão, incoordenação motora, emagrecimento, decúbito e morte. Para definir o caso se faz exame de sangue e se encontra hipocalcemia, hiperfosfatemia, elevação dos níveis de uréia e creatinina. Macro: hemorragias petequiais, líquido nas cavidades, lesões ulcerativas ou hemorrágicas no esôfago, laringe, traquéia, abomaso e intestino. Micro: cilindros hialinos, degeneração, necrose tubular. Diagnóstico: SC, epidemiologia, lesões, bioquímica para ver a função renal. Controle e profilaxia: roçada da planta, a planta seca perde a toxicidade. Plantas cardiotóxicas: causam morte súbita. Rubiaceae (Palicourea Psychotria): Palicourea marcgravii (cafezinho, erva-de-rato, café-bravo): Áreas sombreadas. Frutos mais tóxicos que as folhas. Acomete bovinos. Palatável. Princípio tóxico: monofluoroacetato de sódio (mesmo princípio ativo do 1080). Sinais clínicos: superagudos, movimentação e exercício, tremores musculares, apatia, anorexia, ingurgitamento da veia jugular, sinais neurológicos (opistótono, nistágmo, convulsões), morte súbita. Diagnóstico: SC, epidemiologia, presença de planta. Controle e profilaxia: arrancar ou herbicida. Ateleia glasioviana (timbó, maria preta ou cinamomo bravo): cardiotóxica e abortiva. No outono e inverno. Consumida quando existe escassez de alimento. Folhas são palatáveis estão consumidas. Morte súbita ou edemas de declive. Acomete bovinos e ovinos.princípio tóxico: desconhecido Forma abortiva: bovino e ovinos. Aborto no início ou final da gestação, e se nascer são fracos ou mortos. Forma letárgica (nervosa): ovinos. Apatia, cegueira, andar cambaleando, orelhas caídas, pressão da cabeça contra objetos, fezes secas, cabeça baixa, espongiose do SN. pode se recuperar. Cardiomiopatia crônica: bovino e ovinos. Sinais de ICC: ingurgitamento da veia jugular, edema (barbela e peito), cansaço fácil, pulso venoso positivo. Diagnóstico: SC, presença da planta, lesões macro e micro. Controle e profilaxia: evitar ingestão da planta. Plantas que causam necrose muscular segmentar: Senna occidentalis (fedegoso): causa miopatia e cardiomiopatia degenerativas. Cosmopolita e perene. Invasora de lavouras de sorgo, milho e sorgo. Animais se intoxicam quando ingerem cereais ou feno contaminados pela semente ou partes da planta. Acomete bovinos em pastoreio. Princípio tóxico: desconhecido. Facilmente eliminada antes de desenvolver a semente e flores. Sinais clínicos: diarréia, cólica e tenesmo, fraqueza muscular, ataxia posterior, decúbito esternal, urina marrom ou cor de café (mioglobinúria), atonia ruminal e elevação dos níveis de CK e AST (enzimas) indicam lesão muscular. O suíno tem todos sinais menos diarréia e equino é incomum, mas quando ocorre é mais rápido. Macro: áreas pálidas nos músculos esqueléticos e urina escura. Micro: necrose segmentar dos músculos esqueléticos. Diagnóstico: SC,urina, epidemiologia, verificar a CPK e AST. Diagnóstico diferencial: deficiência de selênio e vit. E (musculo branco), doenças q causam necrose muscular e miocárdica. Controle e profilaxia: impedir a invasão das plantas e roçada. Plantas que afetam a pele e anexos: Ramaria flavo-brunnescens (Argentina: bocopa - pois afeta boca, cauda e pata no Brasil: mal do eucalipto): fungo ou eucalipto, de fevereiro a junho. Acomete bovinos, ovinos e equinos. Palatável. Princípio tóxico: desconhecido, mas interfere diretamente em moléculas com alto teor de enxofre, principalmente no aa cistina, causando instabilidade da queratina. Sinais clínicos: lesões na língua que prejudicam a alimentação, perda dos pêlos da cauda e perda de revestimento córneo dos cascos, dedos e chifres. Em ovinos sinais nervosos. Diagnóstico: SC, epidemiologia, lesões macro (lesões na boca, causa e patas) e micro (degeneração, necrose e atrofia). Controle e profilaxia: cerar bosques de eucalipto. PLANTAS CIANOGÊNICAS (princípio ativo é o ácido cianídrico). Manihot esculenta (mandioca brava): intoxicação ocorre através da alimentação do tubérculo ou folhas na fase de brotação de outras plantas silvestres, quando não ocorre a volatilização ela libera o ácido nítrico. Acomete ruminantes e monogástricos. Interfere na cadeia respiratória, não chega O2 nos tecidos, hemoglobina não libera O2. Sorghum spp: brotação ou rebrote, o ideal é esperar antes do cultivo pois ela é tóxica no início. Prunus spp (pessegueiro bravo): ingestão de folhas, galhos frágeis. Comum em ruminantes. Piptadenia macrocarpa (angico preto): somente no nordeste, é uma árvore, os animais ingerem as folhas, utilizado para produção de móveis. Cynodon dactylon (capim tifton): muito utilizado para pastagens, pode ter um grau de ácido cianídrico. Acomete ruminantes que são mais sensíveis e monogástricos. Sinais clínicos: aparecem logo; dispnéia; ansiedade; morte por insuficiência respiratória; o sangue venoso fica vermelho brilhoso, músculos ficam escuros, congestão nos órgãos e “odor de amêndoas” no rúmen. Diagnóstico: SC, epidemiologia, teste com papel picro-sódico, se faz um tratamento nele para identificar o ácido nos órgãos e nas plantas. Controle e profilaxia: tiossulfato de sódio, evitar a ingestão, manihot, sorgo. PLANTAS CALCINOGÊNICAS: plantas caquetizantes, deixam os animais em extrema magreza. Solanum malacoxylon (Espichadeira): Calcinose em bovinos. Ocorre em áreas alagadas, áreas submersas e solo argiloso, bem comum ocorrer calcinose em bovinos, eles ingerem quando a folha cai junto com a pastagem. Nierembergia veitchii: Causa calcinose enzoótica (ocorre de forma sazonal) em ovinos, comum em áreas elevadas e campos nativos. É uma planta rasteira, intoxica os ovinos com mais facilidade porque eles tem costume de pastejar, a intoxicação ocorre por uma grande quantidade. Não intoxica os bovinos porque eles não pastam perto do chão e seu porte também que é muito maior. Princípio tóxico: glicosídeo hidrossolúveis do 1,25-di-hidroxicolecalciferol (carcinogênico), é a vitamina D com esse excesso, vai ocorrer o aumento de absorção de cálcio por via intestinal, ocorre disposição de uma grande quantidade cálcio nos ossos e em tecidosmoles. Toda sintomatologia está relacionada com a quantidade de cálcio. Sinais clínicos: emagrecimento progressivo, andar rígido por conta da disposição do cálcio nas articulações, abdômen retraído e cifose (arqueamento do dorso), apoiam-se na ponta dos cascos (andar sobre as pinças), articulações flexionadas (rigidez). Durante o sinais clínicos, é fazer um exame de sangue que vamos observar no sangue se o animal foi intoxicado irá ter hipercalcemia e hiperfosfatemia. Macro: endurecimento, engrossamento e perda da elasticidade das artérias, superfície interna e rugosa e com placas mineralizadas. Calcificações das válvulas cardíacas, bordos pulmonares, rins, útero. Micro: edema e fragmentação das fibras elásticas das artérias. Calcificação de tendões e ligamentos, osteopetrose, hiperplasia das células parafoliculares da tireoide e atrofia das paratireoides. Diagnóstico: SC, epidemiologia, macro e micro (calssificação), hipercalcemia detectada no exame de sangue. Controle e profilaxia: sem tratamento, manejo. No caso da N.veitchii utilizar para o pastejo de bovinos pois não são tão sensíveis, outra alternativas é comprar capões e colocar eles no pastejo em fevereiro e tirar em outubro, pois não vão ter tempo de ingerir uma dose grande. PLANTAS QUE AFETAM O SISTEMA NERVOSO CENTRAL: causam armazenamento de lipídeos. Solanum fastigiatum (jurubeba): acomete bovinos, a intoxicação causa sinais cerebelares, armazenamento de lipídeos no SNC. Princípio tóxico desconhecido. Ingerem quando há carência de alimento. Doenças do armazenamento lisossomal: acúmulo intraneuronal de produtos metabólicos indigeríveis. Degeneração do cerebelo. Sinais clínicos: perda de equilíbrio, em repouso nenhum sinal, hipermetria, flexão do pescoço, nistagmo, tremor muscular. Macro: sem alteração significante. Micro: vacuolização, degeneração e desaparecimento das células de purkinje, degeneração walleriana, esferóides axonais. Diagnóstico: SC, epidemiologia, lesões micro no cerebelo. Sem tratamento. Diagnóstico diferencial: abiotrofia, hipoplasia cerebelar, intoxicação por Claviceps paspali, aspergillus clavatus. Controle e profilaxia: evitar a ingestão, retirar os animais das áreas invadidas. OUTRAS PLANTAS: Ricinus communis (mamona - rícino): as folhas e as sementes são tóxicas, planta invasora próxima de rios, é plantada para ser utilizada para biocombustível (óleo de rícino). Baixa morbilidade e mortalidade variável. Acomete qualquer espécie animal. Dois princípios tóxicos: ricinina na planta e a ricina na semente. Sinais clínicos: depende da parte da planta que o animal ingeriu. Quando ingere as folhas causa intoxicação aguda, andar desequilibrado, tremores musculares, dificuldade de caminhar, decúbito. Quando ingere a semente causa fraqueza, apatia, diarréia sanguinolenta; Nos cães além de tudo, vomita. Diagnóstico: ingestão da planta, curto intervalo de tempo, folhas e sementes no rúmen. Controle e profilaxia: evitar ingestão e fazer roçada.