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04/03/2021 Ead.br https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_670523_1&PA… 1/33 CÁLCULO APLICADO - VÁRIAS VARIÁVEISCÁLCULO APLICADO - VÁRIAS VARIÁVEIS REVISÃO DE DERIVADAS EREVISÃO DE DERIVADAS E INTEGRAISINTEGRAIS Autor: Me. Tal i ta Druziani Marchiori Revisor : Ra imundo A lmeida I N I C I A R 04/03/2021 Ead.br https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_670523_1&PA… 2/33 introdução Introdução Os primeiros conceitos do cálculo diferencial e do cálculo integral surgiram há séculos, a princípio, sem ligação com os conceitos que temos atualmente. Depois de um período, matemáticos puderam provar, por meio de resultados válidos até hoje, que os conceitos do cálculo diferencial e do cálculo integral são o inverso um do outro. O cálculo diferencial surgiu com problemas relacionados a retas tangentes. Já o cálculo integral originou-se em problemas de quadratura, que é uma operação que determina a área de um quadrado equivalente a uma dada �gura geométrica. Porém, hoje, sabemos que as aplicabilidades dessas teorias estendem-se a áreas variadas do conhecimento, como física, química, engenharias, biologia, economia, dentre outras. Apesar de você, estudante, já ter estudado esses conceitos, vamos revisar, nesta unidade, as principais de�nições e propriedades presentes no cálculo diferencial e integral. Além disso, estudaremos o conceito de integração por frações parciais. Salientamos que, como se trata da revisão de uma matéria extensa, não conseguiremos abordar todos os conceitos presentes. Com isso, enriqueceria o seu estudo buscar exemplos e exercícios em outras bibliogra�as para completar a sua revisão e aprofundar o seu conhecimento. Esperamos que o seu aprendizado seja produtivo. 04/03/2021 Ead.br https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_670523_1&PA… 3/33 Neste tópico, relembraremos as principais de�nições e propriedades das derivadas de funções reais de uma variável real. No que segue, representaremos por f(x) uma função real de uma variável real, de�nida sobre um subconjunto X dos números reais. Uma Breve Revisão Sobre asUma Breve Revisão Sobre as Derivadas de Funções Reais deDerivadas de Funções Reais de uma Variável Realuma Variável Real Fonte: luckybusiness / 123RF. 04/03/2021 Ead.br https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_670523_1&PA… 4/33 Considere uma função f(x) como uma função qualquer e sua derivada f′(x) é a nova função que, em um determinado ponto x, o valor da derivada é de�nido por f′(x)=limh→0 f(x+h)−f(x) h se o limite existir. Assim, se o limite existe para x=a, a função f diz-se diferenciável em a. Consideramos a função f derivável em um intervalo aberto, se esta for diferenciável para todos os números do intervalo. Exemplo 1.1: determine f′(x) se f(x)=x². Solução: pela de�nição que acabamos de enunciar, f′(x)=limh→0 f(x+h)−f(x) h =limh→0 (x+h)2−x2 h . Como: (x+h)2−x2 h =2x+h,h≠0, segue que: f′(x)=limh→0 f(x+h)−f(x) h =limh→0 (x+h)2−x2 h =2x Portanto, f′(x)=2x. Usando a notação tradicional y=f(x) para indicar que a variável independente é x, e y é a variável dependente, então y′ dy dx e df dx são consideradas notações 04/03/2021 Ead.br https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_670523_1&PA… 5/33 alternativas quando consideramos a derivada de f em relação a x. O processo de determinar a derivada de uma função por meio do cálculo de um limite, na maioria das vezes, é um processo demorado. Porém, há regras de derivação que auxiliam em uma solução mais simples para o cálculo. Quando utilizamos tais soluções, conseguimos determinar a derivada de uma função sem necessitar recorrer à sua de�nição. A seguir, enunciamos algumas dessas regras. REGRA DA POTÊNCIA: considerando que n é um número real qualquer, então: reflitaRe�ita Em muitos problemas de cálculo que envolvem curvas, precisamos calcular a reta tangente em um certo ponto da curva. Contudo, a reta tangente a uma curva y=f(x) em um ponto P(a,f(a)) é a reta que passa por P e tem a inclinação m=limx→a f(x)−f(a) x−a , desde que esse limite exista. Isto é, a inclinação da reta tangente à curva y=f(x) no ponto P(a,f(a)) é o mesmo que a derivada de f em a. Com isso, se usarmos a forma ponto- inclinação da equação de uma reta, podemos escrever uma equação da reta tangente à curva y=f(x) no ponto P(a,f(a)), como: y−f(a)=f′(a)(x−a) Logo, re�ita sobre esse processo. 04/03/2021 Ead.br https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_670523_1&PA… 6/33 [xn]′=nxn−1. REGRA DA MULTIPLICAÇÃO POR CONSTANTE: considerando que c é uma constante e f é uma função derivável, podemos dizer que: [cf(x)]′=cf′(x). REGRA DA SOMA: considerando que f e g são funções deriváveis, então: f(x)+g(x)]′=f′(x)+g′(x). REGRA DO PRODUTO: considerando que f e g são funções diferenciáveis com g(x)≠0, então: [f(x)g(x)]′=f′(x)g(x)+f(x)g′(x). REGRA DO QUOCIENTE: considerando que f e g forem deriváveis, então: [ f(x) g(x)],= f′(x)g(x)−f(x)g′(x) g(x)2 . REGRA DA CADEIA: se g for derivável em x, e f for derivável em g(x), então, a função composta h=f∘g, de�nida por h(x)=f(g(x)), será derivável em x, e h′ será dada pelo produto: h′(x)=f′(g(x))g′(x). Em muitas situações, deparamo-nos com problemas de funções exponenciais, logarítmicas e trigonométricas, por isso, resumimos as fórmulas de derivação para estas funções: d dxsen x=cos x; d dx(cosec x)=−cosec x cotg x; d dxcos x=−sen x; d dx(cotg x)=−cosec 2 x; 04/03/2021 Ead.br https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_670523_1&PA… 7/33 d dxtg x=sec 2x; d dx(e x)=ex; d dxsec x=sec x tg x; d dx(ln x)= 1 x. Exemplos 1. 2: derive: a) h(x)=5 1 x2 . b) f(x)=ex x. c) F(x)= 2x+3 x2+1 . d) h(x)=sen(x2+1). Solução: a) Pelas regras da constante e da potência: h′(x)=5( 1 t2 )′=− 10 t3 . b) Pela regra do produto, temos: f′(x)=(ex)′ x+ex(x)′=ex x+ex. c) Pela regra do quociente: F′(x)= (2x+3)′x2+1−2x+3(x2+1)′ (x2+1)2 = −2x2−6x+2 (x2+1)2 . d) Pela regra da cadeia, considerando f(x)=sen x e g(x)=x2+1, temos que: h′(x)=f′(g(x))g′(x)=2x cos (x2+1). 04/03/2021 Ead.br https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_670523_1&PA… 8/33 Como f’ também é uma função chamada derivada primeira de f, podemos derivá-la. Se a derivada de f’ existir, esta será chamada derivada segunda de f e será denotada por f’’. Seguindo esse raciocínio, a derivada enésima da função f, onde n é um número inteiro positivo maior do que 1, é a derivada primeira da derivada (n-1) ésima de f. Denotamos a derivada enésima de f por fn. Por exemplo, temos que f″(x)=96x2+30x−2, se f(x)=8x4+5x3−x2+7, pois f′(x)=32x3+15x2−2x. praticar Vamos Praticar Sabemos que o cálculo diferencial possui aplicabilidade em diversas áreas do conhecimento. Logo, dominar seus conceitos e propriedades é relevante em nossa formação acadêmica. Com base na teoria que acabamos de revisar neste tópico, assinale a alternativa correta. a) Com a definição de derivada de uma função, concluímos que f′(x)=3x−1, se f(x)=x3−x. b) Se g(x)= 3x2+1 3, temos que g(x)= 3 3x2+1 2 c) A derivada de t(x) = 0,5 é dada pela função t(x)= 0,5. d) Temos que g(4)=−1, uma vez que g(x) = h(x) 1/x, onde h(4) = 32 e h(4) = 4. e) Se f(x) = 2x3+ex e g(x) = x2−4x+1, [ f(x) g(x)] ′ = 2x4−32x3+6x2+ex x2+2x+5 2x3+ex 2 . ( ) ( ) ( ) ( ) 04/03/2021 Ead.br https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_670523_1&PA…9/33 Os problemas de otimização consistem em determinar a melhor maneira de fazer algo, ou seja, requerem minimizar ou maximizar uma situação. Como é de nosso conhecimento, as derivadas nos ajudam localizar os valores de máximo e mínimo de funções. Logo, os problemas de otimização são uma das aplicações mais importantes do cálculo diferencial. Problemas de OtimizaçãoProblemas de Otimização 04/03/2021 Ead.br https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_670523_1&P… 10/33 Antes de resolver um problema de otimização, vamos enunciar os principais resultados e de�nições já estudados por nós, que envolvem a derivada primeira e segunda e fornecem-nos técnicas para determinar os valores extremos de uma função. Teorema 1.1: se f tiver um máximo ou mínimo local em c e se f′(c) existir, então, f′(c)=0. O Teorema 1.1 apresenta que devemos procurar por valores máximos e mínimos de f nos números c, em que f′(c)=0 ou onde f′(c) não existe. Chamamos os valores c tais que f′(c)=0 ou f′(c) não existe de número crítico de f. Quando uma função f é contínua, considerando um intervalo fechado [a,b], temos um método para determinar seus valores extremos (valor de máximo e valor de mínimo) em [a,b]. Primeiramente, encontramos os valores de f nos números críticos de f em (a,b). Depois, encontramos os valores de f nas extremidades a e b. Então, o maior valor é o valor de máximo e o menor valor é o valor de mínimo. Exemplo 1.3: o valor máximo de f(x)=x3+x2−x+1 em −2, 1/2 é f(−1)=2.[ ] 04/03/2021 Ead.br https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_670523_1&P… 11/33 Solução: observe que f é contínua no intervalo −2, 1/2 e f(x)=3x2+2x−1. Como f′(x) existe para todos os números reais, os únicos números críticos de f serão os valores x para os quais f(x)=0. Mas f(x)=0⇔3x2+2x−1 =0, em que concluímos que os números críticos de f são x= e x=−1. Ainda f(−2) = −1, f(−1) = 2, f( ) = 22 27, f 1/2 = 7 8. Portanto, o valor máximo f em −2, 1/2 é f(−1) = 2. O próximo resultado diz se f tem ou não um máximo ou mínimo local em um número crítico. Chamamos-o de Teste da Primeira Derivada. Teorema 1.2: considere que c seja um número crítico de uma função contínua f. Dessa forma, podemos a�rmar que: a) caso o sinal de f′ mude de positivo para negativo em c, dizemos que f tem um máximo local em c. b) caso o sinal de f′ mude de negativo para positivo em c, dizemos que f tem um mínimo local em c. c) se f′ não mudar de sinal em c, então, f não tem máximo ou mínimo locais em c . Exemplo 1.4: encontre os valores máximos e mínimos da função f(x) = x3−6x2+9x+1. Solução: note que f(x)=3x2−12x+9 e f(x) = 0 ⇔ x=3, x=1. Ademais, se x⟨1, f(x)⟩0; se 1<x<3, f′(x)<0; e se x>3, f(x)>0. Então, pelo Teste da Primeira Derivada, f ′ =5 é um valor de máximo local de f, e f(3)=1 é um valor de mínimo local de f. O próximo resultado é conhecido como Teste da Segunda Derivada. [ ] ( ) [ ] ( ) 04/03/2021 Ead.br https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_670523_1&P… 12/33 Teorema 1.3: suponha que f″ seja contínua nas proximidades dos valores de c: a) se f′(c)=0 e f″(c)>0, então, f tem um mínimo local em c. b) se f′(c)=0 e f″(c)<0, então, f tem um máximo local em c. Exemplo 1.5: sendo f(x)=x4 + 4 3x 3−4x2, utilize o Teste da Segunda Derivada para encontrar os máximos e mínimos locais de f. Solução: temos que f(x)=4x3+4x2−8x e f(x)=12x2+8x−8. Então, os pontos críticos de f (valores onde f(x) = 0) são −2,0e1. Contudo, f(−2)>0, f(0)⟨0, f(1)⟩0. Logo, f possui um valor de mínimo local em f(−2)=− 32 2 , um valor de máximo local em f(0)=0 e um mínimo local em f(1)=− 5 3. Agora, veremos dos exemplos de problemas de otimização. Exemplo 1.6: uma empresa possui seu lucro descrito pela função L(x) = −0,02x2 + 300x − 200000, em que x representa o número de unidades produzidas. Quantas unidades a empresa precisa produzir para que seu lucro seja máximo? Solução: observe que, como a L(x) = −0,04x + 300, teremos a , ou seja, x=7500 é o número crítico de L. Contudo, L(x)⟨0, x⟩7500 e L(x)>0, x<7500. Portanto, pelo Teste da Primeira Derivada, a empresa precisa produzir 7500 unidades para que seu lucro seja máximo. Exemplo 1.7: construa uma caixa fechada, de base quadrada e com 200 cm³ de volume. O material utilizado para a tampa e para a base deve custar R$ 3,00 para cada centímetro quadrado e o material utilizado para os lados custa R$ 1,50 para cada centímetro quadrado. Com quais dimensões esta caixa possui custo total mínimo? 04/03/2021 Ead.br https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_670523_1&P… 13/33 Solução: adotando como x o comprimento (em centímetros) de um lado da base quadrada e C(x) o custo total do material, a área da base será x2 cm2. Adotando y como a profundidade (em centímetros), o volume da caixa será x2y = 200 cm3, onde y = 200 x2 . Dessa forma, podemos escrever que a área da tampa e da base juntas é 2x2 e, para os lados, é 4xy. Com isso, $C\left( x \right)~=~3~\left( 2x{}^\text{2} \right)~+~1,5~\left( 4xy \right)$ ou, equivalentemente, C(x) = 6x2 + 12000 x , em que: C(x) = 12x − 12000 x2 , C(x) = 12x + 12000 x3 . Assim, C’(x) não existe x=0, mas como 0 não pertence ao domínio de C, os únicos números críticos serão os valores de x, tais que C(x)=0, ou seja, x=10. Por outro lado, C(10)>0 então, pelo Teste da Derivada Segunda, x=10 é um mínimo local de C. Com isso, o custo total do material será mínimo, quando o lado da base quadrada for 10 cm, a profundidade for 20 cm e a área da base for 100 cm². praticar Vamos Praticar 04/03/2021 Ead.br https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_670523_1&P… 14/33 Na economia, se x unidades forem vendidas e o preço por unidade for p(x), então, a receita total será R(x)=xp(x), sendo R chamada função receita. Representado por C(x), a função custo é o valor gasto para a produção de x unidades. Se x unidades forem vendidas, então, o lucro total será L(x)=R(x)−C(x), então, L será chamada função lucro. Certa empresa possui as funções de custo e receita dadas por R(x)=−0,5x2+2000x e C(x)=800x+500000, respectivamente. Analise as alternativas abaixo e assinale a correta. a) O lucro desta empresa será máximo para x=1200. b) O lucro desta empresa será máximo para x=800. c) O lucro desta empresa será máximo para x = 36√5. d) O lucro desta empresa será máximo para x=60. e) O lucro desta empresa será máximo para x = 20√3. 04/03/2021 Ead.br https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_670523_1&P… 15/33 Uma função F(x) é chamada antiderivada da função f(x) se F(x)=f(x), seja qualquer x pertencente ao domínio de f. Como a derivada de uma constante é zero, a antiderivada de uma função não é única. Por exemplo, F(x)=x2 e H(x)=x2+10 são antiderivadas da função f(x)=2x, uma vez que F(x)=H(x)=2x=f(x). Representamos o conjunto de todas as antiderivadas de f(x) utilizando o símbolo: ∫f(x) dx=F(x)+C, que é chamado integral inde�nida de f(x), em que F é uma antiderivada de f. Para qualquer função derivável F, ∫F′(x) dx=F(x)+C . Da ligação entre o cálculo diferencial e o cálculo integral por meio das antiderivadas, podemos listar propriedades para integração inde�nida resultante de propriedades existentes para as derivadas. Uma Breve Revisão Sobre asUma Breve Revisão Sobre as Integrais de Funções Reais de umaIntegrais de Funções Reais de uma Variável RealVariável Real 04/03/2021 Ead.br https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_670523_1&P… 16/33 REGRA DA CONSTANTE: considerando qualquer constante k, ∫k dx=kx+C. REGRA DA POTÊNCIA: considerando qualquer n≠−1,∫xn dx= xn+1n+1 +C. REGRA DO LOGARÍTMO: considerando qualquer x≠0,∫ 1 x dx=ln |x|+C. REGRA DA EXPONENCIAL: considerando qualquer constante k≠0 , ∫ekx dx= 1 ke kx+C. REGRA DA MULTIPLICAÇÃO POR UMA CONSTANTE: considerando qualquer constante f, ∫k f(x) dx=k∫f(x) dx. REGRA DA SOMA/DIFERENÇA: ∫f(x) ± g(x) dx=∫f(x) dx±∫g(x) dx. Exemplo 1.8: calcule: a) ∫ 3 x dx. b) ∫ x3−8x2+2x x dx. Solução: a) Pelas regras do logaritmo e da multiplicação por uma constante, ∫ 3 x dx=3∫ 1 x dx=3 ln |x|+C. b) Usando a regra da soma, da diferença, da multiplicação por uma constante, da constante e da potência, temos: ∫ x3−8x2+2x x dx=∫x 2 dx−8∫x dx+∫2 dx= x3 3 −4x 2+2x+C. 04/03/2021 Ead.br https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_670523_1&P… 17/33 Muitas integrais exigem, além das regras enunciadas acima, métodos especiais para resolvê-las. Um destes é o método da substituição. Tal método consiste em escolhermos uma substituição u=u(x)), para simpli�car o integrando f(x) e expressar toda a integral em termos de u e du=udx. Com isso, a integral deve estar ∫f(x) dx=∫g(u) du na forma. Se possível, calcule essa integral, determinando uma antiderivada G(u) de g(u). Para �nalizar, substituímos u por u(x), obtendo uma antiderivada G(u(x)) para f(x), de modo que ∫f(x) dx= G(u(x)) + C. Por exemplo, podemos calcular a integral inde�nida ∫(5x+3)6 dx pelo método da substituição. Denotando u=5x+3, temos du=5dx ou dx=1/5. Assim: ∫(5x+3) 6 dx=∫u 6 1 5 du = 1 5∫u 6 du= 1 35(5x+3) 7 +C. Agora, considere f(x) uma função contínua no intervalo a≤x≤b. Julgue que este intervalo tenha sido dividido em n partes iguais de largura Δx= b−a n e seja x ∗ i um número qualquer pertencente ao intervalo de ordem i, para qualquer i=1, 2, …, n. A soma: [f(x∗1)Δx + f x ∗ 2 Δx+....+f(x ∗ nΔx)] é conhecida como soma de Riemann. Dessa forma, a integral de�nida de f(x) no intervalo a≤x≤b, representada pelo símbolo b ∫ a f(x) dx é dada pelo limite da soma de Riemann, sempre que n→∞, caso o limite exista. A integral de�nida ∫b a f(x) dx é um número. Se a > b, temos que ∫b a f(x) dx=−∫a b f(x) dx; se a=b, temos que ∫b a f(x) dx=0. Como, para as integrais inde�nidas, existem regras de ( ) ( ) 04/03/2021 Ead.br https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_670523_1&P… 18/33 integração que nos auxiliam a determinar as integrais de�nidas, suponha que f e g são funções contínuas, sendo válida a: REGRA DA CONSTANTE: para qualquer constante k, ∫b a k dx=k(b−a). REGRA DA SOMA/DIFERENÇA: ∫b a f(x)±g(x) dx=∫b a f(x) dx+∫b a g(x) dx. REGRA DA MULTIPLICAÇÃO POR UMA CONSTANTE: para qualquer constante k , b ∫ a k f(x) dx=k b ∫ a f(x) dx. REGRA DO INTERVALO: para qualquer c∈[a,b], ∫b a f(x) dx=∫c a f(x) dx+∫b c f(x) dx. Exemplo 1.9: sendo ∫10 0 f(x) dx=17 e ∫8 0 f(x) dx=12, temos que ∫10 8 f(x) dx=5. Solução: primeiramente, devemos escrever: 10 ∫ 0 f(x) dx= 8 ∫ 0 f(x) dx+ 10 ∫ 8 f(x) dx. Então: 10 ∫ 8 f(x) dx=17 − 12 = 5. 04/03/2021 Ead.br https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_670523_1&P… 19/33 Para �nalizar este tópico, vamos enunciar a primeira e a segunda parte do Teorema Fundamental do Cálculo. Este é um dos mais importantes resultados do cálculo, pois relaciona o conceito de integral de�nida ao conceito de antiderivação, ou seja, o Teorema Fundamental do Cálculo relaciona o cálculo diferencial e o cálculo integral. Teorema 1.4 (Teorema Fundamental do Cálculo, Parte 1): se f for contínua em [a,b], então, a função g de�nida por g(x)=∫x a f(t) dt (a≤x≤b) é contínua em [a,b] e derivável em (a,b) e g(x)=f(x). Teorema 1.5 (Teorema Fundamental do Cálculo, Parte 2): se f for contínua em [a,b], então: b ∫ a f(x) dx=F(b)−F(a) em que F é qualquer primitiva de f, isto é, uma função tal que F=f. Exemplo 1.10: calcule: 04/03/2021 Ead.br https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_670523_1&P… 20/33 a) ∫3 1 ex dx. b) ∫8 5 2x+1 dx. Solução: a) Note que F(x)=ex é uma antiderivada de f(x)=ex, então, pela Parte 2 do Teorema Fundamental do Cálculo, ∫3 1 ex dx= F(3)−F(1)=e3−e. b) Com o raciocínio do item anterior e com o auxílio das regras de integração, temos: ∫8 5 2x+1 dx= 82−52 +(8−5)=42. praticar Vamos Praticar Podemos utilizar as integrais para solucionar muitas situações problemas do nosso cotidiano e do nosso meio pro�ssional. Com base na teoria sobre integrais inde�nidas e de�nidas revisadas neste tópico, assinale a alternativa correta. a) ∫x2−2x dx = x3−2x2 + C. b) ∫− cos x dx = sen x + C. c) ∫t3 cos t4 +2 dt = 1 4 cos t 4 +2 + C. d) ∫1 0 x3+1 dx= 5 4. ( ) ( ) ( ) ( ) 04/03/2021 Ead.br https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_670523_1&P… 21/33 e) ∫ 1 −1 x2 dx=1 04/03/2021 Ead.br https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_670523_1&P… 22/33 Uma função f(x) é denominada função racional, se f(x)= R(x) Q(x), em que R(x) e Q(x) são polinômios. Se o grau de R é menor que o grau de R, f é chamada de função Integração de Funções RacionaisIntegração de Funções Racionais por Frações Parciaispor Frações Parciais Figura 1.2 Fórmulas Fonte: Pakpong Pongatichat / 123RF. 04/03/2021 Ead.br https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_670523_1&P… 23/33 racional própria; f(x) é denominada função racional imprópria, se o grau de R é maior ou igual que o grau de Q. Se uma função f(x)= P(x) Q(x) é racional imprópria, podemos dividir os polinômios P por Q até o resto R(x) ser obtido, em que o grau de R é menor que o grau de Q. Com isso, podemos reescrever f(x) como a soma de um polinômio S(x) e uma função racional própria R(x) Q(x), ou seja, f(x)=S(x)+ R(x) Q(x). Quando não conseguimos resolver a integral de uma função racional própria, podemos decompô-la em frações parciais, usando a seguinte estratégia: primeiramente, fatoramos o denominador Q como produto de fatores lineares e quadráticos, em que os fatores quadráticos não possuem raízes reais, isto é, são irredutíveis. Na resolução dos exemplos a seguir, veremos três casos desta técnica. Exemplo 1.12: determine: a) ∫ x2+2x−1 2x3+3x2−2x dx. b) ∫ x3−1 x2(x−2)3 dx. c) ∫ x2+1 x3+3x dx. Solução: a) Note que o grau do denominador é maior do que o grau do numerador, logo, a função f(x)= x2+2x−1 2x3+3x2−2x é racional própria, e não precisamos dividir o numerador pelo denominador. Observe que 04/03/2021 Ead.br https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_670523_1&P… 24/33 2x3+3x2−2x=x(2x−1)(x+2) ou seja, o polinômio Q(x)= a1x+b1 a2+b2 ... an+bn pode ser decomposto em fatores lineares e nenhum fator é repetido. Neste caso, escrevemos: R(x) Q(x)= A1 a1 x+b1 + A2 a2+b2 +... An an+bn Então, x2+2x−1 2x3+3x2−2x = x2+2x−1 x(2x−1)(x+2)= A1 x + A2 2x−1+ A3 x+2. Com isso, temos que: x2+2x−1= 2A1+A2+2A3 x 2+ 3A1+2A2−A3 x−2A1 em que a igualdade de polinômios é: A1=1/2 , A2=1/5 e A3=−1/10. Portanto, ∫ x2+2x−1 2x3+3x2−2x dx= 1 2∫ 1 x dx + 1 5∫ 1 2x−1dx − 1 10∫ 1 x+2dx. = 1 2ln |x|+ 1 10ln |2x−1|− 1 10ln |x+2|+C. b)Temos que: x2 = x . x . (x−2). (x−2). (x−2) ou seja, o polinômio Q(x) decompõe-se em fatores lineares com termos repetidos. Se o fator aix+bi repete p vezes, teremos, correspondente a esse fator, ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) 04/03/2021 Ead.br https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_670523_1&P… 25/33 uma soma de p frações parciais da forma: A1 ai x+bi + A2 ai x+bi 2+... Ap (ai x+bi) p. Então, x3−1 x2(x−2)3 = A1 x + A2 x2 +B1 (x−2)+ B2 (x−2)2 + B3 (x−2)3 em que: x3−1=A1 x(x−2) 3 +A2(x−2) 3+B1 x 2(x−2)2 +B2 x 2(x−2) +B3x 2 Se x=0, A2=1/8; se x=2, B3=7/4. Para determinar A1, B1 e B2, substituímos os valores já encontramos na equação acima e resolvemos o sistema de polinômios obtendo A1=3/16, B1=−3/16 e B2=5/4. Com isso, ∫ x3−1 x2(x−2)3 = 3 16∫ 1 xdx+ 1 8∫ 1 x2 dx− 3 16∫ 1 (x−2)dx+ 5 4∫ 1 (x−2)2 dx+ 7 4∫ 1 (x−2)3 dx = 3 16ln |x|− 1 8x− 3 16ln |x−2|− 5 4(x−2)+ 7 8(x−2)2 +C c) Neste caso, x3+3x = x x2+3 em que o fator x2+3 é irredutível, pois não possui raízes reais, isto é, o polinômio Q(x) é decomposto por fatores lineares e quadráticos, porém nenhum fator quadrático é repetido. Todo fator quadrático irredutível ax2+bx+c terá uma fração parcial da forma: Ax+B ax2+bx+c . ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) 04/03/2021 Ead.br https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_670523_1&P… 26/33 Então, x2+1 x3+3x == A x+ Bx+C x2+3 . Procedendo como nos itens anteriores, obtemos que A= 1 3, B= 2 3 e C = 0. Então, ∫ x2+1 x3+3x dx= 1 3∫ 1 x dx+ 2 3∫ x x2+3 dx= 1 3ln |x|+ 1 3ln x 2+3 +C. Também podemos decompor Q(x) por fatores lineares e quadráticos irredutíveis, mas com alguns fatores quadráticos repetidos. Nesse caso, se ax2+bx+c for um fator quadrático irredutível que se repete p vezes, o fator (ax2+bx+c)p possui p frações parciais da forma A1x+B1 ax2+bx+c + A2x+B2 ax2+bx+c 2 + ...+ Apx+Bp (ax2+bx+c) p. Por exemplo, para x2+3x+5 3, temos: A1x+B1 x2+3x+5 + A2x+B2 x2+3x+5 2 + A3x+B3 x2+3x+5 3 . Note que, na letra a) do exemplo 1.12, foi possível fatorar o denominador como multiplicação de fatores lineares distintos. No item b), decompomos o denominador como multiplicação de fatores lineares repetidos. Já no item c) do exemplo 1.12, a fatoração do denominador continha fatores quadráticos irredutíveis, sem repetição. Acabamos de observar, acima, outra forma de fatorar um polinômio, como multiplicação de fatores lineares e quadráticos irredutíveis, com alguns termos quadráticos repetidos. Um resultado da Álgebra garante que é sempre possível fatorar um polinômio de uma dessas quatro ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) 04/03/2021 Ead.br https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_670523_1&P… 27/33 maneiras. A forma de decompor a fatoração de cada caso em frações parciais, exposta nos exemplos acima, vem do teorema de frações parciais. praticar Vamos Praticar Sabemos que algumas integrais de funções racionais próprias precisam ser decompostas em frações parciais para serem resolvidas. Observe a integral a seguir: ∫ x4−2x2+4x+1 x3−x2−x+1 dx Agora, assinale a alternativa correta. a) A função f(x)= x4−2x2+4x+1 x3−x2−x+1 é uma função racional própria. b) A função f(x)= x4−2x2+4x+1 x3−x2−x+1 é uma função racional imprópria e x4−2x2+4x+1 x3−x2−x+1 = 1 x−1+ 2 (x−1)2 − 1 x+1. c) Temos que ∫ x4−2x2+4x+1 x3−x2−x+1 dx= x2 2 +x+ln |x−1|− 2 x−1−ln |x+1|+C. d) Temos que ∫ x4−2x2+4x+1 x3−x2−x+1 dx= x2 2 +ln |x−1|− 2 x−1+C. e) Temos que ∫ x4−2x2+4x+1 x3−x2−x+1 dx= x2 2 +x− 2 x−1+C. 04/03/2021 Ead.br https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_670523_1&P… 28/33 04/03/2021 Ead.br https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_670523_1&P… 29/33 indicações Material Complementar FILME Uma mente brilhante Ano: 2001 Comentário: o �lme conta a história de um matemático que, mesmo doente, com esquizofrenia, venceu o Nobel de Economia, por sua Teoria dos Jogos. T R A I L E R 04/03/2021 Ead.br https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_670523_1&P… 30/33 LIVRO Cálculo James Stewart Editora: Cengage Learning ISBN: 8522112584 Comentário: este livro aborda toda a teoria do cálculo diferencial e integral que relembramos nesta unidade. Você poderá conferir muitos exemplos resolvidos, o que contribuirá com seus estudos. 04/03/2021 Ead.br https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_670523_1&P… 31/33 conclusão Conclusão Nesta unidade, pudemos revisar as de�nições e propriedades do cálculo diferencial e do cálculo integral, que já havíamos aprendido em outro momento do curso. Também aprendemos um novo método de integração, a integração por frações parciais. Por meio do Teorema Fundamental do Cálculo, relembramos que o cálculo diferencial e integral estão interligados, pois um desfaz o que o outro faz. Como perceberam, não foi possível explorar toda a teoria presente na disciplina do cálculo diferencial e integral, pois esta é vasta. Esperamos que tenham recordado o conteúdo e praticado os tópicos por meio dos exemplos e exercícios, tornando essa revisão produtiva ao seu conhecimento e formação. Sugerimos que pesquise sobre outras aplicações do cálculo diferencial e integral, que não comentamos na unidade, pois isso motivará os seus estudos. Agradecemos toda a dedicação e até uma próxima oportunidade! referências Referências Bibliográ�cas 04/03/2021 Ead.br https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_670523_1&P… 32/33 GUIDORIZZI, H. L. Um curso de Cálculo. 5. ed. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2001. LEITHOULD, L. O Cálculo com Geometria Analítica. 3. ed. São Paulo: Harbra Ltda., 1994. STEWART, J. Cálculo. 5. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2006. 04/03/2021 Ead.br https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_670523_1&P… 33/33
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