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Tumores não odontogênicos

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Layanne Vasconcelos 
 
Tumores não odontogênicos 
• Displasia Fibrosa; 
• Displasia cemento-óssea; 
• Fibroma Ossificante; 
• Osteoma; 
• Lesão Central de Células Gigantes. 
Lesões fibro-ósseas dos ossos gnáticos 
• Displasia fibrosa; 
• Displasia cemento-óssea (focal, periapical e 
florida); 
• Fibroma ossificante; 
• São grupos de processos caracterizados pela 
substituição do osso normal por tecido fibroso 
contendo um produto mineralizado 
neoformado; 
• As características patológicas são bastante 
similares, sendo as características clinicas, 
radiográficas histopatológicas adequadas 
para estabelecer o diagnóstico. 
Displasia fibrosa 
• Caracterizado pela substituição do tecido 
ósseo normal por uma proliferação excessiva 
de tecido conjuntivo fibroso celular 
entremeada com trabéculas ósseas 
irregulares; 
• Etiologia 
• Etiologia desconhecida – porém tem se 
estudado a genética dessas desordens; 
• Resulta de uma Mutação pós-zigótica no gene 
GNASI (proteína ligante do nucleotídeo 
guanina, polipetídeo); 
• A mutação pode ocorrer em dois momentos: 
durante a vida fetal e pós–natal; 
• A severidade clínica da condição, depende 
desses momentos em que a mutação ocorre. 
 
 
Displasia fibrosa monostótica 
• Quando a doença está limitada a um ÚNICO 
osso; 
• Ossos gnáticos são os lugares mais afetados 
80%; 
• Ocorre durante a mutação pós-natal; 
• Diagnosticado durante a 2 década de vida; 
• Sem predileção por sexo; 
• MAXILA MAIS ENVOLVIDA QUE A MANDÍBULA; 
• Tumefação indolor de crescimento lento. 
 
• Características radiográficas 
• Opacificação fina - aspecto de “vidro 
despolido” (resultante da deposição de tecido 
ósseo mal calcificado); 
• Não são bem demarcados e as bordas da 
lesão se misturam imperceptivelmente com o 
osso subjacente normal; 
• Expansão óssea; 
• Abaulamento da borda inferior; 
• Radiografia oclusal mostrando expansão 
óssea (geralmente em mandíbula) e aparência 
de vidro despolido; 
 Layanne Vasconcelos 
 
 
• Opacificação fina - aspecto de “vidro 
despolido” (resultante da deposição de tecido 
ósseo mal calcificado); 
• Lesão não é bem delimitada; 
• Estreitamento do espaço do ligamento 
periodontal; 
 
• Radiopacidade em “vidro despolido”. 
 
Displasia fibrosa poliostótica 
• Quando há o envolvimento de dois ou mais 
ossos; 
• Pode chegar a comprometer até 75% do 
esqueleto; 
• Síndrome de Jaffe-Lichtenstein: 
➢ Pigmentações café com leite; 
• Síndrome de McCune-Albright: 
➢ Pigmentações café com leite; 
➢ Endocrinopatias (precocidade sexual, 
hipertireoidismo, adenoma pituitário). 
 
 
 
 
• Cintilografia óssea de uma mulher com 30 
anos e com história de displasia fibrosa; 
• Áreas de hipercaptação no mandíbula direita e 
no osso temporal direito. 
• Características histopatológicas 
• Proliferação de tecido conjuntivo fibroso; 
• Focos de trabéculas de osso imaturo ; 
• Trabéculas ósseas, não estão conectadas 
umas as outras, assumem formatos 
curvilíneos lembrando - “caracteres 
chineses” ou escrita chinesa. 
 
• Tratamento (disp. Fibrosa) 
• A doença tende a se estabilizar quando a 
maturação esquelética é atingida; 
• Deformidades estéticas ou funcionais 
→CIRURGIA; 
 Layanne Vasconcelos 
 
• 25 – 50% há recrescimento após a cirurgia- 
comum em jovens; 
• Na poliostótica, pode ser utilizado bisfofonatos 
(alívio na dor); 
• Rara associação com Osteossarcoma. 
Displasia cemento-óssea 
• Lesão fibro-óssea mais comum encontrada na 
prática clínica; 
• Acometem os maxilares (maxila e/ou 
mandíbula); 
• Etiologia 
➢ origina-se em áreas próximas ou no 
ligamento periodontal; 
➢ defeito no remodelamento ósseo 
extraligamentar que pode ser 
desencadeado por fatores locais ou 
desequilíbrio hormonal; 
• Muito similar a displasia fibrosa e o fibroma 
ossifcante. 
• Clinicamente e Histologicamente elas são 
separadas em três grupos: 
➢ Focal; 
➢ Periapical; 
➢ Florida. 
Displasia óssea focal 
• Único local de desenvolvimento; 
• Comum em mulheres; 
• Idade média 38 anos (30 aos 60 anos); 
• Maior porcentagem é diagnosticado em 
brancos; 
• Localização: região posterior da mandíbula 
• Características radiográficas 
• Variação entre lesão completamente 
radiolúcida a densamente radiopaca; 
• Aspecto radiolúcido/ radiopaco; 
• Halo radiolúcido; 
• Bordas irregulares; 
• Pode ocorrer tanto em áreas edêntulas como 
com dentes. 
 
 
 
Displasia óssea periapical 
• Localização: região periapical dos dentes 
anteriores da mandíbula; 
• Comum em mulheres (10:1 ou 14:1); 
• Comum entre 30 e 50 anos; 
• 70% pacientes melanodermas; 
• Dentes são vitais e raramente têm 
restaurações/cáries; 
• Condição assintomática: 
➢ Não expande a cortical e é auto-limitante. 
• Características radiográficas 
• Áreas radiolúcidas circunscritas; 
• Região apical dos dentes 
• Lesão mista; 
• Lesão radiopaca; 
• Ligamento periodontal intacto. 
 
 
 
 Layanne Vasconcelos 
 
Displasia óssea florida 
• É multifocal, podendo acometer tanto a região 
posterior quanto a anterior dos osso gnáticos 
(VÁRIOS QUADRANTES); 
• Possui predileção pelo sexo feminino 
(novamente em mulheres negras); 
• Na grande maioria das vezes a lesão se 
apresenta assintomática, mas, pode estar 
associada a dor leve e a exposição de um 
material mineralizado avascular e amarelado 
na cavidade oral. 
 
• Características radiográficas 
• Inicialmente apresentam-se radiolúcidas, com 
um tempo tornam-se mistas e depois 
predominantemente radiopaca com fino halo 
radiolúcido na periferia. 
 
• Histopatologia (disp. Cemento-óssea) 
 
• Tratamento 
• Geralmente não requerem remoção: 
➢ Acompanhamento clínico-radiográfico; 
• Não há transformação maligna; 
• Prognóstico para o paciente é bom. 
Fibroma ossificante 
• É uma neoplasia óssea benigna, com potencial 
de crescimento excessivo, destruição óssea e 
recidiva; 
• Apresentam uma proliferação de tecido 
celular fibroso, com variada quantidade de 
produtos ósseos, incluindo osso, cemento ou 
uma combinacão desses; 
• Radiograficamente é semelhante a displasia 
cemento-óssea focal, porém em menor 
extensão; 
• Etiologia: incerta; 
• Lesão incomum, acomete 3ª e 4 ª década de 
vida, predileção por mulheres; 
• Crescimento lento, assintomático e 
expansível; 
• Detectado apenas ao exame radiográfico; 
• Acomete mandíbula, região de pré-molares e 
molares. 
 
• Características radiográficas 
• Lesão unilocular, radiolúcida com bordas bem 
circunscritas e nitidamente definidas. 
 
 Layanne Vasconcelos 
 
 
• Histopatologia 
 
• Tratamento 
• Enucleação da lesão; 
• Ressecção ampla para lesões maiores; 
• Raro recidivas. 
Fibroma ossificsnte X Displasia 
cemento-óssea focal 
• Diferença 
• Aparência radiográfica bem circunscrita do 
fibroma; 
• A lesão pode ser facilmente separada do osso 
(fibroma). 
Osteoma 
• São tumores benignos constituídos por um 
tecido ósseo maduro, compacto e esponjoso; 
• Etiologia: Desconhecida, acredita que traumas, 
infecções e anormalidade do desenvolvimento 
tem sido sugerido como fatores 
predisponentes; 
• Mais comum no esqueleto crânio facial; 
• Possui crescimento lento e assintomático; 
• Maior incidência em adultos jovens; 
• Predileção por homens; 
• Comum no corpo e ramo da mandíbula; 
• Pode ser originados de duas formas: 
➢ Osteomas Periosteais → Osteomas que 
surgem na superfície óssea. Podem 
alcançar grandes proporções; 
➢ Osteomas Endosteais → Osteomas que se 
desenvolvem na região central do osso. 
São pequenos e assintomáticos. 
 
• Característicasradiográficas 
• Radiograficamente apresenta-se como uma 
massa radiopaca e circunscrita. 
 
• Tratamento 
• Excisão cirúrgica; 
• Sem recidiva 
Lesão central de células gigantes 
• Etiologia: Sugestiva de trauma; 
• Pode ocorrer em qualquer idade (60 % dos 
casos antes dos 30 anos); 
• Predileção pelo sexo feminino (65 % ); 
• Mandíbula – região central; 
• Assintomático; 
• Minoria dos casos associado a dor e 
parestesia. 
• Características radiográficas 
• Lesão radiolúcida uni ou multilocular; 
• Bem delimitado; 
 Layanne Vasconcelos 
 
• SEM cortical. 
 
• Características histopatológicas 
• Presença de células gigantes multinucleadas; 
• Células mesenquimais fusiformes; 
• Áreas de hemorragia são comuns. 
 
 
 
 
• Tratamento 
• Cirúrgico conservador (curetagem vigorosa); 
• Deve ser feita proservação; 
• Há possibilidade de recidiva em 25 % dos 
casos; 
• Prognóstico bom a longo prazo. 
Querubismo 
• Desordem genética → Autossômica 
dominante; 
• Ocorre em crianças na faixa etária entre dois 
e cinco anos; 
• Progridem até a puberdade e regridem 
lentamente; 
 
• Envolvimento da porção posterior da 
mandíbula e rotação dos olhos para cima. 
• Características clínicas 
• Expansões mandibulares bilaterais e 
assintomática; 
• Distorção do rebordo alveolar podendo causar 
deslocamento e falha na erupção dentária; 
• Esfoliação prematura dos decíduos; 
• Os dentes permanentes podem estar ausentes 
ou malformados; 
 Layanne Vasconcelos 
 
• Dificuldade de mastigação e fonação. 
 
• Características radiográficas 
• Podem ser os únicos sinais da doença; 
• Radiolucidez multilocular e bem definida; 
• Expansão e adelgaçamento das corticais; 
• Deslocamento do canal alveolar inferior; 
• Dentes não erupcionados podem ser 
deslocados para o espaço da lesão. 
 
• Características histopatológicas 
• Estroma fibroso altamente vascularizado; 
• Células gigantes multinucleadas; 
• Feixe de colágeno eosinofílico perivascular 
 
• Tratamento 
• Prognóstico relativamente bom; 
• Costuma ser autolimitante e regressiva; 
• Maxila – mais agressiva; 
• Intervenção cirúrgica – melhora da função, 
evitar debilitação e por estética; 
• Se não regredir – reconstrução cicúrgica 
estética após puberdade.

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