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Candidíase aviária Adrielly Alves Araújo Doença micótica do trato digestório que acomete principalmente cavidade oral, esôfago, inglúvio e proventrículo, caracterizada pela formação de pseudomembranas ou placas diftéricas nesses locais. Etiologia Fungos leveduriformes do gênero Candida, principalmente a Candida albicans, que é um agente oportunista, ou seja, as aves que apresentarem candidíase possuem algum fator imunossupressor primário que oportuniza a doença, seja por manejo inadequado, agentes virais imunodepressores, parasitas, nutrição, dieta rica em carboidratos, etc. As Candida são leveduras gram positivas, que possuem plasticidade mórfica, ou seja, assumem forma de levedura ou pseudohifas dependendo do ambiente, assumem forma de pseudohifa nos tecidos - forma resistente à fagocitose, e leveduras nas secreções e cultivo. Patogenia A infecção se dá por via oral por ingestão de água ou alimentos contaminados pelo fungo que fica no ambiente, as leveduras então colonizam o epitélio digestivo causando sua hiperplasia e processo inflamatório com necrose e formação de pseudomembrana ou membrana diftérica. Sinais clínicos São inespecíficos, acometendo principalmente aves jovens: debilidade geral, sonolência e inapetência, placas acinzentadas-esbranquiçadas na mucosa do trato digestivo, inglúvio dilatado causando regurgitação. Diagnóstico Isolamento: demora mais do que o de bactérias, pelo menos 5 dias, portanto não é indicado esperar a resposta para começar o tratamento que pode ser instituído com base no diagnóstico clínico. As amostras podem ser de swabs de cavidade oral, fezes cultivadas em ágar Sabouraud Dextrose + cloranfenicol = seletivo para fungos. Suas colônias são esbranquiçadas, com aspecto de manteiga (butirosas), podem ser coradas com gram ou azul de metileno para visualização das leveduras. Anatomopatológico: membranas necróticas esbranquiçadas e salientes ( membranas diftéricas) na mucosa do trato digestivo associadas a exsudato catarral mucóide. Histopatológico: hifas septadas nos tecidos, que podem ser coradas por PAS. Diferencial: avitaminose A - perda das penas, micotoxicoses, bouba aviária na forma diftérica. Tratamento Sulfato de cobre por água de bebida, nistatina aplicada sobre as lesões quando essas são restritas ao trato oral, cetoconazol, anfotericina B, propionato de cálcio. Controle e profilaxia Limpeza e desinfecção das instalações. Eliminar/reduzir fatores predisponentes como estresse, falhas de manejo, etc. Me ajudou: Candidíase: Revisão de Literatura: http://faef.revista.inf.br/imagens_arquiv os/arquivos_destaque/UiNptHccCaH7S m0_2013-6-14-14-42-26.pdf Patogenia e diagnóstico da candidíase vaginal: https://www.ccecursos.com.br/img/res umos/04-patogenia-e-diagn-stico-da-ca ndid-ase-vaginal.pdf http://faef.revista.inf.br/imagens_arquivos/arquivos_destaque/UiNptHccCaH7Sm0_2013-6-14-14-42-26.pdf http://faef.revista.inf.br/imagens_arquivos/arquivos_destaque/UiNptHccCaH7Sm0_2013-6-14-14-42-26.pdf http://faef.revista.inf.br/imagens_arquivos/arquivos_destaque/UiNptHccCaH7Sm0_2013-6-14-14-42-26.pdf https://www.ccecursos.com.br/img/resumos/04-patogenia-e-diagn-stico-da-candid-ase-vaginal.pdf https://www.ccecursos.com.br/img/resumos/04-patogenia-e-diagn-stico-da-candid-ase-vaginal.pdf https://www.ccecursos.com.br/img/resumos/04-patogenia-e-diagn-stico-da-candid-ase-vaginal.pdf
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