Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Rinorreia, coriza (questionar cor, quando começou, histórico de alergias, consistência, se há sangue, odor) Soluços Obstrução nasal (voz anasalada, falta de ar) Dor torácica- ventilatório dependente (vai estar associada ao movimento respiratório) ou não Sibilos (“chiado”) - típico de obstrução aérea inferior da expiração Tosse- seca x produtiva (caracterizar a secreção) - classificar quanto ao tempo de evolução Escarro Hemoptise: sangramento de origem de vias aéreas inferiores, logo após tosse Epistaxe: sangramento nasal Dispneia: falta de ar ou dificuldade para respirar Dispneia de decúbito: piora ao deitar e possui melhora em pé Dispneia paroxística noturna: paciente está dormindo e acorda bruscamente com falta de ar (comum em pacientes cardiopatas) Platipneia: dispneia em ortostase que melhora com o decúbito Apneia: parada da respiração (pericardite, pancreatite) Observar forma do tórax, simetria, morfologia e os tipos Número de costelas (12= 7 verdadeira, 3 falsas e 2 flutuantes) Espaços intercostais Ângulo de Louis: abaixo dele está o 2° espaço intercostal Ângulo de Charpy: usado para a caracterização do biotipo Vértebra proêminente Linhas do tórax >90°: longilíneo =90°: normolíneo <90°: brevilíneo Tipos de tórax Plano: redução da concavidade anterior e dos espaços intercostais (pacientes com DPOC ou longilíneos) Globoso: aumento do diâmetro antero- posterior e horizontalização dos arcos costais “pectus excavatum”: depressão na região inferior do esterno (natureza congênita) “pectus carinatum”: proeminência na região esternal (natureza congênita, raquitismo) Cônico: região inferior mais alargada (pacientes coma ascite) Cifótico: curvatura da coluna dorsal Escoliótico: curvatura lateral da coluna Semiologia respiratória Sinais e sintomas Exame físico Inspeção estática Inspeção dinâmica FR normal-12 a 20 irpm (bradipneia e taquipneia) Na posição ortostática predomina a respiração torácica Em decúbito predomina a respiração diafragmática Em uma respiração normal, o tempo de inspiração é igual ao de expiração Respirações anormais: Quando existe esforço respiratório, ocorre retração aumentada dos espaços intercostais supraesternal e/ou subcostal CHEYNE-STOKES: período de apneia--- crescente---decrescente---apnéia (ICC) BIOT: apneia---respiração---apneia variável KUSSMAUL: inspirações profundas---apneia em inspiração---expiração rápida--- apneia em expiração Palpação Ápice: mãos espalmadas com as bordas internas no nível da base do pescoço, polegares apoiados sobre a coluna e os demais dedos nas fossas supraclaviculares. Pede para o paciente respirar profundamente Base: polegares apoiados nas linhas paravertebrais e os demais dedos nas ultimas costelas FRÊMITO TORACOVOCAL: sensação tátil obtida na parede torácica quando o paciente fala. Pede para o paciente falar 33. É importante pesquisar o frêmito em cada hemitórax, nas fossas supraclaviculares N= som claro atimpânico OBS: a região precordial apresenta zonas de macicez (coração) Técnica Digito-digital (falanges distais do dedo médio) Percurtir entre os espaços intercostais / Sempre comparar bilateralmente Som timpânico ou hipertimpânico: pneumotórax Som maciço: derrame pleural, pneumonia, atelectasias Ausculta N= Múrmurio vesicular universalmente audível s/ ruídos adventicios (MVUA s/ RA) Ausculta-se: 1-Murmúrio vesicular (ruido suave, mais intenso nas bases e diminuido ou ausente no precórdio) 2- Ruídos adventícios RONCOS E SIBILOS Significa espasmo (asma, bronquite, reação alérgica, enfisema…) Sibilos monofônicos (um segmento brônquico acometido) ou polifônicos ESTERTORES a) Crepitantes- ouvidos no fim da insp. (PNM lobar, fibrose pulmonar, I. card c/ HAP, bronquiectasias) b) Bolhosos- pode ser modificado pela tosse (congestão pulmonar da insuf cardiáca, EAP) ATRITO PLEURAL “ranger de couro cru” Sem relação com inspiração ou expiração/ não é modificado pela tosse SOPROS a)Sopro glótico patológico (sopro “tubário”) condensações superficiais extensas com brônquio pérvio b)Sopro cavernoso ou cavitário (mais grave e mais rude que o sopro tubário) Tuberculose pulmonar cavernosa (sem liquido dentro) CORNAGEM OU ESTRIDOR obstrução alta. Causas: Estenoses de traquéia, corpo MV aumentado difusamente: hiperventilação MV diminuido localmente- atelectasia, PNM, D. pleural, PNTX MV diminuido difusamente: enfisema, obesidade, asma grave Patologias do parênquima pulmonar: aumentam o frêmito (exceto atelectasias pois há contrição brônquica) Patologias pleurais: reduzem o frêmito Percussão Síndromes pulmonares
Compartilhar