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ENOFILIA E PRÁTICAS DE SOMMELIER Webconferência III Professor(a): Amanda Vogas OS PERSONAGENS DO MUNDO DO VINHO QUEM É O ENÓLOGO? Profissão regulamentada no Brasil desde 2007. Profissional que trabalha na vinícola e é responsável por todas as decisões de produção do vinho. Profissional que estuda os aspectos relaOvos ao vinho , desde o planOo , escolha de solo , vindima , produção , envelhecimento , engarrafamento e liberação para venda . É um pesquisador, que desenvolve novos produtos e acompanha todos os processos dentro da área de pesquisa , planOo e produção. MAS QUE DECISÕES? 01 - Ele quem gerencia e administra a análise do solo e seus métodos de irrigação, escolhe as mudas e determina o plantio, a poda e a colheita. 02 – Após a colheita, é ele quem define a mistura das uvas (vinho já elaborado) e suas proporções, o tempo de amadurecimento e a hora de colocar o vinho no mercado. 03 - Ele experimenta o vinho durante seu processo de elaboração e como produto final para avaliar as características físico-químicas que a bebida possui e, a partir daí, proceder as medidas necessárias para que o vinho alcance o resultado esperado. EM RESUMO... O Enólogo é o grande responsável pelo vinho, desde a escolha do terreno até sua comercialização. Muitas vezes, é ele quem assume também o papel de vendedor. Certamente alguns de vocês já teve oportunidade de participar de alguma degustação de promoção de um vinho, onde o Enólogo estava presente, apresentando a bebida. A Enologia envolve tudo que é relacionado ao vinho. Para a formação do profissional nesta área, passa-se pelos seguintes estudos: entomologia, fisiologia, matemática, estatística, geologia, botânica, microbiologia, física, marketing, economia, climatologia, química, vinificação, vinicultura, marketing de vinhos, elaboração de vinhos, controle de qualidade e análise sensorial. Como há poucas faculdades dedicadas à formação do Enólogo, o mais comum é que ele seja formado em Agronomia e tenha especialização em Enologia. As principais faculdades de tal ciência estão na França e na Itália. Na América do Sul, a melhor delas está localizada em Mendoza, na Argentina, lugar, por sinal, originário dos vinhos de qualidade do país vizinho. No Brasil, atualmente, há quatro instituições que oferecem o curso de Enologia, sendo que apenas uma delas oferece o curso em modalidade bacharelado, que é a Universidade Federal do Pampa. Já os cursos oferecidos pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia nas cidades de Bento Gonçalves e Petrolina permitem a graduação em nível tecnológico. E, por fim, o curso da Universidade Federal de Pelotas permite a formação como técnico. SOMMELIER AnOgamente era apenas o profissional encarregado de promover a venda do vinho e garanOr um serviço apropriado. Era o responsável pela estocagem e manutenção dos vinhos e por assegurar que as garrafas servidas aos clientes, esOvessem em óOmas condições e sem sinais de deterioração. Ao longo os anos, esse papel evoluiu. Hoje tem também o papel de apoiar os clientes na experiência de degustar o vinho no restaurante, que envolve desde a elaboração da Carta de Vinhos, a aquisição, a manutenção do estoque e venda e o serviço de vinho à mesa, além da sugestão do vinho apropriado e sua harmonização com alimentos. Especialista que aconselha os clientes na escolha dos vinhos e outros itens, garanOndo seu serviço correto e que dependendo de sua responsabilidade e experiência compra, gerencia e promove as vendas de tais produtos. Em muitos restaurantes, por falta de estrutura, não há um “Sommelier”, porém seu papel é dividido entre vários personagens: o administrador, o pessoal de serviço e o gerente de Alimentos & Bebidas. Todo o pessoal deve estar preparado para discuOr sobre o vinho e vendê-lo para os clientes, apoiando assim, o programa de vinhos do restaurante. Para isso é necessário, treinamento e geralmente é o Sommelier o encarregado de prepará-los. Muitos sommeliers, por conta dos conhecimentos adquiridos, podem trabalhar ainda como consultores, críticos de vinho, educadores e escritores. Outros ainda, oferecem seus préstimos como Maitre, Relações Públicas, fazem degustações privadas e apresentações diversas. Elaborando a Carta de Vinhos -O primeiro passo é o de identificar os objetivos do restaurante. Seu principal objetivo é promover a venda do vinho; - Para os restaurantes que oferecem aos seus clientes a opção de uma refeição gourmet, por exemplo, a Carta de Vinhos, deve refletir essa tendência, de acordo com o estilo e o conceito do estabelecimento. -Restaurantes com preços moderados, devem elaborar sua carta, orientados pelo valor. A chave para selecionar os vinhos mais apropriados é o de escolher aqueles que complementam o estilo culinário do restaurante, tanto quanto as expectativas da clientela que vai comprar o vinho. Ter um grande estoque de vinhos franceses, por exemplo, pode não fazer sentido num restaurante de culinária italiana. Um fator a ser levado em conta é o espaço disponível no estabelecimento, para a armazenagem do vinho comprado. A formação do preço também é importante. Os fatores que determinam a faixa de preços da garrafa, além do seu custo e margem de lucros, são o conceito do restaurante e o estilo de serviço, os preços do menu para os pratos, as seleções oferecidas na lista e os preços praticados pela concorrência. É importante que os preços não sejam demasiadamente altos em relação aos preços praticados para o mesmo vinho, num supermercado ou casa especializada, por exemplo, pois isso inibiria o consumo e, consequentemente, tem influência negativa na margem de lucros. O que faz o cliente decidir pagar duas ou três vezes o preço de um vinho, em um restaurante? A resposta está diretamente ligado ao nível de serviço prestado e a capacidade de oferecer valor agregado à sua escolha. Por exemplo: um chef de cozinha que se esforça em oferecer pratos diferentes, saborosos e únicos, que os clientes não conseguiriam fazer facilmente em suas cozinhas. Esse valor é sempre medido de forma diferente de consumidor a consumidor. Mas alguns pontos são comuns: taças polidas e apropriadas; garçons atentos e experientes (que vão abrir e servir o vinho); e, profissional especializado, que promoverá a venda do vinho até o fim da refeição. Aquele que sabe transformar qualquer ocasião à mesa em um acontecimento inesquecível. O SOMMELIER E O CHEF SOMMELIER Responsável pelos animais de carga que transportavam comida e vinho. Com o tempo estendeu-se o termo ao criado que arrumava a mesa e servia o vinho. Profissão como é conhecida hoje origina-se do surgimento dos grandes restaurantes e hoteis (sec XIX). ParOcipação aOva na organização, moOvação e treinamento da equipe -> LIDERANÇA -> METAS SaOsfação do cliente Preservar valores e nome da empresa SOMMELIER HOJE: Mantem-se como base o serviço do vinho + Conhecimentos mais amplos e profundos, Gerenciar compra e venda de vinho, propondo estratégias adequadas para oOmizar resultados, Promover os vinhos, CompaObilizar vinho e comida, Compreender necessidades e esOlos dos clientes, Criar e administrar uma carta de vinhos, Auxiliar o cliente a apurar sua sensibilidade, contribuindo para melhorar seu esOlo de vida. Enófilo GARRAFAS - HISTÓRICO Ø Os fenícios teriam descoberto o vidro (cerca de 3.000 a.C.). ØHá evidências de fabricação de vidro no Egito AnOgo (1.500 a.C.). ØA indústria do vidro floresceu e desapereceu com o Império Romano. ØRenasceu com os bizanOnos e com eles voltou à Europa. ØNo século XVI iniciou o apogeu da técnica na cidade de Veneza. ØSua uOlização para armazenar vinho só surgiu no século XVII. ØA produção industrial em série começou em 1903. GARRAFAS - CAPACIDADE CAPACIDADE Garrafa comum: 750 ml Miniatura: 175 ml (alguma são de 160 ml) Meia-garrafa: 375 ml Magnum: 1,5 lit. (2 garrafas) GARRAFAS CLÁSSICAS GARRAFAS CLÁSSICAS Bordalesa: Francesa da região de Bordeaux, com pescoço abrupto Borgonhesa: Francesa daregião da Borgonha, com pescoço gradual Renana: Alemã da região do rio Reno, mais delgada e mais alta que a borgonhesa. Do Porto: Portuguesa, semelhante à bordalesa, porém geralmente mais baixa e de linhas mais retas. Do Jerez: Espanhola, semelhante à do Porto, porém geralmente mais alta. Do Chianti: Italiana, da região da Toscana, é denominada fiasco, bojuda na base e revestida de palha externamente. GARRAFAS CLÁSSICAS Champagne: Francesa da região do famoso vinho espumante, mais alta e mais robusta que a borgonhesa Alsaciana: Da Alsácia, região francesa, é semelhante à renana, porém mais alta e mais delgada. Franconia: Alemã, da região de Franken, é denominada bocksbeutel, possui corpo achatado no eixo ante-posterior e bojudo na base. Do Verdicchio: Italiana, da região de Marches, possui forma semelhante a um violão. ØImportância ØGrau de confiabilidade ØLegislação própria ØContra-rótulo RÓTULOS Vinhos podem ser rotulados pela variedade da uva. Este vinho alemão tem o nome da uva, Silvaner, listado no rótulo, na Garrafa Bocksbeutel. Cada país requer um percentual mínimo de determinada variedade de uva no vinho para que o nome dela possa constar no rótulo. Ø75% Estados Unidos, Brasil e Chile Ø80% Argentina Ø85% Itália, França, Alemanha, Áustria, Portugal, Nova Zelândia, África do Sul, Austrália. RÓTULOS POR VARIEDADE Vinhos podem ser rotulados por região. Este vinho francês “Médoc”. Se pesquisarem sobre Bordeaux, vocês descobriram que nessa região são cultivados principalmente uvas Merlot e Cabernet Sauvignon, e os vinhos resultantes dessas uvas são misturados para formar os blends. Vinhos rotulados por região são comuns nos países: França, Itália, Espanha e Portugal. RÓTULOS POR REGIÃO Vinhos podem ser rotulados por um nome próprio. É mais comum que estes vinhos sejam blends de algumas variedades de uvas e exclusivos de um determinado produtor. De vez em quando vinhos varietais são rotulados com nomes próprios, com o objetivo de diferenciá-los dos vinhos de outros produtores. RÓTULOS POR NOME O Serviço do Vinho SERVIÇO DO VINHO Carta de Vinhos É elemento fundamental para um restaurante incentivar e promover a venda dos vinhos do estabelecimento. Cartas de vinhos mal elaboradas, mal organizadas, confusas e sem as necessárias informações, dificultam o serviço além de desestimular o cliente a procurar um vinho adequado ao prato escolhido O vinho escolhido deve chegar à mesa o mais rapidamente possível, tendo o cuidado de não permitir que a Entrada Principal seja servida antes do vinho. Após o cuidado em retirar quaisquer resíduos da garrafa, o garçom deve se aproximar do anfitrião da mesa ou de quem pediu a garrafa de vinho, mostrá-la e confirmar se é a correta, permitindo ao cliente, inspecionar a garrafa e ver o rótulo, se desejar. É importante está preparado para responder a eventuais dúvidas do cliente, como safra, procedência, região, caso essas informações não constem do rótulo. SERVIÇO DO VINHO • Temperatura de serviço • Abertura da garrafa • Sequência de serviço • UOlização de taças adequada • QuanOdade de vinho servido • UOlização de acessórios TEMPERATURA Cada tipo de vinho possui uma faixa de temperatura de consumo ideal, onde vai revelar, da melhor maneira, toda sua complexidade. Temperatura de guarda na adega é uma só para TODOS os vinhos: 16° graus SERVIÇO DOS VINHOS E ESPUMANTES TEMPERATURAS Tipo de vinho Temperatura para servir Espumantes 5° a 6° C Brancos 10° a 15° C Tintos 15° a 18° C -Quanto mais jovens os vinhos, mais baixa deverá ser a temperatura de serviço, de acordo com seu tipo. - Vinhos brancos e tintos, se servidos muito frios, abaixo de suas temperaturas indicadas, aparentam menos aromáticos e menos frutados. Se servidos acima da temperatura ideal, a percepção do álcool é aumentada e portanto, desequilibra a bebida. WHITE WINE: What Temperature For Drinking Wine? ABERTURA DE ESPUMANTE Esse é o mise en place para o serviço do vinho espumante: balde com gelo e água, garrafa de espumante, guardanapo LIMPO de serviço. PASSO 1 6 meias-voltas para retirar a gaiola; não retirar completamente, apenas afrouxar. PASSO 2 Gire a base da garrafa com uma mão e segure firme a rolha com a outra mão. VEJA! A rolha está quase saindo e a gaiola ainda está lá. CONTROLE A FORÇA Deixe a rolha sair aos poucos até… PASSO 3 PSSSSzzzzzzzzz… Mantenha a garrafa inclinada a 45° graus e retire completamente a rolha, sem explosão e sem desperdiçar o espumante. SERVIÇO Servir até metade da taça, assim o espumante estará sempre na temperatura correta para ser bebido. No serviço de champanhes e espumantes, deve-se proceder a apresentação da garrafa tal como nos demais vinhos. No geral, a garrafa apresenta uma guia, que permite a remoção do lacre, sem a necessidade de corte. Quando o lacre é removido, fica exposta a gaiola de arame que sustenta a rolha da garrafa, que deve ser retirada à partir de sua guia. Ao ser retirada, deve-se tomar cuidados, por conta da pressão interna da garrafa, evitando direcionar a rolha para o próprio rosto ou de algum cliente, evitando acidentes. Utilizando o guardanapo de serviço, o garçom deve apoiá-lo sobre a rolha, para lhe dar uma maior aderência e com a outra mão, girar a garrafa delicadamente. Como a rolha pode sair inesperadamente da garrafa, ela deve ser segurada com o cuidado para evitar um grande estouro. Um simples “pop” suave é mais adequado e profissional. O vinho é então servido da mesma maneira que o vinho não espumante, exceto que as taças deverão ser parcialmente cheias, esperando-se assentar a espuma que vai ser gerada, para que seja completada. Rolhas sinté^cas – as rolhas maciças já são passado; hoje as rolhas são mais elás^cas e com uma capa bem similar à uma rolha natural. ALGUNS TIPOS DE SACA-ROLHAS ABRINDO O VINHO Após o cliente ter confirmado que o vinho apresentado é o correto, o garçom deve abri-lo, método que deve ser uniforme em toda a equipe. As garrafas devem SEMPRE ser abertas diante do cliente. Com a lâmina do saca-rolhas, o garçom deve cortar o lacre da boca da garrafa. Após a remoção do lacre, o espiral deve ser introduzido à partir do centro da rolha, que deve ser girada até que metade da última volta permaneça livre. Lembrar que quem deve ser girado é o saca-rolhas e nunca a garrafa. TIPOS DE SACA-ROLHA Embora o tipo a ser utilizado seja uma escolha pessoal, deve ser levado em conta algumas características necessárias ao saca-rolhas manuseado pelo garçon: -Praticidade – Ter tamanho adequado a ser levado no bolso, com facilidade; -Ter uma boa lâmina, que é a parte usada para cortar o lacre da garrafa, de preferência serrilhada, que garante maior durabilidade; - A rosca (parafuso em espiral) deverá ter pelo menos 5 voltas sobre suas espirais, dando poder de contenção suficiente para remover a rolha com facilidade; - Se possível, ter uma alavanca “de dois tempos”, que é a que contém uma dobradiça que permitirá a abertura da garrafa em 02 etapas, o que exige menos esforço que a alavanca de apenas uma fase. Fantástico Completo Perfeito VOCÊ PRECISA TER!! O MELHOR SACA-ROLHAS DO MUNDO!!! Antes de se abrir uma garrafa de vinho deve-se retirar a porção da cápsula em contato com a abertura da garrafa e limpar o gargalo com um pano, pois, na maioria dos vinhos de boa qualidade a cápsula é feita de chumbo que é tóxico. A cápsula, deve ser cortada ABAIXO DO RESSALTO MAIOR DO GARGALO, próximo à abertura da garrafa. Isto pode ser feito com uma o canivete do saca-rolha. Após à remoção da cápsula, deve-se limpar vigorosamente o gargalo, com um guardanapo de pano limpo. A seguir, é fundamental a escolha de um saca-rolhas que exija pouco esforço do usuário e seja eficiente na sua função essencial, que é tirar a rolha, sem danificá-la. A abertura da garrafa de vinho é uma operação óbvia e simples, mas pode-se transformar em verdadeira tortura se não se dispõe de um saca-rolhasadequado. Deve-se evitar retirar a rolha de uma vez. O ideal é deixar uma pequena parte da rolha ainda garrafa e, com um movimento delicado, terminar de tirar a rolha com as mãos. A seguir deve-se limpar novamente o gargalo da garrafa. Por fim, examinar a rolha para ver se foi perfurada e, levando-a ao nariz, sentir se está contaminada por TCA – composto químico 2,4,6-trichloroanisole. Ter o cuidado para o espiral não ultrapassar os limites da rolha, o que pode ocasionar resíduos no vinho. O risco é maior nas rolhas velhas ou frágeis, que podem formar uma “película de cortiça” no vinho, o que, além de feio e ofensivo para os clientes, demonstra falta de experiência ou de concentração por parte do garçom. Depois de removida, a rolha deve ser apresentada no lado direito do cliente, seja numa pequena bandeja apropriada ou apenas sobre a mesa. O garçom não deve presumir nem esperar que o cliente faça algo com a rolha, como cheirar, por exemplo. Nem tampouco deve sugerir que seja feito algo com ela. Ao inspecionar a rolha, o cliente vai ter a certeza que ela foi, de fato, retirada da garrafa que está sendo servida e pode ainda observar sua integridade, o que garante a boa qualidade do vinho a ser servido. O Saca rolhas de lâminas é um dispositivo simples, feito de dois finos prolongamentos metálicos, sendo que um deles é um pouco mais longo, veja na foto acima. Para usá-lo, você inseri as pontas entre a rolha e a garrafa (primeiro a parte mais longa), com um movimento de vaivém até que a parte de cima até que a parte de cima esteja tocando o topo da rolha. Em seguida, você gira a rolha enquanto a puxa lentamente para cima. Uma vantagem é que você tira a rolha intacta, sem furo no meio, que podem ser reutilizadas para fechamento de vinagres, azeites e para uso decorativo. Embora seja mais difícil de operar do que os convencionais, funciona perfeitamente com rolhas muito apertadas, antigas que estão esfarelando, não dando muita chance para os outros tipos de abridores. Eu pessoalmente abro 90% dos meus vinhos consumidos com ele, questão de prática. Demonstração de como uOlizar o saca-rolhas de duas lâminas. SACA-ROLHA DE DUAS LÂMINAS SACA-ROLHA DE DUAS LÂMINAS A tenaz é um instrumento inventado no Douro especialmente para abrir garrafas antigas de Porto. Composto de duas hastes de metal unidas por um eixo (quase como uma grande tesoura), a tenaz vai ao fogo até que a ponta do metal fique avermelhada de tão quente. Com muito cuidado manuseia- se a tenaz de modo que esta abrace o pescoço da garrafa logo abaixo da rolha, por alguns segundos. Em seguida joga- se água bem gelada no gargalo, que de imediato partirá onde foi tocado pela tenaz. O gargalo sairá inteiro contendo a velha rolha e o vinho está pronto a servir. A TENAZ – VINHO DO PORTO https://www.youtube.com/watch?v=EpOz1PCTpa4 https://www.youtube.com/watch%3Fv=EpOz1PCTpa4 Vinolock – 100% de vidro, com um anel de silicone para vedar a garrafa; pode ser reutilizada, abrindo e fechando a garrafa inúmeras vezes e é 100% reciclável. Tampa de refrigerante – alguns produtores de vinhos orgânicos e/ou biodinâmicos utilizam esse tipo de fechamento; vinhos com leve gaseificação. Screwcap – a tampa de rosca que alguns AMAM e outros ODEIAM! É o futuro do vinho. Preserva de forma eficaz os vinhos. De fácil abertura. 100% reciclável. As garrafas de vinho, que são fechadas pelo sistema “screw cap” (tampa de rosca) têm processo semelhante ao das garrafas com rolha, no serviço, desde a apresentação. O garçom deve ser treinado para entender e explicar as moOvações do produtor para optar por aquele Opo de fechamento. UOlizando o guardanapo de serviço, o garçom segura a garrafa com uma das mãos e com a outra, Ora a rosca suavemente, semelhante a reOrada da rolha de espumantes. DEGUSTAÇÃO Para finalizar, é preciso availar a qualidade do vinho, observando sua cor, seus aromas e seu sabor. Estando tudo perfeito, pode ser servido ao cliente. O TESTE DO GOSTO Após a retirada e a apresentação da rolha, o garçom deverá servir uma amostra de vinho para o anfitrião, aproximadamente 30 ml, para aprovação. O cliente então vai provar o vinho e sentir os aromas, de modo a detectar eventuais falhas. O garçom deve aguardar pacientemente que o anfitrião prove o vinho antes de se oferecer para servir os outros clientes. Quando forem servidos dois vinhos, um tinto e um branco, ao mesmo tempo, o garçom deve se assegurar de trazer duas taças para o teste do gosto, de modo que os resíduos do primeiro vinho não interfiram no segundo. Se o cliente optar por devolver o vinho, antes de retirar a garrafa da mesa, o garçom deve descobrir o motivo da insatisfação e para cada caso, há uma solução diferente. SERVINDO O VINHO Após a aprovação do anfitrião, deve-se servir primeiro as damas, em sentido horário e, em seguida, retorna no sentido anti-horário, servindo aos cavalheiros, terminando com o anfitrião. O garçom deve assegurar-se de servir a quantidade adequada, para que todos os componentes da mesa sejam servidos. Jamais deixar faltar vinho para o anfitrião e ainda perguntar se deseja outra garrafa, o que passa a impressão de que está sendo coagido a gastar mais. Parte do serviço, envolve o pessoal que serve novamente o vinho para os clientes, se necessário. Melhor perguntar ao anfitrião antecipadamente se preferem se servir ou que o garçom faça também essa parte. O desejo do cliente deve SEMPRE ser respeitado. No caso do serviço ser feito pelo garçom, manda o protocolo sempre repor uma taça esvaziada. Porém nunca se sabe a disposição do cliente para mais uma taça. Uma boa táOca é, ao posicionar-se para servir o vinho, aguardar uns 2 a 3 segundos, dando tempo para que o cliente recuse, caso não deseje mais ser servido. DECANTANDO O VINHO A decantação de um vinho pode ser indicada ou até mesmo, necessária, para os vinhos mais velhos, que no seu processamento na vinícola, o enólogo pode ter optado por não fazer a filtragem, o que deixa sedimentos que no processo de envelhecimento, podem agregar valor em aroma e sabor ao vinho, porém têm sabor desagradável se levados à boca. Se o cliente solicita o serviço, a casa deve dispor desse equipamento, que permiOrá, além da sedimentação das par�culas, a aeração do vinho, ajudando-o a “revelar” suas qualidades. O objetivo da decantação é servir o vinho limpo, sem sedimentos e deixar o resíduo arenoso no decanter. O garçom deve, nesse caso, remover completamente o lacre, para que tenha uma visão clara do gargalo. Deve então utilizar uma fonte de luz sobre a mesa para, ao despejar o vinho no decanter, observar quando os sedimentos se aproximam do gargalo e daí parar o processo de derramamento do vinho, reiniciando-o após colocar a garrafa novamente na posição vertical. Poderá ser usado ainda um funil de decantação, o que dispensará o uso da fonte de luz e o cuidado de voltar a garrafa à posição vertical. Visual que temos ao decantar; vemos o sedimento chegando próximo ao gargalo da garrafa e é o momento de parar com adecantação. Sedimento ou borra do vinho Sedimento encrustrado na garrafa A decantação executada de forma correta evita que o sedimento passe para a taça do cliente. SEQUÊNCIA DE SERVIÇO Existe uma ordem de serviço dos vinhos; espumantes, champagne, brancos leves, brancos encorpados, rosés, Ontos leves, Ontos encorpados, vinhos de sobremesa, vinho do Porto. Servir SEMPRE do mais LEVE para o mais ENCORPADO AS TAÇAS 01 – As taças deverão está previamente polidas. Para isso se utiliza um recipiente com água quente, de onde a taça deverá absorver o vapor e, em seguida, ser polida com um guardanapo de linho. 02 – Selecionar a taça adequada a cada tipo de vinho a ser servido. 03 – A taça deve ser preenchida apenas 1/3 de sua capacidade, para permitir que ao girar o vinho, os componentes aromáticos da bebida sejam liberados, exceto quando a venda for feita por taças. 04 – As taças deverão ser trocadas caso o cliente proveum novo vinho. Porém se o vinho for o mesmo anterior, essa troca não será necessária. SERVIÇO DOS VINHOS E ESPUMANTES SERVIÇO DOS VINHOS E ESPUMANTES SERVIÇO DOS VINHOS E ESPUMANTES
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