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Trauma abdominal

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TRAUMA ABDOMINAL – LH VII 
Karen Soares – 2021.1 
INTRODUÇÃO 
 Hemorragia grave: uma das principais causas de 
morte precoce nas primeiras 48h. 
 Perfuração de vísceras ocas: mortes tardias. 
 Lesão abdominal: 20% das mortes por trauma. 
 A avaliação abdominal deve ser SEMPRE feita na 
avaliação de pacientes traumatizados. 
MECANISMO DA LESÃO 
 Importante marcador do 
trauma abdominal 
 Lesões de tórax e pelve: 
suspeição de lesão 
abdominal 
 Hipovolemia sem evidência 
justificável também pode 
nos fazer suspeitar de 
lesão abdominal. 
 Se FAST NEGATIVO: suspeita de 
sangramento retroperitoneal. 
 A ausência de lesões 
visíveis ou de sinais clínicos não exclui a 
possibilidade de lesões intra-abdominais. 
TRAUMA ABDOMINAL FECHADO 
 Desaceleração 
 Força de compressão em órgãos sólidos 
 Força de cisalhamento 
TRAUMA ABDOMINAL PENETRANTE 
 Não respeitam limites anatômicos; podem causar 
acometimento de vários órgãos. 
AVALIAÇÃO ABDOMINAL 
 Exame clínico: inspeção, ausculta, percussão e 
palpação. 
 Exame clínico não confiável – situações que podem 
nos confundir. 
- Rebaixamento do nível de consciência 
- Lesões “mais visíveis” e mais dolorosas em outras regiões 
(lesões distratoras – exemplo: fratura de ossos longos) 
- Estimulação vagal por irritação peritoneal 
- Evolução de lesões de órgãos sólidos (estas podem 
demorar um certo tempo para trazer manifestações 
clínicas) 
- Demora nos sinais de ruptura de víscera oca 
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA – C 
O PACIENTE ESTÁ SANGRANDO? 
 TEC 
 Pele fria e pegajosa 
 Taquicardia 
 Hipotensão sistólica 
 Ansiedade 
 Rebaixamento do nível de consciência 
É O ABDOME O LOCAL PROVÁVEL? 
SEMPRE despir o paciente por completo. 
 Contusões 
 Lacerações 
 Hematomas escrotal ou de grandes lábios 
 Hematoma em flancos 
 Dor abdominal importante 
 Exame retal com alterações (há casos que 
podemos fazer o exame retal na avaliação 
primária, se suspeita; não é obrigatório). 
COMO PODEMOS CONTROLAR ESSA HEMORRAGIA? 
 Reanimação volêmica 
 Hemocomponentes 
 Ácido tramnexâmico 
 Cirurgia imediata 
EXAMES DE IMAGEM 
 Extensão do exame físico 
 POCUS 
 Há liquido livre em saco pericárdico? 
 Há liquido livre em região abdominal? 
 
 
LAVADO INTRAPERITONEAL: prática que entrou em 
desuso, podemos investigar sangramentos de forma menos 
invasiva e com boa acurácia de diagnóstico. 
 TC de abdome com contraste: muitas vezes pode 
ser solicitado pela cirurgia. 
 TC: imagens viscerais e estruturas 
musculoesqueléticas. 
 Raio-X: fratura de arcos costais e evidência de 
lesão diafragmática. 
TRATAMENTO 
MEDIDAS INICIAIS 
 Reanimação volêmica 
- Hipotensão permissiva 
- Deve ser guiada por metas (PAS: 80-90 mmHg) 
- Ringer Lactato/ SF 0,9% 
 Hemocomponentes: protocolo de transfusão 
maciça (PTM) 
- 01 Concentrado Hemácias: 01 Plasma Fresco Congelado: 
01 Concentrado Plaqueta 
- 2 ou mais achados com paciente após trauma 
hemorrágico 
 
 Ácido tranexâmico (TRANSAMIN) 
- 1g: primeiras 3h // 1g: 8h seguintes 
- Benéfico se paciente com choque hemorrágico e se posso 
realizar intervenção nas primeiras 3 horas após o acidente. 
 Cirurgia imediata 
1. Cirurgia de controle de danos 
- Laparotomia abreviada para controle da hemorragia e 
contaminação 
- Reanimação na unidade de cuidados intensivos 
- Reabordagem cirúrgica 
2. Angiografia e embolização 
- Minimamente invasivo 
- Tratamento corretivo 
- Localização exata de sangramento arterial 
- Controle de sangramento por embolização

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