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PROFA. DRA. MAGALI DE F. EVANGELISTA MACHADO Para ser grande, sê inteiro: Nada teu exagera ou exclui Sê todo em cada coisa. Põe todo quanto és No mínimo que fazes Assim em cada lago A lua inteira brilha Porque alta vive!! (Fernando Pessoa) EDUCAÇÃO-ESCOLA A educação é um produto da sociedade, mas também é meio pelo qual a própria sociedade é produzida e mantida de uma ou de outra forma. Diante de tantas mudanças e desafios, a educação precisa ser compreendida nesse contexto e repensada. A escola, como espaço e tempo institucionalizado da educação, também é fruto de certas concepções. Compreender a sociedade, seu modo de organizar-se, sua forma de se relacionar e compreender a realidade pelo conhecimento, é fundamental para compreendermos, também, a educação e a escola. MELHORAR A PRÁTICA EDUCATIVA As variáveis que configuram a prática educativa As variáveis metodológicas da intervenção na aula As sequências didáticas e as demais variáveis metodológicas AS VARIÁVEIS METODOLÓGICAS DA INTERVENÇÃO NA AULA Sequências didáticas Papel do professor Organização social da aula Utilização do espaço e tempo Maneira de organizar os conteúdos Materiais curriculares Sentido e papel da avaliação REFERÊNCIAS PARA ANÁLISE DA PRÁTICA Finalidades, propostas e objetivos: pontos de partida. Função do conhecimento das disciplinas e das matérias: a função social do ensino constitui, a fonte sociológica da análise. Concepção dos processos de ensino – aprendizagem: fonte psicológica e didática. Condicionantes do contexto educativo. Papel dos objetivos: indicar as capacidades que se pretende desenvolver com os educandos. ORGANIZAÇÃO SOCIAL DA CLASSE Analisar as diferentes formas de organização social dos alunos vivenciadas na escola: Duas características: homogeneidade e heterogeneidade Levar em conta o tipo de aprendizagem que esta sendo levado pelos alunos e os objetivos expressos pela própria escola. Importância de reorganizar os alunos. A organização social da classe tem relação direta com a aprendizagem. AVALIAÇÃO POR QUE TEMOS QUE AVALIAR? Entender qual deve ser o objeto da avaliação e o sujeito da avaliação. Ideia de que avaliação é somente para o aluno como sujeito que aprende, o autor propõe também uma avaliação para o professor que ensina. Por isso avaliação reguladora, não formativa, por acompanhar o processo de ensino. O que avaliar? Procedimentos só podem ser avaliados enquanto um saber fazer. Atitudes implica na observação das mesmas em diferentes situações, ao que não se é dado o devido valor. O médico não possui instrumento para medir a dor, o enjoo, o stress, nem por isso deixa de diagnosticar ou medicar. MATERIAIS CURRICULARES E OUTROS RECURSOS DIDÁTICOS São instrumentos que proporcionam referências e critérios para tomar decisões: no planejamento, no processo ensino aprendizagem e na avaliação. Materiais curriculares para conteúdos conceituais: quadro negro/audiovisuais e livros didáticos; conteúdos procedimentais: textos, dados estatísticos, revistas e jornais; conteúdos atitudinais: vídeos e textos em debate. A FUNÇÃO SOCIAL DO ENSINO E DA CONCEPÇÃO SOBRE OS PROCESSOS DE APRENDIZAGEM A finalidade da escola é promover a formação integral dos alunos – crítica as ênfases atribuídas ao aspecto cognitivo. Aprendizagem se dá através das experiências vividas. Reflexão profunda - condição de cidadania dos alunos e em que contexto social vivem. Conteúdos da aprendizagem – seus significados vão além da questão de ensinar, a indagação é para que ensinar? ORGANIZAÇÃO DO ENSINO... • COMO TRADUZIMOS AS CONCEPÇÕES POLÍTICAS, EPISTEMOLÓGICAS E FILOSÓFICAS EM AÇÕES DE ENSINO? • PARA QUE EDUCAMOS? • QUAIS CIDADÃOS QUEREMOS AUXILIAR A FORMAR? • QUE TIPO DE PROJETO DE SOCIEDADE DESEJAMOS CONSTRUIR? •COMO O SER HUMANO APRENDE? CONCEPÇÃO EPISTEMOLÓGICA CONCEPÇÃO POLÍTICA CONCEPÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA CONCEPÇÃO FILOSÓFICA CONCEITUANDO OBJETIVOS EDUCACIONAIS Objetivos não são apenas as metas na direção das quais os currículos são estruturados e a instrução é realizada, mas também são as metas que fornecem especificações detalhadas para a elaboração e o uso de técnicas de avaliação” (Bloom, 1956 ) OBJETIVOS EDUCACIONAIS Não há prática educativa sem objetivos. Delimita a tarefa e retira a ambiguidade. Assegura a possibilidade de medição. Permite definição da melhor estratégia de aprendizado. Sumário completo e sucinto do curso/guia para alunos e professores. Professores e alunos são capazes de ver a avaliação como parte integral do sistema total de aprendizagem. TIPOLOGIAS DA APRENDIZAGEM Factual ou conceitual (O que se deve aprender?) Procedimental ( O que se deve fazer?) Atitudinal (Como se deve ser?) Conceituais: Conhecimento de fatos, situações, dados e fenômenos concretos e singulares. É preciso que esses fatos, dados ... Disponham de conceitos associados e que permitam interpretá-lo. Procedimentais: perceber e criar condições adequadas às necessidades específicas de cada aluno. Atitudinais: articular ações formativas, para se aprender é preciso viver, por isso trabalhar conteúdos atitudinais é difícil. DIFERENTES TIPOLOGIAS PROMOVEM UMA APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA A concepção de aprendizagem deve se deter em como os alunos aprendem, baseado nos aspectos da diversidade. As diferentes disciplinas se integram. Levam em conta a singularidade do aluno, as experiências vividas desde o nascimento, a forma como se aprende e o ritmo da aprendizagem. O enfoque pedagógico deve ter como eixo estruturador a observação à atenção, a diversidade dos alunos. Concepção Construtivista: A estrutura cognitiva do estudante configurada por uma rede de esquemas de conhecimento deve ser atualizada através de comparações com o que é novo e da identificação de semelhanças e diferenças. Intervenção pedagógica: Adaptada ao processo de construção do conhecimento pelo aluno. Intervenção que vai criando ZPD’s e que ajuda os alunos a percorrê-las. ORGANIZAÇÃO DOS CONTEÚDOS Ao longo da história os conhecimentos foram alocados em disciplinas, em uma lógica da organização curricular. Métodos globalizadores: rompem com a organização por unidades centradas exclusivamente em disciplinas. Zabala defende a organização dos conteúdos nesses métodos globalizadores, pois há uma capacidade de compreensão da realidade manifesta globalmente. Por isso recomenda: possibilidades de trabalho com centros de interesse (Decroly), método de projetos (Kilpatrick), estudo do meio e projetos de trabalhos globais exemplo: temas transversais. BNCC – Educação Infantil O SABER E O SABER FAZER DO PROFESSOR Formação Básica do professor sólida formação teórica Unidade teoria e prática compromisso social e democratização da escola Articulação entre formação inicial e formação continuada Trabalho coletivo FORMAÇÃO TEÓRICA CONHECIMENTO É HISTÓRICO ACOMPANHAR •Saberes conceituais e metodológicos da área saberes • Integradores-relativos ao ensino da áreas saberes pedagógicos. •Construção do conhecimento da disciplina orientações metodológicas próprias da disciplina. •Conhecer a inserção social da disciplina. •Acompanhar a evolução dos estudos da disciplina. •Estabelecer relações interdisciplinares com áreas afins. CONSIDERAÇÕES FINAIS A prática docente deve se pautar no pensamento prático, sem deixar de lado a capacidade reflexiva, conseguida a partir de recursos teóricos que potencializem a atuação. ZABALA (1998)
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