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INTRODUÇÃO O HIV infecta principalmente o TCD4+, ele é o comandante do sistema imune, ou seja, por isso os pacientes com HIV são mais suscetíveis a ficarem doentes. O HIV É O VÍRUS DA AIDS. Por que essa doença não tem cura? Devido a integração do material genético no genoma, com isso, o vírus acaba produzindo cada vez partículas virais. A linha azul é a contagem de linfócitos e a linha vermelha é a contagem de partículas virais. Quando alguém é infectado pelo HIV, o vírus está começando a infectar a célula , está entrando na célula, colocando seu material genético no DNA, ao sair da mucosa e ir para os linfonodos, chamamos de depois dessa fase a contagem de partículas virais aumenta MUITO o que chamamos de – nessa fase o vírus se replica e ele vai procurar os linfócitos TCD4 que estão principalmente nos linfonodos, assim, o sistema imune começa agir tentando combater estas células e elas começam a ficar retidas dentro desses órgãos linfóides, assim, vai ter a redução da carga viral, o que chamamos de essa latência pode durar muitos anos – 10 a 20 anos / conforme a doença for agravando o número de linfócitos começa a cair e o número de partículas virais começa a aumentar (IMUNODEPRIMIDO OU IMUNODEFICIENTE – ESTÁ COM AIDS QUANDO OS LINFÓCITOS ESTÃO ABAIXO DE 200), aparecimento de doenças oportunistas e a morte do paciente com HIV. AIDS • Número de linfócito TCD4+ <200 células/mm3; • Aumento da carga viral; • Destruição dos linfonodos; • Algumas infecções que podem ser suscetíveis: tuberculose, pneumonia, varicela, herpes, candidíase, doenças degenerativas do cérebro, entre outras. Sexual, sanguínea (transfusão ou compartilhamento de drogas injetáveis), vertical (mãe para filho), ocupacional (materiais perfurantes). DIAGNÓSTICO LABORATORIAL Para saber se o indivíduo tem HIV, vou pesquisar: material genético do patógeno. • Material Genético viral (RNA viral); • Proteína viral (p24). contra o antígeno (não adianta pesquisar anticorpo logo após uma infecção – depois de 7 dias). • IgM; Diagnóstico de HIV Isabella Alvarenga – UNINOVE – T4C • IgG. • Saliva (ANTICORPOS); • Sangue (ANTICORPOS E ANTÍGENOS). São chamados assim, pois todos envolvem anticorpos. • TESTES RÁPIDOS (FLUÍDO ORAL OU SANGUE) – mesmo princípio das sorologias; • SOROLOGIAS: ELISA; Western/imunoblot (complementar). • Contagem de células LTCD4 – citometria de fluxo; • Contagem de cópias virais circulantes – PCR quantitativo. Janela molecular: período de eclipse onde não consigo detectar o vírus, antes do vírus produzir molécula de RNA (1 SEMANA); Janela Sorológica: onde não consigo detectar as proteínas (p24); Janela imunológica: onde não consigo detectar os anticorpos, pelo menos 1 mês para que o vírus faça a infecção, e o sistema imune começa a produzir anticorpos. (ANTES DA SOROCONVERSÃO – 3/ 4 SEMANAS). 1. Detecção de RNA HIV: 7-10 dias (PCR) 2. Detecção de antígeno p24: 15-17 dias (ELISA – 4° geração). Teste inicial: 1. Detecção de anticorpos IgM: 22 dias (ELISA – 3° e 4° GERAÇÃO); 2. Detecção de anticorpos IgG: 30 dias (ELISA – 3° e 4° GERAÇÃO); 3. Teste confirmatório: 30 dias (Western Blot). DIAGNÓSTICO DE AIDS O diagnóstico sorológico da infecção pelo HIV é realizado com pelo menos 2 testes: • O primeiro de triagem com máxima sensibilidade: não quero que as pessoas suspeitem que está com HIV saiam da ‘’campanha’’ com um FN. • O segundo confirmatório com máxima especificidade: para reduzir os FP. A combinação de 2 ou mais testes, tem como objetivo de aumentar o valor preditivo positivo, ou seja, se dois testes dar positivo, a probabilidade da pessoa estar com HIV é muito alta. ELISA Imunoensaio ligado a enzimas. Permite a detecção de anticorpos e antígenos específicos no soro/plasma sanguíneo. • Doenças infecciosas; • Doenças alérgicas; • Doenças autoimunes. O teste é feito em placas de microtitulação, que indica a presença/ausência e quantifica os antígenos ou anticorpos na amostra. Isabella Alvarenga – UNINOVE – T4C • Produto final (cor) surge por ação da enzima que converte o substrato incolor em um produto colorido; • Nos ELISAs do tipo INDIRETO e DIRETO a atividade enzimática (cor) é proporcional à concentração de Ag Ac da amostra; • No ELISA do tipo COMPETIÇÃO a cor é inversamente proporcional a Ag ou Ac. O ELISA é feito com uma plaquinha transparente e tem vários buraquinhos, onde serão colocadas as amostras do paciente. Possuem duas estratégias: : Nas microplacas com os postos, no fundo desses postos vai ter anticorpos específicos para a patologia que queremos identificar no paciente. Ao colocar a amostra do paciente, se essa amostra tiver o antígeno para o HIV, esse antígeno se liga no anticorpo, depois disso, tem a incubação (período em que o antígeno se ligar no anticorpo). Depois desse processo tem a lavagem: tirar os antígenos que não se ligaram no anticorpo específico. Logo em seguida, vamos adicionar o anticorpo conjugado que já vem ligado com a enzima, ele já e específico para o antígeno do HIV, ao se ligar, vamos adicionar o substrato da enzima, esse substrato promove a coloração. No fundo da microplaca vai ter o antígeno para a patologia que vamos identificar. Ao colocar a amostra do paciente os anticorpos específicos da doença se ligam no antígeno (processo de incubação). Depois dessa fase coloca o anticorpo conjugado que vai ser específico para o anticorpo, a se ligar, vamos adicionar o substrato da enzima, e esse substrato promove a coloração. 1° e 2° geração: indireto de IgG; 3° geração: indireto IgM/ IgG; Janela imunológica – 20 a 30 dias 4° geração: Indireto IgM/IgG; Direto Ag p24 Janela imunológica – 15 dias Antígeno do capsídeo (p24) - IgM/IgG contra proteínas do vírus Isabella Alvarenga – UNINOVE – T4C DIAGNÓSTICO RÁPIDO • Resultado em 30 minutos • Presencial • Amostra: Saliva, Sangue, Soro/Plasma • Uso restrito: situações em que o diagnóstico é essencial para a conduta imediata (parturientes, acidente ocupacional, mutirões). Regiões sem infraestrutura laboratorial ou de difícil acesso. • INDICADO: no décimo a partir do 10° dia do início do sintoma, pois depende da produção dos anticorpos pelo organismo, esse tempo é necessário para o organismo produzir quantidade suficiente que aparecerá no teste. O teste imunocromatográfico é composto por uma membrana de nitrocelulose com uma linha denominada de controle e outra linha de teste, em ambas as linhas contém anticorpos contra o HIV fixados, também tem uma região do dispositivo com antígenos que são proteínas do HIV marcadas com ouro coloidal que servem de imas para anticorpos específicos contra o HIV Assim, mesmo que na amostra tem vários anticorpos contra diversos patógenos diferentes, se o anticorpo específico do HIV tiver na amostra do paciente, ele se ligará no antígeno formando um imunocomplexo, este por sua vez, percorre a membrana de nitrocelulose por capilaridade passando pela linha T E C. Se a amostra conter anticorpo específico para o HIV, ele é fisgado pela linha T, formando um novo complexo – anticorpo do paciente, antígeno do HIV, anticorpo fixado no teste, essa ligação é perceptível no teste pela alteração da coloração. A linha de controle sempre deverá mudar de cor independente do resultado da linha teste, caso não apareça, o teste deve ser repetido. WESTERN BLOT Consiste em um ensaio Imunoenzimático (marcado); É a técnica empregada na confirmação de testes positivos pela alta especificidade. (Ex: HIV) Amostra: soro do paciente para detectar anticorpos (IgG). Pego na amostra do meu paciente todos os anticorpos, separo eles e vejo se esses anticorpos são capazes de reconhecer proteínas do próprio vírus (que eu quero saber) que estão em uma outramembrana de papel filme. Vi se os anticorpos iam-se aderir na parede da membrana em que estão as proteínas (usando uma reação química de cor). PCR Reação em cadeia da Polimerase = Polimerase é uma enzima que tem nas nossas células que elas fazem a complementação do DNA. Sua principal é amplificar Isabella Alvarenga – UNINOVE – T4C (aumentar) o número de cópias de fragmentos que você tem interesse em N vezes. Técnica que permite a amplificação da quantidade de cDNA/DNA específico utilizando a enzima Taq DNA polimerase, dNTP, sequências iniciadoras específica (primers) e variações de temperatura controladas. • Responsáveis pela localização da sequência alvo (Ex. DNA, RNA); • Oligonucleotídeos espécie específica (primers) com 20-24 bases. MONITORAMENTO DO HIV Estima o número de cópias do genoma viral circulando no paciente • Há vários métodos - PCR quantitativo (qPCR) >= 5.000 cópias/mL Reagente (positivo) < 5.000 cópias/Ml: Indeterminado • Limite de detecção/quantificação <= 50 cópias/mL (negativo ou não detectável); • qPCR – Diagnóstico Molecular para HIV em Banco de Sangue (Obrigatório); O exame de genotipagem é realizado para detecção de mutações no genoma viral que conferem a resistência aos medicamentos utilizados na terapia combinada. • Falha virológica; • PVHA que ainda não iniciaram o tratamento; • Crianças menores de 18 meses, considerar a criança infectada; • Crianças maiores que 18 meses. • Função: monitorar a eficácia do tratamento antiretroviral; (ANALÍSE QUANTITATIVA) • Periodicidade: Em média 3x / ano; • Diferenciação das populações de linfócitos T através da identificação de moléculas expressas na superfície (CD), com uso de anticorpos monoclonais conjugados a fluorocromo. Maior que 500 células/mm3: estágio da infecção pelo HIV com baixo risco de doença; Entre 200 e 500 células/mm3: estágio caracterizado por surgimento de sinais e sintomas menores; Entre 50 e 200 células/mm3: estágio com alta probabilidade de surgimento de doenças oportunistas; Menor que 50 células/mm3: estágio com grave comprometimento de resposta imunitária. Técnica que permite a detecção de antígenos em células/beads ou anticorpos do sangue, a partir de uma marcação com anticorpos conjugados a uma molécula fluorescente (fluorocromos). Isabella Alvarenga – UNINOVE – T4C