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Dentição mista e permanente

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ORTODONTIA – AULA 11.03
DENTIÇÃO MISTA E PERMANENTE
DENTIÇÃO MISTA
· Presentes nos arcos dentários decíduos e permanentes
· Erupção do 1º molar permanente por volta dos 6 anos até a esfoliação do último dente
O padrão de erupção dos primeiros dentes permanentes depende da face distal dos dentes decíduos, a relação das faces distais dos dentes decíduos são muito importantes. 
Durante esse período vários efeitos estão ocorrendo:
· Dentes decíduos estão esfoliando
· Dentes permanente estão em desenvolvimento
· A face está sofrendo modificações através do processo de crescimento e desenvolvimento.
Reabsorção radicular dos dentes decíduos
· Processo fisiológico
· Processo intermitente (períodos de atividade e repouso) com diferentes graus de firmeza
· Tempo prolongado
· Inicia aproximadamente de 3 a 4 anos antes da esfoliação
Fatores que influenciam na reabsorção:
· Processo inflamatório (cárie) - (acelera a reabsorção)
· Traumatismo oclusal (canal) - (acelera a reabsorção)
· Imobilização (imobilização dos dentes decíduos) - (retardam a reabsorção)
· Ausência do sucessor (agenesias) - (retarda a reabsorção)
Calcificação dos dentes permanentes
· Começa após o segundo mês de vida pós-natal (1ºmolar permanente) e vai até os 9 anos de idade (3º molar permanente)
· Meninas apresentam mais adiantadas que os meninos
· Estágios de NOLLA (1960) Dentes permanentes
Estágios mais importantes: calcificação inicial (2), coroa completa (6), 2/3 da raiz completa (8)
2- calcificação inicial (presença dentária)
6- Coroa completa (quando começa o início da erupção- erupção dentro do osso em direção ao processo alveolar, não necessariamente para fora do processo)
8- 2/3 de raiz (perfuração da crista óssea alveolar- se extrair dentes decíduos antes da raiz estar completa pode atrasar a erupção, se extrair depois da erupção completa vai acelerar a erupção).
Sequência de erupção – 
Superior:
1- Primeiros molares
2- Incisivo central sup.
3- Incisivo lateral sup.
4- 1 pré molar sup.
5- 2 pré-molar sup
6- Canino 
Inferior:
1- 1 molar 
2- Incisivo central inf.
3- Incisivo lateral inf.
4- Canino
5- 1 pre-molares inf.
6- 2 Pre- molares inf.
7- 
Quais dentes são os mais bloqueados na erupção dos dentes permanentes? Os caninos superiores e os 2 pré-molares inferiores, pois são um dos últimos dentes a irromperem. 
Cronologia
6 anos:
· Caracterizado pela erupção dos primeiros molares permanentes
· Guiados pelas superfícies distais dos molares decíduos
· Inferiores precedem superiores
7 anos:
· Erupção dos incisivos centrais superiores e inferiores
· Posicionamento mais para lingual do que os decíduos
8 anos:
· Incisivos centrais praticamente em oclusão, os incisivos laterais fazendo sua erupção. 
9 anos:
· Incisivos centrais encontram-se em oclusão e os incisivos laterais quase alcançando o plano oclusal. 
10 anos:
· Caninos inferiores e primeiros pré-molares superiores fazendo sua erupção
· As meninas começam a partir daí a primeira mestruação (picio do surto de crescimento nas meninas)
11 anos:
· Canino permanente inferior, primeiro pré-molar inferior e primeiro pré-molar superior, os quais erupciona quase que simultaneamente.
12 anos:
· Verifica-se a erupção dos segundos molares e as coroas quase completas dos terceiros molares. 
 
Mecanismos de compensação (mecanismo de erupção dos dentes permanentes)
· 
· Inclinação axial: a inclinação dos incisivos permanentes é de aproximadamente de 131 graus e dos incisivos decíduos de 150 graus. O dente que for maior que o decíduo vai ter que irromper mais para vestibular para poder caber na boca.
· 
· Contorno vestibular: o contorno de canino a canino se faz levemente por vestibular na dentição permanente.
· 
· Espaços primatas: Espaço primata inferior (entre os caninos e primeiros molares), superior (entre os laterais e os caninos superiores)
· 
· Arco tipo I de Baume: os dentes decíduos tem que estar mais espaçados.
· Espaço livre de Nance (Lee Way Space): o segundo molar decíduo é cerca de 2,0 mm maior que o segundo pré-molar, sendo o grande responsável pela sobra de espaço nesta região. A sobra de espaço é destinada para estabelecimento da relação molar de CI Iateral. A somatória dos dentes decíduo (canino e molares) é maior do que dos dentes permanentes (canino e prés), sobra na arcada dentaria superior 0,9mm na média, e na inferior 1,7mm de sobra. Faz espaço na região anterior e sobra na região posterior.
· 
· Crescimento: largura (devido à erupção dentaria e aumento do processo alveolar. Comprimento (crescimento anteroposterior na região da tuberosidade maxilar e ramo mandibular.) o crescimento anteroposterior do ramo mandibular é importante para aparecer os dentes permanentes.
· Sequencia favorável de erupção
Padrão de erupção do 1 molar permanente
· 
· Plano terminal reto: os primeiros molares irão fazer sua erupção em uma oclusão cúspide a cúspide e pode evoluir para uma oclusão classe I.
· Degrau distal: as faces distais dos segundos molares inferiores decíduos encontram-se mais para distal em relação aos segundos molares superiores decíduos. Evoluindo para uma maloclusão de Classe II. É o pior padrão
· Degrau mesial: as faces distais dos 2 molares inferiores encontram-se mais para mesial em relação aos 2 molares superiores decíduos. Evolui para Classe I dependendo do padrão esquelético. É o melhor padrão.
Má-oclusão de Classe II, 1ª Divisão: a face apresenta um perfil convexo, devido a uma relação “distal” da mandíbula em relação a maxila. O sulco mesio-vestibular do 1MI permanente se articula posteriormente à cúspide mesio-vestibular do 1MS.
Má-oclusão de Classe I: a face apresenta perfil reto, característico de uma relação anteroposterior normal entre a maxila e a mandíbula. A cúspide mesio-vestibular do 1MS se articula com o sulco mesio-vestibular do 1MI.
Má-oclusão de Classe II, 2ª Divisão: Geralmente apresenta um perfil reto, e em algumas ocasiões observa-se apenas a linguo-versão dos incisivos centrais e laterais superiores.
Má-oclusão de Classe III: a face apresenta um perfil côncavo, devido a uma relação mesial da mandíbula em relação à maxila. O sulco mesio-vestibular do 1MI permanente se articular anteriormente à cúspide mesio-vestibular do 1MS permanente.
Padrão de erupção do incisivos
Os incisivos centrais irrompem bem no perímetro da arcada e os laterais irrompem mais para lingual, embriologicamente o germe dentário dos incisivos laterais estão mais para lingual dos incisivos centrais.
Fase do PATINHO FEIO
É uma fase norma, fisiológica dos dentes de dentição mista. Tem diastema entre os incisivos centrais normal. As coroas dos dentes incisivos centrais laterais estão convergentes e as raízes e coroas do canino estão divergentes. Começa entre os 7 anos de idade. O canino usa a raiz do lateral como guia de erupção. Como eles irrompem convergindo para linha média, eles fecham os espaço entre os centrais antes dos 14 anos de idade. Sem precisar usar aparelho. 
Se colocar aparelho antes de irromper os caninos, pode ocorrer reabsorção das raízes dos incisivos laterais, pois jogou a raiz do lateral quando estava irrompendo. Iatrogenia grande. 
· Diastema fisiológico
· Dura de 3 a 4 anos
· Fechamento no ocorre antes da erupção dos caninos permanentes
· Pode ser confundido com diastema patológico
 
Conclusões:
O período da dentição mista é uma fase muito importante da dentição humana, ocorrendo modificações complexas e dinâmicas em direção ao desenvolvimento da oclusão permanente.
Existem dois aspectos muito importantes nesta faze: a utilização do perímetro do arco proporcionando espaço para os dentes sucessores e as mudanças de adaptação de uma oclusão decídua para uma oclusão permanente.
Os cirurgiões dentistas devem conhecer a cronologia e a sequência normal da erupção dentaria assim como suas variações, no intuito de diagnosticar qualquer problema e estar apto a intervir no tempo correto.
CRESCIMENTO DO COMPLEXO NASOMAXILAR 
· 
· Predominantemente intramembranoso
· Mecanismos de crescimento:
- Suturas
- septonasal
- superfícies periosteal/ endosteal
- processo alveolar
A maxila e mandíbula aumentam de tamanho durante o crescimento pós-natal. Elas crescem para cima e para trás e se deslocam para baixo e para frente. Remodelação: todo crescimento óssea é uma combinação complexa de aposição (deposição óssea) e reabsorção óssea (tirar osso). Aumento em altura da maxila: reabsorção óssea do assoalho nasal e deposição no palato. Crescimento por aposição (cresce para baixo).
Tipo facial 
Dolicofacial: a maxila teve um crescimento maior no sentido vertical. Por isso as pessoas que são dolicofaciais quando sorriem aparece mais gengiva.
Braquiofacial: terço inferior diminuído. Teve um crescimento na maxila no sentido vertical menor.
Sutura palatina mediana: aumenta em largura. Cresce por aposição óssea. Os ortodontistas utilizam um aparelho que rompe essa sutura (disjuntor de RAS) para provocar maior crescimento da sutura palatina mediana. Atualmente usa-se o aparelho de Hyras, sem a parte de acrílico.
Forma em V da arcada superior, é chamada de forma atrésica, não cresceu no sentido transversal.
Suturas: (oblíquas)- fronto-maxilar, zigomático-temporal, zigomática-maxilar, pterigomaxilar. Crescimento por aposição.
Tuberosidade maxilar: cresce no sentido para posterior, aumento em comprimento, é a maior área de crescimento da maxila. Crescimento por aposição.
Deslocamento primário: o osso cresce por deposição óssea em determinada direção, e se desloca no sentido contrário. Crescimento para cima e para trás e resultante para baixo e para frente.
Deslocamento secundário: é o deslocamento em bloco; ocorre pelo crescimento de estruturas adjacentes. Resultante; para baixo e frente.
CRESCIMENTO MANDIBULAR
Intramembranoso: 1- deposições osseas do periósteo, endósteo, suturas e ligamento periodontal. 2- interior do tecido conjuntivo; 3- corpo e ramo da mandíbula.
Endocondral: 1- Inicia com peça de cartilagem; 2- ossos curtos e longos; 3- sincondroses, alguns osso da base do crânio e côndilo.
 
O crescimento da mandíbula de REMODELAÇÃO por aposição e reabsorção. Tecidos moles (cartilagens, músculos, tegumento, vaso sanguíneos e nervos.
Deposição óssea do ramo posterior ascendente e Reabsorção óssea do ramo ascendente.
Crescimento do processo alveolar: existe em função da presença dos dentes; crescimento + ativo durante a irrupção; aumento da dimensão vertical. Quando extrai o dente o processo alveolar diminui porque perde a função.
Crescimento do processo condilar: cresce em altura por substituição endocrondral do côndilo associada à remodelação superficial; deslocamento primário e secundário. Primário (aposição do côndilo, toca na fossa). Crescimento para trás e para cima, se desloca para frente e para baixo.
O movimento de crescimento do Ramo e Corpo da mandíbula se chama RELOCAÇÃO (onde era ramo vira corpo da mandíbula). Vai ter uma aposição óssea na borda posterior do ramo ascendente e uma reabsorção óssea da borda anterior do ramo ascendente.
Considerações finais:
A mandíbula cresce para cima e para tras, se desloca para frente e para baixo.
Quais são os principais centros de crescimento do complexo nasomaxilar e da mandíbula?
NASOMAXILAR: septo nasal, sutura palatina mediana, tuberosidade maxilar, processo alveolar. 
MANDÍBULA: condilo, processo alveolar, ramo, sínfese. 
Qual região tem crescimento Endocondral e intramembranoso?
Endocondral: septo nasal e côndilo. Intramembranoso: todos os demais.
Como terá espaço para irromperem o segundos e terceiros molares permanentes nesta arcada?
- deposição óssea, borda posterior do ramo ascendente e reabsorção óssea na borda anterior de ramo ascendente.
Pela relocação que acontece na mandíbula (o que era RAMO vir CORPO)- DEPOSIÇÃO DA BORDA POSTERIOR DO RAMOS DA MANDIBULA E REABSORÇÃO NA BORDA ANTERIOR DO RAMO ASCENDENTE

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