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CORTISOL NA REPRODUÇÃO FRIA 1 docx

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UNIVERSIDADE DO OESTE DE SANTA CATARINA – UNOESC 
ÁREA DAS CIÊNCIAS AGRÁRIAS 
C​AMPUS​ A​PROXIMADO​ ​DE​ ​CAMPOS​ ​NOVOS 
CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
LIANA THAYSE RIBEIRO 
MAYÉLLI PALOMA PEREIRA BERTUSSO 
 
 
 
 
 
REVISÃO DE LITERATURA: CORTISOL NA REPRODUÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Campos Novos – SC 
2020 
 
 
2 
 
 
LIANA THAYSE RIBEIRO 
MAYÉLLI PALOMA PEREIRA BERTUSSO 
 
REVISÃO DE LITERATURA: CORTISOL NA REPRODUÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
Projeto de Pesquisa apresentado ao Curso de 
Medicina Veterinária, Área das Ciências Agrárias, 
da Universidade do Oeste de Santa Catarina – 
UNOESC, como requisito parcial para aprovação 
na componente curricular Fisiopatologia da 
Reprodução I 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Docente: Fábio José Gomes 
 
 
 
 
 
 
 
Campos Novos – SC 
2020 
 
 
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SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO 4 
2. ESTRESSE NA REPRODUÇÃO 5 
3. CONCLUSÃO 11 
REFERÊNCIAS 12 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1. INTRODUÇÃO 
 
O Cortisol é um hormônio produzido pelas glândulas suprarrenais, 
estando associado principalmente ao estresse e efeitos no sistema imune, 
ocasionando problemas reprodutivos e consequentemente prejuízos 
econômicos e produtivos. Considerando que variáveis ambientais têm sido 
determinadas como fatores de comprometimento da eficiência reprodutiva 
mesmo em sistemas de monta natural ou de inseminação artificial, em 
biotécnicas como a transferência de embriões (TE), que envolvem custos e 
produtos de alto valor genético e comercial, qualquer fator estressante que 
venha a repercutir desta forma é indesejável (MACEDO, 2010). 
O propósito desta revisão foi entender como o organismo reage ao 
estímulo estressor e também os efeitos do cortisol na reprodução, 
determinando algumas práticas de manejo adequadas. Assim, o presente 
estudo teve como objetivo verificar o efeito do cortisol na reprodução animal. 
 
 
 
5 
 
 
2. ESTRESSE NA REPRODUÇÃO 
 
O estresse pode ser definido como uma condição na qual o equilíbrio ou 
homeostase biológica de um determinado organismo é modificado ou passa a 
sofrer influência de um estímulo estressor (PICKERING, 1981). Como resposta, 
sistema nervoso central (SNC) e o sistema hormonal, desencadeiam reações 
que compõem a resposta de estresse. Essa resposta prepara o animal para 
uma situação de “luta ou fuga”, como forma de evitar o estímulo estressor, ou 
reagem e lutam para conviver com o estímulo (BARTON & IWANA, 1991). 
 
2.1 LUTA E FUGA 
 
O sistema nervoso autônomo simpático (SNA’s) ativa a medula da 
adrenal aumentando rapidamente a secreção das catecolaminas (adrenalina e 
noradrenalina) fazendo com que o organismo reaja de forma rápida ao estímulo 
estressor. Com isso, ocorre um aumento da frequência cardíaca, circulação 
músculos esqueléticos e diminuição das reservas de glicogênio como forma de 
aumentar a energia disponível (Cannon, 1929). 
A estimulação exacerbada gerada pela adrenalina, pode levar o animal à 
um infarto do miocárdio e óbito. A reação excessiva do parassimpático à ação 
do simpático pode também levar o animal a uma parada cardíaca. 
De acordo com Seyle, 1946, a resposta não específica do corpo a 
qualquer demanda acaba resultando em condições favoráveis ou não 
favoráveis. Diante disso, Selye denominou Síndrome da Adaptação Geral 
(SAG), com três fases distintas e identificadas como: 
(1) Alarme ou alerta: onde há a ruptura do equilíbrio interno do 
organismo e a mobilização do mesmo para enfrentar o agente estressor. Esta 
resposta é rápida e mediada principalmente pela ativação do sistema nervoso 
autônomo simpático (SNAs) que promove a liberação de neurotransmissores 
em diversos órgãos-alvo e também estimula a medula das glândulas adrenais a 
liberar os hormônios catecolaminérgicos, adrenalina e noradrenalina, 
reforçando ainda mais a ativação neural; 
 
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(2) Resistência: com o objetivo de manter a homeostase do organismo, 
as respostas fisiológicas e comportamentais são mantidas, sendo mediadas 
pelo cortisol, hormônio esteróide sintetizado e liberado pelo córtex das 
glândulas adrenais, em resposta a ativação do eixo 
hipotálamo-pituitária-adrenal (HPA); 
(3) Exaustão: no caso em que há falha na neutralização do agente 
estressor, o organismo continua respondendo de forma crônica, e as alterações 
fisiológicas e comportamentais, inicialmente adaptativas, levam a uma 
sobrecarga energética e exaustão dos sistemas (Nelson, 2000). 
A conceituação da palavra estresse, portanto, é utilizada para indicar o 
conjunto de alterações fisiológicas, comportamentais, com repercussões no 
sistema imune, que o organismo desenvolve diante do agente agressor, 
rompendo a homeostase do organismo exigindo adaptação (Zimpel, 2005). 
O primeiro eixo consiste de uma estimulação do sistema cromafim, no 
rim cefálico, por fibras do sistema nervoso simpático e a liberação, pelas 
células cromafins, de catecolaminas (adrenalina e noradrenalina) que 
desencadeiam uma resposta e produzem um efeito imediato. O segundo eixo 
consiste na estimulação em cascata do hipotálamo, com aumento nos níveis 
circulantes de CRH (hormônio liberador de corticotropina), da pituitária, com 
liberação de ACTH (hormônio adrenocorticotrófico), e do tecido interrenal, no 
rim cefálico, com liberação de cortisol (URBINATI & CARNEIRO, 2004). Tanto 
as catecolaminas quanto o cortisol são os responsáveis pelo desencadeamento 
das respostas secundárias, como alteração no metabolismo energético, 
hematológico, osmorregulatório e cardiorrespiratório, respostas fisiológicas 
necessárias dos peixes para se adaptar às situações adversas (URBINATI & 
CARNEIRO, 2004). 
 
2.2 INDICADORES DE ESTRESSE 
 
O aumento na concentração plasmática de cortisol pode ser causado por 
diversos tipos de estresse relacionados ao manejo (MARNET; NEGRÃO, 
2000). A mensuração de glicocorticóides no plasma reflete o momento pontual 
da situação de um indivíduo, onde as alterações provocadas pelo agente 
 
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estressor são bem evidenciadas (GOOD et al., 2003). Entretanto, não se 
recomenda realizar apenas uma única coleta de sangue, pois os valores 
podem representar um determinado momento, não sendo representativo nas 
análises de níveis hormonais para tempos mais prolongados, devido a 
secreção pulsátil dos glicocorticóides. 
A adoção de critérios fisiológicos endócrinos na avaliação do estresse é 
pouco prática, pois envolve o aumento de manejos em curral, além da 
necessidade de coleta de sangue. Portanto, alguns parâmetros 
comportamentais podem ser adotados como estereotipias, que podem ser 
parâmetros interessantes em sistemas de criação mais intensivos que tenham 
restrição de espaço e movimento, como na suinocultura e bovinocultura de leite 
Mesmo que seja uma pesquisa de campo inédita, que avalia uma 
situação concreta desconhecida em um dado local, alguém ou um grupo, em 
algum lugar, já deve ter feito pesquisas iguais ou semelhantes, ou mesmo 
complementares de certos aspectos da pesquisa pretendida. Uma procura de 
tais fontes, documentais ou bibliográficas, torna-se imprescindível para que não 
haja duplicação de esforços. 
 
2.3 CORTISOL NA REPRODUÇÃO 
 
O estresse afeta a reprodução pela diminuição naexpressão de cio, 
interferindo na eficiência de detecção de cio em sistemas que adotam a 
inseminação artificial. Pode ocasionar também um aumento de perdas 
embrionárias ou o comprometimento da maturação final dos folículos e atrasar 
ou impedir a ovulação (HANSEN, 2004; COSTA e SILVA E RUSSI, 2005). A 
ação do cortisol gerada por um estresse prolongado interfere na maturação 
folicular, reduzindo a freqüência dos pulsos de LH devido a diminuição 
secretória de GnRh no hipotálamo. Com isso, há um atraso ou bloqueio da 
onda pré-ovulatória de estradiol, assim como na de FSH e no pico de LH 
(BREEN et al., 2005). O estresse agudo pode ocorrer devido à manejos de 
rotina relativamente rápidos como IA com tração cervical em ovelhas, coleta de 
sêmen com eletroejaculação, exame ginecológico e andrológico por palpação 
transretal em grandes animais. Nestes procedimentos, há uma necessidade de 
 
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estudos científicos que avaliem o nível de comprometimento do BEA e seu 
efeito sobre a fertilidade animal, visando o desenvolvimento de alternativas que 
minimizem a dor e/ou desconforto e aumentem o sucesso reprodutivo. A 
manipulação da cérvix e vagina em ovelhas pode causar estresse agudo em 
decorrência da dor, além do potencial de lesionar o tecido pélvico e interferir na 
taxa de fertilidade (DEROSSI et al., 2009). Em decorrência disto, algumas 
ovelhas, especialmente nulíparas, vocalizam, lutam ou deitam. Quando um 
animal sente dor, ocorre liberação de opióides endógenos, que atuam 
bloqueando o LH, consequentemente atrasando ou bloqueando a ovulação 
(BREEN et al., 2005). Sendo assim, existem técnicas que visam diminuir ou 
eliminar a dor e induzir o relaxamento do canal cervical, facilitando a passagem 
de cateter transcervical, pipetas ou aplicador de sêmen, alcançando o útero da 
ovelha. 
Os fatores ambientais e de manejo podem alterar o bem estar dos 
animais provocando prejuízos na produção e reprodução dos rebanhos leiteiros 
(AZEVÊDO, 2009) podendo gerar modificações fisiológicas e comportamentais 
nos indivíduos e no grupo e seu equilíbrio. 
Um fator que altera o comportamento dos animais é o parto, que marca 
o início das relações materno filiais, como os cuidados com a cria e a 
alimentação dos bezerros (PARANHOS DA COSTA, 1998). 
O processo adaptativo ao meio extrauterino, é dependente da ativação 
do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal, sendo mediado, principalmente, pelo 
cortisol (WOOD, 1999). 
Em bovinos leiteiros verificam-se diversas modificações de 
comportamento e metabólicas referentes à presença de estressores (BROOM, 
1991). Agentes estressores como fatores climáticos, qualidade de forragem e 
laminite influenciam a função reprodutiva dos animais, isso pode ser explicado 
por que os agentes estressores fazem a inibição da secreção de LH e FSH, 
levando a uma diminuição da atividade gonadal e conseqüentemente a atresia 
folicular, ou seja, se a liberação do hormônio luteinizante LH é prejudicada isso 
interfere gradativamente na ovulação e compromete a qualidade do oócito. O 
estresse, mensurado por meio da concentração de cortisol plasmático, interfere 
na fase folicular reduzindo a freqüência dos pulsos de LH, uma evidência 
 
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indireta de que o cortisol atua centralmente para diminuir a frequência 
secretória de GnRH. Com isso, há um atraso ou bloqueio na onda 
pré-ovulatória de estradiol, assim como na de FSH e no pico de LH (Breen et 
al., 2005; MACEDO, G.G.; COSTA E SILVA, E.V.; RUEDA P.M. et al, 2019). 
O estresse e a reprodução estão interligados à concentrações de cortisol 
quando o organismo do animal reage ao estresse liberando ACTH e como 
conseqüência libera cortisol, isso provoca uma cascata de acontecimentos 
iniciados pela diminuição da produção de LH que tem como função a formação 
do corpo lúteo e maturação oocitária e folicular, e posteriormente como 
resultado ocorre o atraso da fase pré-ovulatória. 
Figura 1 ​- Esquema explicativo das consequências de agentes estressores no 
organismo animal; Revista Leite Integral, 2015. 
 
Segundo ​(VASCONCELOS, 2015), ​o estresse térmico afeta     
negativamente o desempenho reprodutivo de maneira direta e indireta através 
de alterações no balanço energético. Em vacas de leite há interação entre 
estresse térmico, ingestão de matéria seca, produção de leite e balanço 
energético negativo, que resulta na redução de secreção de LH e diminui o 
diâmetro do folículo dominante no período pós parto. Como resultado da 
diminuição do pico de LH, pode incluir problemas como infertilidade pelo atraso 
 
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da onda pré-ovulatória, falhas na inseminação artificial por consequência de 
cios silenciosos e sem sinais comportamentais. 
Para diminuir agentes que causam estresse, sejam eles naturais ou 
patológicos, existem métodos de manejo que visam reduzir a ocorrência dos 
efeitos causados e que apresentam resultados positivos como, manter o 
bem-estar animal, manejo adequado, oferta de forragem adequada, a limpeza 
e desinfecção de cochos, vacinas e desinfecções nos animais, distribuição de 
pastagem adequada, sombreamento, e uma boa relação homem-animal 
visando sempre o bem-estar animal. Também é imprescindível a utilização de 
animais que tenham maior resistência ao estresse por meio de seleção como a 
utilização de zebuínos e taurinos. A seleção de animais orientada 
exclusivamente para produção de carne (altos ganhos em peso e qualidades 
de carne e carcaça) conduz, paralelamente, a maiores níveis de secreção ou 
eficiência do hormônio de crescimento STH (Unshelm, 1979, Encarnação, 
1986). Tal prática, entretanto, produzirá animais com menor capacidade de 
reação aos estressores ou mais sensíveis ao estresse. O mesmo ocorre com a 
seleção para fertilidade (Encarnação, 1986). 
 
 
 
 
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3. CONCLUSÃO 
 
Levando-se em consideração os aspectos mencionados sobre os efeitos 
do cortisol na reprodução, pode-se concluir que o cortisol possui grande 
influência ​na reprodução, de tal forma que o aumento na concentração 
plasmática de cortisol gerada pelo estresse pode influenciar a diminuição na 
expressão de cio, interferindo na eficiência de detecção de cio em sistemas 
que adotam a inseminação artificial. Diante disso, é necessário adotar práticas 
que minimizem os efeitos causados pelo estresse como, por exemplo, realizar 
o manejo adequado, climatização, sombreamento para os animais, controle do 
rebanho e garantir o bem estar animal. 
 
 
 
12 
 
 
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16 
 
 
ANEXO A – Título 
 
Inserir os documentos não elaborados pelo acadêmico e utilizados com 
a finalidade de complementar as informações apresentadas no projeto de 
pesquisa, como listagem de frequência assinada pelo responsável por este 
controle e outros documentos complementares.

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