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DESCRIÇÃO Apresentação das atitudes e procedimentos para que o profissional da área de lazer possa elaborar projetos e organizá-los por temáticas. PROPÓSITO Conhecer os aspectos que influenciaram e aqueles que ainda influenciam a formação do profissional de lazer, assim como apresentar as etapas que compõem um projeto da área, desde o seu planejamento, passando pela execução e, por fim, pela avaliação dos resultados obtidos. OBJETIVOS MÓDULO 1 Definir os aspectos componentes das dimensões para a formação do profissional de lazer e para a elaboração de projetos MÓDULO 2 Apontar as atividades mais indicadas aos conteúdos desenvolvidos em projetos de lazer MÓDULO 3 Descrever a organização de atividades de lazer de acordo com o tipo de grupo beneficiado MÓDULO 4 Reconhecer tipos de espaços e atividades mais indicadas para a prática de lazer INTRODUÇÃO Neste conteúdo, você identificará o comportamento do profissional de lazer que é esperado no século XXI, compreendendo que os conhecimentos técnicos são importantes, mas que, para além disto, outras habilidades são também imprescindíveis nesse contexto. Ainda neste conteúdo, serão apresentadas diversas atividades recreativas que poderão ser inseridas nos projetos de lazer e como estes devem estar organizados em categorias em relação ao conteúdo, por divisão de grupos e por espaços, para um melhor direcionamento das atividades práticas. MÓDULO 1 Definir os aspectos componentes das dimensões para a formação do profissional de lazer e para a elaboração de projetos COMPREENDENDO O LAZER Entender o lazer, suas formas, tipos e funções é uma importante abordagem para que os profissionais se tornem cada vez mais qualificados para atuarem neste setor que passa por grande expansão. A título de senso comum, o lazer esteve sempre muito atrelado ao descanso e à diversão, mas, como a literatura específica sobre o tema demonstra, o lazer também pode estar associado ao desenvolvimento pessoal e social. É neste ponto de reconstrução da percepção social que deve se inserir o profissional de lazer, pois ele está diante de um público cada vez mais exigente, requerendo um conhecimento amplo sobre suas práticas. O profissional deve, então, desenvolver suas habilidades sociais e de gestão para que sua atuação esteja acompanhando a constante mudança no mercado de trabalho e, mais especificamente, no de lazer. Fonte: Shutterstock.com Saber gerir processos e pessoas é fundamental também para o lazer. PROCEDIMENTOS E ATITUDES PARA A FORMAÇÃO DO PROFISSIONAL DE LAZER A formação do profissional de lazer deve considerar a multiplicidade desta área de atuação, entendendo que existem diversos contextos a serem trabalhados e desenvolvidos. Levando-se em conta aspectos procedimentais e atitudinais, durante um período considerável da história recente, o profissional de lazer deveria ser uma pessoa tolerante, animada e ter prazer pelo o que faz. Fonte: Shutterstock.com Muitos recreadores, formados nas décadas de 1980 até os anos 2000, tinham o entendimento de que ser animado e ter prazer de trabalhar com recreação, acrescido de um bom repertório de atividades, seria o bastante para ser um profissional de lazer com qualificação. Assim, durante muito tempo, essas foram as exigências do mercado. Fonte: Shutterstock.com Com o passar do tempo, esta percepção foi se alterando e se ampliando à medida que produções acadêmicas e científicas surgiram. Contudo, ainda hoje, esta visão simplória da formação do profissional é muito presente em locais onde se faz contratação de recursos humanos para atuação com lazer. Fonte: Shutterstock.com Contato com a natureza pode melhorar a qualidade de vida. A mudança de visão da formação do profissional que atua com lazer em muito vem ocorrendo devido, também, à associação de lazer como um fator fundamental para melhorar a qualidade de vida. É preciso, portanto, modificar o olhar em que basta o conhecimento técnico de um grande repertório de atividades e metodologias. Nessa linha, Isayama (2010) discorre sobre procedimentos e atitudes para a formação do profissional de lazer que “deve, portanto, ser pautada na competência técnica, científica, política, filosófica e pedagógica e no conhecimento crítico da realidade”. Segundo o próprio autor, se os profissionais não estiverem atentos a esses elementos descritos, reproduziremos ainda uma visão tecnicista, devendo buscar a superação deste quadro. DIMENSÕES ORIENTADORAS PARA A FORMAÇÃO PROFISSIONAL Ainda em conformidade com Isayama (2010), há quatro dimensões que devem ser consideradas como orientadoras da formação do profissional que atuará com o lazer: UNIDADE ENTRE TEORIA E PRÁTICA O conhecimento é muito importante, porém, deve estar associado à prática profissional, de forma que teoria e ação alimentem uma a outra e a formação ocorra de maneira sistemática e retroalimentadora dos processos. LAZER COMO PRÁTICA MULTIDISCIPLINAR Um profissional de lazer deve ter em sua formação os conhecimentos advindos de diversas áreas como a história, a educação física, a psicologia e a administração. FORMAÇÃO TEÓRICA E CULTURAL O profissional precisa ampliar seus conhecimentos sobre a cultural em geral, ampliando suas próprias experiências dentro do campo de lazer, ou seja, que durante a formação seja possível vivenciar aquilo que se está discutindo na teoria. FORMAÇÃO CONTINUADA Como para todos os profissionais da atualidade, é necessário não apenas retornar aos bancos acadêmicos e fazer cursos para mudar de nível. É também importante que se utilize o local de prática como um lócus dessa continuidade, causando reflexão e buscando soluções para os problemas identificados. A ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE LAZER Vamos começar com a seguinte pergunta: Por onde devemos iniciar um projeto de lazer? Mesmo que pareça uma questão óbvia, ao mesmo tempo não é. Um projeto, seja ele qual for, requer conhecimento técnico para sua elaboração, desenvolvimento, avaliação e, consequentemente, sua reelaboração. Iniciando esta reflexão, devemos ter em mente como aspectos essenciais na elaboração de um bom projeto: Objetivos Público-alvo Recursos humanos Materiais necessários Atividades que serão desenvolvidas Ferramentas para avaliar o processo e resultados alcançados Após elencar estes itens, certamente, você terá clareza do seu projeto. Poderá responder, por exemplo, onde você quer chegar com ele? E como fará para alcançar seus resultados? Esse conhecimento é fundamental para iniciar o planejamento de lazer. Demanda organização do profissional, conhecimento técnico sobre lazer, percepção sobre os interesses de seu público-alvo, rede de contatos para identificar possíveis locais de atuação e gestão de suas emoções ao longo de todo o processo. ATENÇÃO Uma característica importante de todo projeto de lazer é que ele possui um período, não é definitivo, ou seja, tem início, meio e fim. Um projeto é finalizado quando seus objetivos são alcançados. A seguir, sugerimos quatro fases para a realização de um projeto de lazer: 1 - Fase de identificação – Como o próprio nome já diz, é o momento de fazer identificação de necessidades do mercado, demandas específicas de um determinado público-alvo e as possibilidades técnicas e financeiras para sua realização. 2 - Fase de elaboração – Momento em que se faz um diagnóstico a partir dos pontos acima, observando também pontos de risco, recursos financeiros e a produção efetiva do projeto. 3 - Fase de execução – O projeto de lazer, após aprovado pelas partes interessadas e já obtendo a maior parte dos recursos necessários, deve ser executado. As atividades são colocadas em prática com o objetivo de alcançar os resultados esperados. 4 - Fase de avaliação – Esta fase pode ocorrer simultaneamente à execução e após o término da programação de atividades. Se algo estiver ocorrendo de forma a atrapalhar, esse é o momento de se mudar as estratégias. Ao final, avalia-sese os objetivos foram alcançados. Uma estratégia interessante na construção de um projeto de lazer, segundo Zingoni (2007), é elaborar perguntas norteadoras que podem servir como um roteiro básico. Algumas das perguntas sugeridas pela autora são: Quem somos e para que viemos? O que queremos fazer? Onde vamos desenvolver o projeto? Qual o problema que queremos superar ou à qual demanda queremos atender? Quais os atores envolvidos com o problema a ser abordado pelo projeto? Para que realizar o projeto? Para quem vamos realizar o projeto? Como vamos concretizar o projeto? Quanto tempo temos para realizar o projeto? De que e de quanto precisamos para realizar o projeto? Que atividades realizaremos? Como desenvolver e controlar o cronograma? Com quem vamos realizar o projeto e como será organizado? Como vamos comunicar o andamento e os resultados do projeto? Como saberemos se o projeto vai dar certo? Seguindo este roteiro e organizando o projeto dentro das quatro fases citadas acima (identificação, elaboração, execução e avaliação), as chances são bem maiores de que tudo venha a ocorrer da forma como se espera. Um projeto de lazer deve sempre ser claro e objetivo, facilitando sua interpretação e aplicação. Contudo, deve conter as informações indispensáveis a sua execução. Consideramos como indispensáveis as seguintes informações: OBJETIVO JUSTIFICATIVA RECURSOS (MATERIAIS, HUMANOS E TEMPO) Munido dessas questões e, com suas devidas respostas muito bem esclarecidas, o projeto poderá seguir com qualidade para a sua realização. Durante a execução, o profissional ficará envolvido com as boas práticas e monitorando o desenvolvimento de cada processo. Caso perceba que algo não está ocorrendo adequadamente cabem modificações. No projeto, deverão constar informações a respeito de possíveis alterações. Isso demonstrará que você, profissional de lazer, está acompanhando o desenvolver das atividades e que estará pronto para realizar os ajustes necessários. Ao avaliar o projeto, o mais importante é conseguir perceber quais objetivos foram e os que não foram alcançados, para que você possa detectar os motivos da não realização. Com essas informações em mãos, o profissional será capaz de corrigir o que não foi bem executado e, assim, tornar seu projeto cada vez mais qualificado para as próximas ações, entendendo que os projetos possuem suas particularidades devido ao público-alvo, local para realização das atividades e duração deste. A seguir, veremos um vídeo com um modelo de projeto a ser construído. javascript:void(0) javascript:void(0) javascript:void(0) A ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE LAZER E SUAS ETAPAS Este projeto é uma possibilidade de exposição em escolas e espaços que recebem famílias, orientando- as a fomentar momentos para o encontro de seus membros e, a partir de prática de jogos, proporcionar a vivência em grupo, a diversão e o desenvolvimento social de todos. O profissional deverá apresentar o projeto a seguir de forma a incentivar que cada família crie estes encontros de lazer com frequência e de acordo com a realidade específica de cada grupo. PROJETO DE LAZER (demonstrativo) Objetivos Promover a interação dos membros familiares, estreitando os laços entre as pessoas. Recursos Humanos Profissional graduado e munido dos conhecimentos de lazer. Materiais Necessários Jogos de tabuleiro e de mesa. Atividades Xadrez Dama Dominó Baralho (uno) Jogos de estratégia (RPG, Banco Imobiliário, Jogo da Vida etc.) Procedimentos Avaliativos Após 30 dias passados da palestra de orientação, as famílias devem retornar ao local inicial e compartilhar os momentos vivenciados. Orçamento Xadrez/Dama/Gamão – R$ 89,99 Dominó – R$ 29,95 Baralho (UNO) – R$ 22,40 Banco Imobiliário – R$ 128,90 TOTAL = R$ 271,24 (CALCULAR FRETE) VERIFICANDO O APRENDIZADO 1. ENTENDENDO O LAZER COMO UMA PRÁTICA MULTIDISCIPLINAR, O PROFISSIONAL DEVE BUSCAR CONHECIMENTOS EM DIVERSAS ÁREAS DO SABER RELACIONADAS AO TEMA. DENTRE AS OPÇÕES ABAIXO, A ÚNICA QUE NÃO REPRESENTA UMA ÁREA COM ADERÊNCIA AO LAZER É: A) Psiquiatria B) História C) Psicologia D) Educação Física E) Administração 2. NA FASE DE AVALIAÇÃO DE UM PROJETO DE LAZER, PODEMOS OBTER INFORMAÇÕES SE, AO FINAL DELE, OCORREU OU NÃO O ALCANCE DOS OBJETIVOS TRAÇADOS. OUTRA FUNÇÃO DA AVALIAÇÃO É: A) Elencar os primeiros objetivos do projeto. B) Enumerar os recursos materiais necessários. C) Perceber se algo está ocorrendo diferente do que foi planejado. D) Determinar os recursos humanos. E) Identificar qual é a demanda do público-alvo. GABARITO 1. Entendendo o lazer como uma prática multidisciplinar, o profissional deve buscar conhecimentos em diversas áreas do saber relacionadas ao tema. Dentre as opções abaixo, a única que não representa uma área com aderência ao lazer é: A alternativa "A " está correta. O lazer está inserido e diluído em diversas áreas do conhecimento e a Psiquiatria, por representar uma área que trata dos transtornos mentais (através ou não de medicamentos), não faz parte deste contexto. 2. Na fase de avaliação de um projeto de lazer, podemos obter informações se, ao final dele, ocorreu ou não o alcance dos objetivos traçados. Outra função da avaliação é: A alternativa "C " está correta. A avaliação poderá ser ao final e, assim, ficando claro se os objetivos traçados foram alcançados, mas também é possível realizar este processo durante a execução do projeto, corrigindo possíveis falhas. MÓDULO 2 Apontar as atividades mais indicadas aos conteúdos desenvolvidos em projetos de lazer PROJETOS DE LAZER POR CONTEÚDOS O profissional de lazer deve ter o conhecimento daquilo que deseja desenvolver com seu o público-alvo e, associado a isto, respeitar os interesses e demandas individuais e coletivas. Por isso, é de suma importância conhecer os diversos conteúdos que são possíveis desenvolver individualmente ou em grupo e, assim, conduzir a prática de lazer de uma forma prazerosa para todos. Você poderá observar, na sequência, conteúdos diversificados e que poderão alcançar a interação dos indivíduos, ao mesmo tempo em que também asseguram um repertório de vivências que podem contribuir para um momento de crescimento de todos. O LAZER E AS ATIVIDADES DE AVENTURA Estamos percebendo uma crescente procura das pessoas por experiências cada vez mais próximas à natureza, aos ambientes naturais, assim como também uma busca maior por atividades que promovam mais emoção. Atividades como o turismo e as experiências esportivas são algumas das razões para a percepção de aumento na procura dos ambientes naturais. Aqui, referimo-nos ao turismo ecológico e aos esportes e atividades de aventura. Este movimento é muito comum no período das férias escolares, pois as famílias encontram nele uma oportunidade mais confortável para as suas viagens, o que faz com que esta atividade seja contemplada de forma coletiva. Várias famílias se deslocam para diversos ambientes naturais em suas cidades, estados ou para fora de suas regiões e até mesmo para fora dos seus países de origem. Contudo, a indústria de turismo e lazer precisa estar muito bem organizada para dar conta desta demanda. Fonte: Shutterstock.com Atividade de aventura – TIROLESA. Tratando especificamente de lazer e as atividades de aventura, Auricchio (2018) menciona que há, de forma implícita, quatro períodos: A. A HAPPY HOUR, AO FINAL DO EXPEDIENTE DIÁRIO DE TRABALHO, PODE SER CARACTERIZADA, POR EXEMPLO, PELA ATIVIDADE DE SURFAR NO FINAL DA TARDE, ANDAR DE SKATE OU PATINS NO PARQUE OU FREQUENTAR UM GINÁSIO DE ESCALADA. B. O FIM DE SEMANA, ONDE AS PESSOAS PROCURAM AS ATIVIDADES MAIS PRÓXIMAS AO LOCAL ONDE MORAM, NÃO NECESSARIAMENTE PERNOITANDO NO LOCAL, APENAS PASSANDO UM DIA DIFERENTE ALI. C. O FIM DO ANO (FÉRIAS) QUANDO AS PESSOAS MAIS PROCURAM POR TAIS ATIVIDADES, NORMALMENTE EM VIAGENS DE TURISMO OU ECOTURISMO. D. AO FINAL DA VIDA PROFISSIONAL (APOSENTADORIA), SENDO ESTE AINDA UM PÚBLICO NOVO,MAS CRESCENTE E QUE SÓ TENDE A AUMENTAR NAS PRÓXIMAS DÉCADAS. Nestes períodos classificados por Auricchio (2018), é possível observar uma diversidade de períodos para o lazer, não apenas em alguns momentos do ano que, normalmente, estão relacionados às férias, mas, durante o dia e até mesmo na perspectiva de opção para o momento de vida em que se está em definitivo tempo livre das obrigações profissionais. A busca por atividades de aventura aumentou também em virtude do processo de urbanização das cidades, o que gerou o aparecimento dos “espaços para o lazer”. SAIBA MAIS Os espaços para o lazer, sejam eles públicos ou privados, artificiais ou naturais, são excelentes opções para quem busca atividades de aventura, onde é possível encontrar experiências como o arvorismo, a escalada, descidas em botes pelos rios, tirolesa, entre diversos outros. As atividades de aventura, como já dito, podem ocorrer em ambientes naturais e artificiais. No ambiente artificial, existe a prerrogativa de diminuir os riscos que a natureza pode oferecer, mas, sempre mantendo o sentido da aventura e, assim, ambos os espaços são considerados próprios para o lazer. Abaixo, seguem algumas atividades de exemplo para se introduzir e desenvolver um projeto de atividades de lazer e aventura: ESCALADA DE GIZ Faixa etária: crianças a partir de três anos, adolescentes, jovens e adultos. Objetivos: vivenciar a escalada e a movimentação específica, trabalhando a concentração, agilidade, lateralidade e noção de espaço. Espaço: qualquer piso liso que se consiga marcar com giz. Número de participantes: quantos houver. Recursos materiais: giz de diversas cores. Desenvolvimento: pode-se realizar a atividade individualmente ou em equipes de até cinco pessoas. As equipes devem desenhar no chão diversas formas geométricas com uma sequência de cores, por cerca de 5 metros de comprimento por até 2 metros de largura. Essa sequência será uma via de escalada. Cada integrante deve desenhar uma via de cor diferente do parceiro dentro do mesmo espaço. O objetivo é chegar ao final da via colocando pés e mãos apenas na cor da via que iniciou a escalada. Todos devem escalar as vias da própria equipe e, ao final, trocam-se as equipes de local para que escalem as vias das outras equipes. SURF NA LONA Faixa etária: crianças a partir de oito anos, adolescentes, jovens e adultos. Objetivos: trabalhar fundamentos de surf e grassboard, o autocontrole e equilíbrio dinâmico. Espaço: morros gramados. Número de jogadores: mínimo de seis participantes. Recursos materiais: pranchas de bodyboard ou pedaços de caixa de papelão. Desenvolvimento: será demarcado um espaço em um pequeno morro ou desnível que seja gramado. A grama deverá ser molhada para que se torne escorregadia. Os participantes poderão estar deitados ou sentados nas pranchas ou no papelão, devendo deslizar morro abaixo sem cair da prancha ou do papelão. Caso o morro não seja escorregadio, pode-se adaptar uma lona de pelo menos 10 x 3 metros que deve ser molhada com água e detergente para que se torne escorregadia. SIGA O MESTRE NO PARKOUR Faixa etária: crianças a partir de oito anos, adolescentes, jovens e adultos. Objetivos: trabalhar fundamentos do parkour, a tomada de decisão e o raciocínio rápido. Espaço: qualquer lugar que contenha obstáculos naturais e que não ofereça risco ou algum local que possa ser montado um circuito de obstáculos. Número de jogadores: mínimo de seis participantes. Recursos materiais: em locais com obstáculos naturais, não é necessário material. Para montar o circuito, serão necessários mesas, colchões, bancos, plintos, traves de ginástica e outros. Desenvolvimento: a atividade é igual ao “siga o mestre”, porém, o animador é quem será o primeiro mestre e colocará os fundamentos do parkour, como corridas, saltos e rolamentos, de acordo com os obstáculos naturais ou o circuito montado. Pode-se trocar o mestre para que todos vivenciem a liderança. Fonte: Shutterstock.com Atividade de aventura – parkour. JOQUEMPÔ GIGANTE Faixa etária: crianças a partir dos oito anos, adolescentes, jovens e adultos. Objetivos: trabalhar fundamentos de caminhadas na natureza, a tomada de decisão e o raciocínio rápido. Espaço: Caminhadas em meio à natureza. Número de jogadores: mínimo de seis participantes. Recursos materiais: não é necessário. Desenvolvimento: é a adaptação do Joquempô tradicional (pedra, papel, tesoura), porém, com diferentes personagens: urso, guarda e espingarda (o urso é mais forte que o guarda, o guarda é capaz de quebrar a espingarda e a espingarda pode acertar o urso). Divide-se o grupo em duas equipes. Dispostas frente a frente, elas terão de optar apenas por uma das personagens, devendo representar simultaneamente os mesmos gestos e sons da personagem escolhida, mediante sinal do recreador. Podem ser feitas três a cinco partidas, conforme o interesse do grupo. TESOURO NO FUNDO DO MAR Faixa etária: crianças a partir dos oito anos e adolescentes. Objetivos: trabalhar algumas técnicas do mergulho, autoconfiança e autocontrole. Espaço: piscinas. Número de jogadores: mínimo de seis participantes. Recursos materiais: óculos de natação, máscara de mergulho com snorkel, nadadeiras, touca de natação, roupa apropriada. Objetos que serão o tesouro ou as moedas. Um guarda-vidas disponível. Desenvolvimento: os participantes devem ser orientados sobre os cuidados na área da piscina: técnicas básicas de mergulho como colocação de óculos ou respiração com ou sem snorkel, movimentos com ou sem nadadeiras, deslocamentos dentro da água. Divididos em equipes, um a um deve mergulhar para resgatar objetos previamente colocados no fundo da piscina. Quando um colega voltar com algo, o outro da equipe pode mergulhar. Ao acabarem os objetos, vence a equipe que conseguiu recuperar mais objetos. Estes objetos devem ser colocados tanto na parte superficial quanto como na parte funda da piscina para que todos possam participar. Fonte: Shutterstock.com Atividade recreativa na piscina. LAZER EM MEGAEVENTOS ESPORTIVOS E CULTURAIS Como seria o perfil do profissional que atua nesta área de grandes eventos? Entendemos que características como ser simpático, cordial, educado, coerente e proativo são questões importantes que o profissional precisa desenvolver em sua atividade profissional voltada para o lazer, não deixando, é claro, de buscar conhecimentos em outras áreas que possam contribuir para seu desempenho. Os megaeventos esportivos e culturais chamam a atenção porque são direcionados ao entretenimento e as pessoas que buscam este tipo de lazer desejam se divertir e se distrair. E o que são esses eventos? Qualquer evento deve ser planejado, organizado, com objetivos muito bem definidos e ações necessárias para desenvolvê-lo. Como exemplos de eventos, temos: culturais, esportivos, religiosos e sociais. Cada um desses eventos atrai os mais diversos públicos, promovendo a interação dos participantes. EXEMPLO Um grande evento que podemos destacar é a Copa do Mundo de 2014, que aconteceu aqui no Brasil. Na época, os grandes jornais de circulação, as emissoras de rádio e TV e a própria internet se tornaram meios de divulgação. Foram ofertados ingressos de forma antecipada para que as pessoas pudessem se organizar e adquiri-los de uma forma mais tranquila. Eventos como este já são uma realidade em nosso país. Destacam-se também as Olimpíadas Militares, em 2011, o Pan-americano, em 2007, e as Olimpíadas e Paralimpíadas, em 2016. Temos também os eventos culturais, como shows de artistas e bandas, além de visitas a pontos turísticos. Fonte: Shutterstock.com Importante considerar que um dos fatores que impulsiona o mercado dos grandes eventos é a oportunidade de alavancar a economia e o desenvolvimento local, tendo em vista os investimentos que normalmente precisam ser feitos em infraestrutura, estradas, segurança e saúde. O profissional de lazer pode atuar nestes grandes eventos nas funçõesde gestão, organização e na realização de tudo o que for proposto. A organização será fundamental observando alguns itens, como: Fonte: Shutterstock.com Identificação do seu objetivo Fonte: Shutterstock.com Programação dos recursos de divulgação Fonte: Shutterstock.com Verificação dos possíveis custos Na gestão, o profissional ficará responsável por acompanhar todo o projeto, observando a execução das atividades, a efetivação de parceiros/patrocinadores do evento e a equipe de profissionais que colocará tudo em prática, sendo esta equipe fixa ou freelancer. Por fim, para a realização de um megaevento, é imprescindível que a equipe responsável pela execução do projeto seja acompanhada, recebendo todo o suporte necessário, tendo o controle de todos os procedimentos, entender o que cada setor ou colaborador terá de desempenhar e acompanhar tudo o que acontece, do início ao fim. Veja no vídeo abaixo mais detalhes sobre o planejamento e o desenvolvimento de projetos voltados para o lazer. PROJETOS DE LAZER POR CONTEÚDOS VERIFICANDO O APRENDIZADO 1. NA ATIVIDADE ESCALADA DE GIZ, OS PARTICIPANTES DEVEM SE DESLOCAR UTILIZANDO AS FIGURAS GEOMÉTRICAS COMO REFERÊNCIA, PERCORRENDO TODO O TRAJETO DESENHADO NO CHÃO. CONSIDERANDO QUE CADA UM PASSARÁ PELAS FIGURAS E INTERAGIRÁ COM ELAS, ESTE DESENVOLVIMENTO ESTÁ DIRETAMENTE RELACIONADO A QUAL DOS OBJETIVOS TRAÇADOS PARA ATIVIDADE? A) Concentração B) Lateralidade C) Noção de espaço D) Agilidade E) Movimentação específica 2. NA ATIVIDADE SIGA O MESTRE NO PARKOUR, OS PARTICIPANTES DEVEM SE DESLOCAR PELO ESPAÇO, PASSANDO POR DIVERSOS OBSTÁCULOS. CONSIDERANDO QUE, EM ALGUM MOMENTO, CADA PARTICIPANTE ASSUMIRÁ A LIDERANÇA, O DESENVOLVIMENTO DESTA ATIVIDADE ESTÁ DIRETAMENTE RELACIONADO A QUAL OBJETIVO? MARQUE A RESPOSTA INCORRETA: A) O parkour exige grandes níveis de concentração. B) O parkour desenvolve a lateralidade.. C) O parkour é uma excelente atividade para desenvolver a noção de espaço. D) A segurança das atividades não é mais importante que o espírito aventureiro da criança. E) O professor deve ensinar movimentos básicos da atividade como os rolamentos. GABARITO 1. Na atividade Escalada de giz, os participantes devem se deslocar utilizando as figuras geométricas como referência, percorrendo todo o trajeto desenhado no chão. Considerando que cada um passará pelas figuras e interagirá com elas, este desenvolvimento está diretamente relacionado a qual dos objetivos traçados para atividade? A alternativa "C " está correta. O deslocamento por entre as figuras, bem como o ato de desenhá-las, estabelecendo distância, configura o desenvolvimento da noção de espaço. 2. Na atividade Siga o mestre no parkour, os participantes devem se deslocar pelo espaço, passando por diversos obstáculos. Considerando que, em algum momento, cada participante assumirá a liderança, o desenvolvimento desta atividade está diretamente relacionado a qual objetivo? Marque a resposta INCORRETA: A alternativa "D " está correta. A segurança das atividades e exercícios é sempre o primeiro fator a ser observado. MÓDULO 3 Descrever a organização de atividades de lazer de acordo com o tipo de grupo beneficiado PROJETOS DE LAZER POR GRUPOS ESPECÍFICOS As atividades de lazer devem sempre estar alinhadas com os interesses dos indivíduos e grupos. Portanto, é prudente programar um projeto de lazer que seja capaz de atender às demandas sociais, culturais e cognitivas, tanto individual quanto coletivamente. A seguir, vamos verificar como ocorre esta lógica de organização, tendo em vista os objetivos de cada grupo específico, entendendo as necessidades e valorizando o tempo de permanência nestes locais. LAZER EM ASILOS E CASAS DE REPOUSO Iniciamos o estudo deste importante tópico com os dados de progressão da população de idosos em nosso país. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2018, algo em torno de 10% da população é composta por idosos e esses números podem chegar a 25,5% até 2060, lembrando que, no Brasil, é considerado idoso o indivíduo com idade igual ou superior a 60 anos. Ao nos depararmos com esses dados, qual foi a primeira coisa em que você pensou? Seria o fato de que o aumento da população idosa do país e as ações desenvolvidas para este público são diretamente proporcionais? Pode ser que sim. Mas será mesmo diretamente proporcional? Vamos pensar um pouco. Os indivíduos idosos geralmente necessitam de diversas ações de ordem pública, como saúde, dispositivos públicos para o lazer, acessibilidade e deslocamentos adequados. Esses fatores são fundamentais para que o natural quadro de envelhecimento ocorra de forma saudável, tanto para a mente quanto para o corpo, entendendo que não se trata apenas de um processo de alterações biológicas significativas. Trata-se, inclusive, de aspectos sociais e culturais. Destacamos aqui, a Portaria n° 810, que classifica os idosos de acordo com os seus graus de dependências da seguinte forma: INDIVÍDUO AUTÔNOMO Aquele que tem condições de decidir de forma autônoma e com capacidade de controlar a própria vida. DEPENDÊNCIA I Relacionado ao idoso que possui dependência em pelo menos uma de suas atividades de vida diárias (AVDs), por exemplo, necessitando de algum dispositivo para auxílio (cadeira de rodas, adaptações no espaço como barras nos banheiros ou na vestimenta, entre outros.) DEPENDÊNCIA II Significa dependência em até três AVDs, como alimentação, higiene e mobilidade, mas que não apresente nenhum tipo de alteração cognitiva ou que essa alteração esteja controlada. DEPENDÊNCIA III Neste grau, o idoso tem total dependência de assistência em sua vida ou total comprometimento cognitivo, ou seja, não possui mais autonomia funcional. Quando uma pessoa idosa apresenta dificuldades para desenvolver sua cidadania e sociabilização, como por exemplo, o direito de ir e vir com segurança e que por isso está em condições de vulnerabilidade, é o momento de se avaliar o que de fato está sendo feito em prol deste público. No seio familiar, o idoso por muitas vezes ainda ocupa lugar de destaque do ponto de vista financeiro, contribuindo para o sustento de filhos e netos. Nesta fase da vida, o ser humano já superou diversos momentos, além, é claro, de ter conquistado muitas coisas. Então, ele merece viver com qualidade, receber atenção de seus familiares, desfrutar de tudo aquilo que a vida ainda pode lhe proporcionar. Contudo, muitas vezes, esses aspectos sociais e de cidadania acabam lhe sendo relegado dentro de sua própria casa. Para estes casos, existem as instituições que acolhem os idosos, cuidando de sua alimentação, repouso e lazer, sendo um espaço para que tenham condições de viver com qualidade e, principalmente, dignidade. No que tange aos aspectos relacionados ao lazer, vamos apresentar algumas sugestões de atividades a serem desenvolvidas nos espaços de acolhimento aos idosos, é importante lembrar que, na grande maioria das vezes, essas atividades são as mais aguardadas pelos grupos de idosos, ou seja, a hora ou o momento mais feliz do dia: JOGO DAS PROFISSÕES Faixa etária: a partir de sete anos, mas com foco nos idosos. Objetivos: oportunizar o desenvolvimento intelectual e cultural. Espaço: sala coberta. Número de jogadores: acima de dois jogadores. Se o grupo for grande, dividir em grupos menores. Recursos materiais: uma bola ou bolinha. Desenvolvimento: o grupo estará em roda e o recreador entregará a bola para a pessoa ao seu lado direito e dirá uma profissão. Esta pessoa deverá dizer um objeto que esteja relacionado à profissão citada. Em seguida, passará a bola ao participante do seu lado direito, realizando a mesma dinâmica anterior. Durante a passagem da bola pelo grupo, o recreador pode dar o comando de “volta” e, assim, quem estiver com a bola na mão deverá devolver a bola para quem está ao seu lado esquerdo, seguindo a mesma dinâmica, porém, no sentido contrário. Esta troca pode contribuirpara o trabalho de lateralidade dos participantes. Fonte: Shutterstock.com Grupo estreitando os laços para a atividade. CONSELHOS Faixa etária: jovens, adultos e idosos. Objetivos: estimular a cooperação e exercitar o relacionamento interpessoal. Espaço: sala coberta ou ao ar livre. Número de jogadores: acima de dois participantes. Recursos materiais: canetas e pedaços de papel. Desenvolvimento: cada um dos participantes receberá uma caneta e três pedaços de papel. No primeiro papel, o participante deverá escrever um conselho para ele mesmo. No segundo papel, o conselho deverá ser para alguém do grupo. Já o último papel deverá constar um conselho para algum familiar. Não se deve fazer identificação do autor ou para quem se destina. Apenas o conselho. O recreador recolherá todos os papéis, misturando-os, e pedirá que cada pessoa pegue três papéis. Os conselhos serão lidos para o grupo e o recreador poderá estimular uma discussão sobre cada frase apresentada. Fonte: Shutterstock.com Idosos em bate papo descontraído. DESATANDO OS NÓS Faixa etária: idosos. Objetivos: estimular a cooperação e o trabalho em equipe e exercitar habilidades motoras básicas. Espaço: sala coberta ou ao ar livre. Número de jogadores: acima de dois participantes. Recursos materiais: pedaços de corda. Desenvolvimento: formar vários grupos. O recreador entregará para cada grupo um pedaço de corda, contendo o mesmo número de nós para todos. Todas as equipes terão um tempo determinado para tentar desfazer o maior número de nós. Vence a equipe que conseguir desfazer o maior número de nós dentro do tempo estabelecido. Fonte: Shutterstock.com Grupo de idosos praticando atividade que requer habilidade motora básica. LAZER EM SPAS Na essência, o termo que vem do grego, “Salute per Aqua”, significa “Saúde pela Água”. Os SPAs são locais onde as pessoas estão em busca de tranquilidade, cuidado com a higiene pessoal, estética, reeducação alimentar e, em muitos casos, há necessidade de intervenções psicológicas, pois algumas pessoas apresentam quadro de instabilidade emocional. Este quadro é muito comum devido a questões como o envolvimento exaustivo em atividades físicas, que não trouxeram o resultado esperado ou que não faziam parte do dia a dia da pessoa. Fonte: Shutterstock.com Levando, então, em consideração essas necessidades de cada indivíduo, a busca pelos SPAs (Serviço de Atendimento Especializado) vem crescendo nos últimos anos, entre outros motivos, pela necessidade do ser humano querer sair do ritmo acelerado de vida, dos compromissos profissionais e sociais que podem estar gerando, por exemplo, o estresse. É possível perceber pelos menos dois públicos distintos nesses espaços: um grupo de pessoas que, por exemplo, busca tratamento para questões psicológicas ou para a obesidade e um outro grupo que deseja vivenciar momentos de lazer e relaxamento. Fonte: Shutterstock.com Em se tratando de lazer, as atividades propostas nos SPAs devem ocorrer no intuito de preencher o tempo livre dos hóspedes com vivências prazerosas ao longo do dia, como uma aula de ginástica coletiva e atividades socioculturais, jogos de salão (damas, sinuca, xadrez, jogos de baralho) e passeios. A seguir, veremos algumas sugestões de atividades lúdicas para serem desenvolvidas nos SPAs. Participação em eventos Comemoração de aniversários O recreador pode utilizar momentos como um jantar ou almoço para, de forma pública e interativa, homenagear o aniversariante. Pode ocorrer também uma homenagem mais simples em seu apartamento como surpresa. Fonte: Shutterstock.com Momento surpresa para a comemoração de aniversário. Fonte: Shutterstock.com Exemplo de atividade em grupo a ser desenvolvida em SPAs. Jogos de Bares Como sugestão, apresento o famoso jogo do “palitinho”, também conhecido como “purrinha” – porém, com moedas, onde cada participante terá em suas mãos cinco palitinhos (ou três moedas, se for a “purrinha"). O participante deverá escolher a quantidade que irá colocar em uma das mãos deixando a outra mão para trás com o restante dos palitinhos. Todos farão a mesma coisa, colocando a mão que está com os palitinhos à frente. As pessoas farão suposições do total que pode resultar juntando as mãos que estão à frente de todos os participantes. No caso de ninguém acertar, faz-se uma nova rodada de palpites. Aqueles que forem acertando os palpites em cada rodada deverão sair do jogo, restando apenas os dois últimos competidores e quem acertar será o vencedor da roda. Atividades externas Passeios e saídas guiadas O recreador, junto aos demais integrantes da equipe multidisciplinar, pode desenvolver um programa de visitação a locais onde possa ser explorado e contemplado todo o ambiente natural da região, como parques, florestas, praias. Dependendo do local onde o SPA estiver inserido é possível realizar esta visitação no próprio local, pois lá mesmo podem existir espaços de contato com a natureza. Fonte: Shutterstock.com Vista de um ambiente natural e a possibilidade de contemplação para visitantes. Fonte: Shutterstock.com Tênis de mesa como atividade na programação dos SPAs. Esportes A prática de atividades esportivas é uma excelente ferramenta para divertir os hóspedes e contribui para que a programação alcance seu objetivo. Alguns exemplos são: futebol (no campo ou na areia), voleibol na piscina, tênis de mesa, sinuca, entre outros. A organização de competições rápidas, como torneios, pode fazer parte da programação. PROJETOS DE LAZER POR GRUPOS ESPECÍFICOS VERIFICANDO O APRENDIZADO 1. NA ATIVIDADE CONSELHOS, A CARACTERÍSTICA QUE FAVORECE A REFLEXÃO DE CADA FRASE AO FINAL É: A) Um conselho no papel para algum familiar. B) Um conselho para si próprio no papel.. C) O ato de misturar os papéis. D) A não identificação do autor das frases. E) Escrever no papel um conselho para alguém do grupo. 2. UM DOS MOTIVOS PELO QUAIS AS PESSOAS PROCURAM OS SPAS É:: A) Reeducação alimentar B) Aconselhamento matrimonial C) Cursos de aperfeiçoamento D) Terapia familiar E) Aprimoramento esportivo GABARITO 1. Na atividade CONSELHOS, a característica que favorece a reflexão de cada frase ao final é: A alternativa "D " está correta. Não identificar no papel o autor das frases pode deixar os participantes mais à vontade, diminuindo a exposição para que a interação ocorra sem eventuais constrangimentos. 2. Um dos motivos pelo quais as pessoas procuram os SPAs é:: A alternativa "A " está correta. A reeducação alimentar é um dos motivos para se procurar os SPAs, assim como estética e lazer. MÓDULO 4 Reconhecer tipos de espaços e atividades mais indicadas para a prática de lazer PROJETOS DE LAZER POR ESPAÇOS A organização de projetos de lazer por espaços pode ocorrer a partir da identificação de locais, onde a prática proporciona o contato das pessoas nas formas mais diversas de possibilidades estruturais. Aqui, apresento a você espaços com perspectivas diferenciadas e que apontam para uma vivência de lazer sob uma ótica particular e de acordo com cada local apresentado. LAZER EM ESPAÇOS PÚBLICOS O lazer é o momento fora das obrigações do indivíduo. Sendo assim, cada pessoa pode estruturar o seu próprio lazer de acordo com sua rotina de vida familiar, o trabalho e as atividades sociais. Viver o lazer é um direito de todo cidadão e que tal se for organizado em locais abertos e até mesmo sendo próximos a sua residência? É de responsabilidade de governantes criarem espaços públicos para que a população possa se divertir. Parques públicos são excelentes opções para que as Políticas Públicas estabeleçam projetos de lazer. Por falarmos em espaços públicos, citamos as ruas de lazer, uma importante forma de se viver o lazer próximo de casa e até, quem sabe, em sua própria rua. Ao estabelecer esses espaços, é possível estimularmos a socialização e a cooperação. A seguir, você poderá observar exemplos de atividades, segundoTeixeira (2018), que podem ser desenvolvidas em espaços públicos, como parques e em ruas de lazer. TACOBOL Faixa etária: crianças a partir de dez anos, adolescentes e adultos. Objetivos: proporcionar o fortalecimento dos membros superiores e a percepção espaço-temporal de lançamento. Espaço: rua ou campo. Número de jogadores: quatro jogadores. Recursos materiais: bolas de tênis, dois tacos de madeira com ponta larga, dois pinos de boliche ou garrafas PETs. Desenvolvimento: o jogo acontece entre duas equipes, formadas por dois componentes cada. Uma equipe será a de ataque que tentará derrubar os pinos opostos, enquanto isso, a outra equipe é conhecida como a defensora, que utilizará os tacos para rebaterem o mais longe possível a bola arremessada para derrubar o pino. Quando se arremessa, os jogadores de ataque devem ir em busca da bola, enquanto os jogadores defensores correm um em direção a outro, tocando os tacos no meio. Cada vez que se chocam os tacos, computam-se 10 pontos para a equipe. Caso chegue a 100 pontos, a equipe de defensores vence o jogo e a troca de lugar com os jogadores atacantes. FUTEBOL DE TRÊS PERNAS (FUT-TRIPÊ) Faixa etária: crianças a partir de dez anos, adolescentes e adultos. Objetivos: coletividade e desenvolvimento das capacidades coordenativas. Espaço: rua e campo. Número de jogadores: doze jogadores, separados em duas equipes. Recursos materiais: uma bola de futebol e corda para amarrar as pernas. Desenvolvimento: antes de iniciar o jogo, os jogadores deverão escolher suas duplas. Após as escolhas, a dupla deverá amarrar a perna direita de um jogador com a perna esquerda do parceiro. Preste atenção para ficar bem amarrado, mas sem machucar, nem ficar solto a ponto de tropeçar e cair. Os jogadores, além de estarem com as pernas amarradas, deverão estar com os braços entrelaçados para facilitar o deslocamento. O jogo ocorre normalmente como um jogo de futebol. Fonte: Shutterstock.com Futebol recreativo entre crianças. CAMPO MINADO Faixa etária: a partir dos sete anos. Objetivos: desenvolve a coordenação motora e as habilidades sensoriais. Espaço: campo. Número de jogadores: não há limites de participantes, mas deverão estar divididos em duas equipes. Recursos materiais: 50 bexigas de balão cheias d’água. Desenvolvimento: em um campo bem amplo, os participantes deverão estar divididos em duas equipes – defensores e invasores. A equipe de defensores terá à disposição as bexigas cheias com água e os invasores deverão chegar ao outro lado do campo sem serem atingidos pelas bexigas. Basta um jogador invasor chegar seco ao outro lado do campo, para que sua equipe seja considerada campeã. Fonte: Shutterstock.com Tente acertar o outro. BARRA BANDEIRA Faixa etária: crianças a partir de dez anos, adolescentes e adultos. Objetivos: proporcionar a coletividade e o espírito de equipe. Espaço: rua ou campo. Número de jogadores: não há limites de jogadores. Recursos materiais: dois pinos ou duas bandeiras. Desenvolvimento: serão duas equipes divididas em números iguais de participantes. Haverá um sorteio ou “disputa de par ou ímpar” para verificar qual equipe inicia o jogo. Cada equipe deverá invadir o campo adversário, conquistar a bandeira (pino) e trazer para o “inimigo”, acertando também a estratégia de fugir dos adversários, uma vez que o adversário poderá colar (pôr em posição de estátua) o integrante invasor. BOLA AO GUARDIÃO Faixa etária: a partir de sete anos. Objetivos: desenvolvimento das coordenações viso-motora e espaço-temporal. Espaço: rua ou campo. Número de jogadores: não há limites de jogadores. Recursos materiais: uma boa de borracha e um bambolê. Desenvolvimento: os participantes formam um círculo, um deles fica no centro com a bola, dentro do bambolê. Dado o sinal do início, o jogador arremessa a bola para um colega e foge. Esse colega que recebeu a bola deverá deixá-la no centro do bambolê e sair correndo atrás do jogador que saiu correndo, esse é chamado de guardião. O guardião tentará tocar na bola central sem ser pego pelo outro jogador. Vence o jogador que for mais vezes o guardião. LAZER EM MEIOS DE HOSPEDAGEM Um dos locais mais comuns que se pensa quando o assunto é hospedagem é o hotel, onde as pessoas buscam descanso, entretenimento e desenvolvimento a partir de momentos de lazer. Contudo, existem outros locais onde as pessoas podem buscar as mesmas finalidades. Veja: Fonte: Shutterstock.com Hotel Fazenda Estrutura erguida em ambiente natural que proporciona o encontro dos hóspedes com a natureza, animais típicos, vivenciando o descanso e as atividades ao ar livre. Fonte: Shutterstock.com Pousada Normalmente, formada por chalés, bangalôs ou com pavimentos de poucos andares, mas sendo priorizada sua estrutura na vertical. Possui alojamentos e conta com serviços de recepção e alimentação, além, é claro, da programação voltada para o lazer. Fonte: Shutterstock.com Resort Neste espaço, você encontra as vivências para o lazer, geralmente, em contato com a natureza. Conta também com os serviços de estética. Qualquer um desses lugares mencionados necessita de organização e uma programação detalhada de todas as atividades de lazer. Uma programação de lazer bem estruturada e executada pode ser um dos aspectos que fará a diferença entre a volta ou não de hóspedes àquele meio de hospedagem, principalmente, se você oferecer atividades voltadas para as crianças, por exemplo. O recreador nestes locais está em contato constante com os hóspedes e pode ser, por exemplo, a ponte entre os gestores do local e os clientes, sendo uma referência entre eles na condução de uma boa relação entre as partes. Fonte: Shutterstock.com Fonte: Shutterstock.com Uma abordagem da gestão que é bastante interessante é a criação de um DEPARTAMENTO DE LAZER E RECREAÇÃO, recrutando profissionais e estagiários com qualidade técnica e habilidades sociais para atender ao público da forma mais adequada. Neste departamento, uma estratégia que atende bem os hóspedes é a divisão de tarefas e atividades por faixa etária e por horários, o que irá proporcionar uma melhor adequação aos interesses dos participantes. Os profissionais que atuarão com cada grupo devem apresentar um perfil que promova uma boa relação e dinamização das atividades. Fonte: Shutterstock.com No departamento de lazer e recreação, o número de profissionais pode variar bastante, pois o que determinará isso é a quantidade de pessoas hospedadas naquele período e as atrações que serão apresentadas. Uma dica é que, por experiência própria, um recreador possa conduzir um grupo de 30 a 40 participantes. Fonte: Shutterstock.com Essa distribuição deve ser repensada considerando o local, as atividades a serem desenvolvidas, o tipo de estrutura a ser utilizada, como campo, piscina, trilha. Todas essas informações são muito importantes na hora de definir a quantidade de profissionais a serem contratados. Outra observação que deve ser considerada é a presença de estagiários, os quais estarão sob a supervisão de um profissional e serão auxiliares na execução de todo o projeto de atividades de lazer. Uma estratégia eficaz é dividir os profissionais e estagiários por faixa etária, como crianças, adolescentes, adultos e idosos. Com esta divisão, há grandes chances de um atendimento ao público com qualidade. Normalmente, a procura pela hospedagem ocorre em finais de semana e períodos de férias escolares. Sendo assim, o profissional deve organizar sua programação de atividades estando atento ao período em que vai atuar. Também deve estar atento ao número de hóspedes para saber se há ocupação total ou não do local. Outra informação importante é o tema daquela temporada, como datas comemorativas e festividades. Os materiais também são extremamente necessários para que o serviço de recreação e lazer seja entregue com qualidade. Por último, vamos apresentar outro aspecto que nesses locais é consideradouma referência, as atrações fixas, como oficinas de culinária, atividades circenses, shows e passeios turísticos, pois aqueles hóspedes que costumam retornar ao local se programam e aguardam por esses momentos. Abaixo são apresentadas algumas sugestões de atividades que, segundo Shing e Silva (2018), fazem parte de um repertório a ser realizado em locais de hospedagem: CAÇA AOS LOUCOS Faixa etária: a partir de seis anos. Objetivos: estratégia, trabalho em equipe e coletividade. Espaço: campo e áreas comuns do hotel. Número de jogadores: não definido. Recursos materiais: passaportes para assinaturas e fantasias. Desenvolvimento: os loucos serão representados pelos recreadores, bem como existe a possibilidade de contar com a participação dos adolescentes. Outro participante será o médico do hospício, que será o líder que conduzirá toda a atividade. Os loucos estarão espalhados pelo espaço de jogo, podendo se esconder. Os participantes do jogo terão de convencer os loucos a assinarem os devidos passaportes. Os loucos antes de assinar poderão oferecer uma tarefa que deverá ser cumprida pelo grupo de participantes. Quando as equipes encontrarem todos os loucos e pegarem suas respectivas assinaturas, elas voltarão ao hospício para receber os antídotos. Assim, começa a segunda fase do jogo, onde eles precisam encontrar os loucos e aplicarem os antídotos neles. Nessa fase, os loucos podem se esconder e fugir das crianças. Quando o louco for pego pela criança e tomar o antídoto, ele deverá voltar ao hospício. Quando todos os loucos voltarem ao hospício, o jogo será declarado como finalizado. Fonte: Shutterstock.com Grupo de crianças se divertindo ao ar livre. SINAL DE PISTAS Faixa etária: a partir de seis anos. Objetivos: cooperação, resolução de problemas e estratégia. Espaço: áreas comuns do hotel. Número de jogadores: não definido. Recursos materiais: placas de sinalização, sendo seis setas para a direita, seis setas para a esquerda, duas bifurcações e dois círculos. Desenvolvimento: as crianças serão divididas em duas equipes. Cada equipe receberá um número determinado de setas indicativas. Uma das equipes vai se esconder e a outra vai procurar. A equipe que vai se esconder precisa colocar as setas indicando o caminho assertivo para que a equipe adversária possa encontrá-la. O “blefe” poderá acontecer por duas vezes ao utilizar as placas de bifurcação. Ao perceber que no caminho não há placas, a equipe deverá voltar na placa e seguir o novo caminho. O recreador dará um determinado tempo para que a equipe organize as placas pelo espaço de jogo. É considerada vencedora a equipe que encontrar a oponente no menor tempo. Fonte: Shutterstock.com Divisão das equipes para iniciar o jogo. OFFICE-BOY Faixa etária: a partir de seis anos. Objetivos: reconhecimento dos espaços, interação social e comunicação. Espaço: áreas comuns internas do hotel. Número de jogadores: não definido. Recursos materiais: folhas sulfite, prancheta e canetas. Desenvolvimento: os participantes devem ser divididos em duas equipes. O recreador da brincadeira será caracterizado como “gerente do hotel” e necessita que seus office-boys coletem a assinatura de pelo menos uma pessoa de cada departamento do hotel. Vence a equipe que coletar as assinaturas em menor tempo. Os departamentos a serem explorados são: recepção, loja de conveniências, governança, restaurante e eventos. OFICINAS Faixa etária: a partir de três anos. Objetivos: criatividade, liberdade e socialização. Espaço: sala. Serpente maluca Recursos materiais: pincéis, tintas, miçangas grandes, rolhas de madeira, fio de náilon fino, palito de dente, cola quente, faquinha e agulha fina de crochê. Desenvolvimento: cada criança receberá sete rolhas e deverá pintá-las. Após secarem, com a ajuda da agulha de crochê, as rolhas serão passadas pelo fio de náilon. Em cada rolha, serão colocadas quatro miçangas como decoração. Na última rolha, será feita a cabeça da cobra, a língua será feita de EVA e os olhos com duas miçangas. Deixe a imaginação fluir! Fonte: Shutterstock.com Oficina de crochê. Pintura de bandana Recursos materiais: lycra, tesoura, tinta de tecido, pincéis, giz de cera e lápis. Desenvolvimento: pintura em lycra com tinta de tecido pode ser feita por crianças, adolescentes e adultos. Com a tesoura, será recortada a lycra no formato de bandana. Após o corte, os participantes serão estimulados a criarem pinturas alusivas a temas: férias, carnaval, esportes e outros. Ao término, cada bandana deverá secar para que, logo depois, seja utilizada. É fundamental que os participantes sistematizem o espaço após a atividade, a fim de deixar limpo e organizado. Fonte: Shutterstock.com Oficina de pintura de bandana. GAME “EU JÁ FUI CRIANÇA” Faixa etária: adultos. Objetivos: socialização, criatividade e comunicação. Espaço: sala. Número de jogadores: não há limites de jogadores. Recursos materiais: placas com as alternativas A, B e C. Desenvolvimento: o recreador fará as perguntas e, assim que for autorizado, os participantes deverão levantar a placa com a resposta considerada “correta”. Perguntas e respostas: 1 – Quantos filmes o ogro mais famoso da atualidade (SHREK) lançou até o ano de 2018? A – 3 filmes B – 4 filmes C – 5 filmes 2 – Quem é o pato mais maluco dos estúdios Looney Tunes? A – Pato Donald B – Patolino C – Patoleguas 3 – Qual era o nome do personagem que trabalhava como câmera na TV Colosso? A – Jilmar B – Capachão C – Priscila 4 – O filme Madagascar é protagonizado por quatro animais. Quais são? A – Girafa, Esquilo, Leão, Koala B – Girafa, Zebra, Leão, Hipopótamo C – Girafa, Elefante, Leão, Hiena 5 – A primeira formação da Turma do Balão Mágico ocorreu em qual ano? A – 1984 B – 1983 C – 1982 Essas são algumas sugestões de perguntas. Sugiro também uma rodada com músicas, onde os participantes terão de adivinhar quem é o cantor. Outra rodada pode ser através de mímica representando filmes. PROJETOS DE LAZER POR ESPAÇOS VERIFICANDO O APRENDIZADO 1. A ATIVIDADE BOLA AO GUARDIÃO TEM COMO OBJETIVO A COORDENAÇÃO VISOMOTORA ASSOCIADA AO ESPAÇO-TEMPORAL, POIS: A) O participante que recebe a bola deve saber recebê-la de forma eficaz. B) Os participantes devem buscar em seu campo visual a melhorar estratégia de deslocamento. C) Os alunos que estão no círculo precisam retornar aos seus lugares imediatamente. D) O participante que está no centro só poderá arremessar a bola para alguém depois que todos já tiverem saído dos seus lugares. E) Quem está no centro aguardará o sinal de início para se movimentar. 2. NA VIVÊNCIA DE OFICINAS, NOS MEIOS DE HOSPEDAGEM, OS PARTICIPANTES PODEM DESENVOLVER HABILIDADES (TALVEZ) NUNCA EXPLORADAS DE FORMA LÚDICA. OBSERVANDO A OFICINA DE CROCHÊ, ALÉM DE ESTIMULAR A CRIATIVIDADE, LIBERDADE E SOCIALIZAÇÃO, É POSSÍVEL DESENVOLVER TAMBÉM: A) Imagem corporal B) Esquema corporal C) Discriminação visual D) Lateralidade E) Coordenação motora fina GABARITO 1. A atividade BOLA AO GUARDIÃO tem como objetivo a coordenação visomotora associada ao espaço-temporal, pois: A alternativa "B " está correta. A coordenação visomotora ocorre quando um indivíduo realiza um movimento a partir de suas informações visuais e, na atividade citada, esta coordenação é imprescindível, assim como a noção espaço-temporal. Isso porque, com ela, a pessoa será capaz de se movimentar, decidindo o melhor momento e em qual direção deve seguir. 2. Na vivência de oficinas, nos meios de hospedagem, os participantes podem desenvolver habilidades (talvez) nunca exploradas de forma lúdica. Observando a oficina de crochê, além de estimular a criatividade, liberdade e socialização, é possível desenvolver também: A alternativa "E " está correta. A coordenação motora fina é o trabalho direcionado para o desenvolvimento dos pequenos grupos musculares, como é o caso das mãos nesta vivência de crochê. CONCLUSÃO CONSIDERAÇÕES FINAIS Nesteconteúdo, foi possível identificar as atitudes e procedimentos que o profissional de lazer deve assumir para desempenhar com qualidade sua função. Para isso, sua formação deve estar pautada em uma diversidade de áreas do conhecimento, não se restringindo apenas ao domínio de um vasto repertório de atividades, nem apenas ao comportamento mais dinâmico e sociável. Sua formação precisa ir além, pois o lazer, em tempos atuais, também está diretamente associado à qualidade de vida. Você pôde conhecer as etapas que compõem a elaboração de um projeto de lazer, valorizando a organização prévia, o que, certamente, aumentará as chances de êxito na sua execução. Compreendeu-se também que os projetos de lazer podem ser criados a partir de uma categorização, respeitando suas particularidades contextuais e repertório de atividades práticas. REFERÊNCIAS AURICCHIO, J. R. Atividades de aventura como uma das vertentes do lazer. In: SILVA, T. A. C; PIRS JUNIOR, A. R. (org.) Lazer e Recreação: conceitos práticas culturais. Rio de Janeiro: Wak Editora, 2018. BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria no 810/GM/MS, de 22 setembro de 1989. Consultado em: 14 nov. 2020. ISAYAMA, H. F. Formação profissional no âmbito do lazer: desafios e perspectivas. In: ISAYAMA, H. F. (org.). Lazer em Estudo: Currículo e Formação Profissional. Campinas - SP: Papirus, 2010. MONTALVÃO, R. Crescimento da população idosa reforça necessidade de ações destinadas ao público. In: Confederação Nacional de Municípios (CNM). Consultado em: 14 nov. 2020. SHING, V. C.; SILVA, T. A. da C. Lazer e recreação nos meios de hospedagem. In: SILVA, T. A. C; PIRS JUNIOR, A. R. (org.) Lazer e Recreação: conceitos práticas culturais. Rio de Janeiro: Wak Editora, 2018. TEIXEIRA, T. C. M. Lazer e Recreação nos espaços públicos. In: SILVA, T. A. C; PIRS JUNIOR, A. R. (org.) Lazer e Recreação: conceitos práticas culturais. Rio de Janeiro: Wak Editora, 2018. ZINGONI, P. Marco lógico: uma metodologia de elaboração, gestão e avaliação de projeto social de lazer. In: PINTO, L. S. M. (org.) Como fazer projetos de lazer: elaboração, execução e avaliação. Campinas, SP: Papirus, 2007. EXPLORE+ Para saber mais sobre os assuntos explorados neste tema, leia: Sobre atividades de lazer, na produção bibliográfica de Nelson Carvalho Marcellino (org.) “Repertório de atividades por ambientes”. A maneira como Nelson Carvalho Marcellino aborda alternativas para a formação do profissional que trabalha no campo do lazer em seu livro: Lazer - formação e atuação profissional. CONTEUDISTA José Ricardo Martins Machado CURRÍCULO LATTES javascript:void(0);
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