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Imunomoduladores são substâncias que atuam no sistema imunológico conferindo aumento da resposta orgânica contra determinados microrganismos, incluindo vírus, bactéria, fungos e protozoários, além de fortalecer a defesa do organismo auxiliando funções básicas da fisiologia. Mediante à produção de interferon trombina, fibrinogênio e outros anticorpos. Existem vários tipos alimentares de imunomoduladores, que atuam em diversas frentes da nossa defesa. Tais alimentos são capazes de beneficiar a saúde e proteger o organismo contra doenças crônicas. Dessa forma, temos a imunonutrição, que é definida como o potencial de articular a atividade do sistema imune por meio de intervenções com nutrientes específicos. Nesse contexto, destacam-se três locais de ação: Integridade das mucosas, função de defesa celular e inflamação local ou sistêmica. A arginina é um aminoácido, considerado um dos mais importantes na nutrição esportiva. Sintetizado no rim e no fígado a partir da citrulina. Auxilia na produção de ureia e na síntese proteica. Torna-se essencial em situações especiais como trauma, queimaduras e durante as fases de crescimento. Pois, é importante para várias funções do organismo, como melhora da cicatrização, aumento da atividade do sistema imune e eliminação de toxinas do corpo, além de também ajudar a melhorar o desempenho muscular ao aumentar o ganho de massa magra e diminuir a fadiga. A arginina tem múltiplas propriedades biológicas, incluindo sua habilidade de estimular a secreção de hormônios anabólicos. É precursora do óxido nítrico, que é um importante vasodilatador e agente oxidativo, danoso às células, devendo-se, portanto, ter cuidado com a sua suplementação em pacientes com problemas cardiovasculares. Sua deficiência compromete os mecanismos de imunidade celular, particularmente a função das células T. A suplementação de arginina tem como efeito o aumento do peso do timo e número de linfócitos T, crescimento tumoral diminuído e menor incidência de infecção. A recomendação é de 17 g arginina por dia ou 2 a 4% do valor calórico total (VCT). Outros autores recomendam acima de 12 g por dia (0,3 a 0,5g por kg por dia) ou 4 a 6% VCT. Mas, ainda existem dúvidas sobre sua manipulação exclusiva, os resultados são obtidos através da junção de outros componentes. @anabeaatrizaguiar https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_imunol%C3%B3gico https://pt.wikipedia.org/wiki/Microorganismo https://pt.wikipedia.org/wiki/V%C3%ADrus https://pt.wikipedia.org/wiki/Protozo%C3%A1rio https://pt.wikipedia.org/wiki/Interferon Frutos do mar, oleaginosas, sementes, algas, carne bovina e isolado proteico de soja. A Glutamina é um dos aminoácidos codificados pelo código genético, sendo, portanto, um dos componentes das proteínas dos seres vivos. É o aminoácido livre e mais abundante no tecido muscular. Além de atuar como nutriente energético para as células imunológicas apresenta uma importante função anabólica promovendo o crescimento muscular. Sintetizado principalmente no músculo esquelético e considerado condicionalmente essencial, já que, em condições catabólicas há expressivo declínio das concentrações plasmáticas e muscular, o que requer a ingestão dietética do aminoácido. A principal fonte de energia das células de rápida proliferação, como as células do trato digestório, além de ser utilizada como combustível para os imunócitos, principalmente, enterócitos, macrófagos e linfócitos. A glutamina também é necessária para a síntese de nucleotídeos das células em divisão e é precursora na síntese de glutationa, potente antioxidante. Auxilia na síntese da uréia, transportando a amônia da periferia para os órgãos viscerais. Baixa concentração intracelular de glutamina pode afetar adversamente o metabolismo protéico corporal em situações de estresse. Assim, beneficia o processo de ganho de massa magra e a cicatrização dos tecidos, exercendo um importante papel no fortalecimento do quadro imunológico, pois serve como combustível para este sistema e melhora a sua função e ainda exerce efeito trófico na manutenção da integridade intestinal. . A recomendação de glutamina para adultos é de 0,57 g/ kg por dia. Em pacientes queimados, sugere-se o uso de 0,3 g/ kg por dia, durante 5 a 10 dias. Não há recomendação ainda da suplementação isolada para casos cirúrgicos. Carne, ovo, espinafre, peixe, leite e seus derivados. @anabeaatrizaguiar https://pt.wikipedia.org/wiki/Amino%C3%A1cido https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%B3digo_gen%C3%A9tico https://pt.wikipedia.org/wiki/Prote%C3%ADna https://pt.wikipedia.org/wiki/Seres_vivos https://pt.wikipedia.org/wiki/Tecido_muscular https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_imune https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_imune https://pt.wikipedia.org/wiki/Anabolismo https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Crescimento_muscular&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Crescimento_muscular&action=edit&redlink=1 Os ácidos graxos ômega 3 ou ómega 3, como o ácido alfa-linolênico, ácido eicosapentaenoico e o ácido docosa-hexaenoico, são ácidos carboxílicos. Muitos deles são chamados de "essenciais" porque não podem ser sintetizados pelo corpo e devem ser consumidos sob a forma de gorduras. Componente essencial das membranas celulares, o ácido linolênico é também precursor de prostaglandinas, tromboxanos, prostaciclinas da série 3, imunoestimuladoras e leucotrienos da série 5. A deficiência pode causar déficit neurológico, dermatite e alterações imunológicas. O excesso inibe a produção de prostaglandinas derivadas do ácido linoléico, melhorando a resposta imune celular. Reduzem a inflamação sistêmica por meio da produção de prostaglandinas e leucotrienos anti-inflamatórios subsequentes a alteração na constituição de fosfolipídios presentes na membrana plasmática das células. A atenuação da resposta inflamatória também ocorre pela redução da ativação do fator transcrição NF-KB, o que consequentemente reduz a expressão de genes que codificam o fator de necrose tumoral (TNF) e a interleucina 1-B (IL-1b), ambas potencialmente inflamatórias. Portanto, atua com um efeito protetor, reduzindo os níveis de colesterol ruim e triglicérides, melhorando a resposta imunológica e inflamatória. A recomendação ômega 3 é de 0,5 a 1% VCT. Em pacientes oncológicos, 2 g por dia pode ser recomendada para estabilizar ou melhorar o apetite, a ingestão alimentar, massa magra e peso corporal. Avaliar com cautela o uso em casos de plaquetopenia. Peixes, oleaginosas, óleos vegetais, sementes, camarão, folhas verde escuras e leguminosas. São representados pelas purinas e pirimidinas, precursores do ácido desoxirribonucléico (DNA) e ácido ribonucléico (RNA), formados por uma base nitrogenada, uma pentose e um grupo fosfato. São considerados condicionalmente essenciais em situações de estresse elevado. @anabeaatrizaguiar https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81cido_graxo https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81cido_alfa-linol%C3%AAnico https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81cido_eicosapentaenoico https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81cido_eicosapentaenoico https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81cido_docosa-hexaenoico Participam em quase todos os processos bioquímicos e são reguladores metabólicos e componentes da maioria das coenzimas como NAD+ , FAD e Coenzima A. Sua presença na dieta é necessária para máxima função dos linfócitos T auxiliares e a sua deficiência prejudica a função fagocitária dos macrófagos, suprime a resposta imune celular in vitro, aumentando a susceptibilidade à infecção. Em situações de trauma, cirurgia ou queimaduras graves, parte da resposta do sistema imune contra agentes invasores se dá pela proliferação celular, que precisa de nucleotídeos. Além disso estão envolvidos com a funcionalidade intestinal, dada a proteção estrutural e funcional da mucosa. Arecomendação de nucleotídeos é de 1 a 2 g por dia, mas não há dose estabelecida para suplementação exclusiva. Alimentos de origem animal e vegetal, como órgãos de animais: fígado, rim e coração, frutos do mar e legumes. @anabeaatrizaguiar
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