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Pedagogia - Metodologia e Pratica de Historia e Geografia - Aula 9

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BRUNA C. GONÇALVES 
CONTEÚDO E 
METODOLOGIA DE 
HISTÓRIA E GEOGRAFIA 
AULA 9 
A crítica ao livro didático 
INTRODUÇÃO 
Estamos na nossa nona aula, e depois de vermos um pouco do conteúdo a 
que devemos nos atentar na prática escolar das áreas de história e geografia, 
vejamos agora um pouco dos materiais didáticos elaborados para auxiliar os 
professores, mostrando as diretrizes e conteúdos que devem ser trabalhados 
em sala de aula. Mas, mesmo com os livros didáticos apontando a direção, 
cabe ao professor refletir sobre sua atividade para que possa extrair o melhor 
dos livros e de suas habilidades. 
A ESCOLHA DOS LIVROS DIDÁTICOS 
 
O livro didático se tornou um material importante para o trabalho do 
professor em sala de aula, pois o mesmo auxilia o profissional direcionando 
os conteúdos básicos a serem abordados, além de, em alguns casos, apoiar a 
prática de ensino-aprendizagem. O material deve estar sempre em 
alinhamento com o componente escolar, de forma a representar o ideal da 
instituição de ensino. 
Além de direcionar a atividade do professor, o livro didático é o apoio do 
alunos, com o qual podem acompanhar as explicações do professor, ou 
mesmo vir com suas dúvidas para a sala de aula. Além de auxiliar o 
professor no exercício de sua prática pedagógica, também representa, para o 
aluno da escola pública, a única fonte de informação científica (Carmagnani 
1999; Souza 1999). 
 
 
Com tamanha importância do livro didático para a atuação do professor e 
dos alunos, é importante estarmos atentos na hora de escolher um livro para 
trabalharmos em sala de aula. Dessa forma, é fundamental termos em mente 
alguns pontos na hora de elencarmos um livro didático para ser trabalhado. 
 
 
CRITÉRIOS A SEREM CONSIDERADOS NA ESCOLHA 
DO LIVRO DIDÁTICO 
A seleção do material, assim como a dos conteúdos a serem trabalhados, é 
fundamental e merece uma análise de objetivos e metas a serem alcançadas. 
A metodologia usada para a escolha do material pode variar de um instituto 
de ensino para o outro, dependendo da base teórica utilizada pela escola. Por 
isso, vale sempre promover uma discussão entre os educadores, pois, mesmo 
com diversas opiniões é possível destacar detalhes relevantes para seleção 
do material. 
A seguir, uma lista com alguns critérios mais importantes a serem 
considerados na hora de escolher um livro didático: 
 
- Autor da obra: saber quem escreveu e quais são seus pressupostos 
teóricos e ideológicos é fundamental para entendermos as escolhas feitas 
e as formas que se expressam no decorrer da leitura. Saber o currículo e 
os caminhos acadêmicos escolhidos pelo autor nos auxilia na percepção 
de sua obra, na qual poderemos observar a pertinência e atualidade dos 
conteúdos abordados. 
 
 
 
- Coleção: Tomar o cuidado de observar se os livros se inserem em uma 
coleção na qual os temas são desenvolvidos de forma fluida ao longo das 
séries escolares. Dessa forma, deve-se decidir se utilizarão todo o 
conjunto da série ou não e, caso optem por diferentes livros, se atentar 
aos conteúdos desenvolvidos para não haver repetições desnecessárias. 
 
 
 
- Propostas inovadoras: é válido observar se o material selecionado está 
atualizado e, para além disso, se traz propostas inovadoras para o 
processo de ensino-aprendizagem que apresenta no livro didático. A ideia 
é sempre manter os alunos engajados e motivados num mundo em 
constante mudanças. 
 
 
 
- Material de apoio para o professor: esse é um ponto que pode ser 
benéfico ou não dependendo de como o professor trabalhe com essa área, 
então é importante ter cuidado. Buscar materiais com apoio de textos 
mais aprofundados, de outras atividades que podem ser feitas em sala, 
etc. É o professor que decide se utilizará os recursos propostos ou não. 
 
 
 
- Linguagem da obra: um ponto importante a se atentar, pois cada série 
tem um vocabulário e cada aluno também, assim, é importante conhecer 
o aluno que utilizará o material, para que possa escolher o material que 
ele melhor compreenderá. 
 
- Adequação do componente curricular: é importante que o material 
tenha uma didática apropriada para a idade e o perfil do aluno, para que 
o aluno se sinta mais à vontade com o seu aprendizado. 
- Alinhamento com a identidade da escola: o livro didático a ser 
escolhido deve estar alinhado com o Projeto Político Pedagógico da 
escola, bem como a identidade desta. É fundamental, nessa perspectiva, 
verificar a concepção de ensino-aprendizagem do material. 
 
- Tecnologia complementar ao livro: Esse pode ser um ponto trazido 
pelo livro ou pelo professor em atividades complementares ao livro 
didático. 
Segundo Batista, os livros didáticos não podem conter “preconceitos de 
origem, raça, sexo, cor, idade ou quaisquer outras formas de discriminação; 
[...] induzir ao erro ou conter erros graves relativos ao conteúdo da área, 
como, por exemplo, erros conceituais.” Devemos sempre estar atentos. 
 
 
OS CRITÉRIOS DO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO 
PARA A SELEÇÃO DOS LIVROS DIDÁTICOS 
Segundo o Ministério da Educação, para a escolha dos livros didáticos 
aprovados na avaliação pedagógica, é importante o conhecimento do Guia 
do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD). É tarefa de professores e 
da equipe pedagógica analisar as resenhas contidas no guia para escolher 
adequadamente os livros a serem utilizados no triênio. O livro didático deve 
ser adequado ao projeto político-pedagógico da escola, ao aluno, ao 
professor, e à realidade sociocultural das instituições. Os professores podem 
selecionar os livros a serem utilizados em sala de aula somente pela internet, 
no portal do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). 
 
Ainda na mesma página, o MEC esclarece que escola deve apresentar duas 
opções na escolha das obras para cada ano e disciplina. Caso não seja 
possível a compra da primeira opção, o FNDE envia à escola a segunda 
coleção escolhida. Portanto, a escolha da segunda opção deve ser tão 
criteriosa quanto a primeira. No volume “Apresentação do Guia”, 
encontram-se as orientações detalhadas referente à escolha das coleções. 
COMO SÃO ESCOLHIDOS OS LIVROS DIDÁTICOS QUE 
VÃO PARA A ESCOLA, SEGUNDO AS NORMAS DA PNLD? 
Os materiais distribuídos pelo MEC às escolas públicas de educação básica 
do país são escolhidos pelas escolas, desde que inscritos no PNLD e 
aprovados em avaliações pedagógicas coordenadas pelo Ministério da 
Educação e que conta com a participação de comissões técnicas específicas, 
integradas por especialistas das diferentes áreas do conhecimento correlatas, 
cuja vigência corresponderá ao ciclo a que se referir o processo de 
avaliação. 
 
 
As obras são inscritas pelos detentores de direitos autorais conforme 
critérios estabelecidos em edital, e avaliadas por especialistas das diferentes 
áreas do conhecimento. Se aprovadas, compõem o Guia Digital do PNLD, 
que orienta o corpo discente e o corpo diretivo da escola na escolha das 
coleções para aquela etapa de ensino (anos iniciais do Ensino Fundamental, 
anos finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio). 
A CRÍTICA A SER FEITA 
 
O livro didático pode ser um grande facilitador na sala de aula, tanto para o 
professor quanto para o aluno, mas devemos estar sempre atentos para não 
cairmos em propostas em desacordo com nossa linha de pensamento ou 
mesmo que cerceie a liberdade de aprendizado, de desenvolvimento de 
análise crítica, tanto pelo professor como pelo aluno. 
 
 
Portanto, é essencial sabermos fazer uma crítica ao conteúdo, à proposta e 
aos itens direcionados dos livros didáticos. O que não quer dizer que 
devemos ser contra a tudo, mas sim que devemos estar conscientes das 
escolhas e conteúdos que nos propomos a trabalhar, ou que nos são impostos 
por orgãos ou instituições de ensino. 
 
 
Segundo Fabiana Kikuchi (2010:26), “conquanto, nogeral, seja comum 
considerar que a escolha do Livro Didático é realizada pelo professor que o 
utiliza em sala de aula, nem sempre isso ocorre, conforme levantamentos de 
Freitag et al. (1993). Por exemplo, em algumas regiões do Brasil, as 
escolhas são feitas pelas secretarias de educação ou supervisões regionais.” 
[sic] 
 
 
“Para que sua utilização se concretize nas escolas, reforçando o vínculo dos 
conteúdos com as práticas sociais e atendendo às novas demandas das 
escolas, é necessário que o livro didático seja um instrumento que favoreça a 
aprendizagem do aluno, no sentido do domínio do conhecimento e no 
sentido da reflexão na direção do uso dos conhecimentos escolares para 
ampliar sua compreensão da realidade e instigá-lo a pensar em perspectiva, 
formulando hipóteses de solução para os problemas atuais. Isso significa 
colocar o livro didático como subsídio da escola para a consecução do 
objetivo de promover o exercício da cidadania, vale dizer, a serviço da sua 
proposta pedagógica que é, em última instância, o projeto coletivo 
necessário à constituição da identidade da unidade escolar.” (BATISTA, 
2003, p. 44) 
No entanto, Silva (2001: 03) nos aponta que “o livro didático tem hoje sua 
definição associada a uma política muito claramente apresentada pelo 
Governo, que traz repercussões não só por definir as práticas de ensino 
consideradas adequadas, mas também por estabelecer os saberes legítimos e 
as formas legitimadas de transmiti-los.” 
 
 
 As apostilas podem ser vistas e trabalhadas de muitas formas distintas. Há 
quem acredite que elas diminuem o trabalho do professor e quem fale que 
ela limitam sua atuação, tudo depende de como elas serão trabalhadas pela 
escola, pelos docentes e discentes. De acordo com Kikucha (2010) o livro 
didático, quando bem explorado, pode ser uma fonte para a reflexão, seja 
pela possibilidade que abre para novas leituras, seja como suporte e 
armazenamento de conhecimentos. 
 
 
COMO TRABALHAR COM OS LIVROS DIDÁTICOS EM 
SALA DE AULA 
 Vale ficar atento ao que a pesquisadora Daniella Yano aponta a seguir: 
“Se o livro didático for sua única fonte de informações e consulta, e não 
for questionado, somente acatado, com todas as instruções e facilidades, 
como, por exemplo, as respostas prontas dos exercícios, podemos 
reservar para [o professor] o papel de consumidor e não o de analista 
crítico ou construtor.” (YANO, 2005, p. 70) 
Logo, é importante, como venho destacando, que o professor tenha uma 
postura centrada em seus objetivos, com um planejamento das metas a 
serem alcançadas ao longo do curso e em cada aula. Dessa forma, é possível 
estabelecer uma atividade crítica e focada, onde o professor detém a 
consciência de suas ações. 
 
 
Para Silva (2005), a responsabilidade dos professores começa quando ele 
seleciona os textos. Este autor assim se expressa: “[o professor] por adotar 
um livro ou mesmo produzir ou selecionar seus textos, transforma-se, 
necessariamente, num corresponsável pelo ensino e encaminhamento da 
leitura.” (2005: 32) 
 
 
Dessa forma, apontamos para a responsabilidade do professor ao escolher 
seus caminhos. É preciso se preparar, estabelecer metas e objetivos, 
conhecer os alunos e a escola e, principalmente, se conhecer, para que o 
processo de ensino-aprendizagem se desenvolva de forma harmoniosa para 
todos os envolvidos. Assim, é preciso sempre fazer um leitura do material 
didático e decidir os caminhos que tomarão, de acordo com seus 
conhecimentos prévios. 
 
 
REFLEXÕES FINAIS 
 
O processo de escolha do livro didático para a escola demanda uma 
participação ativa dos professores e uma análise de diversos aspectos 
relevantes. Embora nem sempre isso aconteça em todas as escolas, esse seria 
o ideal, pois valorizaria o conhecimento e o trabalho do profissional da 
educação. Devemos estar sempre atentos aos livros que escolhemos ou que 
nos são propostos, para que possamos ter uma atividade direcionada, em 
conjunto com os objetivos planejados, tanto na reunião pedagógica junto 
com seus colegas como aos objetivos de cada aula. 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
BATISTA, A. A. G. A avaliação dos livros didáticos: para entender o 
Programa Nacional do Livro Didático (PNLD). In ROJO, R.; BATISTA, A. 
A. G. (Orgs.) Livro didático de Língua Portuguesa, letramento e cultura 
da escrita. Campinas, SP: Mercado de Letras, 2003. p. 25-67. 
CARMAGNANI, A. M. A concepção de Professor e de aluno no livro 
didático e o Ensino de Redação em LM e LE. In: CORACINI, M. (org). 
Interpretação, autoria e legitimação do Livro Didático. Campinas, SP: 
Ed. Pontes, 1999, p. 127-133. 
CASSAB, Mariana; MARTINS, Isabel. A escolha do Livro didático em 
Questão. Anais do IV Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em 
Ciências. 2003. In.: 
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FREITAG, B.; COSTA, W. F. da.; MOTTA, V. R. O livro didático em 
questão. São Paulo: Cortez, 2ª ed. 1993. 
KIKUCHI, Fabiana Lumi. A importância das atividades prescritas pelo 
livro didático e pelo professor para a formação de leitores. Dissertação 
de Mestrado apresentado para o programa de pós-graduação em Educação 
da Universidade Estadual de Londrina. Paraná, 2010. 
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SILVA, C. S. R.. Livros para a alfabetização: as alterações ocorridas no 
campo da produção editorial, a partir do programa nacional do livro didático 
(PNLD 1998 e 2000): como as posições de diferentes agentes – governo, 
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REUNIÃO ANUAL DA ANPED, 24, 2001, Caxambu. Anais...Caxambu: 
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SILVA, E. T da. O ato de ler: fundamentos psicológicos para uma nova 
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YANO, D. de C.. O silenciamento das vozes críticas no livro didático. 
2005. 145f. Dissertação (Mestrado em Estudos da Linguagem) - 
Universidade Estadual de Londrina, Londrina, 2005. 
 
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