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Nutrição Resumo

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Nutrição animal 
Conceitos 
Nutrição  ciência que estuda os nutrientes e a maneira com que interagem com as células 
dos animais 
Nutrientes  unidades formadoras de alimentos 
Alimento  substancia ingerida para alimentar a célula viva; 
 
Apetite  desejo para se alimentar 
Saciedade  deseja para parar de comer 
Consumo voluntário  desejo para comer quando o alimento encontra-se à vontade(usado 
em experimentos de carnívoros e herbívoros) 
Ração  mistura de alimentos que deve atender as necessidades de um animal por 24 horas 
Metabolismo  reações químicas e celulares que mantém vida. Há dois tipos de reação: 
Catabolismo quebra do nutriente o que libera energia. Anabolismo – síntese de moléculas que 
consome energia 
Digestão  simplificação dos polímeros em monômeros. Para ser digerido alimento deve 
estar em sua forma polimérica. Ex. água está na sua forma monômera, ou seja, não sofre 
digestão 
Absorção  passagem dos monômeros da luz do trato gastrointestinal para o sangue, 
envolvendo transportes ativos ou passivos. Ex. agua passa do trato gastrointestinal para o 
sangue. 
Bromatologia  ramo da nutrição que estuda a composição química dos elementos 
Qual a importância da nutrição? 
 Colabora com o melhoramento genético pois permite máxima expressão do genótipo 
 Importância econômica; o alimento representa grande parte dos custos de uma 
produção 
 Gera conhecimento 
 Correta nutrição ajuda na saúde dos animais 
Quem é mais importante, a nutrição ou a genética? 
Depende de n fatores 
Na avicultura de corte o mais importante é a genética. De acordo com pesquisas a conversão 
alimentar na avicultura veio caindo com os anos até se estabilizar – limite biológico da espécie; 
chegou-se ao ponto que uma ave come 2 kg e produz 1 kg de carne em média. 
Conversão alimentar  diz respeito a quantidade de ração necessária para que se adquira 1 
unidade de produto 
𝐶𝐴 =
𝑟𝑎çã𝑜 𝑔/𝑘𝑔
𝑝𝑟𝑜𝑑𝑢𝑡𝑜
𝑔
𝑘𝑔
/𝐿
 
Hipóteses 
Rebanho mal alimentado 
Quando come mais do que o necessário 
Cetose e acidose ruminal (abcessos hepáticos, laminite, deslocamento do abomaso), 
timpanismo, hipocalcemia, intoxicação por ureia, subfertilidade pela alta de proteína, 
obesidade (retenção de placenta, distocias) 
Abcessos hepáticos, laminite, deslocamento do abomaso 
Quando come menos do que o necessário 
Deficiências de minerais, subnutrição (retardo no crescimento, subfertilidade, retenção de 
placenta, diminuição na produção de leite) 
Genética +Nutrição + Manejo = Perfil Produtivo 
Conceitos 
Taxa de passagem  é a proporção do fluxo (quantidade de material por unidade de tempo) 
que é transferida de um compartimento para outro. 
𝑇𝑃 =
1
𝑇𝑅
 
Tempo de retenção  tempo que a partícula beira da boca ao anus (horas ou minutos). É 
geralmente proporcional ao peso vivo. Quanto maior o peso vivo, maior o tempo de retenção, 
com exceção dos coelhos 
Obs. 1. Quando o peso vivo é baixo, a qualidade do alimento deve ser alta pois a taxa de 
passagem é rápida pelo trato gastrointestinal e a retenção é muito baixa. Ou seja, os efeitos do 
alimento absorvido são muito rapidamente observados. 
Taxa de passagem é inversamente proporcional a taxa de retenção. 
𝑇𝑃 =
1
𝑇𝑅
=
1
20
× 100 = 5%, isso significa que a cada hora, 5% do alimento sai do corpo do 
animal. 
Obs. 2. Passagem rápida + retenção baixa = dieta nobre 
↑ 𝑃𝑉 =↑ 𝑇𝑅 =↓ 𝑇𝑃 
Um pouco sobre o mundo vegetal... 
As gramíneas surgiram a 26 milhões de anos atrás. São plantas que se reproduzem por 
sementes e dessa forma possuem grande potencial colonizador. Contudo possuem baixo grau 
nutricional 
A parede celular vegetal (PCV) é produzida pela fotossíntese e é formada por celulose, 
hemicelulose, lignina e pectina. Essa estrutura lhe confere rigidez e dessa forma é capaz de 
reter agua. 
Parede celular vegetal = fibra de detergente neutro = fibra. 
A PCV compreende de 40% a 80% do peso vivo de uma planta. Isso torna os vegetais alimentos 
muito baratos, pois tem baixo custo. 
Tratar os animais com fibra é sempre mais barato, mas se for exclusivamente fibra, o 
desempenho fica limitado. 
Os animais não digerem fibras, pois não tem as enzimas necessárias para isso (celulase, 
hemicelulose, pectinase e ligasse), quem digere são as bactérias do sistema digestório deles. 
“Para lidar com comida pobre nutricionalmente e barata o animal deve ter retenção alta” 
Modelos do tubo digestivo nos animais domésticos 
Carnívoros verdadeiros 
Fração de aproveitamento da fibra tende 0% ex. felídeos 
Carnívoros amplos 
Prefere carne, mas se alimenta de outros alimentos. Sua fração de aproveitamento da fibra 
variável 
 
Obs. A fibra por ser expansiva desenvolve o tubo digestório e dessa forma, ocorrem variações 
do aproveitamento de fibra do alimento de acordo com a dieta de fibras desse animal. De 0 a 
40 dependendo da dieta do animal. 
Onívoro 
Sua fração de aproveitamento da fibra é de 40% 
 
Equídeos 
Sua fração de aproveitamento da fibra é de 50% a 60%. Não aproveitam grande parte do 
alimento que já é pobre. 
 
Lagomorfos 
Sua fração de aproveitamento da fibra do alimento ingerido é de 40% a 
65% 
Há fezes diurnas e noturnas. A noturna tem um ácido muco resistente que o animal ingere sem 
mastigar realizando cecoprofagia mecanismo para o melhor aproveitamento do alimento 
Ruminantes 
 
Tem tempo de retenção de 24 a 72 horas e aproveitamento de 50% a 80%. Ruminantes se 
adaptam ao ambiente mudando a sua forma. O tamanho do corpo não explicaria sua 
alimentação, visto que girafas, bovinos e ovinos são ruminantes 
Há ruminantes seletivos que são de maioria arbórea - comem pouco muitas vezes por dia 
Há ruminantes pastejadores que não são seletivos – comem muito poucas vezes por dia 
Há ruminantes intermediários que se comportam como não seletivos e seletivos 
 
Condições necessárias para o crescimento microbiano no tubo digestivo 
a) Tempo de retenção 
É preciso que o alimento fique retido no organismo para que os microrganismos tenham um 
tempo maior de contato com o bolo alimentar para digeri-lo e posteriormente ser absorvido 
pelo organismo 
b) pH 
Cada organismo possui predileção por determinado pH. O pH depende da dieta do animal que 
poderá torna-lo ácido, básico ou neutro. 
c) Anaerobiose 
As bactérias fermentadoras não possuem SOD e nem catalase e precisam de um ambiente 
anaeróbico para se desenvolverem 
d) Ingestão continua de nutrientes 
Quanto mais nutrientes maior a disponibilidade dos esmos para os microrganismos crescerem 
e) Remoção de produtos finais do metabolismo microbiano 
No curso dos ruminantes os produtos finais do metabolismo microbiano como o AGV são 
reabsorvidos pela mucosa estomacal e os gases produzidos são liberados por eructação ou 
flatulência. 
Quando ocorre problemas na reabsorção de AGV o pH do estomago diminui, havendo morte 
dos microrganismos 
Por vezes a dieta oferecida pode formar gases além da quantidade que o animal consegue 
expelir, aumentando a superfície gástrica e abdominal 
f) Temperatura 
Os microrganismos têm uma temperatura ótima para se desenvolverem 
Podemos considerar o rumen um silo? 
A única diferença entre os dois é que no silo não há retirada dos metabolitos o que deixa o pH 
mais acido, o que no silo é bom, pois limita o crescimento de microrganismos 
Pastejadores Seletivos 
Boca pequena Boca grande 
Lábios pouco moveis Labios muito moveis 
Lingua pouco móvel Labio muito móvel 
Pequena glândula salivar Grande glândula salivar 
Intestino grosso maior 
 
Glandula salivar tem importancia no tamponamento pois tem bicarbonato, ou seja, é 
importate no controle do pH ruminal 
Desenvolvimento de ruminantes 
Nos primeiros dias de vida o bezerro tem o rumen pouco desenvolvido, cerca de 30% e 
abomaso desenvolvido, cerca de 70%, sendo assim o estomago quimico é mais importante 
nesse momento para a digestao do leite. No rumen háa goteira esofágica que impede a 
entrada do leite no mesmo de forma incorreta. O leite tem baixa taxa de passagem, alta 
absorção e alto valor nutritivo. se o leite entra mp rumen ocorre a fermentação do leite o que 
aumenta a produção de gases causando timpanismo e diarreia osmotica. 
A fermentação indesejada induz entrada de agua no rumen de agua pelo sangue liquefando o 
alimento e levando a sua rapida eliminação junto a eletrolitos do suco gastrico, o que resulta e 
rapida desidratação e perda de nutrientes. 
Estimulos que fecham a goteira esofágica: 
a) Ingestao de liquido por vacuo – sucção da mama 
b) Posição da mama 
c) Presença da mae ou tratadora 
Após um mês por imitação o bezerro começa a pastar e isso gera efeito mecanico de expansao 
gastrica, produção de AGV que estimulam o desenvolvimento das papilas ruminais. 
No desmame é importante implementar concentrado para o melhor desenvolvimento do 
rumen. 
Anaerobiose 
O oxigenio é tóxico tanto para seres anaerobicos quanto aerobicos por gerar radicais livre. 
Contudo, os seres aerobicos possuem enzimas necessárias para lidar com o oxigenio 
a) Superóxido – SO 
𝑂2 + 𝑒 = 𝑂2
− 
b) Peroxido – POX 
𝑂2 + 𝑒 + 2𝐻
+ = 𝐻2𝑂2 
c) Hidroxil 
Enzimas do metabolismo metabólico 
1- Catalase 
𝐻2𝑂2 → 𝐻2𝑂 +
1
2
𝑂2 
2- Peroxidase 
𝐻2𝑂2 + 𝑁𝐴𝐷𝐻 + 𝐻
+ → 2𝐻2𝑂 + 𝑁𝐴𝐷
+ 
3- SOD 
Os radicais lires quando se acumulam são capazes de destruir membranas fosfolipidicas, 
provocando alterações no material genético. Como os seres anaerobicos não possuem 
Catalase, Peroxidase, SOD, em presença de oxigenio, os radicais livres se acumulam. 
Microrganismos intestinais 
São importantes para a saude animal e são anaerobicos 
A biomassa (quantidade) e diversidade microbiana variam de acordo com: 
1- Modificações dietéticas 
Se o animal come alimentos mais fibrosos a população de microrganismos que digerem fibra 
sera maior e se sua dieta mudar para alimentos proteicos essa população de bacterias que 
digerem proteinas aumentará. 
2- Porção anatomica 
No rumen há uma maior população quando comparamos com ceco e colon 
3- Doenças metabolicas 
As doenças metabolicas provocam mudanças na microbiota intestinal 
Bacterias microbianas podem ser classificadas de algumas maneiras, como: 
a) Utilização de substratos - fibroliticas, amiloliticas, proteoliticas, metanogenicas, 
pectinoliticas 
b) Quanto a utilização de nitrogenio – bactérias fibroliticas utilizam 𝑁3para seu 
crescimento. Bacterias que utilizam peptideos ou aminioacidos. Bacterias que utilizam 
carboidratos não estruturais, como sacarose e amido. 
c) Quanto a utilização de carboidratos – bacterias que utilizam carboidratos estruturais e 
não estruturais 
d) Quanto a vida no tubo digestivo 
 Autoctone – sempre estao presentes no tubo intestinal 
o São anaerobicas 
o São isolados em 2 ou mais regioes geografixas 
o Produzem AGV, 𝐶𝑂2 e 𝐶𝐻4 
 Aloctones – são transientes no tubo intestinal que são ingeridos acidentalmente. 
Podem ser usados a favor do animal, são chamados de probioticos. 
e) Relaionamento ecologico 
o Neutralismo, comensalismo, mutualismo, comensalismo, amensalismo, 
predação. 
Fatores necessários para o crescimento de microorganismos intestinais 
a) Condições fisico-quimica estaveis – anaerobiose, pH, temperatura 
b) Inoculo viavel 
c) Fonte de energia (N) 
d) Ausencia de inibidores de crescimento 
No rumen há bacterias, fungos e protozorios. Quando os microrganismos terminam seu ciclo 
vao para o abomaso seguindo da taxa de passagem e sofrem ação do HCl e contribuem com 
Amioacidos como fonte de substrato para formar proteinas em bovinos. Os protozoarios 
possuem cilios e dessa formam miram do abomaso para o rumen, assim não contribuem para 
proteina; eles não são essenciais para os bovinos, embora contribuam para a saude, e 
albergam bacterias metagenicas, o que aumenta o efeito estufa; eles ainda “englobam” 
bacterias para fonte de nutrientes, o que diminui a proteina do bovino. Para diminuir a 
população de protozoarios é necessário uma mudança na dieta. Dietas ricas em graos, oleos, 
lipideos diminuem o tempo de retenção e dessa forma os protozoarios tem pouco tempo para 
completar seu ciclo, não conseguindo e morrendo (defaunação parcial). As leveduras são seres 
aloctones que em grande parte morrem pela acidez estomacal, antes de sua morte podem ter 
aminoacidos dentro de si, podem produzir enzimas importantes, podem absorver gases 
toxicos, moderam o pH estomacal, combatem o crescimento de coccideos, favorecem o 
crescimento de bacterias estomacais. Isso gera dependencia tecnologica ao mesmo tempo que 
melhora a produção. 
Variaveis fisico quimicas do rumen 
pH entre 6 e 7,2 
ausencia de oxigenio 
temperatura de 38 a 41 
osmolaridade de 1400 OSML/Kg 
a osmolaridade do sangue é 306, e a do pasto tambem. 
Dieta errada leva há hiperosmotica e a agua é secretada do sangue para o rumen, para a 
equilibrar há diarreia, ao administrar uma solução hiperosmal nesse animal, a agua voltará ao 
sangue para reequilibrar a osmolaridade, assim a diarreia diminui. 
Fase caseosa – 65% CO2, 27% CH4, 7% N2 e 0,6% O2 
AGV – 66% acetato, 23% proprionato, 10% butirato e menos de 1% de latico, valirico e 
isovalirico. 
Como coletar liquido ruminal? Por punsao ou sonda nasogastrica 
O que avaliar no liquido ruminal? Cor, Ph, tempo de sedimentação e tempo de redução do azul 
de metileno (maior o tempo, maior o desequilibrio) 
Desordens de origem microbiana no Trato digestório de cães e gatos. 
As principais doenças gastrointestinais que acometem caes e gatos mudam especies e 
tamanho das populações microbianas. 
Principais alterações 
1- CEBID – crescimento exagerado das bacterias do Intestino Delgado; ocorre quando 
existe mudanças quantitativas e qualitativas nas populações microbianas no lumen 
intestinal. Maior crecimento = diarreia; normalmente é secundária a uma doença ou 
estresse. Causas principais: obstrução, cirurgias, peritonite, pancreatite, uremia, 
endotoxemia, uso de antibioticos 
2- CEP- crescimento exagerado de patogenos. Quando estressores são adicionados a 
população de MOS beneficos cai e a de patogenicos aumenta, assim há uma desbiose. 
 
Animal sadio 
População maior a medida que se afasta do estomago. 
Animal doente 
Diarreia + CEBID = aumenta a fermentação de CHO, que aumenta a produção de acido latico, 
que se torna lactato; tanto o acido, quanto o lactato são absorvidos diminuindo o pH do 
sangue, causando acidose metabolica sanguinea. 
A acidez sanguinea pode chegar ao SNC, que resulta na perda do reflexo de sucção, sonolencia, 
incapacidade de levantar, perda do reflexo palpebral e morte. 
Diarreia 
Diarreia osmotica 
Ocorre quando há excesso de solutos na luz intestinal – pode ser por causa de dieta errada – o 
que aumenta a osmolaridade. Ocorre influxo de agua do sangue para a luz intestinal = diarreia 
Como resolver? Para com a dieta errada. 
Obs. A diarreia osmotica pode levar a queda de imunidade e patogenos antes não patogenicos 
se instalam no organismo  toxinas  diarreia secretolítica 
Diarreia secretolítica 
Causada por virus, bactérias e protozoários. Produzem toxinas que alteram o funcionamento 
da 
𝑁𝑎+
𝐾+
𝐴𝑇𝑃𝑎𝑠𝑒 dos eritrocidos e isso leva a um desequilibrio osmotico  agua é secretada do 
sangue para a luz intentinal causando diarreia. É perigosa e pode levar a morte por ser dificil 
de combater uma vez instaladas no enterocito. 
Como evitar a falsa entrada? 
A dieta fracionada, oferecer muitas vezes pouco leite 
Crescimento fetal e nutrição de gestantes 
Nos primeiros 2/3 da gestação não é necessário fazer um manejo nutricional na gestante. No 
terço final da gestação ocorre crescimento exponencial do peso fetal em curto espaço de 
tempo, é necessário aumentar os cuidados com a gestante 
Como? Fornecer bastante água; oferecer ambiente tranquilo; alimentação variadade.Quando 
o volume de alimentos é acima do necessário para a fêmea. Os nutrientes são digrigidos e 
desviados ao feto  filhote nasce com peso desproporcional ao peso médio ao nascer padrao 
da raça. 
Parto Distácio 
Na gestação o feto comprime o aparelho digestivo e a mesma reduz seu consumo de fibras 
Logo ela deve comer melhor, mas sem exageros nutricionais 
 
Compartimentalização ruminal 
A movimentação do trato gastrointestinal leva a uma dinamica ruminal afim de homogenizar a 
digesta, inocular microrganismos na digesta, impedir que o material fibroso flutue, absorção 
de AGV, colabora na ruminação e eructação. 
Ruminação 
Reduz o tamanho de particulas e aumenta a superficie especifica das mesmas; 
Inocula organismos da digesta 
Estimula produção de saliva 
Homogeniza o conteudo ruminal 
Dinamica 
Quando o rumen fica repleto, mecanorreceptores se sensibilizam e enviam estimulo 
anorexigenico. Após isso o ruminante inicia a ruminação e isso diminui o volume ruminal, o 
que leva a estimulos orexigenicos. Alem disso a pressão dos gases sensibiliza os pressoceptores 
levando a eructação. 
Cavalo Boi 
Aproveita menos a fibra Aproveita mais a fibra 
Come mais vezes por dia para compensar Come menos vezes 
Situação de seca  aumenta o consumo do 
alimento pobre para compensar seu baixo 
aproveitamento e a baixa qualidade da fibra 
nesse periodo 
Situação de seca  diminui o consumo pois 
aumenta o tempo de retenção. 
 
Flora microbiana do tubo digestivo 
Em animal saudavel a flora é composta por gram – e a concentração de microrganismos 
aumenta ao se distanciar do estomago, pois o pH abaixa 
Estressores e flora microbiana 
Fatores que alteram negativamente o bem-estar animal 
Fome, alta performance, termico, adensamento populacional, alta umidade, sujeira, dieta 
errada 
Esses estressores geram desequilibrios na flora podendo llevar ao crescimento microbiano no 
estomago, e mudanças na população de gram +. Se o estressor for intenso pode levar a morte 
de microrganismos que liberam toxinas, e resulta em diarreia secretolitica. 
Lipopolissacarideos de membranas de bacterias gram – possuem lipideos A em sua estrutura 
que funciona como endotoxinas, que são absorvidas levando a febre, coma e morte. 
Interação bacteriana. 
A capsula possui dentre outras funções o papel de adesao do microrganimos com particulas 
solidas ou outros microrganismos, isso é chamado de consorcio microbiano que atua em 
simbiose, na simplificação maxima do alimento, sobrevivencia em meio desidratado, evita 
predação microbiana. 
Crescimento microbiano 
ocorre pelas reações 
metabolicas e é 
definido como 
aumento do numero 
de celulas 
 
 
 
 
 
1ª fase  o que é periodo LAG  avanço do tempo pela ausencia de crescimento 
microrganismos. Por que ocorre? Os MOS não armazenam enzimas e precisam de tempo para 
produzi-las de forma que possam aproveitar o substrato disponibilizado a eles. 
2ª fase  enzimas já estao prontas e são liberadas para digerir o substrato e dessa forma 
ocorre aumento explosivo no crescimento microbiano 
3ª fase  ocorre parada no crescimento devido ao esgotamento de substrato disponiveis para 
o crescimento 
Fatores de crescimento  são compostos organicos exigidos em pequenas quantidades e não 
podem ser sintetizados pelos MOS. Ex. vitaminas, aminoacidos e bases nitrogenadas 
Cobalto  compoe vitamina B12; importante na sintese de vitamina B12 realizada pelo 
microrganismos. 
Enxofre  faz parte de aminoacidos sulfarados produzidos por um microrganismos do solo. 
Determinação da matéria seca ou teor de água de um alimento. 
Por que analisar matéria seca? 
Para saber como conservar alimentos como comparar alimentos e a composição dos 
alimentos. Geralmente alimentos com muita umidade, estragam mais facilmente 
Metabolismo de carboidratos 
Sacarose  açúcar mais abundante 
Celulose  principal da parede celular vegetal 
Pectina  uma vez ingerida, ela interioriza cargas, isso confere a ela a capacidade coloidal 
(tem muita carga em sua superfície) adere em tudo (K+, colesterol, NH+4, etc). essa ela puxa 
para si substratos perigosos da digestão e alimentação, logo, ela é um nutriente que além de 
ser alimento, também trata. Obs, o HCl faz com que ela exteriorize essas cargas. 
O principal alimento pético (rico em pectinas). Laranja e frutas cítricas. Brasil é o segundo 
maior produtor de laranjas do mundo, logo, a pectina contida nas rações geralmente é 
proveniente de industrias. Além dela, beterraba, vagens, semente de feijão 
FOS e MOS: fruto e monoligossacarideo, são carboidratos que atuam como prebioticos no 
tubo digestivo. Elas estão presentes na parede celular de bactérias. 
Mesmo modelo de tubo digestivo onde tem estressores e ocorre desbiose. Aplicando FOS ou 
MOS (não são digeridos pelo animal), atuando como fibra, e só pode ser digerido pelos 
microorganismos benéficos, aumentando o efeito de ‘pisar’ e controla o crescimento dos 
maléficos. Logo, so é indicado se concomitantemente com os estressores; não faz sentido um 
animal sem estressores consumir MOS e FOS. 
Quais são os momentos de maior estresse animal? 
Desmama, onde perde-se a referencia da mãe, sai da dieta liquida e muda o açúcar de lactose 
para amido. 
Animal campeão em estresse: suíno. Porca tem 12 teta, o 13º morreria. Acontece a briga 
quando a hierarquia ainda não esta estabelecida. Pos desmame acontece outras brigas para 
hierarquia fora da presença materna. 
Pre bióticos  substancias não vivas ingerida pelos animais afim de estabelecer uma harmonia 
da microbiota do tubo digestivo. Ex. FOS e MOS 
Pro bióticos  substancias vivas ingerida pelos animais afim de estabelecer uma harmonia da 
microbiota do tubo digestivo. Ex. leveduras, Lactobacillus sp. 
Simbiótico  contem pré e pro biótico 
Carboidratos não estruturais  não fibrosos  não fazem parte da parede celular 
Carboidratos estruturais  fibrosos  tem alto peso molecular, demanda tempo para ser 
desmontado. Ex. celulose, hemicelulose e pectina. 
Celulose homopolimero de glicose – ligação β1-4 
Amido  homopolímero de amido – ligação α 1-4 
Lactose dissacarídeo de glicose e galactose 
A lactação é um processo extremamente desgastante 
Pectina – acido galactauronico (_______): galactose, arabiose, tem esse acido, logo não é um 
carboidrato. 
Lignina  polímero de fenilpropano, substancia indigerível, é um indicador de piora da 
qualidade do alimento. 
Saúde depois da desmama é inversamente proporcional a idade 
 
Plantas forrageiras 
As forrageiras podem ser do tipo C3 e C4, e podem ser tropicais ou temperadas 
Temperadas  crescem devagar. 
Tropicais  crescem rápido  tem muito mais lignina para proteção 
Assim, as forrageiras temperadas são melhor aproveitadas nutricionalmente do que uma 
forrageira tropical 
No brasil só observamos c3 (temperadas) no clima temperado, ou seja, paraná, santa catarina 
e rio grande do sul. 
As leguminosas tem lignina apenas no caule, então ao realizarmos consorcio de gramíneas e 
leguminosas, aumentamos a qualidade nutricional do pasto. 
O pasto cresce e aumenta a quantidade de lignina, para conferir melhor resisencia, pois ele 
esta crescendo e exercendo maior pressão sobre a base; assim quando colocamos animais no 
pasto muito cedo, não há lignina suficiente para proteger o pasto do pisoteio, enquanto 
quando colocamos quando o pasto já esta formado há um bom tempo, não damos um 
alimento de maior valor nutricional para o animal. 
Etapas iniciais da simplificação molecular e digestão da parede celular vegetal. 
A fibra é muito complexa + hemicelulose + lignina + pectina 
A população microbiana une-se em consórcios para a digestão do PCV, cada uma com sua 
própria função cooperando mutuamente. Dois carboidratos muito especiais se encontram nos 
grãos (amido) e nas forrageiras (celulose). O que difere é a digestão pois o produto final é a 
glicose. O tempo de conversão da celulosevaria de 18 a 72 horas dependendo da qualidade. 
As forrageiras são muito mais baratas e fácil de culivar do que os grãos. 
A celulose é digerida por enzimas microbianas chamadas endoglucanase, celobiohidrolase, 
betaglicosidase. 
 
A cada molécula de glicose ela libera 3 lixos metabólicos  2 piruvatos, 4 eletrons e 4 
hidrogenios, esses 4 H+ deixam o meio acido, que leva a inativação da enzima resultando em 
morte celular 
Logo, o organismo precisa se livrar desses tóxicos. O piruvato perde CO2 e vira acetato, que é 
ejetado para fora do microorganismo e é absorvido pela parede intestinal e caminha para o 
fígado, sendo direcionado para o tecido adiposo e glândula mamária (toda gordura do leite é 
formada por união de acetatos). A função do acetato é lipogênese do animal. 
 Rota do acetato 
 
Pega o piruvato e tira o CO2 – transforma em acetato; ejeta do microrganismo e é absorvido 
pela parede ruminal/intestinal e vai pro fígado 
- manda pro tecido adiposo e gl. Mamaria 
(toda gordura é formada por união da função do acetato – lipogênese) 
 
 Rota do butirato 
 
Do piruvato libera CO2 formando o acetato – ganha 2 H+ e se transforma em 
betahidroxibutirato. Perde H2O e se transforma em crotonato, ganha então mais 2H+ e se 
transforma em butirato. Ele é ejetado do microrganismo, absorvido pela parede 
ruminal/intestinal, cai na corrente sanguínea e 10 a 15% vai para o fígado onde ocorre 
lipogênese. 
Função: Os outros 90 – 85% nutrem o epitélio intestinal – nutracêutico. É responsável pela 
saúde dos enterócitos. 
Fibras e frutas não completamente maduras (ainda é frutose – não foi convertida em amido) – 
produz muito butirato. 
 
 Rota do acrilato 
 
UM pH MAIS ACIDO (5,8 – 6,2) ESTIMULA ESSA ROTA – alta ingestão de grão 
O piruvato é convertido em acetato que ganha 2H+, forma-se então o acido lático (lactato) e 
perde H2O formando o acrilato que ganha mais 2H+ e da origem ao propionato. O propionato 
é ejetado do microrganismo e absorvido pela parede ruminal/intestinal e cai na corrente 
sanguínea e vai para o fígado. 
 
 Rota dos ácidos dicarboxilicos 
 (todos os ácidos tem 2 carboxilas) 
Piruvato ganha CO2 e é transformado em oxalacetato que ganha mais 2H+ e é convertido em 
malato. O malato perde agua dando origem ao fumarato que ganha mais 2H+ e forma o 
succinato. Como tem 2 carboxilas acidas, não consegue passar pela membrana então precisa 
de uma enzima (metilmalonil CoA isomerase) que o transforme no seu isômero o 
metilmalonato que perde o CO2 que ganhou la no inicio e se transforma em propionato 
(propiogenese) sai do microrganismo, é absorvido pela parede ruminal/intestinal, cai na 
corrente sanguínea e vai para o fígado. 
*Metilmalonil CoA isomerase (MMCoAI) – só funciona se tiver co-enzima B12 dentro! A co-
enzima é produzida a partir da vit. B12 que necessita do cobalto (fica no cerne de sua 
molécula). 
Se não tiver a co-enzima: Pastagem pobre em cobalto – microrganismo morre pela acidez do 
acumulo de Succinato, pois a enzima não funciona – animal para de comer (morre de fome) 
porque não digere o capim; 
 
O propionato e lactato são ácidos graxos voláteis edogenos importantes para a 
gliconeogênese. 
Função dos ácidos graxos voláteis = suprem a função de renovação celular dos colonocitos, 
abaixa o ph o que previne contra patógenos, auxilia na prevenção de diarreia pela absorção de 
Na mantendo um equilíbrio hidroeletrolítico 
A fibra de alta fermentação induz alta produção de ácidos graxos. 
 Rota da metanogenese 
 
O bovino é o animal que mais produz metano. É o meio que o microrganismo se livra dos 4 H+, 
é rápida e forma agua. 
Como controlar metanogenese  alta de alimentos ricos em óleos são tóxicos para 
protozoários ruminas que albergam microrganismos metanogenicos. Além disso reduz tempo 
de retenção. Uso de substancias ionoforos – antibióticos com finalidade nutricional (resíduo na 
carne, leite, resistência microbiana) 
 
O alimento concentrado permite corrigir nutrientes que faltam na pastagem; explorar mérito 
genético da produção. 
Quando a pastagem cai em qualidade, aumenta-se o concentrado para a manutenção da 
produção de leite por dia. 
Se torna problema quando os limites de grãos são extrapolados. 
 
Sistema equilibrado com 70% de forragem e 30% de concentrado 
Rumina em tempo normal. 
Estratificação ok. 
Ph fisiológico normal 
Aumenta acetato que aumenta a gordura do leite aumentando sua qualidade 
Queda de proprionato 
Aumento de metano 
 
55% forragens e 45% concentrado 
O grão se hidrata no ambiente ruminal. O peso da parte solida aumenta afunda, ficando mais 
longe dos mecanorreceptores. Diminui o tempo de ruminação e a produção de saliva, tendo 
assim uma queda no Ph, protozoários morrem, diminuindo a produção de metano, 
aumentando a produção de lactato. Queda de acetato o que interfere na qualidade do leite 
 
45% forragens e 55% concentrado 
- capim e + grãos 
O lactato aumenta pois o microorganismos que consome o lactato não aguenta o Ph ruminal. 
Tendo assim um desequilíbrio entre flora produtora e consumidora. A papila ruminal se alonga 
para absorver os ácidos. 
 
70% forragens e 30% concentrado 
Ambiente muito acido que reduz a ruminação, gerando ph acido que alonga demais as papilas 
e queratiniza diminuindo sua capacidade de absorção. Atonia ruminal – sem a contração do 
rumen. Nesse ambiente os microrganismos alóctones crescem. 
 
 
Fezes fibrosas  aparentemente normal mas as fezes se desfazem. 
Feno  forrageira sem agua. Tem menos impacto na acidose ruminal, pois a vaca tem que 
ruminar mais o que gera maior produção de HCO-3 
 
Concentrado fibroso  polpa cítrica, casca de soja, farelos de milho e de soja. 
Pior combinação é a silagem de milho junto com o farelo. Há risco de causar acidose pela 
velocidade e fermentação. 
Quanto mais acido o ambiente maiores e unidas ficaram as papilas o que leva a ulceras o que 
permite que bactérias acessem o sistema circulatório 
 Timpanismo de gás livre (TGL): característicos de animais com obstrução esofágica, 
lesão do nervo vago, intoxicação por acido cianídrico; o animal não eructa. Emergência 
medica! Pressão intracavitária – parada cardiorrespiratória 
 Timpanismo espumoso: característico de animais recebendo grandes quantidades de 
grãos; microbolhas de gás ficam aprisionadas na massa solida no rumem. O bicho 
tenta eructar mas sem sucesso. 
Como não produz muita saliva, diminui o nível de mucina e não rompe as microbolhas 
para o gas ir pra parte dorsal do rumem. 
o O excesso de grãos causa: 
a. Aumento da densidade especifica da dieta 
b. Menor estimulo a ruminação e salivação, aumento das bactérias que 
produzem “slime” 
c. Aumento da concentração de ac. Latico que reduz a motilidade 
ruminal 
d. Aumento das bactérias que destroem a mucina 
Esse ultimo corrigido ao arrumar a dieta, portanto menos letal. 
 
 
 
Metabolismo de proteínas 
Proteínas são formadas por aminoácidos que dao origem a proteínas para o metabolismo de 
seres vivos para mantença, crescimento, gestação, lactação, produção de pelo, plumas e lã 
Alimentar o animal em fase de crescimento com múltiplos de mantença, além da mantença, 
resulta no crescimento e engorda desse animal. 
Animais em lactação precisao de mais atenção pois possuem além da mantença um múltiplo 
de mantença. O pico de lactação é com 2 meses. 
Compostos nitrogenados ingeridos pelos animais. Podem consumir nitrogênio verdadeiro, que 
seriam proteínas, peptídeos e aminoácidos ou não proteicos como ureia, acido úrico. 
 
Digestão de proteínas 
1- Desnaturação 
2- Hidrolise acida pela pepsina 
3- Digestão intestinal pelas proteases pancreáticas 
Função do HCl 
Potente desnaturante  simplifica a estrutura da proteína para que endopeptidases possam 
atuar. HCl ajuda o pepsinogenio virar pepsina, sem esse processo não há desnaturação que 
não há digestão 
Recém nascido  imunoglobulinassão absorvidas inteiras sem passar por desnaturação. O 
pâncreas não secreta proteases e os enterocitos são permeáveis a macromoléculas nos 
primeiros dias de vida. Importante notar que assim como podem absorver macromoléculas 
também podem absorver bactérias. 
Imunidade passiva x imunidade adquirida 
Falha na colostragem – imunidade passiva 
Na falha da imunidade adquirida é importante um cuidado maior, tendo i, isolamento dos 
desafios imunológicos como anaplasma, babesiose e diarreia. 
Lactoperoxidase – enzima presente no colostro até o quinto dia  libera O2 na alça intestinal 
 inibem anaeróbicos patogênicos o que diminui o risco para os recens nacidos 
Aminoácidos no fígado 
A principal função dos AAS é a montagem de albuminas no fígado 
Quando o fígado esta comprometido há falta de proteínas plasmáticas. A albumina é u 
transporte para aminoácidos alcançarem todos os tecidos como a glândula mamaria na 
formação do leite 
Quando há excesso de proteínas na dieta ocorre uma desaminação no fígado, formando ureia 
que é excretada pela urina 
Ou quando há déficit de glicose, os aminoácidos são desviados para a produção de glicose 
 
Dieta normal em energia  intestino  normal em glicose  lactose  leite 
Animais de alta performance possuem alta exigência nutricional  melhoramento genético 
Contudo seu tubo digestivo não tem melhoramento 
Para esses animais o alimento precisa ser altamente concentrado nutricionalmente, o que faz 
o seu alimento ser caro. O animal então tenta compensar essa alta demanda usando proteína 
muscular; por isso a vaca leiteira é magra  magreza fisiológica com alto desempenho 
 
Avaliação das proteínas nas dietas 
Quantidade x Qualidade 
Quantidade  não quer dizer absolutamente nada em relação a proteínas 
Qualidade 
Albumina  possui todos os aminoácidos essências em equilíbrio. É a proteína mais 
importante. 
Equilíbrio de aminoácidos. Proteína do leite: caseína. Proteína muscular é uma família de 
moléculas. 
 
Aula prática 
Estrato etéreo 
Analise de lipídeos – quanto de lipídeo há no alimento 
Solubilizar o alimento com éter de petróleo. 
3g de alimento + 40 mL éter de petróleo 
Éter remove toda a gordura do alimento. 
Retira-se o tubinho sem toca-lo, ou seja, com instrumento adequado e pesa-se, assim a mg 
(quantidade) de alimento estará sem a gordura. 
Assim 
%gordura = peso que sai dividido pelo peso que entra vezes 100% 
 
Analise de proteínas 
Converter proteínas em nitrogênio e multiplicar por 6,25 que resulta na porcentagem de 
proteína bruta 
3 fases: amostra de alimento é imersa em solução de acido sulfúrico – fase 1 – digestão 
sulfúrica 
Orgânica + H2SO4 = sulfato de amônia 
Fase 2 destilação 
Rubo com (NH4)2SO4 é colocado em sistema fechado com recipiente com NaOH (soda 
caustica) que é despejada no tubo e reage com o sulfato de amônia que tem todo o nitrogênio 
do alimento. O NH4)2SO4 vira NH3que vai a uma solução com acido bórico formando borato 
de amônio. Após isso ocorre a titulação da solução (HCl 0,05 numa pipeta é pingado na 
solução). Tubo vermelho fica verde. A destilação ocorre até a solução ficar incolor  verificar 
volume de HCl utilizado para isso acontecer 
 
n= valor de HCl 
 
Digestao de proteínas no rumen 
Uma porção de proteínas não sofre digestão no rumen e vai direto ao abomaso(PNDR). A 
outra porção é digerida por microrganismos e liberam aminoácidos(PMIC). A maioria da 
proteína de ruminantes provem de proteínas microbianas, de alto valor biológico (equilíbrio de 
aminoácidos) 
PNDR as enzimas atuam e aminoácidos da dieta vao ao fígado tornando albumina que vai 
para os tecidos 
PMIC aminoácidos de origem microbiana vao ao abomaso que seguem para o fígado, 
montando albuminas que são distribuídas entre os tecidos 
Lei do mínimo  fator limitante 
Na época seca o fator limitante para a produtividade é a disponibilidade do pasto, pois ele é 
seco pobre em proteína, assim havendo falta de proteína há carboidrato e havendo proteína 
não há carboidrato. 
O que limita a produção de PMIC  energia e proteína na dieta energia, proteína na dieta, 
enxofre. 
Grãos liberam energia muito rápido. Há a celulose demora mais 
A PNDR molécula cai no orifício reticulo omasal (evento probabilístico) 
Proteinas de alta solubilidade favorece a digestão de proteínas já as de baixa solubilidade 
desfavorece e nem o HCL desnatura essa proteína, a tornando indigerível 
Ureia – derivado do petróleo; adubo nitrogenado, é um composto orgânico e digerida pela 
uréase que quebra a ureia em dois aminoácidos 
O excesso de amônia é absorvido pelo rumen, produz ureia endógena que pode seguir três 
rotas 
1- Expelida pela urina 
2- Volta para a luz do rumen para sofrer ação da uréase 
3- Filtrada pela glândula salivar dos ruminantes. 
Para que usar ureia na produção de ruminantes? 
Para produção de carne, leite e lã 
Amônia é toxica e ureia não é toxica 
Com um excesso de ureia chega mais amônia ao fígado, assim o fígado aumenta a produção de 
ureia endógena, porem nem toda amônia é convertida, essa amônia excedente vai para a 
circulação sanguínea chegando aos tecidos, músculos, SNC e rumen. A amônia pode sair no 
leite. 
Como reduzir amônia sem reduzir a ureia? 
Aumentar o consumo de carboidratos tipo grãos 
Quanto mais ureia no leite, menos qualidade ele tem 
O excesso de ureia e amônia pode atingir o meio intrauterino, deixando o meio mais acido e 
assim matando os espermatozoides 
Doses extremamente elevadas geram hiperamonemia afeta o ciclo de Krebs do neurônio e o 
animal morre por um desligamento geral do SNC 
Quando o pasto não tem proteína, o animal busca da proteína muscular, assim há produção de 
ureia endógena e há pouca perda renal. 
Ciclo da ureia 
Arginina, citrulina e ornitina são aminoácidos presentes no fígado 
 
Metabolismo da taurina no gato 
Taurina – serve para a produção de sais biliare e paa a manutençãoo da retina 
Ausência causa: cardiomiopatia dilatada, degeneração da retina, 
problema na produção de sais biliares 
Por ter sua natureza carnivora, os genes produtores de acido 
sulfinico de cisteina descarboxilase foram perdidos, logo o gato 
deve ingerir a taurina já pronta. Ou seja, taurina é um 
aminoacido especial apenas para felinos 
A idiossincrasia da taurina 
60% da proteina ingerida pelo gato vai para a mantença 
 
Metabolismo dos lipídeos 
Importância 
Lactação, postura 
São nutrientes mais energéticos 
Todos os problemas metabólicos de animais de alta performance vem de que, eles foram 
geneticamente melhorados para a produção, mas seu trato digestório ainda ´eo mesmo. 
Vitaminas A, D, E e K são lipossolúveis, ou sejam, precisam de gorduraa no meio para serem 
absorvidas. A dieta light pode causar uma hipovitaminose 
São precursores dos ácidos graxos essenciais 
Devido sua hidrofobicidade os animais que tem como reserva lipídeos não precisam ingerir 
tanta aagua. Ao queimar lipídeos é liberada agua endógena. Explicando porque os animais que 
hibernam não morrem de desifratação 
Triacilglicerol forma com que as plantas e animais estoca energia 
Glicerol vai para a via glicolítica gerando ATP 
Os ácidos graxos insaturados possuem uma dupla ligação o que da flexibilidade há eles. 
Metabolismo do Ω3 e Ω6 
 
Ômega 3 é encontrada em algas e peixes de agua fria 
Ômega 6 é encontrado em algumas plantas 
A alta ingestão de ômega 3 reduz os níveis de LDL pois aumente EPA e DHA. 
Aumenta excreção de LDL do fígado, que ao ingerir fibras a taxa de passagem é mais rápida, 
sendo assim não há tempo para a reabsorção de LDL. Aumenta os níveis de HDL. 
Alguns grãos, ou melhor, algumas leguminosas tem 
ômega 3. 
 
Para ter a produção de colato e taurina é necessario 
colesterol. Porem o colato a taurina e o 
___________ 
Entao quando a taxa de passagem aumenta o 
organismo não consegue reabsorver esses acidos, 
sendo necessaria a quebra do colesterol paraproduzir TC e GC 
 
 
Quando o animal come graos ele come triacilglicerideos – oleagenosas 
Quando o animal come forragem ele come mono e digalactolipideos 
Os ruminantes se adaptaram a não comer gorduras, pois o capim tem 2% de gordura, entao ao 
colocar na alimentação de herbivoros (exceto equinos), prejudicamos a flora ruminal e 
funcionamento e flora intestinal. 
Degradação dos lipideos no rúmen 
TAG – flora ruminal lipoliticos vao atacar a gordura e vao liberar acido graxo e glicerol 
AGI – insaturado – são toxicos aos microrganismos ruminais, portanto antes que eles façam 
mal, os proprios microrganismos saturam o AGI, levando ele a AGS – chamado de 
biohidrogenação 
AGS – saturado 
A gordura dos ruminantes é AGS, ou seja, a gordura consumida na carne bovina é AGS 
Para humanos, a AGS é a pior gordura, pois é menos reativa, por não ter dupla ligação 
Capim possui 3 a 4% de gordura. O ruminante aguenta até 6 a 8% de gordura, passando disso 
há prejudicação de microrganismos que digerem fibra, protozoarios ruminais (que pode ser 
bom, pois possuem bacterias metanogenicas). Se passa desses limites, alem de destruir a flora, 
como não tem lipase pancreatica em grande quantidade, há uma perda fecal de gordura. 
Na alemanha há muita lesao de adutor nas vacas, pois há muito forncecimento de gordura 
para alta produção de leite em vacas, assim há perda fecal de gordura, com as fezes ficando 
oleosas e a vaca, pisando em placas fecais, escorregam em rompem o ligamento adutor. 
Cetose 
Os lipideos sempre tem vantagens na area de aumentar o consumo de energia. 
Cetose é um disturbio metabolico, do metabolismo de carboidratos com o metabolismo de 
lipideos. 
Acetonemia – presença de corpos cetonicos no sangue. 
Sem desequilibrio – os animais ingerem uma grande quantidade de carboidratos e poucos 
lipideos. 
Quando os animais tem uma dieta equilibrada em carboidratos que gera glicemia que vira 
piruvato, acetato, que entra no ciclo de krebs e gera energia ou AG 
O animal se machucou no aparelho locomotor, ou uma doença, faz com que os animais 
reduzam o consumo de carboidrato. E um jejum prolongado, ou em uma subnutriçao de 
carboidratos, há uma redução de acetato pra mitocondria, assim há uma aceleração da 
lipolise, assim o acetato mitocondrial vira da lipolise, essa lipolise é descontrolada, assim há 
uma super oferta de acetato, que fica cumulado no citoplasma formando acetoacetato, que 
pode formar cetona ou βhidroxibutirato, que são corpos cetonicos 
Pode causar hipocalcemia, alteração neurologica, sindrome do figado gordo, deposição de 
triacilglicerideos no fígado. 
De origem alimentar, espontanea (depois de parir), 
Fatores que predispoe a cetose 
Animais com sobrepeso, pois há muito tecido adiposo, submetidos a jejum 
Animais em alta produção de leite 
Por que na femea, acontece com grande predominancia nas duas semanas pré parto e pós 
parto? 
Fase de grande lipolise para crescimento do feto – o que comprime visceras e faz com que o 
consumo diminui, e pós parto o utero vai involuindo devagar 
O acido graxo que não for queimado vai se conectar a VLDL, LDL e HDL e levam eles pra fora do 
figado, que tem a função de tirar o excesso de gordura do hepatocito e levar para o tecido 
(musculo, glandula mamária, tecido adiposo) 
O ruminante tem a menor sintese de lipoproteina. 
Pode causar fadiga, alteração no sono, fezes sem cor, alteração mental, tremores 
Lipidose hepatica felina 
Pode causar a morte em felinos 
Evitar gato gordo, anorexia, jejum, sedentarimso, troca de ração 
Devido ao extressor e a anorexia ocorre uma acentuada lipolise, o que resulta na intensa 
chegada de acidos graxos no figado, que é usado para a produção de energia, mas as 
lipoproteinas, para exportar essa gordura do figado é limitada , gerando os sinais clinicos mais 
comuns: ictericia, vomito, diarreico, fraqueza muscular 
Hipocalemia 
Gatos com lipidose tem alta de glicemia, tem baixa concentração de insulina e potássio 
Fluidoterapia tem que dar potássio 
Vitamina B12 tem que ser suplementado 
Tratamento 
Depende muito do diagnostico precoce 
Nutrição enteral 
Correção do equilibrio acido base 
Dieta rica em energia e proteina 
Não pode oferecer há um animal com anorexia, rapida ingestao de nutrientes, pois há a 
sindrome de realimentação, por hipoglicemia 
Calculo da necessidade energetica de mantença NEM 
NEM (kcal por d) = peso * 30 + 70 
Ex. gato de 4 kg = 4*30 + 70 = 190 kcal por dia 
Entao uma ração com 4000 kcal por kg deve ser ingerida em 48 gramas por dia 
O animal deve ser suplementado com carnitinina, arginina, vitamina K, Bitamina B, Taurina 
No primeiro dia deve ser fornecido 
1
4
do necessário (48g) no primeiro dia, 
2
4
 no segundo dia, 
3
4
no 
terceiro dia, 
4
4
 no quarto dia. 
Deve ser fornecido com agua. 1,25 ml por kcal, ou seja, nos 48 g da ração devem ser 
fornecidos com 152 mL de água 
Com a melhora do gato fazer a nova NEM 
NEM =(Peso x 30 + 70)* 1,2 
Necessidade hidrica 
60 mL por kg 
O animal já toma 152 mL por 48 gramas 
Assim, se faz o ajuste via fluidoterapia, ou voluntaria, ou por via enteral. 
Minerais 
São nutrientes inorganicos contido nos alimentos após sua incineração há 450- 500 graus por 4 
horas 
É classificado de acordo com as necessidades metabolicas 
Macrominerais  necessário em quantidades maiores. Ex. Ca, P, S, Mg, Na, K, Cl 
Microminerais  necessário em quantidade menores. Ex. Fe, Cu, I, Se, Mn, Zn, Co, Mo 
Importancia 
Funções estruturais, fluidos organicos (sangue, suor, urina) e cataliticas 
Glicose + ATP + Mg +HK  Glicose 6p 
UDP- galactose + glicose+ lactose sintase  lactose 
PropionilCoA + CO2 + Biotina =MMCoA + MMCoA isomerase (coenzima B12) = SuccinilCoA  
OAA  glicose hepática 
 As exigencias para macrominerais são medidas em porcentagem ou gramas por quilo de 
matéria seca. Já os microminerais são medidos por partes por milhao ppm 
Necessidade metabolica de minerais – necessidade dos macro e microminerais para o 
funcionamento do metabolismo. 
Necessidade dietética de minerais – nem todo animal necessita de suplementos para macro e 
microminerias. 
Antes de oferecer minerais, precisamos ver se agua, carboidratos, aminoacidos e gorduras 
estao sendo adequadamente ofertados. 
Cálcio 
98% do calcio esta no osso 
Serve para a coagulação sanguinea, contração celular 
Hipercalcemia – acima da concentração de calcio 
Hipocalcemia – abaixo da concentração de calcio 
Normocalcemico – normal concentração de calcio 
Come pouco calcio, baixa absorção intestinal causa hipocalcemia (fisiologica), desencadeia dois 
mecanismos: aumentta a produção de paratorhormonio da glandula tireoide que extrai calcio 
do osso, havendo uma hipercalcemia que deixa os niveis normais. Hipercalcemia estimula a 
sintese de 1 alfa hidroxilase renal – sintetisa vit D no cortex renal, que aumenta a proteina 
transportadora de calcio no intestino. Vita D – age como hormonio, estimulando a absorção de 
calcio – hipercalcemia, diminui o PTH, e estimula calcitonina, que aumenta a excreção de calcio 
no rim, diminui o 1 alfa hidroxilase que diminui a absorção de calcio. Isso contribui para o 
individuo ficar sempre normocalcemico. 
Osteoclastos – faz osteolise 
Em ossos longos, as celulas osteoclasto – celulas vermelhas – são moveis no periosteo, quando 
o individuo tem uma hipocalcemia transitória, as celulas se ancoram no osso, assim elas 
começam a secretar protins de hidrogenio, acidificando o meio entre ela e o osso, se 
dissolvendo, fazendo uma pequena depressão ossea, liberando calcio, e vai ao sangue do 
animal. Quando volta a concentração normal do calcio, o osso se remodela. Sendo assim o 
osso é extreamente ativo, metabolico, funcional. 
Se a hipercalcemia é permanente, o osteoclasto vai digerindo, até que ele quebre. 
Fonte de calcio 
Gramineas e Leguminosas, ou seja, herbivoros não tem problema com calcio. 
Graossão pobres em cálcio 
Hipocalcemia da parturiente 
Não é doença infecciosa, não tem frebe, uma desordem no sistema regulador. Ocorre em 
vacas após parto, de elevada produção, idosas. 
Prevenção – forncecer dietas com baixos ou moderados teores de Ca 
Pois uma dieta rica em calcio, por longos periodos ira ter absorção intestinal, havendo um 
aumento da calcitonina que ira excretar calcio pela urina, e a PTH entra em letargia 
metabolica, assim a vit D cai, diminuindo a absorção de calcio no intestino. 
Assim, a femea entra em hipocalcemia e a PTH ira demorar para ser ativada novamente. 
Assim, com niveis moderados de calcio na dieta, após parir, a femea não entra em 
hipocalcemia, pois ocorre osteolise e ativaçao da vit D 
Não suplementar calcio no pré parto 
Deficiencia de calcio 
Anomalias osseas, raquitismos, ovos leves, redução da postura, retardo no crescimento. 
O execesso de calcio não é toxico, mas influencia negativamente na absorção de zinco e do 
fosforo. 
Absorção de calcio. 
Aumenta a ingestao, diminui a absorção. Aumenta a idade, dimiui a absorção, alta ingestao de 
gorduras, diminui a absorção. Aumenta vitamina D aumeta a absorção 
Fosforo 
Deficiencia de fosforo não é comum em gramineos 
Importante no metabolismo energetico – ATP 
Graos tem alta concentração de fosforo, já as forrageiras são pobres. 
O grao adiciona ao fosforo o fitato que é uma substancia indigerivel. O grao tem enzima 
chamada fitase, e os microrganismos ruminais tem tambem. Ou seja, a maior parte do fosforo 
consumido, é excretado pelas fezes, apenas um terço é absorvido. 
Sinais de deficiencia 
Baixa taxa de fertilidade. 
Osteofagia – ato de roer osso 
Alterações osseas 
Sódio 
Sódio só tem excreção por suor e urina – importancia nos equinos 
Alta absorção no intestino delgado 
Principal fonte é o sal marinho 
Plantas tem pouco teor de sódio 
Os animais precisam de suplementação em sódio 
Sal e sódio é falado de forma sinonimica 
Sódio se torna um vicio precoce nos seres vivos, que perpetuara por toda vida, mas não é 
prejudicial, por causa dos receptores do SNC, e sofrerá abstinencia caso há deficiencia do SNC. 
O corpo não estoca sódio 
A deficiencia leva a geofagia, alotriofagia (urina, suor, pedra), fome exagerada de sal. 
Cloro 
Função 
Formar acido cloridrico 
Já é suplementado no sal NaCl 
Potássio 
Não se estoca 
Excreção por urina, suor e leite 
Importante suplementação em equinnos 
Fonte: Alimentos verdes – variando de acordo com o solo. Graos energeticos – milho – e graos 
proteicos (alto teor) – soja 
 Magnésio 
Co-fator na via glicolitica, formação do esqueleto e condução do impulso nervoso 
Estocado no osso 
Fonte 
Forragem, dependendo do tipo e solo – muito importante em locais temperados (pobres) 
Baixo ph = maior absorção 
Sinais da deficiencia 
Praticamente não ocorre 
Hiperexcitabilidade 
Convulsoes 
Retardo no crescimento 
Incoordenação motora 
Leite é pobre em magnesio 
Enxofre 
Importante na sintese de aminoacidos sulforados 
Metionina, cisteina, cistina 
Taurina 
Biotina 
Anexos da pele – pelo, lã, casco, bico, cilios 
Fonte 
Forragens, graos energeticos e proteicos – são pobres, aguas subterraneas podem ser ricas em 
enxofre 
Execsso de S reduz absorção de cobre formando no rumen CuS 
Ferro 
Anemia do leitao 
Leite pobre em ferro. 
Na suinocultura os minerais mais importantes são Fe (hemoglobina) e Ca (osso) 
 
Cobalto 
Animais que demandam cobalto  ruminantes 
Fonte de cobalto  solo. Porem ao usar muito calcario a quantidade de cobalto absorvida da 
planta, diminuem. Graos e figado são ricos em cobalto. Leite é pobre 
Causa perda do apetite, redução do crescimento, perda de peso, predisposição a parasitoses, 
magreza extrema, anemia e morte. 
Falta de cobalto  morte de microrganismos ruminais  morte das bacterias 
Cobre 
Cobre o faz parte da eritropoiese. 
Sintese de enzimas 
Aumento enxofre e zinco, diminui a absorção de cobre. 
Graos, figado tem muito cobre, leite tem pouco; nas forragens a quantidade varia de acordo 
com o tipo e idade que tem o soo. Aumento do pH do solo 
Deficiencia de cobre não é comum em não ruminantes; causa anemia, fragilidade ossea, baixa 
resistencia, perda da pigme ntação dos pelos, principalmente ao redor dos olhos, ataxia 
neonatal. 
Iodo 
T3 T4 
Deficiencia pode causar bócio 
Fonte de iodo, nas forragens é muito variavel, nos graos são poucos mas nos peixes tem 
grande quantidade. O quao mais proximo do mar, mais iodo tem no solo. 
Manganes 
Milho e sorgo pobre – suino e ave são grandes consumidores 
É importante para a montagem das cartilagens sadias 
Farelos são mais ricos em Mn 
Deficiencia de manganes 
Prejudica a movimentação de aves – perose, deslocamento de um tedao do seu eixo 
Excesso de calcio leva a deficiencia de manganes 
Molibidenio 
Inibe a absorção de cobre 
Selenio 
Sintese de peroxidase – destruição de radicais livres 
Trigo é rico em selenio 
Deficiencia de selenio 
Doença do musculo branco 
Diátese exsudaiva – edema no peito de aves 
Desordens reprodutivas 
É toxico em altas quantidades 
Zinco 
Importante para enzimas 
Fonte – forragem e graos 
Absorção depende da concentração de cálcio e potássio 
Deficiencia 
Causa lesoes na pele 
Pouco crescimento 
Problemas reprodutivos

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