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Nutrição animal Conceitos Nutrição ciência que estuda os nutrientes e a maneira com que interagem com as células dos animais Nutrientes unidades formadoras de alimentos Alimento substancia ingerida para alimentar a célula viva; Apetite desejo para se alimentar Saciedade deseja para parar de comer Consumo voluntário desejo para comer quando o alimento encontra-se à vontade(usado em experimentos de carnívoros e herbívoros) Ração mistura de alimentos que deve atender as necessidades de um animal por 24 horas Metabolismo reações químicas e celulares que mantém vida. Há dois tipos de reação: Catabolismo quebra do nutriente o que libera energia. Anabolismo – síntese de moléculas que consome energia Digestão simplificação dos polímeros em monômeros. Para ser digerido alimento deve estar em sua forma polimérica. Ex. água está na sua forma monômera, ou seja, não sofre digestão Absorção passagem dos monômeros da luz do trato gastrointestinal para o sangue, envolvendo transportes ativos ou passivos. Ex. agua passa do trato gastrointestinal para o sangue. Bromatologia ramo da nutrição que estuda a composição química dos elementos Qual a importância da nutrição? Colabora com o melhoramento genético pois permite máxima expressão do genótipo Importância econômica; o alimento representa grande parte dos custos de uma produção Gera conhecimento Correta nutrição ajuda na saúde dos animais Quem é mais importante, a nutrição ou a genética? Depende de n fatores Na avicultura de corte o mais importante é a genética. De acordo com pesquisas a conversão alimentar na avicultura veio caindo com os anos até se estabilizar – limite biológico da espécie; chegou-se ao ponto que uma ave come 2 kg e produz 1 kg de carne em média. Conversão alimentar diz respeito a quantidade de ração necessária para que se adquira 1 unidade de produto 𝐶𝐴 = 𝑟𝑎çã𝑜 𝑔/𝑘𝑔 𝑝𝑟𝑜𝑑𝑢𝑡𝑜 𝑔 𝑘𝑔 /𝐿 Hipóteses Rebanho mal alimentado Quando come mais do que o necessário Cetose e acidose ruminal (abcessos hepáticos, laminite, deslocamento do abomaso), timpanismo, hipocalcemia, intoxicação por ureia, subfertilidade pela alta de proteína, obesidade (retenção de placenta, distocias) Abcessos hepáticos, laminite, deslocamento do abomaso Quando come menos do que o necessário Deficiências de minerais, subnutrição (retardo no crescimento, subfertilidade, retenção de placenta, diminuição na produção de leite) Genética +Nutrição + Manejo = Perfil Produtivo Conceitos Taxa de passagem é a proporção do fluxo (quantidade de material por unidade de tempo) que é transferida de um compartimento para outro. 𝑇𝑃 = 1 𝑇𝑅 Tempo de retenção tempo que a partícula beira da boca ao anus (horas ou minutos). É geralmente proporcional ao peso vivo. Quanto maior o peso vivo, maior o tempo de retenção, com exceção dos coelhos Obs. 1. Quando o peso vivo é baixo, a qualidade do alimento deve ser alta pois a taxa de passagem é rápida pelo trato gastrointestinal e a retenção é muito baixa. Ou seja, os efeitos do alimento absorvido são muito rapidamente observados. Taxa de passagem é inversamente proporcional a taxa de retenção. 𝑇𝑃 = 1 𝑇𝑅 = 1 20 × 100 = 5%, isso significa que a cada hora, 5% do alimento sai do corpo do animal. Obs. 2. Passagem rápida + retenção baixa = dieta nobre ↑ 𝑃𝑉 =↑ 𝑇𝑅 =↓ 𝑇𝑃 Um pouco sobre o mundo vegetal... As gramíneas surgiram a 26 milhões de anos atrás. São plantas que se reproduzem por sementes e dessa forma possuem grande potencial colonizador. Contudo possuem baixo grau nutricional A parede celular vegetal (PCV) é produzida pela fotossíntese e é formada por celulose, hemicelulose, lignina e pectina. Essa estrutura lhe confere rigidez e dessa forma é capaz de reter agua. Parede celular vegetal = fibra de detergente neutro = fibra. A PCV compreende de 40% a 80% do peso vivo de uma planta. Isso torna os vegetais alimentos muito baratos, pois tem baixo custo. Tratar os animais com fibra é sempre mais barato, mas se for exclusivamente fibra, o desempenho fica limitado. Os animais não digerem fibras, pois não tem as enzimas necessárias para isso (celulase, hemicelulose, pectinase e ligasse), quem digere são as bactérias do sistema digestório deles. “Para lidar com comida pobre nutricionalmente e barata o animal deve ter retenção alta” Modelos do tubo digestivo nos animais domésticos Carnívoros verdadeiros Fração de aproveitamento da fibra tende 0% ex. felídeos Carnívoros amplos Prefere carne, mas se alimenta de outros alimentos. Sua fração de aproveitamento da fibra variável Obs. A fibra por ser expansiva desenvolve o tubo digestório e dessa forma, ocorrem variações do aproveitamento de fibra do alimento de acordo com a dieta de fibras desse animal. De 0 a 40 dependendo da dieta do animal. Onívoro Sua fração de aproveitamento da fibra é de 40% Equídeos Sua fração de aproveitamento da fibra é de 50% a 60%. Não aproveitam grande parte do alimento que já é pobre. Lagomorfos Sua fração de aproveitamento da fibra do alimento ingerido é de 40% a 65% Há fezes diurnas e noturnas. A noturna tem um ácido muco resistente que o animal ingere sem mastigar realizando cecoprofagia mecanismo para o melhor aproveitamento do alimento Ruminantes Tem tempo de retenção de 24 a 72 horas e aproveitamento de 50% a 80%. Ruminantes se adaptam ao ambiente mudando a sua forma. O tamanho do corpo não explicaria sua alimentação, visto que girafas, bovinos e ovinos são ruminantes Há ruminantes seletivos que são de maioria arbórea - comem pouco muitas vezes por dia Há ruminantes pastejadores que não são seletivos – comem muito poucas vezes por dia Há ruminantes intermediários que se comportam como não seletivos e seletivos Condições necessárias para o crescimento microbiano no tubo digestivo a) Tempo de retenção É preciso que o alimento fique retido no organismo para que os microrganismos tenham um tempo maior de contato com o bolo alimentar para digeri-lo e posteriormente ser absorvido pelo organismo b) pH Cada organismo possui predileção por determinado pH. O pH depende da dieta do animal que poderá torna-lo ácido, básico ou neutro. c) Anaerobiose As bactérias fermentadoras não possuem SOD e nem catalase e precisam de um ambiente anaeróbico para se desenvolverem d) Ingestão continua de nutrientes Quanto mais nutrientes maior a disponibilidade dos esmos para os microrganismos crescerem e) Remoção de produtos finais do metabolismo microbiano No curso dos ruminantes os produtos finais do metabolismo microbiano como o AGV são reabsorvidos pela mucosa estomacal e os gases produzidos são liberados por eructação ou flatulência. Quando ocorre problemas na reabsorção de AGV o pH do estomago diminui, havendo morte dos microrganismos Por vezes a dieta oferecida pode formar gases além da quantidade que o animal consegue expelir, aumentando a superfície gástrica e abdominal f) Temperatura Os microrganismos têm uma temperatura ótima para se desenvolverem Podemos considerar o rumen um silo? A única diferença entre os dois é que no silo não há retirada dos metabolitos o que deixa o pH mais acido, o que no silo é bom, pois limita o crescimento de microrganismos Pastejadores Seletivos Boca pequena Boca grande Lábios pouco moveis Labios muito moveis Lingua pouco móvel Labio muito móvel Pequena glândula salivar Grande glândula salivar Intestino grosso maior Glandula salivar tem importancia no tamponamento pois tem bicarbonato, ou seja, é importate no controle do pH ruminal Desenvolvimento de ruminantes Nos primeiros dias de vida o bezerro tem o rumen pouco desenvolvido, cerca de 30% e abomaso desenvolvido, cerca de 70%, sendo assim o estomago quimico é mais importante nesse momento para a digestao do leite. No rumen háa goteira esofágica que impede a entrada do leite no mesmo de forma incorreta. O leite tem baixa taxa de passagem, alta absorção e alto valor nutritivo. se o leite entra mp rumen ocorre a fermentação do leite o que aumenta a produção de gases causando timpanismo e diarreia osmotica. A fermentação indesejada induz entrada de agua no rumen de agua pelo sangue liquefando o alimento e levando a sua rapida eliminação junto a eletrolitos do suco gastrico, o que resulta e rapida desidratação e perda de nutrientes. Estimulos que fecham a goteira esofágica: a) Ingestao de liquido por vacuo – sucção da mama b) Posição da mama c) Presença da mae ou tratadora Após um mês por imitação o bezerro começa a pastar e isso gera efeito mecanico de expansao gastrica, produção de AGV que estimulam o desenvolvimento das papilas ruminais. No desmame é importante implementar concentrado para o melhor desenvolvimento do rumen. Anaerobiose O oxigenio é tóxico tanto para seres anaerobicos quanto aerobicos por gerar radicais livre. Contudo, os seres aerobicos possuem enzimas necessárias para lidar com o oxigenio a) Superóxido – SO 𝑂2 + 𝑒 = 𝑂2 − b) Peroxido – POX 𝑂2 + 𝑒 + 2𝐻 + = 𝐻2𝑂2 c) Hidroxil Enzimas do metabolismo metabólico 1- Catalase 𝐻2𝑂2 → 𝐻2𝑂 + 1 2 𝑂2 2- Peroxidase 𝐻2𝑂2 + 𝑁𝐴𝐷𝐻 + 𝐻 + → 2𝐻2𝑂 + 𝑁𝐴𝐷 + 3- SOD Os radicais lires quando se acumulam são capazes de destruir membranas fosfolipidicas, provocando alterações no material genético. Como os seres anaerobicos não possuem Catalase, Peroxidase, SOD, em presença de oxigenio, os radicais livres se acumulam. Microrganismos intestinais São importantes para a saude animal e são anaerobicos A biomassa (quantidade) e diversidade microbiana variam de acordo com: 1- Modificações dietéticas Se o animal come alimentos mais fibrosos a população de microrganismos que digerem fibra sera maior e se sua dieta mudar para alimentos proteicos essa população de bacterias que digerem proteinas aumentará. 2- Porção anatomica No rumen há uma maior população quando comparamos com ceco e colon 3- Doenças metabolicas As doenças metabolicas provocam mudanças na microbiota intestinal Bacterias microbianas podem ser classificadas de algumas maneiras, como: a) Utilização de substratos - fibroliticas, amiloliticas, proteoliticas, metanogenicas, pectinoliticas b) Quanto a utilização de nitrogenio – bactérias fibroliticas utilizam 𝑁3para seu crescimento. Bacterias que utilizam peptideos ou aminioacidos. Bacterias que utilizam carboidratos não estruturais, como sacarose e amido. c) Quanto a utilização de carboidratos – bacterias que utilizam carboidratos estruturais e não estruturais d) Quanto a vida no tubo digestivo Autoctone – sempre estao presentes no tubo intestinal o São anaerobicas o São isolados em 2 ou mais regioes geografixas o Produzem AGV, 𝐶𝑂2 e 𝐶𝐻4 Aloctones – são transientes no tubo intestinal que são ingeridos acidentalmente. Podem ser usados a favor do animal, são chamados de probioticos. e) Relaionamento ecologico o Neutralismo, comensalismo, mutualismo, comensalismo, amensalismo, predação. Fatores necessários para o crescimento de microorganismos intestinais a) Condições fisico-quimica estaveis – anaerobiose, pH, temperatura b) Inoculo viavel c) Fonte de energia (N) d) Ausencia de inibidores de crescimento No rumen há bacterias, fungos e protozorios. Quando os microrganismos terminam seu ciclo vao para o abomaso seguindo da taxa de passagem e sofrem ação do HCl e contribuem com Amioacidos como fonte de substrato para formar proteinas em bovinos. Os protozoarios possuem cilios e dessa formam miram do abomaso para o rumen, assim não contribuem para proteina; eles não são essenciais para os bovinos, embora contribuam para a saude, e albergam bacterias metagenicas, o que aumenta o efeito estufa; eles ainda “englobam” bacterias para fonte de nutrientes, o que diminui a proteina do bovino. Para diminuir a população de protozoarios é necessário uma mudança na dieta. Dietas ricas em graos, oleos, lipideos diminuem o tempo de retenção e dessa forma os protozoarios tem pouco tempo para completar seu ciclo, não conseguindo e morrendo (defaunação parcial). As leveduras são seres aloctones que em grande parte morrem pela acidez estomacal, antes de sua morte podem ter aminoacidos dentro de si, podem produzir enzimas importantes, podem absorver gases toxicos, moderam o pH estomacal, combatem o crescimento de coccideos, favorecem o crescimento de bacterias estomacais. Isso gera dependencia tecnologica ao mesmo tempo que melhora a produção. Variaveis fisico quimicas do rumen pH entre 6 e 7,2 ausencia de oxigenio temperatura de 38 a 41 osmolaridade de 1400 OSML/Kg a osmolaridade do sangue é 306, e a do pasto tambem. Dieta errada leva há hiperosmotica e a agua é secretada do sangue para o rumen, para a equilibrar há diarreia, ao administrar uma solução hiperosmal nesse animal, a agua voltará ao sangue para reequilibrar a osmolaridade, assim a diarreia diminui. Fase caseosa – 65% CO2, 27% CH4, 7% N2 e 0,6% O2 AGV – 66% acetato, 23% proprionato, 10% butirato e menos de 1% de latico, valirico e isovalirico. Como coletar liquido ruminal? Por punsao ou sonda nasogastrica O que avaliar no liquido ruminal? Cor, Ph, tempo de sedimentação e tempo de redução do azul de metileno (maior o tempo, maior o desequilibrio) Desordens de origem microbiana no Trato digestório de cães e gatos. As principais doenças gastrointestinais que acometem caes e gatos mudam especies e tamanho das populações microbianas. Principais alterações 1- CEBID – crescimento exagerado das bacterias do Intestino Delgado; ocorre quando existe mudanças quantitativas e qualitativas nas populações microbianas no lumen intestinal. Maior crecimento = diarreia; normalmente é secundária a uma doença ou estresse. Causas principais: obstrução, cirurgias, peritonite, pancreatite, uremia, endotoxemia, uso de antibioticos 2- CEP- crescimento exagerado de patogenos. Quando estressores são adicionados a população de MOS beneficos cai e a de patogenicos aumenta, assim há uma desbiose. Animal sadio População maior a medida que se afasta do estomago. Animal doente Diarreia + CEBID = aumenta a fermentação de CHO, que aumenta a produção de acido latico, que se torna lactato; tanto o acido, quanto o lactato são absorvidos diminuindo o pH do sangue, causando acidose metabolica sanguinea. A acidez sanguinea pode chegar ao SNC, que resulta na perda do reflexo de sucção, sonolencia, incapacidade de levantar, perda do reflexo palpebral e morte. Diarreia Diarreia osmotica Ocorre quando há excesso de solutos na luz intestinal – pode ser por causa de dieta errada – o que aumenta a osmolaridade. Ocorre influxo de agua do sangue para a luz intestinal = diarreia Como resolver? Para com a dieta errada. Obs. A diarreia osmotica pode levar a queda de imunidade e patogenos antes não patogenicos se instalam no organismo toxinas diarreia secretolítica Diarreia secretolítica Causada por virus, bactérias e protozoários. Produzem toxinas que alteram o funcionamento da 𝑁𝑎+ 𝐾+ 𝐴𝑇𝑃𝑎𝑠𝑒 dos eritrocidos e isso leva a um desequilibrio osmotico agua é secretada do sangue para a luz intentinal causando diarreia. É perigosa e pode levar a morte por ser dificil de combater uma vez instaladas no enterocito. Como evitar a falsa entrada? A dieta fracionada, oferecer muitas vezes pouco leite Crescimento fetal e nutrição de gestantes Nos primeiros 2/3 da gestação não é necessário fazer um manejo nutricional na gestante. No terço final da gestação ocorre crescimento exponencial do peso fetal em curto espaço de tempo, é necessário aumentar os cuidados com a gestante Como? Fornecer bastante água; oferecer ambiente tranquilo; alimentação variadade.Quando o volume de alimentos é acima do necessário para a fêmea. Os nutrientes são digrigidos e desviados ao feto filhote nasce com peso desproporcional ao peso médio ao nascer padrao da raça. Parto Distácio Na gestação o feto comprime o aparelho digestivo e a mesma reduz seu consumo de fibras Logo ela deve comer melhor, mas sem exageros nutricionais Compartimentalização ruminal A movimentação do trato gastrointestinal leva a uma dinamica ruminal afim de homogenizar a digesta, inocular microrganismos na digesta, impedir que o material fibroso flutue, absorção de AGV, colabora na ruminação e eructação. Ruminação Reduz o tamanho de particulas e aumenta a superficie especifica das mesmas; Inocula organismos da digesta Estimula produção de saliva Homogeniza o conteudo ruminal Dinamica Quando o rumen fica repleto, mecanorreceptores se sensibilizam e enviam estimulo anorexigenico. Após isso o ruminante inicia a ruminação e isso diminui o volume ruminal, o que leva a estimulos orexigenicos. Alem disso a pressão dos gases sensibiliza os pressoceptores levando a eructação. Cavalo Boi Aproveita menos a fibra Aproveita mais a fibra Come mais vezes por dia para compensar Come menos vezes Situação de seca aumenta o consumo do alimento pobre para compensar seu baixo aproveitamento e a baixa qualidade da fibra nesse periodo Situação de seca diminui o consumo pois aumenta o tempo de retenção. Flora microbiana do tubo digestivo Em animal saudavel a flora é composta por gram – e a concentração de microrganismos aumenta ao se distanciar do estomago, pois o pH abaixa Estressores e flora microbiana Fatores que alteram negativamente o bem-estar animal Fome, alta performance, termico, adensamento populacional, alta umidade, sujeira, dieta errada Esses estressores geram desequilibrios na flora podendo llevar ao crescimento microbiano no estomago, e mudanças na população de gram +. Se o estressor for intenso pode levar a morte de microrganismos que liberam toxinas, e resulta em diarreia secretolitica. Lipopolissacarideos de membranas de bacterias gram – possuem lipideos A em sua estrutura que funciona como endotoxinas, que são absorvidas levando a febre, coma e morte. Interação bacteriana. A capsula possui dentre outras funções o papel de adesao do microrganimos com particulas solidas ou outros microrganismos, isso é chamado de consorcio microbiano que atua em simbiose, na simplificação maxima do alimento, sobrevivencia em meio desidratado, evita predação microbiana. Crescimento microbiano ocorre pelas reações metabolicas e é definido como aumento do numero de celulas 1ª fase o que é periodo LAG avanço do tempo pela ausencia de crescimento microrganismos. Por que ocorre? Os MOS não armazenam enzimas e precisam de tempo para produzi-las de forma que possam aproveitar o substrato disponibilizado a eles. 2ª fase enzimas já estao prontas e são liberadas para digerir o substrato e dessa forma ocorre aumento explosivo no crescimento microbiano 3ª fase ocorre parada no crescimento devido ao esgotamento de substrato disponiveis para o crescimento Fatores de crescimento são compostos organicos exigidos em pequenas quantidades e não podem ser sintetizados pelos MOS. Ex. vitaminas, aminoacidos e bases nitrogenadas Cobalto compoe vitamina B12; importante na sintese de vitamina B12 realizada pelo microrganismos. Enxofre faz parte de aminoacidos sulfarados produzidos por um microrganismos do solo. Determinação da matéria seca ou teor de água de um alimento. Por que analisar matéria seca? Para saber como conservar alimentos como comparar alimentos e a composição dos alimentos. Geralmente alimentos com muita umidade, estragam mais facilmente Metabolismo de carboidratos Sacarose açúcar mais abundante Celulose principal da parede celular vegetal Pectina uma vez ingerida, ela interioriza cargas, isso confere a ela a capacidade coloidal (tem muita carga em sua superfície) adere em tudo (K+, colesterol, NH+4, etc). essa ela puxa para si substratos perigosos da digestão e alimentação, logo, ela é um nutriente que além de ser alimento, também trata. Obs, o HCl faz com que ela exteriorize essas cargas. O principal alimento pético (rico em pectinas). Laranja e frutas cítricas. Brasil é o segundo maior produtor de laranjas do mundo, logo, a pectina contida nas rações geralmente é proveniente de industrias. Além dela, beterraba, vagens, semente de feijão FOS e MOS: fruto e monoligossacarideo, são carboidratos que atuam como prebioticos no tubo digestivo. Elas estão presentes na parede celular de bactérias. Mesmo modelo de tubo digestivo onde tem estressores e ocorre desbiose. Aplicando FOS ou MOS (não são digeridos pelo animal), atuando como fibra, e só pode ser digerido pelos microorganismos benéficos, aumentando o efeito de ‘pisar’ e controla o crescimento dos maléficos. Logo, so é indicado se concomitantemente com os estressores; não faz sentido um animal sem estressores consumir MOS e FOS. Quais são os momentos de maior estresse animal? Desmama, onde perde-se a referencia da mãe, sai da dieta liquida e muda o açúcar de lactose para amido. Animal campeão em estresse: suíno. Porca tem 12 teta, o 13º morreria. Acontece a briga quando a hierarquia ainda não esta estabelecida. Pos desmame acontece outras brigas para hierarquia fora da presença materna. Pre bióticos substancias não vivas ingerida pelos animais afim de estabelecer uma harmonia da microbiota do tubo digestivo. Ex. FOS e MOS Pro bióticos substancias vivas ingerida pelos animais afim de estabelecer uma harmonia da microbiota do tubo digestivo. Ex. leveduras, Lactobacillus sp. Simbiótico contem pré e pro biótico Carboidratos não estruturais não fibrosos não fazem parte da parede celular Carboidratos estruturais fibrosos tem alto peso molecular, demanda tempo para ser desmontado. Ex. celulose, hemicelulose e pectina. Celulose homopolimero de glicose – ligação β1-4 Amido homopolímero de amido – ligação α 1-4 Lactose dissacarídeo de glicose e galactose A lactação é um processo extremamente desgastante Pectina – acido galactauronico (_______): galactose, arabiose, tem esse acido, logo não é um carboidrato. Lignina polímero de fenilpropano, substancia indigerível, é um indicador de piora da qualidade do alimento. Saúde depois da desmama é inversamente proporcional a idade Plantas forrageiras As forrageiras podem ser do tipo C3 e C4, e podem ser tropicais ou temperadas Temperadas crescem devagar. Tropicais crescem rápido tem muito mais lignina para proteção Assim, as forrageiras temperadas são melhor aproveitadas nutricionalmente do que uma forrageira tropical No brasil só observamos c3 (temperadas) no clima temperado, ou seja, paraná, santa catarina e rio grande do sul. As leguminosas tem lignina apenas no caule, então ao realizarmos consorcio de gramíneas e leguminosas, aumentamos a qualidade nutricional do pasto. O pasto cresce e aumenta a quantidade de lignina, para conferir melhor resisencia, pois ele esta crescendo e exercendo maior pressão sobre a base; assim quando colocamos animais no pasto muito cedo, não há lignina suficiente para proteger o pasto do pisoteio, enquanto quando colocamos quando o pasto já esta formado há um bom tempo, não damos um alimento de maior valor nutricional para o animal. Etapas iniciais da simplificação molecular e digestão da parede celular vegetal. A fibra é muito complexa + hemicelulose + lignina + pectina A população microbiana une-se em consórcios para a digestão do PCV, cada uma com sua própria função cooperando mutuamente. Dois carboidratos muito especiais se encontram nos grãos (amido) e nas forrageiras (celulose). O que difere é a digestão pois o produto final é a glicose. O tempo de conversão da celulosevaria de 18 a 72 horas dependendo da qualidade. As forrageiras são muito mais baratas e fácil de culivar do que os grãos. A celulose é digerida por enzimas microbianas chamadas endoglucanase, celobiohidrolase, betaglicosidase. A cada molécula de glicose ela libera 3 lixos metabólicos 2 piruvatos, 4 eletrons e 4 hidrogenios, esses 4 H+ deixam o meio acido, que leva a inativação da enzima resultando em morte celular Logo, o organismo precisa se livrar desses tóxicos. O piruvato perde CO2 e vira acetato, que é ejetado para fora do microorganismo e é absorvido pela parede intestinal e caminha para o fígado, sendo direcionado para o tecido adiposo e glândula mamária (toda gordura do leite é formada por união de acetatos). A função do acetato é lipogênese do animal. Rota do acetato Pega o piruvato e tira o CO2 – transforma em acetato; ejeta do microrganismo e é absorvido pela parede ruminal/intestinal e vai pro fígado - manda pro tecido adiposo e gl. Mamaria (toda gordura é formada por união da função do acetato – lipogênese) Rota do butirato Do piruvato libera CO2 formando o acetato – ganha 2 H+ e se transforma em betahidroxibutirato. Perde H2O e se transforma em crotonato, ganha então mais 2H+ e se transforma em butirato. Ele é ejetado do microrganismo, absorvido pela parede ruminal/intestinal, cai na corrente sanguínea e 10 a 15% vai para o fígado onde ocorre lipogênese. Função: Os outros 90 – 85% nutrem o epitélio intestinal – nutracêutico. É responsável pela saúde dos enterócitos. Fibras e frutas não completamente maduras (ainda é frutose – não foi convertida em amido) – produz muito butirato. Rota do acrilato UM pH MAIS ACIDO (5,8 – 6,2) ESTIMULA ESSA ROTA – alta ingestão de grão O piruvato é convertido em acetato que ganha 2H+, forma-se então o acido lático (lactato) e perde H2O formando o acrilato que ganha mais 2H+ e da origem ao propionato. O propionato é ejetado do microrganismo e absorvido pela parede ruminal/intestinal e cai na corrente sanguínea e vai para o fígado. Rota dos ácidos dicarboxilicos (todos os ácidos tem 2 carboxilas) Piruvato ganha CO2 e é transformado em oxalacetato que ganha mais 2H+ e é convertido em malato. O malato perde agua dando origem ao fumarato que ganha mais 2H+ e forma o succinato. Como tem 2 carboxilas acidas, não consegue passar pela membrana então precisa de uma enzima (metilmalonil CoA isomerase) que o transforme no seu isômero o metilmalonato que perde o CO2 que ganhou la no inicio e se transforma em propionato (propiogenese) sai do microrganismo, é absorvido pela parede ruminal/intestinal, cai na corrente sanguínea e vai para o fígado. *Metilmalonil CoA isomerase (MMCoAI) – só funciona se tiver co-enzima B12 dentro! A co- enzima é produzida a partir da vit. B12 que necessita do cobalto (fica no cerne de sua molécula). Se não tiver a co-enzima: Pastagem pobre em cobalto – microrganismo morre pela acidez do acumulo de Succinato, pois a enzima não funciona – animal para de comer (morre de fome) porque não digere o capim; O propionato e lactato são ácidos graxos voláteis edogenos importantes para a gliconeogênese. Função dos ácidos graxos voláteis = suprem a função de renovação celular dos colonocitos, abaixa o ph o que previne contra patógenos, auxilia na prevenção de diarreia pela absorção de Na mantendo um equilíbrio hidroeletrolítico A fibra de alta fermentação induz alta produção de ácidos graxos. Rota da metanogenese O bovino é o animal que mais produz metano. É o meio que o microrganismo se livra dos 4 H+, é rápida e forma agua. Como controlar metanogenese alta de alimentos ricos em óleos são tóxicos para protozoários ruminas que albergam microrganismos metanogenicos. Além disso reduz tempo de retenção. Uso de substancias ionoforos – antibióticos com finalidade nutricional (resíduo na carne, leite, resistência microbiana) O alimento concentrado permite corrigir nutrientes que faltam na pastagem; explorar mérito genético da produção. Quando a pastagem cai em qualidade, aumenta-se o concentrado para a manutenção da produção de leite por dia. Se torna problema quando os limites de grãos são extrapolados. Sistema equilibrado com 70% de forragem e 30% de concentrado Rumina em tempo normal. Estratificação ok. Ph fisiológico normal Aumenta acetato que aumenta a gordura do leite aumentando sua qualidade Queda de proprionato Aumento de metano 55% forragens e 45% concentrado O grão se hidrata no ambiente ruminal. O peso da parte solida aumenta afunda, ficando mais longe dos mecanorreceptores. Diminui o tempo de ruminação e a produção de saliva, tendo assim uma queda no Ph, protozoários morrem, diminuindo a produção de metano, aumentando a produção de lactato. Queda de acetato o que interfere na qualidade do leite 45% forragens e 55% concentrado - capim e + grãos O lactato aumenta pois o microorganismos que consome o lactato não aguenta o Ph ruminal. Tendo assim um desequilíbrio entre flora produtora e consumidora. A papila ruminal se alonga para absorver os ácidos. 70% forragens e 30% concentrado Ambiente muito acido que reduz a ruminação, gerando ph acido que alonga demais as papilas e queratiniza diminuindo sua capacidade de absorção. Atonia ruminal – sem a contração do rumen. Nesse ambiente os microrganismos alóctones crescem. Fezes fibrosas aparentemente normal mas as fezes se desfazem. Feno forrageira sem agua. Tem menos impacto na acidose ruminal, pois a vaca tem que ruminar mais o que gera maior produção de HCO-3 Concentrado fibroso polpa cítrica, casca de soja, farelos de milho e de soja. Pior combinação é a silagem de milho junto com o farelo. Há risco de causar acidose pela velocidade e fermentação. Quanto mais acido o ambiente maiores e unidas ficaram as papilas o que leva a ulceras o que permite que bactérias acessem o sistema circulatório Timpanismo de gás livre (TGL): característicos de animais com obstrução esofágica, lesão do nervo vago, intoxicação por acido cianídrico; o animal não eructa. Emergência medica! Pressão intracavitária – parada cardiorrespiratória Timpanismo espumoso: característico de animais recebendo grandes quantidades de grãos; microbolhas de gás ficam aprisionadas na massa solida no rumem. O bicho tenta eructar mas sem sucesso. Como não produz muita saliva, diminui o nível de mucina e não rompe as microbolhas para o gas ir pra parte dorsal do rumem. o O excesso de grãos causa: a. Aumento da densidade especifica da dieta b. Menor estimulo a ruminação e salivação, aumento das bactérias que produzem “slime” c. Aumento da concentração de ac. Latico que reduz a motilidade ruminal d. Aumento das bactérias que destroem a mucina Esse ultimo corrigido ao arrumar a dieta, portanto menos letal. Metabolismo de proteínas Proteínas são formadas por aminoácidos que dao origem a proteínas para o metabolismo de seres vivos para mantença, crescimento, gestação, lactação, produção de pelo, plumas e lã Alimentar o animal em fase de crescimento com múltiplos de mantença, além da mantença, resulta no crescimento e engorda desse animal. Animais em lactação precisao de mais atenção pois possuem além da mantença um múltiplo de mantença. O pico de lactação é com 2 meses. Compostos nitrogenados ingeridos pelos animais. Podem consumir nitrogênio verdadeiro, que seriam proteínas, peptídeos e aminoácidos ou não proteicos como ureia, acido úrico. Digestão de proteínas 1- Desnaturação 2- Hidrolise acida pela pepsina 3- Digestão intestinal pelas proteases pancreáticas Função do HCl Potente desnaturante simplifica a estrutura da proteína para que endopeptidases possam atuar. HCl ajuda o pepsinogenio virar pepsina, sem esse processo não há desnaturação que não há digestão Recém nascido imunoglobulinassão absorvidas inteiras sem passar por desnaturação. O pâncreas não secreta proteases e os enterocitos são permeáveis a macromoléculas nos primeiros dias de vida. Importante notar que assim como podem absorver macromoléculas também podem absorver bactérias. Imunidade passiva x imunidade adquirida Falha na colostragem – imunidade passiva Na falha da imunidade adquirida é importante um cuidado maior, tendo i, isolamento dos desafios imunológicos como anaplasma, babesiose e diarreia. Lactoperoxidase – enzima presente no colostro até o quinto dia libera O2 na alça intestinal inibem anaeróbicos patogênicos o que diminui o risco para os recens nacidos Aminoácidos no fígado A principal função dos AAS é a montagem de albuminas no fígado Quando o fígado esta comprometido há falta de proteínas plasmáticas. A albumina é u transporte para aminoácidos alcançarem todos os tecidos como a glândula mamaria na formação do leite Quando há excesso de proteínas na dieta ocorre uma desaminação no fígado, formando ureia que é excretada pela urina Ou quando há déficit de glicose, os aminoácidos são desviados para a produção de glicose Dieta normal em energia intestino normal em glicose lactose leite Animais de alta performance possuem alta exigência nutricional melhoramento genético Contudo seu tubo digestivo não tem melhoramento Para esses animais o alimento precisa ser altamente concentrado nutricionalmente, o que faz o seu alimento ser caro. O animal então tenta compensar essa alta demanda usando proteína muscular; por isso a vaca leiteira é magra magreza fisiológica com alto desempenho Avaliação das proteínas nas dietas Quantidade x Qualidade Quantidade não quer dizer absolutamente nada em relação a proteínas Qualidade Albumina possui todos os aminoácidos essências em equilíbrio. É a proteína mais importante. Equilíbrio de aminoácidos. Proteína do leite: caseína. Proteína muscular é uma família de moléculas. Aula prática Estrato etéreo Analise de lipídeos – quanto de lipídeo há no alimento Solubilizar o alimento com éter de petróleo. 3g de alimento + 40 mL éter de petróleo Éter remove toda a gordura do alimento. Retira-se o tubinho sem toca-lo, ou seja, com instrumento adequado e pesa-se, assim a mg (quantidade) de alimento estará sem a gordura. Assim %gordura = peso que sai dividido pelo peso que entra vezes 100% Analise de proteínas Converter proteínas em nitrogênio e multiplicar por 6,25 que resulta na porcentagem de proteína bruta 3 fases: amostra de alimento é imersa em solução de acido sulfúrico – fase 1 – digestão sulfúrica Orgânica + H2SO4 = sulfato de amônia Fase 2 destilação Rubo com (NH4)2SO4 é colocado em sistema fechado com recipiente com NaOH (soda caustica) que é despejada no tubo e reage com o sulfato de amônia que tem todo o nitrogênio do alimento. O NH4)2SO4 vira NH3que vai a uma solução com acido bórico formando borato de amônio. Após isso ocorre a titulação da solução (HCl 0,05 numa pipeta é pingado na solução). Tubo vermelho fica verde. A destilação ocorre até a solução ficar incolor verificar volume de HCl utilizado para isso acontecer n= valor de HCl Digestao de proteínas no rumen Uma porção de proteínas não sofre digestão no rumen e vai direto ao abomaso(PNDR). A outra porção é digerida por microrganismos e liberam aminoácidos(PMIC). A maioria da proteína de ruminantes provem de proteínas microbianas, de alto valor biológico (equilíbrio de aminoácidos) PNDR as enzimas atuam e aminoácidos da dieta vao ao fígado tornando albumina que vai para os tecidos PMIC aminoácidos de origem microbiana vao ao abomaso que seguem para o fígado, montando albuminas que são distribuídas entre os tecidos Lei do mínimo fator limitante Na época seca o fator limitante para a produtividade é a disponibilidade do pasto, pois ele é seco pobre em proteína, assim havendo falta de proteína há carboidrato e havendo proteína não há carboidrato. O que limita a produção de PMIC energia e proteína na dieta energia, proteína na dieta, enxofre. Grãos liberam energia muito rápido. Há a celulose demora mais A PNDR molécula cai no orifício reticulo omasal (evento probabilístico) Proteinas de alta solubilidade favorece a digestão de proteínas já as de baixa solubilidade desfavorece e nem o HCL desnatura essa proteína, a tornando indigerível Ureia – derivado do petróleo; adubo nitrogenado, é um composto orgânico e digerida pela uréase que quebra a ureia em dois aminoácidos O excesso de amônia é absorvido pelo rumen, produz ureia endógena que pode seguir três rotas 1- Expelida pela urina 2- Volta para a luz do rumen para sofrer ação da uréase 3- Filtrada pela glândula salivar dos ruminantes. Para que usar ureia na produção de ruminantes? Para produção de carne, leite e lã Amônia é toxica e ureia não é toxica Com um excesso de ureia chega mais amônia ao fígado, assim o fígado aumenta a produção de ureia endógena, porem nem toda amônia é convertida, essa amônia excedente vai para a circulação sanguínea chegando aos tecidos, músculos, SNC e rumen. A amônia pode sair no leite. Como reduzir amônia sem reduzir a ureia? Aumentar o consumo de carboidratos tipo grãos Quanto mais ureia no leite, menos qualidade ele tem O excesso de ureia e amônia pode atingir o meio intrauterino, deixando o meio mais acido e assim matando os espermatozoides Doses extremamente elevadas geram hiperamonemia afeta o ciclo de Krebs do neurônio e o animal morre por um desligamento geral do SNC Quando o pasto não tem proteína, o animal busca da proteína muscular, assim há produção de ureia endógena e há pouca perda renal. Ciclo da ureia Arginina, citrulina e ornitina são aminoácidos presentes no fígado Metabolismo da taurina no gato Taurina – serve para a produção de sais biliare e paa a manutençãoo da retina Ausência causa: cardiomiopatia dilatada, degeneração da retina, problema na produção de sais biliares Por ter sua natureza carnivora, os genes produtores de acido sulfinico de cisteina descarboxilase foram perdidos, logo o gato deve ingerir a taurina já pronta. Ou seja, taurina é um aminoacido especial apenas para felinos A idiossincrasia da taurina 60% da proteina ingerida pelo gato vai para a mantença Metabolismo dos lipídeos Importância Lactação, postura São nutrientes mais energéticos Todos os problemas metabólicos de animais de alta performance vem de que, eles foram geneticamente melhorados para a produção, mas seu trato digestório ainda ´eo mesmo. Vitaminas A, D, E e K são lipossolúveis, ou sejam, precisam de gorduraa no meio para serem absorvidas. A dieta light pode causar uma hipovitaminose São precursores dos ácidos graxos essenciais Devido sua hidrofobicidade os animais que tem como reserva lipídeos não precisam ingerir tanta aagua. Ao queimar lipídeos é liberada agua endógena. Explicando porque os animais que hibernam não morrem de desifratação Triacilglicerol forma com que as plantas e animais estoca energia Glicerol vai para a via glicolítica gerando ATP Os ácidos graxos insaturados possuem uma dupla ligação o que da flexibilidade há eles. Metabolismo do Ω3 e Ω6 Ômega 3 é encontrada em algas e peixes de agua fria Ômega 6 é encontrado em algumas plantas A alta ingestão de ômega 3 reduz os níveis de LDL pois aumente EPA e DHA. Aumenta excreção de LDL do fígado, que ao ingerir fibras a taxa de passagem é mais rápida, sendo assim não há tempo para a reabsorção de LDL. Aumenta os níveis de HDL. Alguns grãos, ou melhor, algumas leguminosas tem ômega 3. Para ter a produção de colato e taurina é necessario colesterol. Porem o colato a taurina e o ___________ Entao quando a taxa de passagem aumenta o organismo não consegue reabsorver esses acidos, sendo necessaria a quebra do colesterol paraproduzir TC e GC Quando o animal come graos ele come triacilglicerideos – oleagenosas Quando o animal come forragem ele come mono e digalactolipideos Os ruminantes se adaptaram a não comer gorduras, pois o capim tem 2% de gordura, entao ao colocar na alimentação de herbivoros (exceto equinos), prejudicamos a flora ruminal e funcionamento e flora intestinal. Degradação dos lipideos no rúmen TAG – flora ruminal lipoliticos vao atacar a gordura e vao liberar acido graxo e glicerol AGI – insaturado – são toxicos aos microrganismos ruminais, portanto antes que eles façam mal, os proprios microrganismos saturam o AGI, levando ele a AGS – chamado de biohidrogenação AGS – saturado A gordura dos ruminantes é AGS, ou seja, a gordura consumida na carne bovina é AGS Para humanos, a AGS é a pior gordura, pois é menos reativa, por não ter dupla ligação Capim possui 3 a 4% de gordura. O ruminante aguenta até 6 a 8% de gordura, passando disso há prejudicação de microrganismos que digerem fibra, protozoarios ruminais (que pode ser bom, pois possuem bacterias metanogenicas). Se passa desses limites, alem de destruir a flora, como não tem lipase pancreatica em grande quantidade, há uma perda fecal de gordura. Na alemanha há muita lesao de adutor nas vacas, pois há muito forncecimento de gordura para alta produção de leite em vacas, assim há perda fecal de gordura, com as fezes ficando oleosas e a vaca, pisando em placas fecais, escorregam em rompem o ligamento adutor. Cetose Os lipideos sempre tem vantagens na area de aumentar o consumo de energia. Cetose é um disturbio metabolico, do metabolismo de carboidratos com o metabolismo de lipideos. Acetonemia – presença de corpos cetonicos no sangue. Sem desequilibrio – os animais ingerem uma grande quantidade de carboidratos e poucos lipideos. Quando os animais tem uma dieta equilibrada em carboidratos que gera glicemia que vira piruvato, acetato, que entra no ciclo de krebs e gera energia ou AG O animal se machucou no aparelho locomotor, ou uma doença, faz com que os animais reduzam o consumo de carboidrato. E um jejum prolongado, ou em uma subnutriçao de carboidratos, há uma redução de acetato pra mitocondria, assim há uma aceleração da lipolise, assim o acetato mitocondrial vira da lipolise, essa lipolise é descontrolada, assim há uma super oferta de acetato, que fica cumulado no citoplasma formando acetoacetato, que pode formar cetona ou βhidroxibutirato, que são corpos cetonicos Pode causar hipocalcemia, alteração neurologica, sindrome do figado gordo, deposição de triacilglicerideos no fígado. De origem alimentar, espontanea (depois de parir), Fatores que predispoe a cetose Animais com sobrepeso, pois há muito tecido adiposo, submetidos a jejum Animais em alta produção de leite Por que na femea, acontece com grande predominancia nas duas semanas pré parto e pós parto? Fase de grande lipolise para crescimento do feto – o que comprime visceras e faz com que o consumo diminui, e pós parto o utero vai involuindo devagar O acido graxo que não for queimado vai se conectar a VLDL, LDL e HDL e levam eles pra fora do figado, que tem a função de tirar o excesso de gordura do hepatocito e levar para o tecido (musculo, glandula mamária, tecido adiposo) O ruminante tem a menor sintese de lipoproteina. Pode causar fadiga, alteração no sono, fezes sem cor, alteração mental, tremores Lipidose hepatica felina Pode causar a morte em felinos Evitar gato gordo, anorexia, jejum, sedentarimso, troca de ração Devido ao extressor e a anorexia ocorre uma acentuada lipolise, o que resulta na intensa chegada de acidos graxos no figado, que é usado para a produção de energia, mas as lipoproteinas, para exportar essa gordura do figado é limitada , gerando os sinais clinicos mais comuns: ictericia, vomito, diarreico, fraqueza muscular Hipocalemia Gatos com lipidose tem alta de glicemia, tem baixa concentração de insulina e potássio Fluidoterapia tem que dar potássio Vitamina B12 tem que ser suplementado Tratamento Depende muito do diagnostico precoce Nutrição enteral Correção do equilibrio acido base Dieta rica em energia e proteina Não pode oferecer há um animal com anorexia, rapida ingestao de nutrientes, pois há a sindrome de realimentação, por hipoglicemia Calculo da necessidade energetica de mantença NEM NEM (kcal por d) = peso * 30 + 70 Ex. gato de 4 kg = 4*30 + 70 = 190 kcal por dia Entao uma ração com 4000 kcal por kg deve ser ingerida em 48 gramas por dia O animal deve ser suplementado com carnitinina, arginina, vitamina K, Bitamina B, Taurina No primeiro dia deve ser fornecido 1 4 do necessário (48g) no primeiro dia, 2 4 no segundo dia, 3 4 no terceiro dia, 4 4 no quarto dia. Deve ser fornecido com agua. 1,25 ml por kcal, ou seja, nos 48 g da ração devem ser fornecidos com 152 mL de água Com a melhora do gato fazer a nova NEM NEM =(Peso x 30 + 70)* 1,2 Necessidade hidrica 60 mL por kg O animal já toma 152 mL por 48 gramas Assim, se faz o ajuste via fluidoterapia, ou voluntaria, ou por via enteral. Minerais São nutrientes inorganicos contido nos alimentos após sua incineração há 450- 500 graus por 4 horas É classificado de acordo com as necessidades metabolicas Macrominerais necessário em quantidades maiores. Ex. Ca, P, S, Mg, Na, K, Cl Microminerais necessário em quantidade menores. Ex. Fe, Cu, I, Se, Mn, Zn, Co, Mo Importancia Funções estruturais, fluidos organicos (sangue, suor, urina) e cataliticas Glicose + ATP + Mg +HK Glicose 6p UDP- galactose + glicose+ lactose sintase lactose PropionilCoA + CO2 + Biotina =MMCoA + MMCoA isomerase (coenzima B12) = SuccinilCoA OAA glicose hepática As exigencias para macrominerais são medidas em porcentagem ou gramas por quilo de matéria seca. Já os microminerais são medidos por partes por milhao ppm Necessidade metabolica de minerais – necessidade dos macro e microminerais para o funcionamento do metabolismo. Necessidade dietética de minerais – nem todo animal necessita de suplementos para macro e microminerias. Antes de oferecer minerais, precisamos ver se agua, carboidratos, aminoacidos e gorduras estao sendo adequadamente ofertados. Cálcio 98% do calcio esta no osso Serve para a coagulação sanguinea, contração celular Hipercalcemia – acima da concentração de calcio Hipocalcemia – abaixo da concentração de calcio Normocalcemico – normal concentração de calcio Come pouco calcio, baixa absorção intestinal causa hipocalcemia (fisiologica), desencadeia dois mecanismos: aumentta a produção de paratorhormonio da glandula tireoide que extrai calcio do osso, havendo uma hipercalcemia que deixa os niveis normais. Hipercalcemia estimula a sintese de 1 alfa hidroxilase renal – sintetisa vit D no cortex renal, que aumenta a proteina transportadora de calcio no intestino. Vita D – age como hormonio, estimulando a absorção de calcio – hipercalcemia, diminui o PTH, e estimula calcitonina, que aumenta a excreção de calcio no rim, diminui o 1 alfa hidroxilase que diminui a absorção de calcio. Isso contribui para o individuo ficar sempre normocalcemico. Osteoclastos – faz osteolise Em ossos longos, as celulas osteoclasto – celulas vermelhas – são moveis no periosteo, quando o individuo tem uma hipocalcemia transitória, as celulas se ancoram no osso, assim elas começam a secretar protins de hidrogenio, acidificando o meio entre ela e o osso, se dissolvendo, fazendo uma pequena depressão ossea, liberando calcio, e vai ao sangue do animal. Quando volta a concentração normal do calcio, o osso se remodela. Sendo assim o osso é extreamente ativo, metabolico, funcional. Se a hipercalcemia é permanente, o osteoclasto vai digerindo, até que ele quebre. Fonte de calcio Gramineas e Leguminosas, ou seja, herbivoros não tem problema com calcio. Graossão pobres em cálcio Hipocalcemia da parturiente Não é doença infecciosa, não tem frebe, uma desordem no sistema regulador. Ocorre em vacas após parto, de elevada produção, idosas. Prevenção – forncecer dietas com baixos ou moderados teores de Ca Pois uma dieta rica em calcio, por longos periodos ira ter absorção intestinal, havendo um aumento da calcitonina que ira excretar calcio pela urina, e a PTH entra em letargia metabolica, assim a vit D cai, diminuindo a absorção de calcio no intestino. Assim, a femea entra em hipocalcemia e a PTH ira demorar para ser ativada novamente. Assim, com niveis moderados de calcio na dieta, após parir, a femea não entra em hipocalcemia, pois ocorre osteolise e ativaçao da vit D Não suplementar calcio no pré parto Deficiencia de calcio Anomalias osseas, raquitismos, ovos leves, redução da postura, retardo no crescimento. O execesso de calcio não é toxico, mas influencia negativamente na absorção de zinco e do fosforo. Absorção de calcio. Aumenta a ingestao, diminui a absorção. Aumenta a idade, dimiui a absorção, alta ingestao de gorduras, diminui a absorção. Aumenta vitamina D aumeta a absorção Fosforo Deficiencia de fosforo não é comum em gramineos Importante no metabolismo energetico – ATP Graos tem alta concentração de fosforo, já as forrageiras são pobres. O grao adiciona ao fosforo o fitato que é uma substancia indigerivel. O grao tem enzima chamada fitase, e os microrganismos ruminais tem tambem. Ou seja, a maior parte do fosforo consumido, é excretado pelas fezes, apenas um terço é absorvido. Sinais de deficiencia Baixa taxa de fertilidade. Osteofagia – ato de roer osso Alterações osseas Sódio Sódio só tem excreção por suor e urina – importancia nos equinos Alta absorção no intestino delgado Principal fonte é o sal marinho Plantas tem pouco teor de sódio Os animais precisam de suplementação em sódio Sal e sódio é falado de forma sinonimica Sódio se torna um vicio precoce nos seres vivos, que perpetuara por toda vida, mas não é prejudicial, por causa dos receptores do SNC, e sofrerá abstinencia caso há deficiencia do SNC. O corpo não estoca sódio A deficiencia leva a geofagia, alotriofagia (urina, suor, pedra), fome exagerada de sal. Cloro Função Formar acido cloridrico Já é suplementado no sal NaCl Potássio Não se estoca Excreção por urina, suor e leite Importante suplementação em equinnos Fonte: Alimentos verdes – variando de acordo com o solo. Graos energeticos – milho – e graos proteicos (alto teor) – soja Magnésio Co-fator na via glicolitica, formação do esqueleto e condução do impulso nervoso Estocado no osso Fonte Forragem, dependendo do tipo e solo – muito importante em locais temperados (pobres) Baixo ph = maior absorção Sinais da deficiencia Praticamente não ocorre Hiperexcitabilidade Convulsoes Retardo no crescimento Incoordenação motora Leite é pobre em magnesio Enxofre Importante na sintese de aminoacidos sulforados Metionina, cisteina, cistina Taurina Biotina Anexos da pele – pelo, lã, casco, bico, cilios Fonte Forragens, graos energeticos e proteicos – são pobres, aguas subterraneas podem ser ricas em enxofre Execsso de S reduz absorção de cobre formando no rumen CuS Ferro Anemia do leitao Leite pobre em ferro. Na suinocultura os minerais mais importantes são Fe (hemoglobina) e Ca (osso) Cobalto Animais que demandam cobalto ruminantes Fonte de cobalto solo. Porem ao usar muito calcario a quantidade de cobalto absorvida da planta, diminuem. Graos e figado são ricos em cobalto. Leite é pobre Causa perda do apetite, redução do crescimento, perda de peso, predisposição a parasitoses, magreza extrema, anemia e morte. Falta de cobalto morte de microrganismos ruminais morte das bacterias Cobre Cobre o faz parte da eritropoiese. Sintese de enzimas Aumento enxofre e zinco, diminui a absorção de cobre. Graos, figado tem muito cobre, leite tem pouco; nas forragens a quantidade varia de acordo com o tipo e idade que tem o soo. Aumento do pH do solo Deficiencia de cobre não é comum em não ruminantes; causa anemia, fragilidade ossea, baixa resistencia, perda da pigme ntação dos pelos, principalmente ao redor dos olhos, ataxia neonatal. Iodo T3 T4 Deficiencia pode causar bócio Fonte de iodo, nas forragens é muito variavel, nos graos são poucos mas nos peixes tem grande quantidade. O quao mais proximo do mar, mais iodo tem no solo. Manganes Milho e sorgo pobre – suino e ave são grandes consumidores É importante para a montagem das cartilagens sadias Farelos são mais ricos em Mn Deficiencia de manganes Prejudica a movimentação de aves – perose, deslocamento de um tedao do seu eixo Excesso de calcio leva a deficiencia de manganes Molibidenio Inibe a absorção de cobre Selenio Sintese de peroxidase – destruição de radicais livres Trigo é rico em selenio Deficiencia de selenio Doença do musculo branco Diátese exsudaiva – edema no peito de aves Desordens reprodutivas É toxico em altas quantidades Zinco Importante para enzimas Fonte – forragem e graos Absorção depende da concentração de cálcio e potássio Deficiencia Causa lesoes na pele Pouco crescimento Problemas reprodutivos
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