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Lesões elementares

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Dermatologia 
Morgana Fernandes 
LESÕES ELEMENTARES
 
Lesões elementares são modificações 
na pele causadas por processos 
inflamatórios, degenerativos, 
circulatórios, neoplásicos e por 
alterações congênitas ou metabólicas. 
As lesões primárias são as que ocorrem 
na pele sem lesões anteriores, 
exemplos dessas lesões são as 
máculas, enquanto as secundárias são 
modificações nas lesões primárias, 
como a cicatriz. 
São classificadas de acordo com sua 
morfologia, textura, cor, distribuição e 
tamanho. 
 
Alterações na cor: modificação 
da coloração normal da pele, 
sem alteração de relevo ou 
textura. 
• Máculas: o,5 – 1cm. 
• Manchas: maior que 1cm. 
 
1. Manchas pigmentares 
(discrômicas) 
➢ Lecodermia – mancha branca 
por diminuição (hipocromia) ou 
ausência (acromia) de melanina. 
➢ Hipercromia – aumento de 
pigmentação 
- Hemossiderina 
- Pigmentos biliares 
- Carotenos 
 
 
2. Manchas 
vasculossanguíneas 
➢ Eritema: coloração vermelha 
causada pela vasodilatação. 
Desaparece com dígito ou 
vitropressão. 
Classifica-se em: 
1. Cianose: eritema arroxeado, 
por congestão venosa. 
2. Rubor: eritema rubro por 
vasocongestão. 
3. Exantema: eritema 
disseminado. 
4. Enantema: eritema em 
mucosa. 
➢ Mancha anêmica: 
mancha branca por 
agenesia vascular. 
A vitropressão da 
mancha e de área 
circunjacente 
iguala as 
colorações. 
➢ Mancha angiomatosa: apresenta 
cor vermelha permanente e 
ocorre por aumento do número 
de capilares. Diminui com forte 
vitropressão. 
 
➢ Mancha lívida: cor plúmbea, do 
pálido ao azulado, e temperatura 
fria, por isquemia. 
 
➢ Púrpura: extravasamento de 
hemácias que não desaparecem 
a vitropressão. 
- Petéquia: lesões 
puntiformes. 
Medem até 1cm. 
- Víbice: petéquias 
lineares. 
- Equimose: lesões 
maiores que 1cm. 
 
Dermatologia 
Morgana Fernandes 
Formações sólidas: alterações 
por processo patológico epidérmico, 
dérmico ou misto. 
➢ Pápula: lesão 
circunscrita, 
elevada, menor 
que 1 cm. 
 
 
➢ Nódulo: lesão circunscrita de 1 a 
3 cm. 
 
➢ Nodosidade ou tumor: formação 
maior que 3 cm. 
 
➢ Goma: nódulo ou 
nodosidade que 
se liquefaz na 
porção central e 
pode ulcerar, 
eliminando 
material necrótico. 
 
➢ Vegetação: lesão pedunculada 
ou com aspecto de couve-flor, 
branco-avermelhada que sangra 
facilmente. 
 
 
➢ Verrucosidade: 
lesão de 
superfície dura, 
inelástica e 
amarelada, por 
hiperqueratose. 
Coleções líquidas: lesões com 
conteúdo líquido que pode ser 
serosidade, sangue ou pus. 
➢ Vesícula: elevação 
circunscrita de até 1 cm 
contendo líquido claro. 
➢ Bolha ou flictena: 
elevação circunscrita 
contendo líquido claro, 
maior que 1 cm. 
 
➢ Pústula: elevação 
circunscrita de até 
1 cm de tamanho, 
contendo pus. 
 
➢ Abscesso: formação 
circunscrita, de tamanho variável 
contendo líquido purulento. 
Apresenta calor, dor e flutuação 
e, eventualmente, rubor. 
➢ Hematoma: formação de 
tamanho variável formado por 
derrame de sangue na pele ou 
nos tecidos subjacentes. 
Inicialmente apresenta cor 
vermelha. Pode-se infectar e o 
conteúdo torna-se hemorrágico 
purulento. 
 
Alterações de espessura 
➢ Queratose: 
espessamento da 
pele, duro, inelástico, 
amarelado e de 
superfície áspera, 
Dermatologia 
Morgana Fernandes 
por aumento da camada 
córnea. A raspagem com bisturi 
não sangra. 
 
➢ Liquenificação: espessamento 
da pele com acentuação dos 
sulcos. 
 
 
➢ Edema: aumento de espessura, 
depressível. 
 
 
➢ Infiltração: 
aumento da 
consistência da 
pele, com 
menor 
evidência dos 
sulcos, limites 
imprecisos. 
 Pela vitropressão, surge fundo 
de cor café com leite. 
 
➢ Esclerose: 
aumento da 
consistência 
da pele, que 
se torna 
lardácea ou 
coriácea. 
A pele não é depressível e o 
pregueamento é difícil ou 
impossível. 
 
➢ Atrofia: diminuição 
da espessura da 
pele que se torna 
adelgaçada e 
pregueável. 
 
Perdas e reparações teciduais 
Trata-se das lesões oriundas da 
eliminação ou destruição 
patológicas e de reparações de 
tecidos cutâneos. 
➢ Escama: massa 
furfurácea, micácea 
ou foliácea, que se 
desprende da 
superfície cutânea, 
por alteração da 
queratinização. 
➢ Erosão ou 
exulceração: perda superficial, 
somente da epiderme. 
 
➢ Escoriação: erosão traumática, 
geralmente por coçagem. 
 
➢ Ulceração: perda 
circunscrita de 
epiderme e derme, 
podendo atingir a 
hipoderme e os 
tecidos subjacentes. 
➢ Úlcera: ulceração 
crônica. 
➢ Fissura: perda 
linear da epiderme e 
derme, no contorno 
de orifícios naturais 
ou em área de prega 
ou dobras. 
➢ Crosta: lesão de 
cor amarelo-clara, 
esverdeada ou 
vermelho-escura, 
que se forma em 
área de perda 
tecidual. 
Dermatologia 
Morgana Fernandes 
Resulta do dessecamento de 
serosidade, pus ou sangue 
misturado com restos epiteliais. 
➢ Escara: área de cor lívida ou 
preta, limitada, por necrose 
tecidual. O termo também é 
empregado para designar a 
ulceração resultante da 
eliminação do esfacelo. 
 
➢ Cicatriz: lesão de aspecto 
variável. Pode ser saliente ou 
deprimida, móvel, retrátil ou 
aderente. Não tem sulcos, poros 
e pelos. Resulta da reparação de 
processo destrutivo da pele e 
associa atrofia, fibrose e 
discromia. 
 
São tipos de cicatrizes: 
1. Atrófica: cicatriz fina, 
pregueada e papirácea. 
2. Hipertrófica: cicatriz nodular, 
elevada, vascular, com 
excessiva proliferação 
fibrosa. Tem tendência a 
regredir e respeita os limites 
da ferida. 
3. Queloide: proliferação que 
não respeita os limites da 
ferida.

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