Buscar

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 21 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 21 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 21 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

TERAPIA NUTRICIONAL ENTERAL 
Profa Dra. Janaina Paulini
TERAPIA NUTRICIONAL 
ENTERAL
Nutrição enteral:
é a administração de
líquidos dietéticos
especiais, com ingestão
controlada de nutrientes no
TGI, através de sondas
posicionadas no estômago
ou intestino, para substituir
ou complementar a
alimentação por via oral.
Definição
 Alimentos para fins especiais, com ingestão 
controlada de nutrientes, na forma isolada ou 
combinada, de composição definida ou 
estimada, especialmente formulada e 
elaborada para uso por sonda, ou via oral, 
industrializado ou não, utilizada 
exclusivamente ou parcialmente para 
substituir ou complementar a alimentação oral 
em pacientes desnutridos ou não, conforme a 
sua necessidade nutricional , em pacientes 
hospitalar, ambulatorial ou domiciliar, visando 
a síntese ou manutenção dos tecidos, órgãos ou 
sistemas. 
 RDC n. 63
A nutrição enteral deve ser a primeira 
escolha do suporte nutricional, pois tem 
muitas vantagens sobre a nutrição 
parenteral.
-Evitar translocação bacteriana;
-Menor custo
-Mais fisiológica e apresenta menor 
probabilidade de contaminação
• Flora intestinal mais equilibrada, 
•Ajuda na preservação da estrutura e função 
dos intestinos, do fígado e da imunidade, 
•Permite utilização mais eficiente dos 
nutrientes com 
•Menor risco de infecção e de complicações 
metabólicas
•O processamento intestinal dos nutrientes 
estimula fatores hormonais tróficos (ex. 
serotonina)
Resolução 63/2000
 É de responsabilidade (privativo) do enfermeiro:
- Passar a sonda no paciente quando prescrito por 
médico;
- De acordo com a resolução 64/2000, o equipo 
deve ser trocado a cada 24hs;
Resolução 63/2000 –
Regulamento técnico para a Terapia de 
Nutrição Enteral
ATRIBUIÇÕES DO ENFERMEIRO
Compete ao enfermeiro:
 Orientar o paciente , a família ou o responsável legal quanto à utilização 
e controle da TNE.
 Preparar o paciente, o material e o local para o acesso enteral.
 Prescrever os cuidados de enfermagem na TNE, em nível hospitalar, 
ambulatorial e domiciliar.
 Proceder ou assegurar a colocação da sonda oro/nasogástrica ou 
transpilórica.
 Assegurar a manutenção da via de administração.
 Receber a NE e assegurar a sua conservação até a completa 
administração.
 Proceder à inspeção visual da NE antes de sua administração.
 Avaliar e assegurar a administração da NE observando as informações 
contidas no rótulo,confrontando-as com a prescrição médica.
 Avaliar e assegurar a administração da NE, observando os princípios de
 assepsia.
 Detectar, registrar e comunicar à EMTN e ou o médico responsável pelo 
paciente, as intercorrências de qualquer ordem técnica e ou 
administrativa.
 Garantir o registro claro e preciso de informações relacionadas à 
administração e à evolução do paciente quanto ao: peso, sinais vitais, 
tolerância digestiva e outros que se fizerem necessários.
 Garantir a troca do curativo e ou fixação da sonda enteral, com base em 
procedimentos pré-estabelecidos.
 Participar e promover atividades de treinamento operacional e de 
educação continuada, garantindo a atualização de seus colaboradores.
 Elaborar e padronizar os procedimentos de enfermagem relacionadas à 
TNE.
 O enfermeiro deve participar do processo de seleção, padronização, 
licitação e aquisição de equipamentos e materiais utilizados na 
administração e controle da TNE.
 Zelar pelo perfeito funcionamento das bombas de infusão.
 Assegurar que qualquer outra droga e ou nutriente prescritos, sejam 
administrados na mesma via de administração da NE, conforme 
procedimentos prestabelecidos.
 Imaginem você, um indivíduo saudável, ficar 
sem comer por 12 horas?
....Agora, imaginem um paciente internado, 
com estado de saúde debilitado, 
requerendo cuidados para restabelecê-la, e 
que suas necessidades nutricionais para 
recuperá-la estão aumentadas, ficar este 
mesmo período de tempo sem comer...........
- Na terapia nutricional, a atenção dos 
profissionais enfermeiros deve ser de igual 
importância a da terapia medicamentosa. 
Não é a toa que ocupa a primeira linha da 
prescrição do paciente.
Terapia Nutricional é um conjunto de
procedimentos terapêuticos para a
manutenção ou recuperação do estado
nutricional do paciente.
- Nutrição Parenteral: cateteres intravenosos
- Nutrição Enteral: sondas enterais, 
gastrostomias ou jejunostomias.
- Via oral
Dispositivos para Nutrição enteral
Sonda nasogástrica (Levin)
polietileno ou polivinil.
Devem ser usadas somente
para drenagem gástrica.
Sonda enteral (Dobbhoff)
1976–Dobbie and Hoffmeister
projetaram a sonda enteral para
nutrição enteral. Silicone ou
poliuretano, possui fio guia e
ponta de metal ou tungstênio.
Sonda enteral (Dobbhoff)
Dispositivos para Nutrição enteral
Fio guia 
Ponta de metal ou tungstênio
Características: são rígidas,
desconfortáveis, podem provocar
irritação e inflamação da mucosa da
nasofaringe e esôfago, além de
lesões nasais. Por terem diâmetro
externo maior, elas prejudicam a
competência do esfíncter esofagiano,
aumentando o risco de refluxo e
aspiração. Endurecem com o calor e
na presença de secreções e podem
promover perfuração do estômago.
Calibres: 14, 16,18 (adulto).
Indicação: Descompressão gástrica.
Características: biocompatíveis;
flexíveis; proporcionam maior
conforto ao paciente e menor
reação inflamatória local;
diminuem o risco de
broncoaspiração, apresentam
maior durabilidade e menor índice
de complicações. Não sofre
alteração física em pH ácido, não
irrita mucosa digestiva, permite
fechamento dos esfincteres.
Calibres: 6 (pediatria), 8, 10, 12 e 15
French (1Fr= 0,33 mm).
Indicação: TNE.
Sonda de Levin Sonda Dobbhoff
DIFERENÇAS ENTRE AS SONDAS 
Localização da sonda 
para terapia nutricional enteral (TNE)
duodeno jejunoestômago
Posicionamento pré- pilórico e pós- pilórico
Piloro
Vantagens: Fácil acesso, técnica
menos invasiva, via mais fisiológica,
baixo custo, melhor tolerância e
mantém a proteção da mucosa
gástrica.
Desvantagens: Maior risco de
broncoaspiração. Ocorrência de
náuseas/vômitos ou tosse que
favorece o deslocamento da sonda.
Indicações: Quando o paciente não
tem condição de deglutir e não
apresenta refluxo. Neuropatias,
câncer de boca.
Indicações: Refluxo gastroesofágico,
gastroparesia ou esvaziamento lento,
alto risco de aspiração.
Vantagens: Menor risco de aspiração.
Desvantagens: Dificuldade de acesso,
procedimento mais invasivo,
indicação do uso de bomba de
infusão para controle rigoroso do
gotejamento e maior custo.
Sonda enteral 
(posicionamento gástrico)
Sonda enteral 
(posicionamento duodenal 
ou jejunal)
Dispositivos para Nutrição enteral
Sonda de gastrostomia
Silicone ou poliuretano com balão para fixação 
interna e anel flexível para fixação externa
Duas vias Três Vias: Balão, Alimentação 
e Medicação
Nutrição enteral
Indicações
✓Pacientes inconscientes ou ↓ do nível de consciência 
(trauma craniano, ventilação mecânica)
✓Disfagia (pós AVC)
✓Anorexia secundária (câncer)
✓Obstrução do TGI (tumor)
✓Má absorção ou disfunção do TGI (doença inflamatória 
intestinal)
✓Aumento da demanda nutricional (queimaduras 
extensas)
✓Desnutrição
Nutrição enteral
Contra-indicações
✓Obstrução intestinal
✓Vômitos 
✓Diarréia severa
✓Sangramento
✓Peritonite
✓Íleo paralítico
✓Necessidade de repouso intestinal
✓Desnutrição grave
→ Nesses casos é indicado a terapia parenteral
“Estudos apontam os benefícios da introdução
de nutrição enteral precoce nas primeiras 12 a 48
horas após a admissão na UTI, com objetivo de
atenuar complicações relacionadas à
degeneração do TGI e à possibilidade de
translocação bacteriana, além de diminuir os
riscos de infecção e reduzir o risco de
desenvolvimento de falência múltipla dos
órgãos”.
Nutrição enteral
Nutrição enteral
Vantagens
✓Proporciona suporte nutricional fisiológico,
seguro e econômico em relação a nutrição
parenteral,
✓Preserva as defesas do organismo,
✓Evita deficiência nutricional,
✓Mantém a estrutura e função intestinal,
✓Diminui a translocaçãobacteriana e riscos de
infecções.
Seleção da Via de acesso para terapia nutricional
TGI funcionante?
Sim Não
Nutrição Parenteral
Nutrição enteral 
por mais 6 semanas?
Sim Não
Risco de aspiração?
Risco de aspiração?
Sim Não
Jejunostomia Gastrostomia
Sim Não
Sonda 
nasoenteral 
Sonda 
nasogástrica
Procedimento para passagem
de sonda nasogástrica (SNG)
Finalidades
✓ Drenar o conteúdo gástrico (distensão 
abdominal)
✓ Preparar para cirurgias ou exames
✓ Coletar material para exame 
✓ Realizar lavagem gástrica
✓ SNG – sonda de Levin 
(14 a 16 FR mulheres, 
16 a 18FR homens)
✓ Estetoscópio
✓ Seringa Luer - 20ml
✓ Lubrificante: Xilocaína 
– gel
✓ Gaze
✓ Frasco coletor 
✓ Dispositivo de fixação 
ou fita adesiva
✓ Cuba rim
✓ Toalha ou lenços de 
papel
✓ Luvas de 
procedimento
✓ Saco plástico para 
resíduos
Material: 
Procedimento para passagem
de sonda nasogástrica (SNG)
1 - Explicar o procedimento ao paciente.
2- Reunir o material.
3- Higienizar as mãos.
4- Posicionar o paciente em Fowler.
5- Calçar as luvas de procedimento.
6- Determinar o comprimento da sonda a ser 
inserida e marcar com fita adesiva. 
Procedimento para passagem
de sonda nasogástrica (SNG)
Medir a distância da
extremidade do nariz ao
lóbulo da orelha e deste ao
processo xifóide. (adulto de
estatura media fica em torno de
60cm)
Procedimento para passagem
de sonda nasogástrica (SNG)
Procedimento para passagem
de sonda nasogástrica (SNG)
7- Colocar a toalha sobre o
tórax.
8- Lubrificar a sonda (± 10cm)
com xilocaína e introduzí-la por
uma das narinas, sem forçar,
acompanhando o septo nasal e
superfície superior do palato
duro.
Se encontrar resistência ou o
paciente começar a tossir ou
ficar cianótico, retirar a sonda.
9- Flexionar a cabeça em direção
ao tórax, depois de a sonda ter
passado pela orofaringe.
10- Pedir para o paciente fazer
movimentos de deglutição e se
paciente não apresentar
rebaixamento de consciência ou
risco potencial de disfagia,
solicitar para deglutir pequenos
goles de água.
Procedimento para passagem
de sonda nasogástrica (SNG)
11- Introduzir a sonda até a marca da
fita adesiva.
12- Testar se a sonda está na cavidade
gástrica:
✓ Aspirar com a seringa o conteúdo
gástrico, se vier esta no estômago.
✓Colocar o diafragma do estetoscópio
sobre a região epigástrica e injetar  10
mL de ar pela sonda, se auscultar um
som de cascata a sonda está no
estômago.
Procedimento para passagem
de sonda nasogástrica (SNG)
13- Retirar a oleosidade da pele , fixar a
sonda no nariz evitando pressão nas
narinas e trocá-la após o banho.
14- Adaptar o coletor a extremidade da
sonda se for drenar o conteúdo
gástrico.
15-Deixar o ambiente em ordem e o
paciente confortável.
16- Retirar as luvas e higienizar as mãos.
17- Anotar o cuidado prestado.
Procedimento para passagem
de sonda nasogástrica (SNG)
SNG aberta
Determinam que é responsabilidade do
enfermeiro estabelecer o acesso enteral por via
oro/nasogástrica ou transpilórica e assegurar o
controle radiológico de sua posição.
Este procedimento pode ter complicações graves
como inserção inadvertida na árvore
traqueobrônquica e pneumotórax.
Resolução 63/2000 e a Resolução COFEN 277/2003
Procedimento para passagem 
de sonda nasoenteral (SNE)
✓ Orientar o paciente sobre a passagem da
sonda, tipo de dieta, método de administração
e os principais cuidados e complicações.
✓ Verificar se o fio guia esta corretamente 
posicionado no interior da sonda.
Procedimento para passagem 
de sonda nasoenteral (SNE)
✓Para a introdução da sonda pós-pilórica medir a
sonda da extremidade do nariz ao lóbulo da orelha
correspondente à narina escolhida e daí ao
processo xifóide e acrescentar 15 a 20cm.
✓Introduzir a sonda até a marcação.
Procedimento para passagem 
de sonda nasoenteral (SNE)
✓ Realizar os testes para certificar-se
do posicionamento.
✓ Fixar a sonda sem tracionar a asa do
nariz com fita antialergênica e trocá-
la após o banho e quando estiver
úmida, frouxa ou solta. Dispositivo
de fixação troca a cada 3 dias.
✓Retirar o fio guia suavemente e guardá-lo.
Procedimento para passagem 
de sonda nasoenteral (SNE)
Procedimento para passagem 
de sonda nasoenteral (SNE)
✓Manter o paciente em decúbito lateral direito 
até a realização do RX . 
✓Aguardar a confirmação radiológica da 
inserção correta da sonda para administração da 
dieta.
Procedimento para passagem 
de sonda nasoenteral (SNE)
Confirmação radiológica da inserção 
correta 
44
Pneumoperitonio
SNE Bronquio Direito
SNE no esôfago
SNE no estomago
 
TIPOS DE FIXAÇÃO
✓ Realizar anotação de enfermagem, descrevendo
o tipo de sonda e o calibre utilizado, a narina em
que foi passada, a marcação numérica e a
presença ou ausência de intercorrências, horário
de realização do raio X e liberação da sonda pelo
médico.
Procedimento para passagem 
de sonda nasoenteral (SNE)
Procedimento para passagem 
de sonda nasoenteral (SNE)
Métodos de administração 
da nutrição enteral
Intermitente ou fracionada:
é a administração de até
300ml de dieta enteral a cada
3 ou 4 horas por método
gravitacional.
Tempo de administração
Pré-pilorica→ 40 min a 1h
Pós pilorica→ 1h e meia a 2h
Vantagens: mais fisiológica, favorece melhor aproveitamento
dos nutrientes, maior liberdade ao paciente.
Desvantagens: menos precisa, sistema aberto, maior risco de
aspiração e requer maior atenção para manter fluxo.
Contínua: dieta enteral é administrada por bombas
de infusão sem pausa noturna, durante 24h.
Métodos de administração da
nutrição enteral
Indicada para pacientes com insulinoterapia contínua, 
diarreia osmótica e reduzir hipoglicemia (não tem pausa).
Desvantagens: alto custo, sem pausa noturna fisiológica.
Cíclica: dieta enteral é administrada lentamente
com pausa noturna de 6 a 8 horas.
Objetivo→ mimetizar a pausa noturna habitual,
reduzir a população bacteriana
Vantagens : maior precisão, controle e segurança,
diminui risco de refluxo .
Desvantagens: eleva o custo, restringe o paciente
ao leito.
Durante pausa 
noturna ph 
não e 
bloqueado 
pelo alimento, 
diminui para 
niveis 
bactericidas
Reduz 
pneumonia 
pela ascenção 
bacterian
Métodos de administração da
nutrição enteral
- Orientar o paciente e a família.
- Conferir o frasco da dieta enteral:
nome do paciente, nº leito,
composição, volume, data, hora do
preparo e da instalação. Observar
precipitação, separação de fases .
- A dieta não deve ser administrada
caso apresente qualquer alteração.
Assistência de enfermagem na 
administração da nutrição enteral 
(gavagem) 
- A conservação da NE após recebimento na
enfermaria é responsabilidade do enfermeiro
(Resolução RCD No 63/2000).
- A validade da NE, após a manipulação, é de 24
horas, se adequadamente conservada em geladeira
(4 a 8ºC).
- Nao aquecer a dieta, mesmo em banho maria. O
aquecimento pode provocar desnaturacao proteica,
alterando propriedades fisico quimicas e dificultando
o gotejamento.
Assistência de enfermagem na 
administração da nutrição enteral 
(gavagem) 
- Higienizar as mãos antes de
manusear a dieta.
- Utilizar equipos apropriados e
trocá-los a cada 24 h ou a cada
novo frasco do sistema fechado.
- Administrar a dieta em
temperatura ambiente.
Assistência de enfermagem na 
administração da nutrição enteral 
(gavagem) 
Conectar ao frasco
Conectar a SNE
- Verificar o volume residual gástrico antes de
administrar a dieta.
Assistência de enfermagem na administração 
da nutrição enteral (gavagem) 
O Volume Residual Gástrico (VRG) pode ser definido como a
quantidade de massa alimentar que permanece no
estômago após a alimentação por infusão contínua. Em
pacientes graves o retardo do esvaziamento gástrico
ocorre com frequência e a mensuração deste tem sido
utilizada para avaliar a tolerância à nutrição enteral e
alertar para o risco de regurgitação e aspiração
Carvalho et al. AVALIAÇÃO DE ENFERMAGEM DO VOLUME RESIDUAL GÁSTRICO EM PACIENTES 
CRÍTICOS: UMA REVISÃO INTEGRATIVA 2017
✓ Se volume residual for menor que a metade do
último volume infundido,desprezá-lo e
administrar o próximo frasco reduzindo o
gotejamento e verificar o decúbito.
✓ Se volume residual for maior/igual que a metade
do último volume infundido, reinfundir e
descontar esse valor do próximo frasco.
Assistência de enfermagem na administração 
da nutrição enteral (gavagem) 
- Certificar-se da localização da
sonda através do teste da ausculta
abdominal e medida da extensão da
sonda.
- A radiografia abdominal é o
melhor método para considerar se a
sonda está locada no estômago ou
intestino.
Assistência de enfermagem na 
administração da nutrição enteral 
(gavagem) 
- Manter o paciente em Fowler durante
todo o período de administração da
dieta e trinta minutos após o seu
término, independente do tipo de
acesso.
- Instalar a dieta e controlar o 
gotejamento. 
Assistência de enfermagem na administração 
da nutrição enteral
- Observar sinais e sintomas de intolerância da dieta
(náuseas, vômitos, distensão abdominal, diarreia).
- Monitorar e registrar: condições gerais do paciente,
como aspecto da pele e mucosas, débito urinário,
hidratação, peso, glicemia, balanço hídrico.
Assistência de enfermagem na administração 
da nutrição enteral
- Após o término da dieta e antes e após a
administração de medicamentos, lavar manualmente
a sonda com 20 a 30 ml de água filtrada (utilizar
seringa de 20 ml com bico luer).
Assistência de enfermagem na administração 
da nutrição enteral
Irrigação sob pressão positiva
- Substituir as sondas sempre que apresentarem
aspecto deteriorado, como placas de resíduo
alimentar ou medicamentos aderidos ao lúmen
interno, ou apresentar desgaste do material e/ou
vazamentos.
A administração de água em frascos, para hidratar 
o paciente, não substitui a lavagem manual com 
seringa, por ser infundida em gavagem e não 
exercer pressão na parte distal da sonda.
Assistência de enfermagem na administração 
da nutrição enteral
- Preconiza-se que cada sonda permaneça no
paciente por pelo menos 30 dias, com prazo de
validade de 3 meses.
- Considerar a restrição dos MMSS dos pacientes
confusos e/ou agitados, solicitando a colaboração
dos acompanhantes.
- Anotar diariamente no Planejamento da Assistência
de Enfermagem, a data da passagem do acesso
enteral e seu calibre para o controle de
permanência (tempo de uso).
Assistência de enfermagem na administração 
da nutrição enteral
▪ NÃO adicionar medicamentos ao frasco de dieta 
enteral,
▪ Verificar se o medicamento pode ser macerado,
▪ Reconstituir xaropes com 10 a 20ml de água,
antes da sua administração (contém sorbitol que
confere maior viscosidade),
▪ Utilizar maceradores de medicamentos de uso
exclusivo para cada paciente, higienizar com
água e sabão após o uso.
Como prevenir interação 
medicamento nutriente?
▪ Interromper a infusão da NE se possível 15
minutos antes da administração,
▪ Se houver 2 ou mais medicamentos a serem
administrados no mesmo horário, administrar
cada um separadamente, lavando a sonda
entre um e outro,
▪ Lavar a sonda antes e depois da administração
de medicamentos.
Como prevenir interação 
medicamento nutriente?
Complicações da terapia nutricional enteral
Complicações gastrointestinais
-Alto volume residual gástrico- Refluxo
-Náuseas e vômitos, distensão abdominal
-Diarreia
-Constipação
Complicações pulmonares
-Aspiração pulmonar
Complicações mecânicas
-Obstrução da sonda
-Deslocamento ou retirada acidental da sonda
-Lesão da mucosa (necrose de asa de nariz)
-Perfuração faríngea ou esofágica
Complicações psicológicas
-Depressão, ansiedade, inatividade
Complicações da terapia nutricional enteral
Refluxo→ retorno do conteúdo gástrico
Intervenções de enfermagem
Controlar e observar o aspecto do resíduo gástrico.
Manter cabeceira da cama elevada 30ºa 45º até 30min após 
infusão.
 Velocidade de infusão.
Modificar infusão intermitente para cíclica.
Avaliar distensão abdominal.
Administrar pró-cinéticos (metoclopramida, eritromicina).
Considerar o posicionamento pós pilórico.
Diarreia→ evacuações líquidas ou semilíquidas 
superior a três episódios ao dia.
Intervenções de enfermagem
Avaliar o uso de antibióticos, sorbitol.
Verificar possibilidade de diarreia infecciosa e 
intolerância.
Diminuir a velocidade de infusão.
Administrar a dieta em temperatura ambiente. 
Complicações da terapia nutricional enteral
- Se possível trocar a forma farmacêutica ou via
- Na obstrução por acotovelamento, exteriorizar 3 a 5 cm.
- Nunca introduzir o fio guia com sonda dentro do paciente
na tentativa de desobstruí-la, porque poderá perfurá-la
e lesar a mucosa digestiva.
- Na obstrução por resíduo, injetar água morna (não se
deve insistir nesse procedimento para que não haja ruptura
da sonda). Se a tentativa de desobstrução falhar trocar a
sonda.
Complicações da terapia nutricional enteral
Obstrução da SNE →Pode ser causada pelo déficit de
irrigação da sonda, lavagem incorreta, dobra e resíduos
de medicamentos.
Devemos lavar a sonda com 20 a 30 mL de água com auxílio de seringa após 
verificar o resíduo gástrico , após administrar dieta e antes e após administrar 
medicamentos.
Complicações da terapia nutricional
Complicações causas Cuidados de 
enfermagem
GI (diarréia ) Alimentações contaminadas 
por bactéria. Infusões 
rápidas, alergias 
alimentares, deficiência de 
lactose
-Avaliar o equilíbrio hídrico e 
os níveis eletrolíticos
-Avaliar a taxa de infusão e 
a temperatura da fórmula
Náuseas/vômitos Mudança na velocidade; 
cheiro desagradável
-checar os resíduos; se 
100 ml, segurar a 
alimentação
constipação Muito conteúdo de leite, 
falta de fibra;ingesta líquida 
inadequada/desidratação
-checar o conteúdo de fibra 
a água.
Deslocamento da sonda Tosse em excesso, vômito, 
sucção traqueal
-manter a cabeceira da 
cama elevada a 30°
-checar a colocação da 
sonda antes de administrar 
a alimentação
Sonda retal
Sonda Retal
 Introdução do cateter no ânus para administração 
de líquido com objetivo de:
Aliviar distensão abdominal, flatulência e 
constipação;
Retirar material estagnado de 
fermentação
Preparar o cliente para cirurgias, exames 
endoscópios, radiografias.
Material utilizado
 Bandeja contendo:
Saco plástico para lixo
Vaselina líquida
Papel higiênico
Sonda retal
Gaze
Luva de procedimento
Biombo
Solução prescrita.
Procedimento
 Lavar as mãos
 Explicar o procedimento ao cliente
 Conectar a sonda ao equipo da solução prescrita, 
preencher com líquido e fechar o clamp
 Isolar o leito com biombo
 Colocar o cliente em posição de SIMS E com a cama 
ligeiramente abaixada a cabeceira, solicitar que o 
mesmo respire pela boca.
Procedimento
 Calçar luvas de procedimento
 Lubrificar a sonda com vaselina líquida/xilocaína gel 
e inserir de 10 a 13 cm no ânus.
 Colocar a solução prescrita no suporte de soro e 
soltar o clamp.
 Interromper o fluxo e solicitar que o cliente respire 
profundamente quando der vontade de evacuar.
 Retirar a sonda, apertando a sua extremidade 
próxima ao ânus
 Orientar ao cliente que permaneça na mesma 
posição por alguns minutos ou o tempo que 
suportar
Procedimento
Referências
Poltronieri MJA. Dispositivos em Terapia Nutricional enteral. In: Matsuba CST,
Magnone D. Enfermagem em Terapia Nutricional. São Paulo: Sarvier; 2009.
Potter PA, Perry AG. Fundamentos de enfermagem. 7ed. Rio de Janeiro: Elsevier,
2009.
Koch RM et al. Técnicas básicas de enfermagem. 24 ed. Curitiba: Século XXI, 2007.
Poltronieri MJA. Terapia nutricional enteral. In: Padilha KG et al. Enfermagem em
UTI: cuidando do paciente crítico. São Paulo: Manole, 2010.
Cunha SFC, Cômodo ARO, Silva Filho AA, Tomaz BA, Ribas DF, MarchinI JS. Terapia
Nutrológica Oral e Enteral em Pacientes com Risco Nutricional. Associação Médica
Brasileira, Conselho Federal de Medicina, Associação Brasileira de Nutrologia.
Projeto Diretrizes: São Paulo; 2008.
Ciosak SI, Matsuba CST. Cuidados de Enfermagem na Nutrição Enteral. In:
Waitzberg, DL. Nutrição oral, enteral e parenteralna pratica clínica. Rio de Janeiro:
Atheneu,2017.
Serpa LF, Almeida AMM, Kröger MMA. Dispositivos para Implementação de Terapia
de Nutriçao enteral. In: Waitzberg, DL. Nutrição oral, enteral e parenteral na pratica
clínica. Rio de Janeiro: Atheneu,2017.