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2 AS ORGANIZAÇÕES MODERNASA E HIPERMODERNAS AULA 4 - 2o TESTE DE CONHECIMENTO

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Disc.: PEDAG.INST.NÃO ESCOL 2021.1 (G) / EX 
 
 
Prezado (a) Aluno(a), 
 
Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não 
valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha. 
Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. 
Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS. 
 
 
 
 
 
 
1. 
 
 
Qual a estratégia para manter o funcionário aderido ao projeto 
capitalista, e se comprometer com as finalidades da organização 
dentro do novo modelo e não mais o modelo Fordista . Nessa 
perspectiva, as organizações hipermodernas sofisticam e tornam 
mais complexas as mediações exercidas, de modo a manter os 
trabalhadores sob sua orientação. Podemos afirmar que estão 
corretas as mediações das organizações hipermodernas 
explicitadas na seguinte resposta: 
 
 
As organizações hipermodernas desenvolvem 
mediações econômicas mais amplas, oferecendo 
salários mais elevados, possibilidades de ascensão 
na carreira e educação permanente. 
 
 
 
Explicação: 
Resposta (A) 
Para que esse tipo de trabalhador mais qualificado possa manter sua adesão ao projeto capitalista e se 
comprometer com as finalidades da organização, certamente passa a ser necessário que as empresas 
desenvolvam novas estratégias e mediações, pois agora é mais difícil controlar os trabalhadores. Nessa 
perspectiva, as organizações hipermodernas sofisticam e tornam mais complexas as mediações 
exercidas, de modo a manter os trabalhadores sob sua orientação. 
a) Assim, em primeiro lugar as organizações hipermodernas desenvolvem mediações econômicas mais 
amplas, oferecendo salários mais elevados, possibilidades de ascensão na carreira e educação 
permanente, de modo que os trabalhadores aceitem o trabalho excessivo, os objetivos de lucro da 
empresa e a própria dominação capitalista. 
b) Desenvolvem também, no que diz respeito às mediações políticas, um sistema decisório, de 
autonomia controlada, impessoal e distante, sobre o qual os trabalhadores não têm domínio. Um sistema 
que garante, a um só tempo, o respeito às diretrizes centrais da empresa e a iniciativa individual. As 
organizações substituem as ordens e interdições por regras e princípios interiorizados, mais sutis e 
sofisticados, que os trabalhadores passam a internalizar de modo não autoritário e a reproduzir sem 
muita reflexão. 
c) As principais transformações que se processam nas organizações dizem respeito à questão ideológica. 
Em função da maior qualificação dos trabalhadores, a empresa não pode mais contar apenas com as 
instâncias produtoras de ideologia externas à instituição. A organização hipermoderna passa a produzir 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
javascript:duvidas('3885220','7321','1','3690166','1');
ela mesma uma ideologia conformista. Ela passa a produzir, de modo autônomo, uma ideologia, uma 
religião da empresa, um credo ao qual todos os trabalhadores devem fazer sua profissão de fé, do qual 
devem compartilhar e aderir. Os empregados são permanentemente submetidos a uma evangelização 
representada pelos manuais, pelo treinamento, pelas regras que lhe são impostas, pela entrevista de 
avaliação através da qual fornecem ao empregado os parâmetros e as diretrizes de comportamento 
reconhecidos pela organização, os quais ela espera que as pessoas cumpram com devoção 
d) A dominação psicológica da organização sobre seus trabalhadores também passa a ser exercida de 
modo bastante diferenciado. A dominação se exerce a nível inconsciente. A organização passa a 
funcionar como uma máquina de prazer e de angústia ao mesmo tempo. Angústia, porque a empresa se 
apresenta ao trabalhador com seus controles onipresentes, com exigências elevadas e muitas vezes 
inatingíveis para ele. Por outro lado, a organização oferece muitos prazeres: o prazer de conquistar e 
dominar clientes e colegas, de se superar e se autodeterminar. 
 
 
 
 
 
 
 
2. 
 
 
A origem da Teoria Contingencial está relacionada a pesquisas feitas para verificar quais os modelos de 
estruturas organizacionais mais eficazes em determinados tipos de indústrias. De acordo com 
Chiavenato (1992), entre as pesquisas realizadas, destaca-se a de Burns e Stalker, que visava conhecer 
a relação entre as práticas administrativas e o ambiente externo de vinte indústrias inglesas. Burns e 
Stalker classificaram as empresas em dois tipos. São eles: 
 ( ) Mecanísticas e Orgânicas. 
 
 
 
Explicação: 
A origem da Teoria Contingencial está relacionada a pesquisas feitas para verificar quais os modelos de 
estruturas organizacionais mais eficazes em determinados tipos de indústrias. De acordo com Chiavenato 
(1992), entre as pesquisas realizadas, destaca-se a de Burns e Stalker, que visava conhecer a relação 
entre as práticas administrativas e o ambiente externo de vinte indústrias inglesas. Como resultado, 
classificaram as empresas em dois tipos. 
De acordo com Chiavenato (1992, p. 14), a organização mecanística: "funciona como um sistema 
mecânico, fechado e introspectivo, determinístico e racional, voltado para si mesmo e ignorando 
totalmente o que ocorre no ambiente externo que o envolve. Neste sentido, funciona como uma máquina 
de acordo com um esquema fixo e rígido, sem qualquer flexibilidade para mudança e inovação. 
Chiavenato (1992, p.15) sintetiza as características da organização orgânica afirmando que ela: 
"Funciona como um sistema vivo, aberto e complexo, extrovertido e voltado principalmente para sua 
interação com o ambiente externo. A adaptação e ajustamento às demandas ambientais provocam 
constantes mudanças internas dentro da organização. Daí a flexibilidade que permite relativo grau de 
libersade para as pessoas se comportarem dentro da organização." 
 
 
Gabarito 
Comentado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. 
 
 
Após a crise dos anos 70, com o processo de reestruturação produtiva, marcado pela intelectualização das tarefas e pela crescente 
incorporação da tecnologia em todos os níveis de produção, passa-se a exigir dos trabalhadores maior escolaridade, capacidade de 
compreender os princípios de suas ações (e não apenas de executá-las), iniciativa, capacidade de inovar, de trabalhar em equipe e de 
se adaptar a mudanças. Surgem , então, as empresas hipermodernas. Podemos citar característica desta nova empresa, exceto que: 
 
As organizações hipermodernas sofisticam e 
complexificam as mediações exercidas, de modo 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
javascript:duvidas('599857','7321','2','3690166','2');
javascript:duvidas('581350','7321','3','3690166','3');
que os chefes são os detentores do poder e o 
determinador da conduta dos funcionários, com o 
objetivo de controlar e impedir conflitos. 
 
 
 
Explicação: 
Para que esse tipo de trabalhador mais qualificado possa manter sua adesão ao projeto capitalista e se 
comprometer com as finalidades da organização, passa a ser necessário que as empresas desenvolvam 
novas estratégias e mediações, pois agora é mais difícil controlar os trabalhadores. Nessa perspectiva, as 
organizações hipermodernas sofisticam e complexificam as mediações exercidas, de modo a manter os 
trabalhadores sob sua orientação. 
a) Assim, em primeiro lugar as organizações hipermodernas desenvolvem mediações econômicas mais 
amplas, oferecendo salários mais elevados, possibilidades de ascensão na carreira e educação 
permanente, de modo que os trabalhadores aceitem o trabalho excessivo, os objetivos de lucro da 
empresa e a própria dominação capitalista. 
b) Desenvolvem também, no que diz respeito às mediações políticas, um sistema decisório, de 
autonomia controlada, impessoal e distante, sobre o qual os trabalhadores não têm domínio. Umsistema 
que garante, a um só tempo, o respeito às diretrizes centrais da empresa e a iniciativa individual. As 
organizações substituem as ordens e interdições por regras e princípios interiorizados, mais sutis e 
sofisticados, que os trabalhadores passam a internalizar de modo não autoritário e a reproduzir sem 
muita reflexão. 
c) As principais transformações que se processam nas organizações dizem respeito à questão ideológica. 
A organização hipermoderna passa a produzir ela mesma uma ideologia conformista. Ela passa a 
produzir, de modo autônomo, uma ideologia, uma religião da empresa, um credo ao qual todos os 
trabalhadores devem fazer sua profissão de fé, do qual devem compartilhar e aderir. Os empregados são 
permanentemente submetidos a uma evangelização representada pelos manuais, pelo treinamento, pelas 
regras que lhe são impostas, pela entrevista de avaliação através da qual fornecem ao empregado os 
parâmetros e as diretrizes de comportamento reconhecidos pela organização. 
d) A dominação psicológica da organização sobre seus trabalhadores também passa a ser exercida de 
modo bastante diferenciado. A dominação se exerce a nível inconsciente. A organização passa a 
funcionar como uma máquina de prazer e de angústia ao mesmo tempo. Angústia, porque a empresa se 
apresenta ao trabalhador com seus controles onipresentes, com exigências elevadas e muitas vezes 
inatingíveis para ele. Por outro lado, a organização oferece muitos prazeres: o prazer de conquistar e 
dominar clientes e colegas, de se superar e se autodeterminar. O trabalhador desenvolve uma 
dependência psicológica da organização. Uma dependência despersonalizada, uma vez que não é 
encarnada na figura da chefia, mas tem como foco a própria estrutura organizacional. O trabalhador não 
se identifica com pessoas, mas com a empresa. 
 
 
Gabarito 
Comentado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. 
 
 
Na organização hipermoderna, com relação a visão que os 
trabalhadores tem nesta organização, podemos afirmar que: 
 
 
A empresa é a grande mãe, a fonte de prazer e 
sobrevivência dos trabalhadores 
 
 
 
Explicação: 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
javascript:duvidas('3885238','7321','4','3690166','4');
A dominação psicológica da organização sobre seus trabalhadores também passa a ser exercida de modo 
bastante diferenciado. A dominação se exerce a nível inconsciente. A organização passa a funcionar como 
uma máquina de prazer e de angústia ao mesmo tempo. Angústia, porque a empresa se apresenta ao 
trabalhador com seus controles onipresentes, com exigências elevadas e muitas vezes inatingíveis para 
ele. Por outro lado, a organização oferece muitos prazeres: o prazer de conquistar e dominar clientes e 
colegas, de se superar e se autodeterminar. O trabalhador tende a assumir a organização, sua ideologia, 
suas regras e as reproduz de modo mais suave do que se fosse submetido a restrições e a um controle 
autoritário. ¿Ele vive a organização como uma droga da qual não pode se separar. (PAGÉS; BONETI; 
GAUJELAC; DESCENDRE, 1987, p.36) 
O trabalhador desenvolve uma dependência psicológica da organização. Uma dependência 
despersonalizada, uma vez que não é encarnada na figura da chefia, mas tem como foco a própria 
estrutura organizacional. O trabalhador não se identifica com pessoas, mas com a empresa. 
[...] o processo de medição psicológica se dá mediante a ligação das pessoas não só por laços materiais 
e morais, mas também por laços psicológicos. Pagès et al chegam a tipificar a organização como uma 
droga, onde as pessoas que nela trabalham são seus escravos, já que estão por ela impregnados, num 
ambiente ambíguo, entre o prazer e a angústia. O prazer de ter acesso e usufruir os privilégios 
oferecidos, em contrapartida às exigências feitas pela empresa. Essa ambiguidade é ampliada porque a 
organização apresenta-se, ao mesmo tempo, extremamente ameaçadora e gratificante, podendo 
transformar a relação com o empregado numa relação afetiva, para camuflar o poder e o domínio 
exercido.[...] A dualidade entre prazer e angústia, aparentemente contraditória, é sem dúvida uma das 
questões mais nítidas nas organizações, uma vez que se traduz, por um lado, no prazer da realização 
profissional - pelo recebimento de dinheiro que possibilita realizar outros prazeres pessoais - por outro, 
na angústia das pessoas, manifestada pelo controle exercido pela organização sobre seus empregados e 
pelo isolamento a que o indivíduo é submetido à medida que ascende na hierarquia da empresa, tendo 
em vista que tem que exercer uma dominação sobre os empregados que estão sob sua responsabilidade. 
A organização proporciona o necessário prazer ao indivíduo para que este exerça o seu poder em favor 
dela. Ao mesmo tempo, causa no indivíduo a permanente angústia de ter que atingir os objetivos 
pretendidos por ela; caso contrário, perderá suas -vantagens-, quando é caracterizado uma das questões 
mais conflituosas. Seja para o indivíduo consciente do seu papel de dominado pela empresa, pois o 
coloca num constante conflito com ela; seja para aquele que não tem essa consciência e é submetido a 
um processo alienante, dominado com facilidade pela organização. Em ambos os casos, o domínio da 
empresa é consolidado. 
 
 
 
 
 
 
 
5. 
 
 
A organização hipermoderna não constitui um sistema paternal, mas um sistema maternal. A empresa é 
a grande mãe, a fonte de prazer e sobrevivência dos trabalhadores. Com relação aos sentimentos dos 
trabalhadores, podemos afirmar que: 
 
A empresa é a grande mãe, a fonte de prazer e 
sobrevivência dos trabalhadores. 
 
 
 
Explicação: 
A dominação psicológica da organização sobre seus trabalhadores também passa a ser exercida de modo 
bastante diferenciado. A dominação se exerce a nível inconsciente. A organização passa a funcionar como 
uma máquina de prazer e de angústia ao mesmo tempo. Angústia, porque a empresa se apresenta ao 
trabalhador com seus controles onipresentes, com exigências elevadas e muitas vezes inatingíveis para 
ele. Por outro lado, a organização oferece muitos prazeres: o prazer de conquistar e dominar clientes e 
colegas, de se superar e se autodeterminar. O trabalhador tende a assumir a organização, sua ideologia, 
suas regras e as reproduz de modo mais suave do que se fosse submetido a restrições e a um controle 
autoritário. ¿Ele vive a organização como uma droga da qual não pode se separar¿. (PAGÉS; BONETI; 
GAUJELAC; DESCENDRE, 1987, p.36) 
O trabalhador desenvolve uma dependência psicológica da organização. Uma dependência 
despersonalizada, uma vez que não é encarnada na figura da chefia, mas tem como foco a própria 
estrutura organizacional. O trabalhador não se identifica com pessoas, mas com a empresa. 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
javascript:duvidas('753634','7321','5','3690166','5');
[...] o processo de medição psicológica se dá mediante a ligação das pessoas não só por laços materiais 
e morais, mas também por laços psicológicos. Pagès et al chegam a tipificar a organização como uma 
droga, onde as pessoas que nela trabalham são seus escravos, já que estão por ela impregnados, num 
ambiente ambíguo, entre o prazer e a angústia. O prazer de ter acesso e usufruir os privilégios 
oferecidos, em contrapartida às exigências feitas pela empresa. Essa ambigüidade é ampliada porque a 
organização apresenta-se, ao mesmo tempo, extremamente ameaçadora e gratificante, podendo 
transformar a relação com o empregado numa relação afetiva, para camuflar o poder e o domínio 
exercido.[...] A dualidade entre prazer e angústia, aparentemente contraditória, é sem duvida uma das 
questões mais nítidas nas organizações, uma vez que se traduz, por um lado, no prazer da realização 
profissional - pelo recebimento de dinheiro que possibilita realizar outros prazeres pessoais - por outro, 
na angústia das pessoas, manifestadapelo controle exercido pela organização sobre seus empregados e 
pelo isolamento a que o indivíduo é submetido à medida que ascende na hierarquia da empresa, tendo 
em vista que tem que exercer uma dominação sobre os empregados que estão sob sua responsabilidade. 
A organização proporciona o necessário prazer ao indivíduo para que este exerça o seu poder em favor 
dela. Ao mesmo tempo, causa no indivíduo a permanente angústia de ter que atingir os objetivos 
pretendidos por ela; caso contrário, perderá suas "vantagens", quando é caracterizado uma das questões 
mais conflituosas. Seja para o indivíduo consciente do seu papel de dominado pela empresa, pois o 
coloca num constante conflito com ela; seja para aquele que não tem essa consciência e é submetido a 
um processo alienante, dominado com facilidade pela organização. Em ambos os casos, o domínio da 
empresa é consolidado.

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