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Zika - resumo

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Zika
O zika é um vírus transmitido pelo Aedes aegypti e identificado pela primeira vez no Brasil em abril de 2015.
Trata-se de um vírus da família Flaviviridae, gênero Flavivírus, transmitido principalmente pela picada do mosquito Aedes aegypti, o mesmo transmissor da dengue e da febre amarela. Por isso se diz que onde há dengue, pode haver zika.
É conhecido por causar uma doença febril aguda, que pode estar acompanhada de outros sintomas. Em geral se resolve sozinha, em até uma semana, sem grandes problemas.
Com distribuição global, mas predominante em áreas tropicais, especialmente nos meses mais chuvosos, quentes e úmidos, passou a ter maior evidência durante o surto ocorrido no país, quando o Ministério da Saúde observou o aumento de recém-nascidos com microcefalia, malformações e outros problemas neurológicos, muito acima do esperado. 
Transmissão
· De pessoa a pessoa por meio de contato sexual (vaginal, oral e anal) 
· Transfusão-doação sanguínea 
· Transplante de órgãos 
· Transmissão vertical (maternal-fetal, na gestação)
Mulheres e homens de todas as faixas etárias podem ser acometidos pela doença, mas grávidas e idosos, além de pessoas com doenças crônicas, são os grupos de risco com maiores chances de complicações. 
São também pessoas de maior vulnerabilidade as que vivem em regiões propícias para a procriação do mosquito Aedes aegypti, especialmente porque o problema se relaciona à falta de saneamento básico, coleta de lixo, manutenção de terrenos baldios e córregos, quadros comuns em áreas urbanas, com grande densidade populacional —o que aumenta a capacidade de disseminação do vírus.
A maioria das pessoas com a doença do Zika não apresenta sintomas (60% a 80% dos casos). Quando presentes, eles são leves. O tempo estimado de incubação entre a picada e o aparecimento dos sintomas é de 3 a 14 dias.
· Erupção cutânea 
· Coceira intensa 
· Conjuntivite 
· Febre 
· Dor de cabeça 
· Artralgia (Dor articular) 
· Mialgia Dor no globo ocular
Além da avaliação dos sinais e sintomas de doença viral, deverão ser levantados o seu histórico de saúde, risco de gravidez, além das chances de uma possível exposição ao vírus em sua região ou em algum local para o qual você tenha viajado. Poderão ser solicitados exames que ajudam a confirmar a suspeita diagnóstica, todos disponíveis no SUS (Sistema Único de Saúde) ou no sistema privado. 
· Teste molecular RT- PCR (Reverse-transcription Polymerase Chain Reaction) - pesquisa material genético do vírus no sangue. A grande vantagem é que já existe metodologia que investiga os 3 arbovírus (dengue, zika e chikungunya) ao mesmo tempo. 
· Pesquisa IgM (Imuniglobulina M) - o teste identifica os primeiros anticorpos.
Durante o período de incubação, que dura de 3 a 14 dias, mesmo que não apareçam sintomas, o vírus já pode ser transmitido. Porém, quando se manifestam —o que pode acontecer lá pelo 7º dia— para eles não há tratamento específico. A estratégia terapêutica é de suporte, isto é, o médico poderá indicar o uso de antitérmico, analgésico, antialérgico, entre outros medicamentos. Quadros graves indicam a necessidade de hospitalização, tratamento intensivo e até suporte respiratório. Caso a paciente seja gestante, ela deverá ter maior acompanhamento durante o pré-natal para monitoramento. Após o parto, as eventuais sequelas deverão ser tratadas com o apoio dos CERS (Centros Especializados de Reabilitação).

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