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Pratica de ensino Ciencias Atividade reflexiva I

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Título da Unidade: O Aluno “Docente’’: Possibilidades e Desafios do Estágio
Atividade Reflexiva I
 O Estágio Supervisionado no Curso de Formação de Docentes tem sido foco de discussão em estudos realizados por educadores da área, tais como: Pimenta (2006); Pimenta e Lima (2008). Tais estudos visam a aprimorar a relação teórico/prática, pois se acredita que a vivência adquirida no estágio supervisionado, quando discutida entre alunos e professores, corrobora na formação de um sujeito crítico que pode contribuir na transformação da realidade social.
 É importante dizer que a docência é uma atividade complexa, permeada por aprendizagens. Sendo assim, há aspectos que podem ser facilitados, mas também ocorrem dificuldades. Dessa forma, não há como definir unicamente o ensino de Ciências ou de qualquer disciplina como sendo fácil ou difícil, mas pormenorizando conteúdos, níveis de aprendizagem e ferramentas.
Para Zancul (2008), o ensino de Ciências não deve focar somente na teoria, mas gerar atratividade e aprendizagem por meio da experimentação. A pratica, no ensino de ciências, pode ser articulada a aulas-passeio, análises em laboratório ou mesmo outras formas de experimentação, que podem ser usadas no espaço escolar ou na comunidade ao entorno. Em suas palavras, “ os conteúdos da área de Ciências são parte da cultura elaborada para o conhecimento do mundo que nos rodeia” (ZANCUL, 2008, p.64).
A discussão acerca do Estágio Supervisionado no Brasil teve início em meados de 1930, quando o curso de formação de professores era denominado “Escolas Normais” (PIMENTA, 2006, p.22). É importante enfatizar que diversos estudos de caso realizados no Brasil apontaram predominância de sistemas tradicionais de ensino, com pouca variabilidade prática. Tal processo seria uma das causas da crise do ensino de Ciências no pais. É necessário aproximar a teoria e prática e exercer mais criatividade didática, respeitando as dificuldades de cada aluno ou turma.
Contudo, a dimensão pratica da aprendizagem pode corroborar para aulas mais atrativas para a disciplina de Ciências. O livro didático não deve ser visto com um manual, assim como não deve ser utilizado como adereço da aprendizagem. Então é importante que o docente promova o espirito investigativo dos alunos, utilizando-se de ferramentas variadas, tecnologias direcionadas, diferentes formas didáticas de aprendizagem e uma avaliação coerente com o que foi ensinado.
Desta forma, todos os professores e coordenadores responsáveis pela formação dos futuros educadores deveriam participar, em diferentes níveis, da formação teórico-prática discente, pode ser interessante estimular ou aprofundar alguns conhecimentos como por exemplo aulas-passeios, assim como atividades de vivência direta ou indireta.
REFERÊNCIAS
PIMENTA, Selma Garrido. O Estágio na formação de professores - unidade teoria e prática? 7 ed. São Paulo: Cortez, 2006.
ZANCUL, Maria Cristina de Senzi. O ensino de ciências e a experimentação: algumas reflexões. Quanta ciência há no ensino de ciências, p. 63, 2008.

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