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PROPEDÊUTICA DAS LESÕES DE PELE

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PROPEDÊUTICA DAS LESÕES DE PELE 
08/04/2021
Tumores de pele mais prevalentes:
- Carcinoma basocelular 
- bordas elevadas 
- peroladas
- teleangiectasias
Carcinoma espinocelular- eritematoso
- lesão pré-maligna: queratose actínica
- metástase linfonodais
- ulcerada
-eritematosa
-friavel, sangrante – partes de tecido necrosado
- ulcera de marjolin
- cresce muito mais rápido 
Melanoma – lesão acastanhada 
- tumor da pele que mais mata
-2% dos casos
- disseminação linfática e hematogênica
- ABCDE
- quanto mais profundo maior a chance de ter disseminação linfática e hematogênica 
- relacionada com a exposição crônica solar
Ulceras venosas
- tempo de evolução
- pacientes com doença venosa crônica
- pulsos periféricos
- lesões associadas – dermatite ocre x linfedema 
Cicatriz patológica
- hipertrófica x queloide
- proliferação excessiva de fibroblastos, acumulo de matriz extracelular e colágeno (colágeno tipo 3 )
- fases de cicatrização- inflamatória, proliferativa, remodelação (maturação)
- hipertrófica- não ultrapassa limite de incisão, tende a regredir
Obs: queloide não regride
Queimaduras: 
-Atls
-Graus de queimadura
-Calculo da superfície corpórea queimada 
A primeira coisa a fazer quando tem um paciente queimado 
- ver qual a superfície queimada do paciente, ver a via aérea.
Queimadura de 1* grau 
- solar
- acometimento somente da epiderme
- sem lesão da mesma
- essa que pode gerar um melanoma- 
Quanto mais superficiais mais dolorosas elas são, pois não atinge o receptor de dor 
Queimadura de 2* grau
- acometimento de epiderme e derme com lesão
- superficial x profunda
- anexos 
- bolhas
Queimadura de 3* grau
- pele courácea
- branco nacarado 
- atingir as camadas de tecidos 
- quase indolor, pois queima os receptores de dor
Queimadura de 4 grau 
- carbonização
-Mumificação
-Queimadura elétrica
- músculos, ossos 
Classificação de wallace- regra dos 9 
Na hidratação não entra a queimadura de primeiro grau
Lesão 1- carcinoma espinocelular
Lesão 2- carcinoma espinocelular
Lesão por pressão
 
Prevalência EUA: 3-14%
Prevalência home care EUA 15-25%
BR- 29,6- 42,6%
Pacientes idosos, acamados e com comorbidade
Terminologia
- escara de decúbito
Conceitos; área de morte celular que se desenvolve quando um tecido mole é comprimido entre uma proeminência óssea e uma superfície dura, por um período de tempo capaz de provocar isquemia nos tecidos locais, que prejudique a perfusão
Fator etiológico:
Pressão externa por tempo prolongado- isquemia tecidual
Pressão arterial capilar final- 32 mmHg
Pressão por fechamento do capilar por mais de 2 horas –alterações irreversíveis 
Etiopatogenia
Hipóxia, isquemia, necrose e ulcera
Fatores predisponentes
-Alteração de sensibilidade –( ex diabetes, trauma raquimedular)
-Alteração de consciência/ sensório ( ex: coma, anestesia)
-Imobilidade (ex: paraplegia, obesidade mórbida)
Fatores agravantes
Sistêmicos:
Anemia
Desnutricção
Idade avançada
Arteriopatias (arteriosclerose/DM/ HAS/ Tabagismo)
Locais:
Infecção
Espasmos muscular
Umidade (suor)
Atrito/ friclção
Cisalhamento 
LOCALIZAÇÃO
Proeminências osseas
Decúbito dorsal: occiptaç, escapulas, vertebras, sacro, cóccix e calcameo
Decúbito ventral: osso fronta, mandíbula, úmero, esterno, tuberosidade pélvica, patela e tíbia
Decúbito lateral: escapula, costelas, crista ilíaca, trocantes maior, maléolo lateral e medial
Aspectos clínicos:
Avaliação dos fatores de riscos associados
Avaliação dos antecedentes
Condição social
Alimentação
Higiene
Idade avançada
Comorbidades
Exame físico:
Localização das lesões (posição/ decúbito)
Cadeirante- isquiática
Paciente hospitalar- sacral
Classificação: 
NPIAP
Estagio x grau
Tecidos acometidos
Profundidade da lesão 
ESTÁGIO 1- 
Alteração da pele
- temperatura
-consistencia
- sensibilidade
- não tem uma ulcera
-eritema fixo
- lesão reversivel
Estagio 2
-perda parcial da espessura da pele (epiderme e/ou derme)
- abrasão
-bolha
- crosta superficial
Estagio 3
-perda espessura total da pele
- dano ou necrose do subcutâneo
- chega até a fascia
- ulcera profunda
Estágio 4
Perda de espessura total da pele+ outras camadas
- dano ou necrose muscular
- pode afetar osso
- pode afetar outras estruturas de suporte
Lesão por pressão não classificável
-esfacelo
-escara
Lesão por pressão relacionada a dispositivos médicos
Ex: cateter, traqueostomia, oxímetro, meias elásticas 
Aspectos clínicos
Exame físico:
Sinas de infecção (celulite, osteomielite)
Febre 
Linfanopatia regional
Sinais silogísticos
Aumento de dimensão da lesão
Odos fétido
Aumento de descarga purulenta
Tecido de granulação friável
Crepitação/ flutuação periledionais
Ausência de algum grau de reparação por 2 semanas ( não melhora)
Exames complementares
Condições clinicas
Eritrograma
Eletrólitos
Glicemia
Função renal
ECG
PTF (estado nutricional)
Suspreita de infecção
Leucograma- leucocitose
Ausente em infecções superficiais
· 15000- osteomelite
· Exame de cultura
Exames de imagem
Indicação: suspeita de complicação ( infecção/ fistulas)
RX de duas incidências (local de lesão)
Cintilografia óssea (tem valor quando negativos) 
- tomografia computadorizada – fistula/ abcessos
RNM- osteomelite 
Biopsia do tecido
- contaminação x colonização x infecção
- cultura de secreção da ferida – pouco valor
- biopsia de tecido viável da lesão- cultura quantitativa
- biopsia óssea (osteomielite) 
Conduta: 
- prevenção
- tratamento
- sistêmico- clinico
- tratamento locas
- tratamento conservador- estágios 1 e 2
- tratamento cirúrgico – estágios 3 e 4
Prevenção:
- avaliação do risco do paciente
- cuidados com a pele
- incontinência esfincteriana 
- espasmo muscular e contratura
- alivio da pressão.
Cuidados com a pele:
-limpeza 
-hidratação
-proteção
- cuidados
Manejo da incontinência esfincteriana
Cuidades da higiene
Controle urinaria
- uso de fraldas ou absorventes
- sondagem vesical de alivio
- sdc c/ trocas periódicas (ITU)
Incontinência fecal 
Tratamento do espasmos muscular
Fisioterapia
Tratamento farmacológico
Tratamento cirúrgico 
Prevenção
Mudança de decúbito de 2/2 horas
Melhor posição com suporte de 8 travesseiros
Paraplégicos/ cadeirantes a cada 30 minutos 
Superfície de contanto 
Colchão caixa de ovo
Camas pneumáticas 
Tratamentos clínicos
Medidas de prevenção
Tratamento local-
Curativos 
Desbridamento não cirúrgico 
Autolitico: enzimas endógenas ( hidrogel, alginato, hidrocoloide
Enzimático : papaina
Mecânico: atrito
biologico
Tratamento local- cirúrgico 
- princípios básicos
- desbridamento ou excisão da ulcera
Ostectomia parcial ou total
Preenchimento de cavidade/ espaços mortos
- fechamento com retalho do maior tamanho possível
- linha de sutura longe da área de pressão 
Ostectomia
Parcial ou total
REDISTRIBUIÇÃO DA PRESSÃO – REICIDIVA
Biopsia
Tipos de reconstrução
Fechamento por segunda intenção- desbridamento cirúrgico+ tratamento locar conservador
- curativo á vácuo
-fechamento primário (primeira intenção)
- enxertos
- retalhos
Cutâneos
Fasciocutâneos
Musculocutâneos 
- curativo a vácuo 
Complicações:
Técnicas (indicação/ ato operatório) relacionados a reconstrução

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