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Vitamina C

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– 
Definição 
 Também conhecida como ácido 
ascórbico. 
 Ascorbato é a forma biologicamente 
ativa da vitamina C. 
 É sintetizada a partir da glicose e 
galactose pelas plantas e pela 
maioria dos animais. 
 Os seres humanos não possuem a 
enzima 1-gulonolactona oxidase e, 
não podem sintetizar essa vitamina. 
 
Funções 
 Indispensável na integridade do 
tecido conjuntivo – cicatrização; 
 Atua como cofator para as enzimas; 
 Auxilia na conversão do colesterol 
em ácidos biliares; 
 Possui função antioxidante; 
 Auxilia na absorção e no 
metabolismo do ferro; 
 
Fontes 
 A vitamina C é encontrada em 
tecidos vegetais e animais como 
ácido ascórbico e ácido de-
hidroascórbico. 
 A refrigeração e o congelamento 
rápido ajudam a preservar a 
vitamina. 
 O ácido ascórbico é facilmente 
destruído pela oxidação e como é 
solúvel em água, é extraído e 
descartado na água do cozimento. 
 O bicarbonato de sódio, adicionado 
para conservar e manter a cor dos 
 
vegetais cozidos, destrói a vitamina C. 
 Fontes: abacate, abacaxi, abobrinha, 
acerola, alface, banana-nanica, 
beterraba, brócolis, caju, cenoura, 
couve, couve-flor, espinafre, 
framboesa, goiaba, kiwi, laranja, leite, 
mamão, manga, melancia, morango, 
páprica, repolho branco e roxo, tomate 
e uva. 
 
Deficiência 
 A deficiência aguda de vitamina C 
resulta em escorbuto, em indivíduos 
incapazes de sintetizar a vitamina. 
 Pode ocorrer em pessoas subnutridas, 
alcoolistas, idosos com dietas 
restritivas e lactentes em uso de leite 
de vaca. 
 A deficiência de vitamina C pode 
provocar: 
 Petéquias; 
 Púrpura ou esquimoses; 
 Síntese defeituosa de colágeno 
tecidual e baixa DMO. 
 
Toxicidade 
 Os efeitos adversos em altas doses de 
vitamina C nos seres humanos incluem 
distúrbios gastrointestinais e diarreia. 
 Como o catabolismo da vitamina C 
produz oxalato, é razoável se 
preocupar com a possibilidade de altas 
doses da vitamina aumentarem o risco 
de formação de cálculos renais de 
oxalato. 
 
Necessidades nutricionais 
 De acordo com o consumo dietético 
de referência (DRIs), a 
recomendação de vitamina C, é de: 
 75 mg/dia para homens adultos; 
 60 mg/dia para mulheres adultas; 
 
Processos fisiológicos 
Absorção – Metabolismo – Reabsorção – 
Excreção 
 A maioria das plantas e dos animais 
sintetiza o ácido ascórbico a partir 
de D-glicose ou D-galactose, e 
muitos mamíferos sintetizam a 
vitamina C no fígado a partir da 
glicose. 
 Porém, os seres humanos não são 
capazes de sintetizar o ácido 
ascórbico. 
 Isso se deve devido à falta da 
enzima L-gulonolactona oxidase. 
 O ácido ascórbico é absorvido na 
parte superior do intestino delgado, 
circula pelo sangue e atinge suas 
maiores concentrações no córtex 
suprarrenal, na hipófise, no cérebro 
e no pâncreas. 
 A vitamina C é armazenada, até uma 
certa quantidade no fígado e no 
baço e, pode ainda, ser armazenada 
no interior das células por duas vias 
diferentes. 
 A primeira via, pelo transporte como 
ascorbato, e a segunda, pela 
reciclagem de ascorbato. 
 Na primeira, o próprio ácido 
ascórbico é conduzido por um dos 
dois transportadores de vitamina C 
sódio dependentes (SVCT1 e 
SVCT2), 
os quais também necessitam de energia 
para desempenhar suas ações e não 
transportam a forma oxidada da 
vitamina C, o ácido deidroascórbico. 
 O segundo mecanismo de 
armazenamento, é o de reciclagem do 
ascorbato. Nessa via, o ácido ascórbico 
é oxidado em ácido didroascórbico e, 
depois disso, é conduzido pelos 
transportadores de glicose GLUT1, 
GLUT3 e GLUT4 e, reduzido de 
imediato a ácido ascórbico 
intracelularmente. 
 Depois de ser transportada pelos 
SVCT1 e SVCT2, a vitamina C deixa as 
células intestinais em direção às veias 
mesentéricas e às células tubulares 
renais para ser reabsorvida pela 
circulação. 
 A vitamina C se acumula por vários 
tecidos e chega ao fígado pelo sistema 
venoso portal hepático. 
 O ácido ascórbico é oxidado in vitro 
por duas perdas sucessivas de elétrons 
simples, formando o radical livre – 
ácido mono-de-hidroascórbico). 
 Esse intermediário pode ser 
futuramente oxidado em ácido 
desidroascórbico. 
 O produto oxidado é submetido a 
hidrólise irreversível, produzindo ácido 
2,3-diceto-1-gulônico, que pode ser 
descarboxilado para produzir dióxido 
de carbono e vários fragmentos de 5 
carbonos ou ser oxidado para produzir 
ácido oxálico e vários fragmentos de 4 
carbonos.

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