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Leishmaniose Visceral Canina

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LEISHMANIOSE VISCERAL 
CANINA (LVC)
Leishmanioses
Manifestações clínicas das leishmanioses
Leishmaniose 
Tegumentar
Leishmaniose 
Visceral
Leishmaniose Visceral- Importância
 Entre as 6 mais relevantes enfermidades infecto-
parasitárias do mundo;
2º Protozoose mais importante da atualidade
 Doença INFECCIOSA não CONTAGIOSA!
 Óbito de 100% se não TRATADA!
 3º INFECÇÃO de transmissão vetorial em importância
no mundo
 No Brasil, 43% da população está em risco de desenvolver 
LV (WHO, 2016)
Lins, 2016
Leishmaniose Visceral- Importância
 Minas Gerais : 19.597.330 habitantes (IBGE, 2010)
Cão Principal reservatório para o Homem
 Estado brasileiro com maior quantidade de municípios: 853
 Corresponde a 10,3% da população do país
 População canina de UBERABA: ~ 60-70 mil cães (CCZ, 2018)
 População canina errante: 5% da população domiciliada (CCZ, 2018)
 População canina do Brasil: ~ 30,6 milhões (IBGE, 2015)
3200 novos casos em 
2016
CI=1,55/100.000hab
Letalidade: 7,8%
Leishmanioses
BRASIL
Leishmaniose 
cutânea
Leishmaniose 
visceral
90% dos casos das 
Américas estão no Brasil
E 94% destes estão na 
região norte e Nordeste
SVS, 2018
 Agentes Etiológicos
 Vetores
Leishmania (L.) donovani
Leishmania (L.) infantum
Leishmania (L.) chagasi
Velho Mundo: Gênero Phlebotomus
Novo Mundo: Gênero Lutzomyia
Lutzomyia longipalpis, Lutzomyia cruzi
Aspectos Biológicos Leishmaniose Visceral
Canídeos
 Reservatórios Silvestres
 Reservatórios Domésticos
Canis familiaris
• Cerdocyon thous
• Dusicyon vetulus
• Didelphis marsupialis
• Didelphis albiventris
Raposa
Gambás
Cão
Mecanismos de Transmissão
 Picada de Fêmeas de Flebotomíneos Infectadas
 Transfusão sangüínea
 Uso de drogas injetáveis
 Transmissão congênita
Ciclo Biológico
Mosquito
faz repasto
sanguíneo Mosquito
faz repasto
sanguíneo
Capturadas por
macrófago
Multiplicação das
amastigotas
Liberação das
amastigotas
Infecta outras
células
Órgãos internos
Mamíferos
cão, humano,
animais silvestres
Mosquito
ingere
amastigotas promastigotas
Transformação para
Promastigotas no interior
do mosquito
Ciclo Biológico
FRÉZARD, 2015
Casos de LV por UF de infecção, 2015
Fonte: SVS/MS.
Fonte: SVS/MS.
 Norte Nordeste Sudeste Centro Oeste Sul 
 
Casos de leishmaniose visceral humana por 
regiões brasileiras, 2006 a 2015
HOSPEDEIRO HUMANO CANINO
CASOS
ANUAIS 1000 10000
 Fonte: FNS, 1986
Distribuição Geográfica da 
Leishmaniose Visceral no Brasil
Fonte: (FUNASA 2000)
Fonte: (CCZ-PBH 2001)
Distribuição Geográfica da 
Leishmaniose Visceral na Região 
Central de Minas Gerais
Y
Belo Horizonte
(4-12%)
Fonte: (SES/SMS 2018)
Número de mortes/casos humanos
Leishmaniose Visceral em Minas Gerais
Y
A doença decorre da visceração do agente e
de sua reprodução e colonização das células
do hospedeiro vertebrado (SFM)
Leishmaniose Visceral
Cão: período de incubação de 2 meses a 6 anos
Mosquito ciclo de 4 a 40 dias
Nos animais sensíveis haverá maior manifestação 
dos sinais clínicos.
Leishmaniose Visceral
RESPOSTA IMUNOLÓGICA
ANIMAIS 
Susceptíveis
Controle da 
Infecção
IL-2, IL-12, TNF, IFN-ᵞ
IL-4, IL-5, IL-6, IL-10 
Sinais clínicos
DERMATOLÓGICOS
Reação no local da infecção “Chancro de Inoculação” (20dpi)
Dermatite seborréica e 
alopecia periorbital
onicogrifose ausência de 
prurido
Sinais clínicos
Reação no local da infecção “Chancro de Inoculação” (20dpi)
hiperqueratoses e 
nódulos 
subcutâneos
erosões e úlceras 
(pontas de 
orelha/focinho) 
DERMATOLÓGICOS
Damaylenas, 2004
- linfadenomegalia, emagrecimento
- abatimento, fadiga, prostração
- febre, anemia, nefrite
- hepatoesplenomegalia
-poliartrites, lesões oculares
-hemorragias (melenas, epistaxe)
** em condições naturais 60% dos cães doentes são assintomáticos
Sinais clínicos
 Cães Assintomáticos
MANCIANTI et al., (1988)
FORMAS CLÍNICAS DA LVC
Cães Oligossintomáticos
Cães Sintomáticos:
DIAGNÓSTICO LEISHMANIOSE
•Diagnóstico clínico
•Testes rápidos
•Diagnóstico imunológico 
• Diagnóstico Parasitológico
•Métodos moleculares (PCR) 
DIAGNÓSTICO LEISHMANIOSE
Raciocínio 
clínico vet
DIAGNÓSTICO LEISHMANIOSE
Raciocínio 
clínico vet
DIAGNÓSTICO LEISHMANIOSE
Sugestão de fluxograma de diagnóstico
Animal com ou sem manifestações clínicas
Positiva Não reagente
Ainda se
suspeita?
Sorologia
Quantitativa/Qualitativa
Repetir sorologia
em 30 dias
Diagnósticos
diferenciais
* considera-se altos títulos 4x o ponto de corte ou o cut off
Citologia/Histologia/PCR
Positivo Negativo
Altos
títulos*
Diagnóstico
confirmado!
Baixos
títulos
DIAGNÓSTICO LEISHMANIOSE
* 
co
ns
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er
a-
se
 a
lto
s t
ítu
lo
s 4
x 
o 
po
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o 
de
 co
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e 
ou
 o
 cu
to
ff
DIAGNÓSTICO IMUNOCROMATOGRAFICO
Proteína 
recombinante rK28
Obtenção da 
amostra
TESTE RÁPIDO
DIAGNÓSTICO IMUNOCROMATOGRAFICO
Negativo
Positivo
DIAGNÓSTICO IMUNOLÓGICO
detecção de anticorpos (principalmente IgG e 
especialmente IgG1) anti-Leishmania ou respostas 
celulares específicas
Testes sorológicos
ELISA
Imunofluorescência 
indireta
Imunohistoquímica
Sensibilidade de 96,9%
Teste de Triagem
Sensibilidade de 100%
Ligante Fucose Manose
DIAGNÓSTICO IMUNOLÓGICO
DIAGNÓSTICO IMUNOLÓGICO
Interpretação dos resultados
Testes sorológicos
ELISA RIFI
N: Negativo P: Positivo
LIRA, 2005
A: Positivo B: Negativo
LIRA, 2005
DIAGNÓSTICO PARASITOLÓGICO
Observação de amastigotas pela histopatologia ou 
citologia
esfregaços medula óssea aspirados de linfonodos
corados pelo Giemsa
Possui pouca 
sensibilidade
Aspirado de lesõesBiópsia de lesões
Altamente específico 
e de baixo custo
*Aspirado de baço: 98% sensibilidade
GONTIJO; MELO (2004) 
DIAGNÓSTICO PARASITOLÓGICO
Esfregaços pele
Corados pelo Giemsa
Biópsia de medula óssea
LIRA, 2005
Aspirado de linfonodo
DIAGNÓSTICO MOLECULAR
Sensibilidade e especificidade de 98%.
I Infecção ativa.
CONTROLE 
Leishtec® (Hertape Calier)
Proteína recombinante A2 – Antígeno expresso nas
amastigotas relacionado a virulência e visceralização dos
parasitas.
-Aplicar 3 doses de 1 mL por via subcutânea, intervaladas 
de 21 em 21 dias, em cães a partir de 4 (quatro) meses de 
idade.
Revacinar anualmente com uma dose a contar da data da 1ª 
dose.
- Cão apresentará resposta imunológica 21 dias após a 3ª dose
CONTROLE 
Leishmune® (Zoetis) 
(FORA DO MERCADO TEMPORARIAMENTE)
Vacina contendo Fração glicoprotéica (FML) extrato
inativado de promastigotas. Tem como ação inibir a
penetração de promastigotas e amastigotas em macrófagos.
-Aplicar 3 doses de 1 mL por via subcutânea, intervaladas de 
21 em 21 dias, em cães a partir de 4 (quatro) meses de 
idade.
Revacinar anualmente com uma dose a contar da data da 1ª 
dose.
- Cão apresentará resposta imunológica 21 dias após a 3ª dose
CONTROLE 
USO DE COLEIRAS REPELENTES * 
A saliva do vetor inibe a morte da Leishmania 
e a produção de IFN-g ativada por 
macrófagos. 
Resistência para a infecção está associada 
com uma grande resposta imune celular 
parasita-específica e produção de citocinas 
IL-2 e IFN-g por células Th1
• Eficácia de 50% 1º ano
• 98% 2º ano (MAROLI et al., 2001)
TRATAMENTO 
MILTEFORAN® (VIRBAC) 
A dose terapêutica do MilteforanTM é de
2 mg/kg/dia, VIA ORAL, durante 28
dias.
O que equivale a 1 mL para cada 10 kg de
peso corporal (20 mg/mL),
Virbac, 2016.
TRATAMENTO/EFICÁCIA 
MILTEFORAN® (VIRBAC) 
Durante os momentos de observação
(S0, S6 e S12) houve redução
estatisticamente significativa da
presença do parasito tanto no aspirado
de medula óssea, quanto no linfonodo,
que foi concordante com a redução da
pontuação clínica.
Foi observada correlação entre a
redução da carga parasitária no qPCR
de pele e a redução da pontuação
clínica durante os momentos de
observação. Nota–se um percentual de
redução da carga parasitária durante
os momentos de 98,7% que foi
acompanhado pela redução da média de
pontuação.
16
12
8
4
S0
PontuaçãoMedula
óssea/linfonado e redução média da pontuação clínicaGráfico 7: Correlação entre o aspirado de medula 
Linfonodo
S6 S12
0
0,25
0,5
0,75
1
Virbac, 2016.
EFICÁCIA MILTEFORAN® (VIRBAC) 
Molécula inovadora na medicina veterinária 
• Ação leishmanicida contra a Leishmania infantum chagasi
• Propriedades imunomoduladoras
Eficácia e segurança 
• Significante eficácia clínica e parasitológica. 
• Não altera os parâmetros sanguíneos 
• Não é nefrotóxico 
• Oferece significante eficácia clínica e parasitológica 
Virbac, 2016.
MONITORAMENTO TRATAMENTO
Os cães em tratamento precisam de monitoramento.
Para auxiliar a empresa Virbac conta com uma ferramenta de
cadastramento e monitoramento com lembretes ao proprietário de
retorno a clínica.
Para maiores informações acesse: www.virbacclubpet.com.br
AÇÕES DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
Manual de Controle e Vigilância da Leishmaniose Visceral, 2014. 
Caso Canino Suspeito
Todo cão proveniente de área endêmica ou onde esteja ocorrendo
surto, com manifestações clínicas compatíveis com a doença (febre
irregular, apatia, emagrecimento, descamação furfurácea e úlceras
na pele, em geral no focinho, orelhas e extremidades, conjuntivite,
paresia do trem posterior, fezes sanguinolentas e crescimento
exagerado das unhas).
Caso Canino Confirmado
•Critério laboratorial: cão com manifestações clínicas compatíveis
com leishmaniose visceral e que apresente teste sorológico
reagente e/ou exame parasitológico positivo.
AÇÕES DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
Manual de Controle e Vigilância da Leishmaniose Visceral, 2014. 
• Critério clínico epidemiológico: todo cão proveniente de áreas
endêmicas ou onde esteja ocorrendo surto e que apresente quadro
clínico compatível de leishmaniose visceral canina (LVC) sem a
confirmação do diagnóstico laboratorial.
• Cão Infectado
Todo cão assintomático com sorologia reagente e/ou parasitológico
positivo em município com transmissão confirmada, ou procedente de
área endêmica.
AÇÕES DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
Manual de Controle e Vigilância da Leishmaniose Visceral, 2014. 
Ações de Vigilância sobre reservatório canino
•Realizar alerta ao serviço e à classe médica veterinária,
quanto ao risco da transmissão da leishmaniose visceral
canina – LVC;
•Divulgar à população sobre a ocorrência da LVC na região
e alertar sobre os sinais clínicos e os serviços para o
diagnóstico, bem como as medidas preventivas para
eliminação dos prováveis criadouros do vetor;
•Para o poder público, desencadear e implementar as
ações de limpeza urbana, destinando de maneira adequada
a matéria orgânica recolhida.
AÇÕES DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
Manual de Controle e Vigilância da Leishmaniose Visceral, 2014. 
•Na suspeita clínica de cão, delimitar a área para
investigação do foco. Define-se como área para
investigação, aquela que, a partir do primeiro caso canino
(suspeito ou confirmado), estiver circunscrita em um raio
de no mínimo 100 cães a serem examinados.
•Nesta área deverão ser desencadeadas:
•Busca ativa de cães sintomáticos para exame
parasitológico e confirmação da identificação da espécie de
Leishmania.
.