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Resenha-O jogo e a Educação Infantil

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Nome: Leticia Yuri Kodaira Costa
Turma: 4° Pedagogia/ Noturno
Prof.ª Dr.ª: Denise Maria Vaz Romano
Resenha: “O jogo e a educação infantil”- Tizuko Morchida Kishimoto
	O artigo intitulado “O jogo e a educação infantil” escrito pela autora Tizuko Morchida Kishimoto traz uma discussão sobre as diferentes formas de entender o jogo, o brinquedo e a brincadeira na educação, bem como os dilemas que os cercam. Dessa forma, a mesma diz que tentar definir o jogo não é uma tarefa fácil, sendo que o mesmo pode ser entendido de diferentes maneiras, podendo ser diferente para cada cultura em que se insere e podendo conter regras ou não. Diante disso, a pergunta é: o jogo pode ser utilizado como um material de ensino nas escolas?
	Tizuko inicia dizendo que cada pessoa pode interpretar o jogo de uma forma diferente, e que há diferentes formas de jogo, como jogos políticos, de tabuleiro, futebol, xadrez etc. E por mais que todos recebam o nome de “jogo” cada um tem suas especificidades e especificações dependendo do ponto de vista ou da cultura. O exemplo escolhido é o jogo nas sociedades indígenas e em outras sociedades, onde o arco e flecha enquanto para as tribos indígenas é visto como um treinamento para a arte da caça, para outras sociedades é visto como entretenimento. Por estas razões fica difícil determinar todas as definições que englobem as muitas manifestações presentes nos jogos, pois cada cultura constrói uma imagem diferente de jogo.
	A autora discorre também acerca do brinquedo e da brincadeira, sendo o brinquedo indispensável quando se discute este assunto, pois o mesmo ao ser utilizado pela criança não necessita de regras enquanto sua forma de usar, a criança pode usá-lo da forma que quiser, sendo o brinquedo uma forma de estimular as brincadeiras que é vista como uma concretização das regras do jogo de uma forma lúdica, divertida e que dependendo da forma que for utilizada pode ter um papel de ensino para as crianças onde a partir das brincadeiras desenvolvem habilidades, criam relações com outras crianças, expandem sua imaginação entre tantos outros benefícios que a brincadeira pode trazer para as crianças.
	Diante da necessidade de discutir a natureza do jogo, a autora traz autores que trataram de definir as características do jogo produzido pelo meio social, tendo como características o prazer, o caráter “não sério”, a liberdade, a separação dos fenômenos do cotidiano, as regras, o caráter fictício ou representativo e sua limitação no tempo e no espaço. Esses pontos são os que os autores julgaram como pontos em comum que todos os jogos carregam em si e que interligam a família dos jogos. 
	Kishimoto discute as relações entre os jogos infantis e os seus paradigmas. Em um período antes da revolução romântica destacavam-se três concepções que relacionavam o jogo à educação infantil, sendo elas, a recreação que era adotada desde os tempos greco-romanos e era visto como um relaxamento necessário para atividades que exigem esforço físico, intelectual e mental. E por um bom tempo a brincadeira ficou limitada a essa “recreação”. Até a chegada o Renascentismo que passou a ver a o jogo para auxiliar no ensino escolar e a brincadeira passa a ser vista também como facilitadora do desenvolvimento infantil e do ensino. Para por fim chegar ao Romantismo, onde o jogo começa a aparecer como algo comum as crianças, sendo utilizado como um diagnostico da personalidade infantil e um recurso para ajustar o ensino as necessidades infantis.
	Diante da discussão trazida pela autora sobre os paradigmas que cercam o jogo infantil tendo como referencial os tempos do Romantismo, onde assemelha o jogo a algo espontâneo, tendo pouco valor, ou associado ao não sério, ao fútil. Porém, estes paradigmas não impedem o surgimento de novos paradigmas que demonstram o papel que o jogo, as brincadeiras e brinquedos podem ter na criança pré-escolar. Por fim, ao ler o artigo e refletir acerca da pergunta inicial, acredito que os jogos, as brincadeiras, as atividades lúdicas, se utilizadas corretamente contribuem significativamente para o aprendizado e desenvolvimento da criança, é importante também que o professor saiba seus objetivos ao trabalhar com tais recursos em sala de aula, pois os mesmos tem a capacidade de facilitar não só o aprendizado pessoal, mas o social e cultural também.