Buscar

AFECÇÕES CIRURGICAS DAS VIAS AEREAS


Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Continue navegando


Prévia do material em texto

AFECÇÕES CIRURGICAS DAS VIAS AEREAS 
22.02 
 
CASOS CLINICOS X CIRUGICOS 
Temos uma divisão entre as afecções do sistema 
respiratória, que são de tratamento cirúrgico e de 
tratamento clinico. 
Os casos cirúrgicos que são tratados por cirurgia 
possuem como característica tumor, processos 
obstrutivos, e os casos clínicos são processos 
infecciosos, processos bacterianos virais, são desde de 
infeções de vias aéreas anteriores, em linfonodos até 
processos infecciosos em pulmão, pneumonia. A 
maioria dos casos clínicos são de origem infecciosa. 
Trauma torácico, normalmente no cavalo não tem 
muito o que fazer cirurgicamente. Tumores e massas 
neoplásicas, quando crescem, causam uma obstrução. 
Assim como outras afecções me laringe também 
causam obstrução. Os quadros clínicos na maioria das 
vezes são infecciosos, e os cirúrgicos, são na maioria 
das vezes, quadros e processos obstrutivos. 
SINUSITES 
são de origem infecciosa, e ela é basicamente 
infecciosa, a grande maioria é secundaria, deve se 
tratar a causa primaria, que normalmente é cirúrgico, 
trauma craniano, fratura de osso frontal, fragmento 
óssea leva a sinusite. Único processo infeccioso não 
obstrutivo, que é de tratamento cirúrgico pela sua 
causa primaria. 
Sendo assim eles diferem um pouco na sua 
sintomatologia. 
Os principais SINTOMAS, manifestações de doença do 
sistema respiratório: 
- estertoração pulmonar (alteração na ausculta 
pulmonar). 
 - Dispneia 
São mais relacionados a sintomas clínicos, porque são 
sintomas muito relacionados a afecções do pulmão. 
- secreção nasal, pode ser dubio. 
- Secreção pulmonar de vias aéreas posteriores 
(secreção nasal bilateral), pode der purulenta, 
mucopurulenta ou sanguinolenta. 
- secreção nasal unilateral (relacionada com vias aéreas 
anteriores, temos o septo separando, o que é início do 
septo, seios paranasais é unilateral), e posterior ao 
septo é bilateral. 
- mucosas cianóticas – falha na troca gasosa, 
sintomatologia pulmonar. 
A maior parte dos sintomas são clínicos, na grande 
parte vemos processos clínicos, casos clínicos. 
Os quadros obstrutivos, a sintomatologia seria: 
- Em repouso fica bem, queda de performance no 
exercício. Animal com pneumonia não faz exercício, no 
processo obstrutivo, consegue, vai ter uma dificuldade 
respiratória na inspiração e expiração. E essa 
dificuldade respiratória vai se manifestar com um 
ruído, chiado. 
Roncar: musculatura da laringe flácida, e começa a ter 
uma vibração. 
O cavalo pode ter ou podemos ter diminuição do fluxo 
de ar. 
- diminuição do fluxo de ar de uma narina 
- deformidade de face, massas tumorais 
Os processos clínicos estão amis relacionados a 
alterações sistêmicas (dispneia, taquipneia, secreção 
nasal bilateral, febre, tosse) são sintomas sistêmicos, 
normalmente de afecções de processos infecciosos. 
Enquanto os processos obstrutivos estão relacionados 
a diminuição do fluxo de ar, chiado, ruído, queda de 
performance. 
Neoplasia: se forma na região dos seios paranasais, 
leva a deformidade óssea o cresce para fora cresce 
para dentro, causando obstrução da passagem de ar, é 
unilateral. 
Os quadros clínicos estão relacionados mais a pulmão, 
processos infecciosos, processos alérgicos, 
hemorrágicos, mas tudo isso relacionado a pulmão. 
Processos cirúrgicos mais relacionados a vias aéreas 
anteriores (cabeça, laringe e faringe). 
METODOS DIAGNÓSTICOS 
- Raio x (mostra dente, raiz dentarias, seios paranasais, 
palato duro, mostra estruturas rígidas) se for uma 
massa, talvez tenhamos uma imagem sugestiva no raio 
x, acumulo de liquido, mas tudo isso fica difícil 
identificar o que está se acumulando na região. 
- tomografia (vem crescendo, mas poucos locais fazem) 
ressonância em Botucatu, parte distal de membros. 
Usado para neoplasias de cabeça e seios. 
- Endoscopia (para afecções cirúrgicas é ótimo método 
diagnóstico. 
ANATOMIA CIRÚRGICA 
Entre narina e laringe, tem um trajeto. 
narina conchas nasais e seios paranasais entre 
eles temos o espaço por onde o ar passa. No cavalo 
temo 3 espaços por onde o ar passa 
1- meato ventral: mais largo de todos eles, se quer 
passar sonda nasogastrica, forçar ela a entrar nesse 
espaço. Assim como o endoscópio, local que tem mais 
espaço 
2- meato médio: não é espaçoso mais o endoscópio 
fino passa 
3- meato dorsal: difícil de passar é muito fino. 
 
Os meatos no corte transversal, da cabeça do equino. 
vermelho meato ventral 
amarelo- meato médio 
azul: meato dorsal 
 
Os meatos são delimitados pelo septo, que é alinha 
preta, o septo, e o que determina os meatos são as 
conchas nasais, que é o em verde e azul. 
A concha é uma casquinha que tem o negócio 
importante dentro. A concha é o revestimento dos 
seios paranasais. 22 e 21 são as conchas. Os seios 
paranasais são 40,41,42,43,39, que é a parte oca. 
Os 3 meatos são espaços entre as conchas, que temos 
duas, dorsal e ventral, a concha é o revestimento dos 
seios paranasais. 
45- região dos ossos endoturbinados, região etmoidal, 
os seios paranasais tem o orifício nessa região. 
Podemos ter comunicação dos seios, mas eles drenam 
para a cavidade nasal, na região do etmoide. 
 
 
A sinusite a secreção vai drenar mais ou menos nessa 
região. 
o fundo do meato ventral: palato duro, fundo rígido 
26, palato duro. 
48 região de faringe, não temos mais o septo, ele já 
ficou para traz, grande cavidade delimitada pela 
porção ventral pelo palato mole número 27. A borda 
do palato mole e solta. Se vem alimento, o bico do 
palato mole se encaixa, a epiglote curva, se fecha, 51 e 
isso direciona o alimento para o esôfago. O esôfago é 
dorsal a traqueia na porção inicial. 
Faringe: temos o orifício 50, entrada das bolsas 
guturais, o cavalo tem bolsas nessa região, são dividas 
ao meio. Sua função é manter o equilíbrio da 
membrana timpânica. 
Cavalo outro mecanismo de equilíbrio, bolsa gutural. 
Concha é a parte externa do seio, na endoscopia, por 
trás dela tem um seio, que é o buraco. 
no seio maxilar, quem está próximo é a raiz dentaria, 
Pré molar e molar intimamente relacionado com o 
assoalho do seio maxilar. 
 
O exame endoscópio é muito importante, porque o 
raio x é difícil de ver. 
O exame endoscópio é super comum, bem rotineiro. 
Queda de performance associada a lesões de vias 
aéreas superiores. Avaliação da secreção da traqueia. 
Temos dois tipos básicos de endoscópios: 
- flexíveis: ele tem um sistema, temos uma alma do 
endoscópio, esse controle que controla aa ponta do 
endoscópio, como se fosse mangueira, e dentro tem 
cabos de aço, e alguns fibra ótica. As fibras óticas 
fazem o caminho até a ponta, para ver a estrutura. 
Não adianta ter a fibra ótica e não ter luz, a ponta 
metálica leva a luz, conectada a uma fonte de luz. Vai 
carregar a luz para enxergar o que tem lá dentro. É 
conectada a fonte de luz ela tramita a luz por todo 
esse cabo, e chega no endoscópio, onde sai uma 
lanterna. 
o que pode acontecer, os endoscópios mais modernos 
não são mais por fibra ótica, são com câmeras. Nessa 
região onde é uma ótica ocular, não tem mais ocular é 
fechada e todo o sistema, vem com uma câmera. E a 
câmera joga direto para o monitor. A qualidade dos 
endoscópios, chamado de vídeo endoscópios, são de 
qualidade superior. Fibro endoscópio, pode se 
quebrar, e isso diminui a qualidade da imagem. 
Além da qualidade da imagem, tem o preço, fibro até 
10 mil, o vídeo endoscópio passa de 30mil. 
 
Abertura distal: ponta do endoscópio 
parte azul: por onde chega a luz, não temos 
mostrando. 
A luz varia de intensidade, para iluminar a estrutura 
interna. 
todo o endoscópio tem sistema de limpeza, bico 
voltado para a ótica, que pode sair ar ou agua. 
Se quiser fazer biopsia tem canal de trabalho, coloca 
pinça e faz biopsia, capte um corpo estranho, colocar 
esse canal. 
Flexível: todo mole, e aponta dele é quem direciona. 
Direcionar para onde vai, o caminho que vai seguir. 
Normalmente tem um lado que faz flexão de 180 
graus, para ver o local por onde entra. 
Endoscópio flexível usado para: vias aéreas, qualquer 
via que seja tortuosa, pode ser examinada com o 
endoscópio flexível. Gênito urinário, ele é tortuoso, 
então flexível, sistema digestório, gastroscomia ou 
colonoscopia. 
- Rígido: muito utilizado para procedimentos cirúrgicos, 
cavidade articular, cavidade abdominal, cavidade 
torácica. E nas vias aéreas, para sinoscopia. Seios tem 
orifícios de drenagem no edifício etmoidais, não 
consegue passar com o endoscópio e entrar dentro 
dos seios com o endoscópio flexível, a avaliação é 
usando trepanação, faz furo no seio, e entra com o 
endoscópio. 
Parte preta: ocular 
não tem vídeo, mas pode acoplar uma microcâmara, é 
uma caixa selada, não tem canais, os canais são 
complicados, no ponto de vista de desinfecção. Não 
podem ir para autoclave são termossensíveis, e para 
serem estéreis tem que ficar imersos por soluções por 
12 horas. Muito tempo, sendo que tem exames, bem 
complexa a esterilização, acaba sendo usado para 
orifícios naturais, narina, boca, anus, pênis ou vagina. 
Rígido: melhor esterilizado porque é uma caixa 
fechada, não tem nenhum canal, só esterilizar a parte 
externa. 
Por onde tenha que esterilizar, sem canal de ar e agua. 
Precisa de uma luz, a luz da mesma forma é conectado 
e vem de uma parte externa. Porém o endoscópio 
rígido trabalha com o sistema de várias lentes, todos 
os rosas, são lentes, maiores, mais largas, melhor 
qualidade da imagem, menos ar entre as lentes. Lente 
única. 
As lentes vão ao redor o feixe de luz, imagem formada 
na ocular. Por um espelho reflete e vai direcionada. 
 
 
A limpeza normalmente, articulação, abdômen e tórax, 
nada deve estar contaminado, a limpeza encosta a 
ponta na serosa já limpa, abdômen e no tórax. 
Articulação usa liquido para distender, usa SF, liquido 
fica ali limpando a lente. 
um portal (entrada) para fibra ótica, e outro para 
instrumental. 
tomar cuidado, o fibro endoscópio, se quebrar um a 
fibra, continua, só perde um pouco da imagem, vídeo 
endoscópio, se quebra a câmera fica preto. O rígido se 
entortar e quebrar a lente não vemos mais nada. 
 
Rígido: sem canal de trabalho, acumula sujeira, 
contamina, já o rígido por ser selado não. Entrar com 
outro ponto de acesso. Trabalha com dois portais. 
Quando trabalha com um objeto, cirurgia endoscopia, 
falamos que tem método de triangulação, local que 
entra com artroscopio, outro com instrumental, e 
convergem para o objeto de estudo. Trabalhar com 
dois pontos de entrada. 
Tem uma estrutura, tem outra estrutura embaixo, e 
temos uma parede, quando vermos essa imagem, essa 
parte mais abaulada, ela é uma concha, se tem uma 
concha em cima e a outra em baixo, uma é a ventral e 
a outra dorsal. 
Se vemos as duas conchas estamos no meato médio. 
se tivesse só uma concha, e o assoalho= meato ventral 
Dorsal: não dá para entrar. 
A parede é o septo 
e os ossos são os etmoides, bem vermelho, bem 
vascularizado, se bater causa hematoma nele. 
 
Aqui temos a laringe, uma posição neutra, das 
aritenoides, na segunda imagem, fechando, e depois 
abertas. 
BOLSA GUTURAL: passa a carótida, nervo vago. 
 
Avaliação da traqueia 
 
E a divisão no final, que é a carina, sai da traqueia para 
os brônquios. 
Video: 
Endoscópio de 3m, pode ser usado para vias 
respiratórias, mas é difícil de manipular, usado mais 
para estomago, gastroscopia. 
Quando entra com o endoscópio, a endoscopia de vias 
aéreas ou gástricas pode ser feita com animal 
acordado. Na respiratória, não precisa nem sedar o 
animal. 
só com contenção física, o de gastroscopia, o mais 
quieto melhor, fazer com ele sedado. 
Direcionar o mais ventral o endoscópio, 
 
 Nós vemos a concha dorsal (esquerda), concha ventral 
(direita). Entre elas temos o septo. O certo é pegar a 
imagem e girar a 90 graus sentido horário. 
Estamos na narina esquerda: 
 
Ao centro das conchas e do septo, vemos os ossos 
etmoidais: 
 
Vemos como o osso etmoidal, é hiperêmico, bem 
vascularizado. 
 
E após chegar ao etmoide, acaba o septo, a concha 
acaba, concha ventral já acabou. 
E ai chegamos na região da faringe 
 
Essas duas linhas brancas que vemos a direita e a 
esquerda, são as entradas da bolsa gutural. 
O fundo de saco é o recesso faríngeo. E ali embaixo, 
por baixo da lingueta, que é a epiglote, por baixo está 
o palato mole. Vemos a laringe, epiglote, aritenoides, e 
corda vocal. 
a movimentação das aritenoides é abrir e fechar. 
Vemos a rugosidade ainda na laringe, são regiões 
linfáticas, pólipos linfáticos, folículos linfoides, que 
fazem a limpeza. Cavalos em região poluída, tem isso 
evidente. Faz parte da limpeza. 
 
 
Ponta da cavidade aritenoide, simétricas, parecidas, 
abaixo epiglote e sua vascularização. 
Vemos as cordas vocais, e o buraco, que é o ventrículo 
laríngeo. 
Prega aritenoepiglotica- liga a aritenoide a epiglote. 
Evitamos sedar, para ver a movimentação da 
aritenoide, o quanto abre, e fecha e se é simétrica, 
palato sempre tem que estar por baixo. 
Depois disso ele vai para o esôfago, colocando ar no 
esôfago. 
O exame endoscópio: pode ser feito em repouso, mas 
alguns casos são feitos endoscopia por queda de 
performance, o cavalo durante o exercício não 
desempenha o papel dele, fazer endoscopia, durante o 
exercício. Existem duas maneiras. Animal na esteira, 
endoscopia dinâmica. 
Endoscópio preso no cabresco, normalmente é onde 
queremos ver, maioria das vezes laringe. 
 
Endoscópio solto na narina do cavalo. O cavalo chega a 
alta velocidade na esteira, corda de segurança, caso o 
cavalo caia, trava a esteira. 
Ter esteira não é fácil, nem treinar o cavalo a andar, 
hoje temos endoscópio wireless. Que os vídeos ficam 
salvos. 
SINUSITE 
- Processo inflamatório infeccioso com acúmulo de 
exsudado nos seios paranasais 
- Etiologia: 
- infecções do trato respiratório anterior 
- 2 lesões dentárias 
-fraturas ósseas 
- traumas diretos 
Tem uma inflamação que é decorrente de agente 
infeccioso, que leva a acumulo de exsudado nos seios 
paranasais. Muita gente tem sinusite alérgica. O cavalo 
não tem isso, não tem origem alérgica da sinusite. 
Pode ter decorrente de infecção de trato respiratório 
anterior, porem o mais comum, são as sinusites 
secundárias. 
As vezes por erro de diagnostico, o sinal de uma 
sinusite é secreção nasal, mucopurulenta unilateral. 
Quando vem catarro purulento saindo de uma narina, 
acham que é garrotinho e fazem antibiótico. Se for 
processos infeccioso de origem primário, infecção de 
trato respiratório inferior, pode ser que resolva. 
7 dias de antibiótico pode resolver. Se for secundário 
ao parar o ATB vai ter pus. 
Normalmente a sinusite é secundária por lesões 
dentárias, em contato com raiz doo seio, fraturas 
ósseas, esquirolas que caem nos seios e geram corpo 
estranho. E trauma levando a perfuração. 
 
 
Nós temos dois seios principais: 
- Seio frontal: salmão 
Orifício frontomaxilar: faz comunicação do frontal com 
o maxilar. 
- Seio maxilar temos o caudal (roxo), em vermelho o 
maxilar rostral. 
As infecções do frontal: vem por trauma, fratura do 
osso frontal. 
E do maxilar vem por lesão dentária 
 
 
HISTÓRICO 
ele chega com histórico de 
- descarga nasal unilateral (mucopurulenta) 
- crônica (maioria das vezes tratada com ATB, fez efeito 
melhorou e voltou) 
- aumento durante o esforço físico, aumenta o esforço 
respiratório, aumento da pressão negativa, faz sair 
mais secreção, e durante o dia fica com a narina suja. 
Ao exame essa secreção mucopurulenta é unilateral 
fétida 
E as vezes pode ter conteúdo alimentar, gramíneas, ou 
algo parecido, lembrando, secreção unilateral. Desse 
mesmo lado podemos terdeformidade da face, região 
do seio aumentada de tamanho, e na percussão o seio 
deveria ser timpânico. E no caso ele fica maciço. 
hiporexia, perda de peso, febre são alterações pouco 
encontradas. 
sempre avaliar cavidade oral (não se alimenta direito, 
fica alimento preso, ver se não tem lesão dentária 
Apenas uma narina com (secreção unilateral) somente 
do lado esquerdo. 
 
Defromidde da face 
e acumulo de liquido no seio 
 
DIAGNÓSTICO 
- EX. clinico 
- endoscópio (origem) não entra no seio, mas vê a 
origem da secreção. Não é o exame padrão ouro, para 
sinusite a endoscopia, ela pode ser feita, mas não é o 
exame padrão, o fundamental é radiografia 
- Radiográfico: mostra se os seios estão cheios de 
liquido ou de ar, e avalia as raízes dentárias, silhuetas 
ósseas para ver se tem fraturas, ou tumores. 
-Após o exame radiográfico indicar endoscopia ou 
sinoscopia que é indicado, para entrar com o 
tratamento. Já faz a extração dentaria, correção da 
fratura. Limpa o seio, lavagem com soro. 
 
Exame radiográfico, em cima vemos o contraste ruim 
da radiografia convencional, não vemos o quando de 
liquido está acumulado, mas vemos o ente quebrado, 
fragmentos. 
O dente do cavalo cresce constantemente, a linha 
marcada é o espaço entre o dente superior e anterior. 
Avaliamos a idade pelo dente. O dente de cima 
pressiona e inibe o crescimento do debaixo, 
promovendo o desgaste. 
Acaba tendo infecção por continuidade, e ai temos a 
sinusite. 
 
Falta dois dentes, foi feita a extração. 
Líse da raiz dentaria, com formação de abcesso, 
associada a acumulo de liquido no seio. 
 
Destruição da raiz dentária, é no primeiro molar. 
 
 
TRATAMENTO: 
- Combate o agente 
- drenagem material purulento 
- ATB específicos 
- lavagem com antissépticos, sonda no seio por 
sinoscopia, ou às cegas, e coloca sonda para fazer a 
lavagem. 
Por conta do problema de resistência bacteriana. Além 
disso, podemos fazer a lavagem, utilizando 
antissépticos, faz trepanação, coloca sonda e faz 
lavagem. A lavagem tem o benefício de fazer a 
drenagem dessa matéria, muito acumulado, ao furar, 
dá para fazer com bloqueio ou sedação. 
Sedar+ tricotomia= furar com a furadeira. 
Drenagem do material purulento, pode associar a 
mucoliticos que vai fluidificar a secreção e facilitar a 
saída. E retirar a causa primária, dente lesionado, 
fratura 
 
 
 
HEMATOMA ETMOIDAL 
São duas massas que se formam 
temos cisto paranasal 
Hematoma: descolamento da submucosa, onde dentro 
este cheio de sangue. Etmoide, submucosa 
vascularizada, aspecto inflamado. Aquela inflamação 
de maneira crônica leva a hemorragia da submucosa, 
ela vai se deslocando, ele vai crescendo, e conforme 
ele cresce ele destrói tudo ali, muitos acham que 
hematoma e decorrente de sinusite. Cavalo que tem 
hematoma, tem sinusite, não sabemos qual vem 
primeiro. Mas provavelmente seja inflamação crônica 
que leve a essa inflamação, hemorragia descola 
submucosa, vira capsula vai amentando e vai 
destruindo tudo. 
Cisto paranasal: é parecido, é uma formação 
encapsulada benigna, cheio de liquido, mucoide e 
pouco purulento, não e de origem do etmoide, e sim 
no seio mesmo. Também leva a sinusite. 
Diferente da sinusite, que tem secreção só 
mucopurulenta UNILATERAL 
 
HISTÓRICO: 
- secreção nasal mucopurulenta unilateral 
- filetes de sangue por conta do hematoma, continua 
sendo unilateral 
- dificuldade respiratória (diminuição do fluxo de ar, 
depende do tamanho do hematoma (pode morrer 
asfixiado) 
- evolução crônica 
SINTOMAS 
- epistaxe unilateral discreta espontânea 
- secreção nasal mucopurulenta unilateral 
- diminuição do fluxo de ar 
- odor fétido. 
Cisto diminui o fluxo, porem tem conteúdo 
mucopurulento sem filete de sangue 
Sinusite: secreção mucopurulenta sem diminuição do 
fluxo de ar 
Cisto: secreção mucopurulenta com diminuição do 
fluxo de ar 
Hematoma: diminuição do fluxo de ar, associada a 
secreção mucopurulenta com presença de filetes de 
sangue. 
 
DIAGNÓSTICO 
- Endoscópico 
- radiográfico 
Vemos a massa nos dois casos, e se completam. 
não passa com o endoscópio, ai faz raio x. pode tentar 
entra pela outra narina e olhar por trás o tamanho. 
HISTOPATOLÓGICO: 
Não vem como formação neoplásica, formação 
tumoral. Mas é basicamente hematoma. 
- Capsula formada por epitélio respiratório e tec fibroso 
- estroma constituído por grande rede vascular, sangue, 
tec fibroso, macrófagos, cels gigantes, com depósitos 
de hemossiderina. 
 
Vemos formação obstruindo o fluxo de ar, de um lado 
tem massa que empurra o septo para o lado. Ela que 
diminui o fluxo de ar. 
Massa irregular, amarelo esverdeada, na endoscopia. 
 
TRATAMENTO: 
- Conservativo 
- Cirúrgico 
O hematoma ele tem duas opções de tratamento, 
conservativo para massas pequenas, bons resultados. 
ele consiste na infusão intralesional de uma solução de 
formalina, para massas pequenas vai bem, involuem 
rapidamente e controle endoscópico periódico para ver 
se não há retorno da massa. 
Massas grandes a infusão pode ser perigosa, mas pode 
ser tentado. Dependo da localização pode se deslocar 
Para a laringe, com a infusão aumentou de tamanho, e 
se deslocou, abriu a traqueia e ficou bem. 
Massas pequenas e medias, infusão de formalina dos 
bons resultados, massas grandes pode tentar. 
O que normalmente fazemos cirurgicamente é a 
trepanação e retirada completa da massa. 
 
Fura o osso, e faz uma janela, retirar todo o fragmento, 
quando tira o hematoma, sangra demais. 
 
Cisto mais liso, mais homogêneo. Hematoma mais 
esverdeado. 
O cisto não precisa ser retirado interior só tirar metade 
da capsula não volta a se formar, o hematoma precisa 
Pronto para hemostasia, com compressão, gazes, rolos 
de gazes, desenrola como se fosse atadura. Leva para 
narina pelo seio, meato, e fixa ela na narina e coloca 
gaze dentro do seio, preencheu todo o flap ósseo, 
comprime bem e faz sutura óssea, com foi de aço, e o 
que salva a vida do cavalo, para não morrer de choque 
hipovolêmico. 
 
 
PROGNOSTICO: 
RESERVADO, no transoperatório por conta do risco, e 
pós-operatório, pela recorrência, recidiva da neoplasia. 
Tratar a sinusite, compressa até 48hs 72hrs no máximo, 
depois tira, ela vai começar a feder. Dói para tirar. 
Cisto: lavar no pós, só prognostico melhor menos dor 
de cabeça. 
Colocar a gaze em camadas, para ela ir desenrolando.