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AFECÇÕES CIRURGICAS DAS VIAS AEREAS 22.02 CASOS CLINICOS X CIRUGICOS Temos uma divisão entre as afecções do sistema respiratória, que são de tratamento cirúrgico e de tratamento clinico. Os casos cirúrgicos que são tratados por cirurgia possuem como característica tumor, processos obstrutivos, e os casos clínicos são processos infecciosos, processos bacterianos virais, são desde de infeções de vias aéreas anteriores, em linfonodos até processos infecciosos em pulmão, pneumonia. A maioria dos casos clínicos são de origem infecciosa. Trauma torácico, normalmente no cavalo não tem muito o que fazer cirurgicamente. Tumores e massas neoplásicas, quando crescem, causam uma obstrução. Assim como outras afecções me laringe também causam obstrução. Os quadros clínicos na maioria das vezes são infecciosos, e os cirúrgicos, são na maioria das vezes, quadros e processos obstrutivos. SINUSITES são de origem infecciosa, e ela é basicamente infecciosa, a grande maioria é secundaria, deve se tratar a causa primaria, que normalmente é cirúrgico, trauma craniano, fratura de osso frontal, fragmento óssea leva a sinusite. Único processo infeccioso não obstrutivo, que é de tratamento cirúrgico pela sua causa primaria. Sendo assim eles diferem um pouco na sua sintomatologia. Os principais SINTOMAS, manifestações de doença do sistema respiratório: - estertoração pulmonar (alteração na ausculta pulmonar). - Dispneia São mais relacionados a sintomas clínicos, porque são sintomas muito relacionados a afecções do pulmão. - secreção nasal, pode ser dubio. - Secreção pulmonar de vias aéreas posteriores (secreção nasal bilateral), pode der purulenta, mucopurulenta ou sanguinolenta. - secreção nasal unilateral (relacionada com vias aéreas anteriores, temos o septo separando, o que é início do septo, seios paranasais é unilateral), e posterior ao septo é bilateral. - mucosas cianóticas – falha na troca gasosa, sintomatologia pulmonar. A maior parte dos sintomas são clínicos, na grande parte vemos processos clínicos, casos clínicos. Os quadros obstrutivos, a sintomatologia seria: - Em repouso fica bem, queda de performance no exercício. Animal com pneumonia não faz exercício, no processo obstrutivo, consegue, vai ter uma dificuldade respiratória na inspiração e expiração. E essa dificuldade respiratória vai se manifestar com um ruído, chiado. Roncar: musculatura da laringe flácida, e começa a ter uma vibração. O cavalo pode ter ou podemos ter diminuição do fluxo de ar. - diminuição do fluxo de ar de uma narina - deformidade de face, massas tumorais Os processos clínicos estão amis relacionados a alterações sistêmicas (dispneia, taquipneia, secreção nasal bilateral, febre, tosse) são sintomas sistêmicos, normalmente de afecções de processos infecciosos. Enquanto os processos obstrutivos estão relacionados a diminuição do fluxo de ar, chiado, ruído, queda de performance. Neoplasia: se forma na região dos seios paranasais, leva a deformidade óssea o cresce para fora cresce para dentro, causando obstrução da passagem de ar, é unilateral. Os quadros clínicos estão relacionados mais a pulmão, processos infecciosos, processos alérgicos, hemorrágicos, mas tudo isso relacionado a pulmão. Processos cirúrgicos mais relacionados a vias aéreas anteriores (cabeça, laringe e faringe). METODOS DIAGNÓSTICOS - Raio x (mostra dente, raiz dentarias, seios paranasais, palato duro, mostra estruturas rígidas) se for uma massa, talvez tenhamos uma imagem sugestiva no raio x, acumulo de liquido, mas tudo isso fica difícil identificar o que está se acumulando na região. - tomografia (vem crescendo, mas poucos locais fazem) ressonância em Botucatu, parte distal de membros. Usado para neoplasias de cabeça e seios. - Endoscopia (para afecções cirúrgicas é ótimo método diagnóstico. ANATOMIA CIRÚRGICA Entre narina e laringe, tem um trajeto. narina conchas nasais e seios paranasais entre eles temos o espaço por onde o ar passa. No cavalo temo 3 espaços por onde o ar passa 1- meato ventral: mais largo de todos eles, se quer passar sonda nasogastrica, forçar ela a entrar nesse espaço. Assim como o endoscópio, local que tem mais espaço 2- meato médio: não é espaçoso mais o endoscópio fino passa 3- meato dorsal: difícil de passar é muito fino. Os meatos no corte transversal, da cabeça do equino. vermelho meato ventral amarelo- meato médio azul: meato dorsal Os meatos são delimitados pelo septo, que é alinha preta, o septo, e o que determina os meatos são as conchas nasais, que é o em verde e azul. A concha é uma casquinha que tem o negócio importante dentro. A concha é o revestimento dos seios paranasais. 22 e 21 são as conchas. Os seios paranasais são 40,41,42,43,39, que é a parte oca. Os 3 meatos são espaços entre as conchas, que temos duas, dorsal e ventral, a concha é o revestimento dos seios paranasais. 45- região dos ossos endoturbinados, região etmoidal, os seios paranasais tem o orifício nessa região. Podemos ter comunicação dos seios, mas eles drenam para a cavidade nasal, na região do etmoide. A sinusite a secreção vai drenar mais ou menos nessa região. o fundo do meato ventral: palato duro, fundo rígido 26, palato duro. 48 região de faringe, não temos mais o septo, ele já ficou para traz, grande cavidade delimitada pela porção ventral pelo palato mole número 27. A borda do palato mole e solta. Se vem alimento, o bico do palato mole se encaixa, a epiglote curva, se fecha, 51 e isso direciona o alimento para o esôfago. O esôfago é dorsal a traqueia na porção inicial. Faringe: temos o orifício 50, entrada das bolsas guturais, o cavalo tem bolsas nessa região, são dividas ao meio. Sua função é manter o equilíbrio da membrana timpânica. Cavalo outro mecanismo de equilíbrio, bolsa gutural. Concha é a parte externa do seio, na endoscopia, por trás dela tem um seio, que é o buraco. no seio maxilar, quem está próximo é a raiz dentaria, Pré molar e molar intimamente relacionado com o assoalho do seio maxilar. O exame endoscópio é muito importante, porque o raio x é difícil de ver. O exame endoscópio é super comum, bem rotineiro. Queda de performance associada a lesões de vias aéreas superiores. Avaliação da secreção da traqueia. Temos dois tipos básicos de endoscópios: - flexíveis: ele tem um sistema, temos uma alma do endoscópio, esse controle que controla aa ponta do endoscópio, como se fosse mangueira, e dentro tem cabos de aço, e alguns fibra ótica. As fibras óticas fazem o caminho até a ponta, para ver a estrutura. Não adianta ter a fibra ótica e não ter luz, a ponta metálica leva a luz, conectada a uma fonte de luz. Vai carregar a luz para enxergar o que tem lá dentro. É conectada a fonte de luz ela tramita a luz por todo esse cabo, e chega no endoscópio, onde sai uma lanterna. o que pode acontecer, os endoscópios mais modernos não são mais por fibra ótica, são com câmeras. Nessa região onde é uma ótica ocular, não tem mais ocular é fechada e todo o sistema, vem com uma câmera. E a câmera joga direto para o monitor. A qualidade dos endoscópios, chamado de vídeo endoscópios, são de qualidade superior. Fibro endoscópio, pode se quebrar, e isso diminui a qualidade da imagem. Além da qualidade da imagem, tem o preço, fibro até 10 mil, o vídeo endoscópio passa de 30mil. Abertura distal: ponta do endoscópio parte azul: por onde chega a luz, não temos mostrando. A luz varia de intensidade, para iluminar a estrutura interna. todo o endoscópio tem sistema de limpeza, bico voltado para a ótica, que pode sair ar ou agua. Se quiser fazer biopsia tem canal de trabalho, coloca pinça e faz biopsia, capte um corpo estranho, colocar esse canal. Flexível: todo mole, e aponta dele é quem direciona. Direcionar para onde vai, o caminho que vai seguir. Normalmente tem um lado que faz flexão de 180 graus, para ver o local por onde entra. Endoscópio flexível usado para: vias aéreas, qualquer via que seja tortuosa, pode ser examinada com o endoscópio flexível. Gênito urinário, ele é tortuoso, então flexível, sistema digestório, gastroscomia ou colonoscopia. - Rígido: muito utilizado para procedimentos cirúrgicos, cavidade articular, cavidade abdominal, cavidade torácica. E nas vias aéreas, para sinoscopia. Seios tem orifícios de drenagem no edifício etmoidais, não consegue passar com o endoscópio e entrar dentro dos seios com o endoscópio flexível, a avaliação é usando trepanação, faz furo no seio, e entra com o endoscópio. Parte preta: ocular não tem vídeo, mas pode acoplar uma microcâmara, é uma caixa selada, não tem canais, os canais são complicados, no ponto de vista de desinfecção. Não podem ir para autoclave são termossensíveis, e para serem estéreis tem que ficar imersos por soluções por 12 horas. Muito tempo, sendo que tem exames, bem complexa a esterilização, acaba sendo usado para orifícios naturais, narina, boca, anus, pênis ou vagina. Rígido: melhor esterilizado porque é uma caixa fechada, não tem nenhum canal, só esterilizar a parte externa. Por onde tenha que esterilizar, sem canal de ar e agua. Precisa de uma luz, a luz da mesma forma é conectado e vem de uma parte externa. Porém o endoscópio rígido trabalha com o sistema de várias lentes, todos os rosas, são lentes, maiores, mais largas, melhor qualidade da imagem, menos ar entre as lentes. Lente única. As lentes vão ao redor o feixe de luz, imagem formada na ocular. Por um espelho reflete e vai direcionada. A limpeza normalmente, articulação, abdômen e tórax, nada deve estar contaminado, a limpeza encosta a ponta na serosa já limpa, abdômen e no tórax. Articulação usa liquido para distender, usa SF, liquido fica ali limpando a lente. um portal (entrada) para fibra ótica, e outro para instrumental. tomar cuidado, o fibro endoscópio, se quebrar um a fibra, continua, só perde um pouco da imagem, vídeo endoscópio, se quebra a câmera fica preto. O rígido se entortar e quebrar a lente não vemos mais nada. Rígido: sem canal de trabalho, acumula sujeira, contamina, já o rígido por ser selado não. Entrar com outro ponto de acesso. Trabalha com dois portais. Quando trabalha com um objeto, cirurgia endoscopia, falamos que tem método de triangulação, local que entra com artroscopio, outro com instrumental, e convergem para o objeto de estudo. Trabalhar com dois pontos de entrada. Tem uma estrutura, tem outra estrutura embaixo, e temos uma parede, quando vermos essa imagem, essa parte mais abaulada, ela é uma concha, se tem uma concha em cima e a outra em baixo, uma é a ventral e a outra dorsal. Se vemos as duas conchas estamos no meato médio. se tivesse só uma concha, e o assoalho= meato ventral Dorsal: não dá para entrar. A parede é o septo e os ossos são os etmoides, bem vermelho, bem vascularizado, se bater causa hematoma nele. Aqui temos a laringe, uma posição neutra, das aritenoides, na segunda imagem, fechando, e depois abertas. BOLSA GUTURAL: passa a carótida, nervo vago. Avaliação da traqueia E a divisão no final, que é a carina, sai da traqueia para os brônquios. Video: Endoscópio de 3m, pode ser usado para vias respiratórias, mas é difícil de manipular, usado mais para estomago, gastroscopia. Quando entra com o endoscópio, a endoscopia de vias aéreas ou gástricas pode ser feita com animal acordado. Na respiratória, não precisa nem sedar o animal. só com contenção física, o de gastroscopia, o mais quieto melhor, fazer com ele sedado. Direcionar o mais ventral o endoscópio, Nós vemos a concha dorsal (esquerda), concha ventral (direita). Entre elas temos o septo. O certo é pegar a imagem e girar a 90 graus sentido horário. Estamos na narina esquerda: Ao centro das conchas e do septo, vemos os ossos etmoidais: Vemos como o osso etmoidal, é hiperêmico, bem vascularizado. E após chegar ao etmoide, acaba o septo, a concha acaba, concha ventral já acabou. E ai chegamos na região da faringe Essas duas linhas brancas que vemos a direita e a esquerda, são as entradas da bolsa gutural. O fundo de saco é o recesso faríngeo. E ali embaixo, por baixo da lingueta, que é a epiglote, por baixo está o palato mole. Vemos a laringe, epiglote, aritenoides, e corda vocal. a movimentação das aritenoides é abrir e fechar. Vemos a rugosidade ainda na laringe, são regiões linfáticas, pólipos linfáticos, folículos linfoides, que fazem a limpeza. Cavalos em região poluída, tem isso evidente. Faz parte da limpeza. Ponta da cavidade aritenoide, simétricas, parecidas, abaixo epiglote e sua vascularização. Vemos as cordas vocais, e o buraco, que é o ventrículo laríngeo. Prega aritenoepiglotica- liga a aritenoide a epiglote. Evitamos sedar, para ver a movimentação da aritenoide, o quanto abre, e fecha e se é simétrica, palato sempre tem que estar por baixo. Depois disso ele vai para o esôfago, colocando ar no esôfago. O exame endoscópio: pode ser feito em repouso, mas alguns casos são feitos endoscopia por queda de performance, o cavalo durante o exercício não desempenha o papel dele, fazer endoscopia, durante o exercício. Existem duas maneiras. Animal na esteira, endoscopia dinâmica. Endoscópio preso no cabresco, normalmente é onde queremos ver, maioria das vezes laringe. Endoscópio solto na narina do cavalo. O cavalo chega a alta velocidade na esteira, corda de segurança, caso o cavalo caia, trava a esteira. Ter esteira não é fácil, nem treinar o cavalo a andar, hoje temos endoscópio wireless. Que os vídeos ficam salvos. SINUSITE - Processo inflamatório infeccioso com acúmulo de exsudado nos seios paranasais - Etiologia: - infecções do trato respiratório anterior - 2 lesões dentárias -fraturas ósseas - traumas diretos Tem uma inflamação que é decorrente de agente infeccioso, que leva a acumulo de exsudado nos seios paranasais. Muita gente tem sinusite alérgica. O cavalo não tem isso, não tem origem alérgica da sinusite. Pode ter decorrente de infecção de trato respiratório anterior, porem o mais comum, são as sinusites secundárias. As vezes por erro de diagnostico, o sinal de uma sinusite é secreção nasal, mucopurulenta unilateral. Quando vem catarro purulento saindo de uma narina, acham que é garrotinho e fazem antibiótico. Se for processos infeccioso de origem primário, infecção de trato respiratório inferior, pode ser que resolva. 7 dias de antibiótico pode resolver. Se for secundário ao parar o ATB vai ter pus. Normalmente a sinusite é secundária por lesões dentárias, em contato com raiz doo seio, fraturas ósseas, esquirolas que caem nos seios e geram corpo estranho. E trauma levando a perfuração. Nós temos dois seios principais: - Seio frontal: salmão Orifício frontomaxilar: faz comunicação do frontal com o maxilar. - Seio maxilar temos o caudal (roxo), em vermelho o maxilar rostral. As infecções do frontal: vem por trauma, fratura do osso frontal. E do maxilar vem por lesão dentária HISTÓRICO ele chega com histórico de - descarga nasal unilateral (mucopurulenta) - crônica (maioria das vezes tratada com ATB, fez efeito melhorou e voltou) - aumento durante o esforço físico, aumenta o esforço respiratório, aumento da pressão negativa, faz sair mais secreção, e durante o dia fica com a narina suja. Ao exame essa secreção mucopurulenta é unilateral fétida E as vezes pode ter conteúdo alimentar, gramíneas, ou algo parecido, lembrando, secreção unilateral. Desse mesmo lado podemos terdeformidade da face, região do seio aumentada de tamanho, e na percussão o seio deveria ser timpânico. E no caso ele fica maciço. hiporexia, perda de peso, febre são alterações pouco encontradas. sempre avaliar cavidade oral (não se alimenta direito, fica alimento preso, ver se não tem lesão dentária Apenas uma narina com (secreção unilateral) somente do lado esquerdo. Defromidde da face e acumulo de liquido no seio DIAGNÓSTICO - EX. clinico - endoscópio (origem) não entra no seio, mas vê a origem da secreção. Não é o exame padrão ouro, para sinusite a endoscopia, ela pode ser feita, mas não é o exame padrão, o fundamental é radiografia - Radiográfico: mostra se os seios estão cheios de liquido ou de ar, e avalia as raízes dentárias, silhuetas ósseas para ver se tem fraturas, ou tumores. -Após o exame radiográfico indicar endoscopia ou sinoscopia que é indicado, para entrar com o tratamento. Já faz a extração dentaria, correção da fratura. Limpa o seio, lavagem com soro. Exame radiográfico, em cima vemos o contraste ruim da radiografia convencional, não vemos o quando de liquido está acumulado, mas vemos o ente quebrado, fragmentos. O dente do cavalo cresce constantemente, a linha marcada é o espaço entre o dente superior e anterior. Avaliamos a idade pelo dente. O dente de cima pressiona e inibe o crescimento do debaixo, promovendo o desgaste. Acaba tendo infecção por continuidade, e ai temos a sinusite. Falta dois dentes, foi feita a extração. Líse da raiz dentaria, com formação de abcesso, associada a acumulo de liquido no seio. Destruição da raiz dentária, é no primeiro molar. TRATAMENTO: - Combate o agente - drenagem material purulento - ATB específicos - lavagem com antissépticos, sonda no seio por sinoscopia, ou às cegas, e coloca sonda para fazer a lavagem. Por conta do problema de resistência bacteriana. Além disso, podemos fazer a lavagem, utilizando antissépticos, faz trepanação, coloca sonda e faz lavagem. A lavagem tem o benefício de fazer a drenagem dessa matéria, muito acumulado, ao furar, dá para fazer com bloqueio ou sedação. Sedar+ tricotomia= furar com a furadeira. Drenagem do material purulento, pode associar a mucoliticos que vai fluidificar a secreção e facilitar a saída. E retirar a causa primária, dente lesionado, fratura HEMATOMA ETMOIDAL São duas massas que se formam temos cisto paranasal Hematoma: descolamento da submucosa, onde dentro este cheio de sangue. Etmoide, submucosa vascularizada, aspecto inflamado. Aquela inflamação de maneira crônica leva a hemorragia da submucosa, ela vai se deslocando, ele vai crescendo, e conforme ele cresce ele destrói tudo ali, muitos acham que hematoma e decorrente de sinusite. Cavalo que tem hematoma, tem sinusite, não sabemos qual vem primeiro. Mas provavelmente seja inflamação crônica que leve a essa inflamação, hemorragia descola submucosa, vira capsula vai amentando e vai destruindo tudo. Cisto paranasal: é parecido, é uma formação encapsulada benigna, cheio de liquido, mucoide e pouco purulento, não e de origem do etmoide, e sim no seio mesmo. Também leva a sinusite. Diferente da sinusite, que tem secreção só mucopurulenta UNILATERAL HISTÓRICO: - secreção nasal mucopurulenta unilateral - filetes de sangue por conta do hematoma, continua sendo unilateral - dificuldade respiratória (diminuição do fluxo de ar, depende do tamanho do hematoma (pode morrer asfixiado) - evolução crônica SINTOMAS - epistaxe unilateral discreta espontânea - secreção nasal mucopurulenta unilateral - diminuição do fluxo de ar - odor fétido. Cisto diminui o fluxo, porem tem conteúdo mucopurulento sem filete de sangue Sinusite: secreção mucopurulenta sem diminuição do fluxo de ar Cisto: secreção mucopurulenta com diminuição do fluxo de ar Hematoma: diminuição do fluxo de ar, associada a secreção mucopurulenta com presença de filetes de sangue. DIAGNÓSTICO - Endoscópico - radiográfico Vemos a massa nos dois casos, e se completam. não passa com o endoscópio, ai faz raio x. pode tentar entra pela outra narina e olhar por trás o tamanho. HISTOPATOLÓGICO: Não vem como formação neoplásica, formação tumoral. Mas é basicamente hematoma. - Capsula formada por epitélio respiratório e tec fibroso - estroma constituído por grande rede vascular, sangue, tec fibroso, macrófagos, cels gigantes, com depósitos de hemossiderina. Vemos formação obstruindo o fluxo de ar, de um lado tem massa que empurra o septo para o lado. Ela que diminui o fluxo de ar. Massa irregular, amarelo esverdeada, na endoscopia. TRATAMENTO: - Conservativo - Cirúrgico O hematoma ele tem duas opções de tratamento, conservativo para massas pequenas, bons resultados. ele consiste na infusão intralesional de uma solução de formalina, para massas pequenas vai bem, involuem rapidamente e controle endoscópico periódico para ver se não há retorno da massa. Massas grandes a infusão pode ser perigosa, mas pode ser tentado. Dependo da localização pode se deslocar Para a laringe, com a infusão aumentou de tamanho, e se deslocou, abriu a traqueia e ficou bem. Massas pequenas e medias, infusão de formalina dos bons resultados, massas grandes pode tentar. O que normalmente fazemos cirurgicamente é a trepanação e retirada completa da massa. Fura o osso, e faz uma janela, retirar todo o fragmento, quando tira o hematoma, sangra demais. Cisto mais liso, mais homogêneo. Hematoma mais esverdeado. O cisto não precisa ser retirado interior só tirar metade da capsula não volta a se formar, o hematoma precisa Pronto para hemostasia, com compressão, gazes, rolos de gazes, desenrola como se fosse atadura. Leva para narina pelo seio, meato, e fixa ela na narina e coloca gaze dentro do seio, preencheu todo o flap ósseo, comprime bem e faz sutura óssea, com foi de aço, e o que salva a vida do cavalo, para não morrer de choque hipovolêmico. PROGNOSTICO: RESERVADO, no transoperatório por conta do risco, e pós-operatório, pela recorrência, recidiva da neoplasia. Tratar a sinusite, compressa até 48hs 72hrs no máximo, depois tira, ela vai começar a feder. Dói para tirar. Cisto: lavar no pós, só prognostico melhor menos dor de cabeça. Colocar a gaze em camadas, para ela ir desenrolando.