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granuloma piogenico, fibroma ossificante, lesoes perifericas

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Processos Proliferativos Não Neoplásicos – PPNN
1 Granuloma piogênico:
É um termo inapropriado, uma vez que não vai se obter associada a lesão uma lesão granulomatosa e muito menos se tem um processo piogênico que é um processo que tem a formação de pus. 
· É um crescimento tecidual na forma de pápula ou nódulo, consistindo em uma reação excessiva do tecido conjuntivo frente a injurias. Havendo a formação de um tecido de granulação hiperplásico – onde se tem uma baixa quantidade de fibroblastos, pouca matriz, muito vasos sanguíneos podendo ter um infiltrado inflamatório que vai preencher o tecido onde houve uma lesão. 
· Mulheres – adultos jovens. Pois pode estar associado a alterações hormonais. Durante o período gestacional pode haver uma maior chance de desenvolver.
· Gengiva (75% dos casos) se iniciando pela papila interdental, e se não houver uma abordagem e tratamento acaba se desenvolvendo e as vezes pode recobrir toda a estrutura dentaria. Locais incomuns: lábio inferior, mucosa jugal e língua (caso associado a um piercing translingual). 
· Variante – granuloma gravídico: granuloma piogenico que ocorre em mulheres gravidas.
Características clinicas:
No rebordo da gengiva se consegue notar que começa muitas vezes na papila interdental
· Apesar do tamanho é pediculada
· Apresenta uma característica nodular e irregular
· É uma lesão avermelhada
· Lesão sangrante, pois é um tecido de granulação jovem que esta recoberta por uma pequena camada de epitélio, que ao toque o epitélio se rompe, expõe o tecido de granulação rico em vasos sanguíneos e começa a ocorrer o sangramento
· Fator desencadeante – acumulo de biofilme e presença de cálculo dentário 
Tratamento: remoção cirúrgica do tecido e fazer uma correta remoção de biofilme, calculo e fatores retentivos, pois se não remover o agente agressor do local possivelmente a lesão irá recidivar.
Histologicamente:
Tecido conjuntivo frouxo rico em vasos sanguíneos de diversos calibres repletos de hemácias (congestos) 
Tentativa de reepitelização – aspecto ulcerado - Muitas células inflamatórias pq regiao ulcerada
Fibras colágenas ainda sendo formadas
--Granuloma piogênico – tumor gravídico
· É uma variante do granuloma piogênico 
· Alterações hormonais: gonadotrofina coriônica que induz a um aumento do epitélio vascular pois estimula a formação de novos vasos sanguineos e alterações nos níveis de estrogênio e progesterona que contribuem para a formação do tecido de granulação hiperplásico altamente vascularizado.
· Inicia-se durante o primeiro trimestre.
· Aumento da incidência no 7° mês de gravidez.
Conduta: remoção. Pois nesse estágio não pode-se nem fazer a higiene estimulando mais ainda uma reação do tecido levando ao aumento da remoção.
Estudo de lesões mais prevalentes no período gestacional: granuloma piogênico.
Em algumas lesões, pode ser feito só o acompanhamento pois pode vir a regredir após o período gestacional. Há uma redução significativa, mas nem todos os granulomas piogenicos podem apresentar essa condição.
Dependendo das condições sistêmicas da paciente ou do tamanho vai se optar pela remoção cirúrgica ou pela proservação.
--Granuloma piogênico – Epúlide granulomatosa:Tecido de granulação hiperplásico excessivo que se formará dentro de um alvéolo logo após uma exodontia, dando origem a uma massa tecidual.
Conduta: remoção cirúrgica removendo a epúlide fibrosa, curetar novamente o alvéolo e tentar promover o reparo.
O acumulo de biofilme pode ter induzido essa reação tecidual.
2 Lesão periférica de células gigantes:
· Periférica: envolve o tecido mole. 
· Lesão de natureza reacional.
· Pode ser chamado de Granuloma periférico de células gigantes, mas não é muito aceito hoje em dia pois não ter uma formação granulomatosa no local.
· Lesão exofitica que se desenvolve exclusivamente na gengiva ou rebordo alveolar – tecido ósseo há LCCG. Alguns autores falam que a origem das células estão associadas ao ligamento periodontal.
· Presentes mais em mulheres (60%) – 50 a 60 anos.
· Mandíbula – região de molares.
· Raramente ela causa alterações em tecido ósseo. Quando está presente pode fazer uma discreta reabsorção óssea no local.
· Também surge a partir da papila interdental.	
Características clinicas:
· Lesão nodular, ulcerada de formato arredondado 
· Superfície irregular.
· Coloração avermelhada e normocronica
· Possivelmente pediculada e que estava associada a um elemento dentário.
· Na interface entre a lesão e a estrutura dentaria, dificilmente o paciente vai conseguir higienizar, fazendo o acumulo de biofilme estimulando o crescimento tecidual.
· Por estar ulcerada pode sangrar com facilidade.
· Clinicamente é muito semelhante ao granuloma piogênico. 
Histologicamente:
Tecido formado por fibroblastos
Muitas células gigantes multinucleadas com padrão do tipo corpo estranho
Áreas de extravasamento de hemácias 
Hemácias vão sendo degradadas no interior do tecido formando deposições de hemossiderina (pontos marrons) – pigmento formado a partir da metabolização da hemoglobina
3 Fibroma Ossificante Periférico:
· Fibroma periférico com calcificações ou fibroma cemento-ossificante.
· Não tem um comportamento neoplásico, e sim, reacional.
· No tec ósseo é considerado uma verdadeira neoplasia 
· Crescimento gengival, relativamente comum, oriundo dos fibroblastos do ligamento periodontal ou do periósteo – desenvolve-se a partir das papilas interdentais.
· Mais em mulheres (60%)- 10 a 30 anos.
· Região mais afetada é região anterior da maxila
· Origem das células que vão dar origem ao fibroma ossificante: originada dos fibroblastos que vão ser advindos do ligamento periodontal ou periósteo.
Pode ser confundida clinicamente com o granuloma piogenico e lesão periférica de células gigantes. Mas, na maioria das vezes, como a lesão não tem tanto vasos sanguineos, ela tende a ter uma coloração rósea pálida ou normocromica. 
Pode também apresentar áreas ulceradas que são decorrentes de traumas secundários no local.
Nem sempre vao se observar alterações radiográficas. Nesse caso notou-se que além do elemento dentário tinha uma região radiopaca, indicando uma maior formação de tecido mineralizado.
Histologicamente:
Proliferação de fibroblastos com áreas onde tem formação de tecido mineralizado 
· Tecido epitelial que reveste a mucosa. Pav estratif
· Tecido conjuntivo altamente celularizado com intensa presença de fibroblastos aumentados.
· Áreas de calcificação -mesmos aspectos de tecido ósseo
· A presença de radiopacidade não é uma obrigatoriedade, pois tem diferentes estágios de mineralização/calcificação desse tecido. Nos estágios iniciais tem pouca sem perceber na radiografia.
· Área semelhante ao tecido ósseo. 
· Presença de osteócitos.
· Áreas mais coradas onde tem mais deposição de cálcio.
· Áreas rosa claro com maior deposição de matriz.

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