Buscar

GUIA DE ANESTÉSICOS - PAMELA PERES

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

GUIA DE
ANESTÉSICOS LOCAIS
PARA PACIENTES COM
PAMELA PERES
Características
• Metabolismo – fígado
• Excreção - rins 
• Início - 2 a 3 minutos
•• Meia-vida - 1,6 horas (Meia-vi-
da é o tempo gasto para que a 
concentração plasmática de um 
fármaco no organismo se reduza 
à metade).
Posologia
INDICAÇÕES
Tipo de paciente: pode ser usado em praticamente todos os 
tipos de paciente, mesmo com alterações sistêmicas, desde 
que se respeite a posologia por peso.
Clínicas:
#1#1 Um dos mais seguros na prática odontológica > anestésico 
mais pesquisado quanto efetividade e segurança do uso.
#2 Procedimentos menos invasivos e cruentos, excelente hemos-
tasia.
ADULTOS | GESTANTES |
QUE USAM ANTICOAGULANTES
LIDOCAÍNA + EPINEFRINA
Características
• Metabolismo – fígado
• Excreção - rins 
• Início - 1,5 minuto a 2 minutos
• Meia-vida - 1,9 horas
Posologia
INDICAÇÕES
Tipo de paciente: 
Clínicas:
#1 Para procedimentos mais longos, cruentos, com presença de 
sangramento.
CRIANÇAS | IDOSOS
MEPIVACAÍNA + EPINEFRINA
Características
• Metabolismo – fígado
• Excreção - rins 
• Início - 30 segundos a 2 minutos 
• Meia-vida - 1,9 horas
Posologia
CRIANÇAS | IDOSOS
INDICAÇÕES
Tipo de paciente: 
Clínicas:
#1 Para procedimentos mais longos que não necessite muita he-
mostasia, com pouco sangramento.
MEPIVACAÍNA + CORBADRINA
Características
• Metabolismo – fígado
• Excreção - rins 
• Início - 1,5 minuto a 2 minutos 
• Meia-vida - 1,9 horas
Posologia
CRIANÇAS | IDOSOS
INDICAÇÕES
Tipo de paciente: 
Clínicas:
#1 Procedimentos mais longos que não precise de hemostasia, 
não cruentos.
MEPIVACAÍNA + NOREPINEFRINA
Características
• Metabolismo – fígado
• Excreção - rins 
• Início - 1,5 minuto a 2 minutos 
• Meia-vida - 1,9 horas
Posologia
INDICAÇÕES
Tipo de paciente:
• Pacientes nos quais o uso de vasoconstritor não é indicado > 
cardiopatas, hipertensos descompensados.
• Paciente alérgicos e asmáticos > não tem conservantes e an-
tioxidantes.
Atenção! Por ser mais concentrado, use a menor quantidade 
possível em crianças, idosos e pacientes debilitados.
Clínicas:
#1 Procedimento mais curtos, com pouco sangramento.
MEPIVACAÍNA (SEM VASO)
SEM VASO
PROCEDIMENTO MAIS CURTOS,
COM POUCO SANGRAMENTO
+ NOREPINEFRINA
PROCEDIMENTOS MAIS LONGOS QUE
NÃO PRECISE DE HEMOSTASIA,
NÃO CRUENTOS.
+ CORBADRINA
PARA PROCEDIMENTOS MAIS LONGOS
QUE NÃO NECESSITE MUITA HEMOSTASIA,
COM POUCO SANGRAMENTO.
+ EPINEFRINA
PARA PROCEDIMENTOS MAIS LONGOS,
CRUENTOS, COM PRESENÇA DE
SANGRAMENTO.
COMPARATIVO MEPIVACAÍNA
Características
• Metabolismo – fígado, rim e 
pulmão
• Excreção - rins 
• Início - 2 a 4 minutos 
• Meia-vida - 1,6 horas
Posologia
INDICAÇÕES
Tipo de paciente:
• Cardiopatas, hipertensos, com arritmia cardíaca.
• Diabéticos.
• Com alterações renais e hipertensão descompensanda.
•• Usuários de medicações betabloqueadoras ou estimulantes 
cardiovasculares.
Contraindicações: gestantes/lactentes; pacientes anêmicos > 
risco de desencadear a metemoglobinemia; risco maior para 
parestesias.
Clínicas:
#1 Procedimento não cruentos; promove pobre hemostasia.
PRILOCAÍNA + FELIPRESSINA
Características
• Metabolismo – parte no 
plasma e parte fígado
• Excreção - rins 
• Início - 1 a 3 minutos 
• Meia-vida - 1,2 horas
Posologia
INDICAÇÕES
Tipo de paciente:
• Adultos.
• Que usam anticoagulantes.
• Com alterações hepáticas.
• Com alterações renais, com hipertensão controlada.
Contraindicações:Contraindicações: gestantes/lactentes; pacientes asmáticos ou 
alérgicos; pacientes anêmicos > risco de desencadear a mete-
moglobinemia; risco maior para parestesias.
Clínicas:
#1 Paciente difíceis de anestesiar > penetração tecidual mais 
rápida e efetiva.
ARTICAÍNA + EPINEFRINA
Características
• Metabolismo – fígado
• Excreção - rins 
• Início - 1,5 a 3,5 minutos 
• Meia-vida - 2,7 horas
Posologia
No máximo 10 tubetes em pa-
ciente adulto, saudável, pesando 
cerca de 70 quilos.
10x
INDICAÇÕES
Contraindicações:
• Crianças.
• Pacientes com transtornos e deficiências cognitivas.
• Paciente renal.
• Idoso.
• • Paciente alérgicos ou asmáticos.
Clínicas:
#1 Procedimentos longos e cruentos > 4 vezes mais potente que a Li-
docaína; efeito anestésico pode durar até 7 horas.
#2 Cirurgia oral menor e maior > excelente no controle de dor pós-
-operatória.
#3 Anestesia pulpar
BUPIVACAÍNA + EPINEFRINA
DICA DA PAMELA!
TEM UM VÍDEO NO MEU CANAL DO YOUTUBE
SOBRE MITOS E VERDADES SOBRE OS
ANESTÉSICOS ODONTOLÓGICOS.
CLIQUE ACIMA PARA ASSISTIR!
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
COM ANESTÉSICOS LOCAIS
#1 CIMETIDINA (TRATAMENTO DE ÚLCERA GÁSTRICA)
• Qual o risco? | Metabolismo hepático dos anestésicos pode ser 
deprimido.
•• O que fazer? | Use a menor dose de anestésico possível, dando 
alguns dias de intervalo para nova anestesia.
#2 PROPRANOLOL, ATENOLOL, CARVEDILOL, TIMOLOL (BLOQUEADORES BETA-
-ADRENÉRGICOS, TRATAMENTO DE ARRITMIAS, HIPERTENSÃO, ANGINA, PÓS 
IAM)
• Qual o risco? | Metabolismo hepático pode ser deprimido.
• O que fazer? | Use a menor dose de anestésico possível, dando 
alguns dias de intervalo para nova anestesia.
#3 MEXILETINA, TOCAINIDA (TRATAMENTO DE ARRITMIAS)
• Qual o risco? | Aumento efeito dos anestésicos e pode levar a 
depressão SNC.
• O que fazer? | Use a menor dose de anestésico possível.
#4#4 ÁLCOOL, ANTIDEPRESSIVOS, ANTI-HISTAMÍNICOS, BENZODIAZEPÍNICOS, AN-
TIPSICÓTICOS, RELAXANTES MUSCULARES, OPIOIDES (DEPRESSORES DO SNC)
• Qual o risco? | Possível aumento efeito dos anestésicos e pode 
levar a depressão SNC.
• O que fazer? | Use a menor dose de anestésico possível, espe-
cialmente com opioides (tramadol, codeína).
#5 TACRINA, DONEZEPIL, RIVASTIGMINA, GALANTAMINA, PIRIDOSTIGMINA 
(TRATAMENTO DE MIASTENIA GRAVIS, GLAUCOMA, ALZHEIMER)
• Qual o risco? | A dosagem do medicamento antimiastêmico 
requer ajuste porque os anestésicos inibem a transmissão neuro-
muscular.
• O que fazer? | Planejar atendimento odontológico junto com o 
médico, preferencialmente em ambiente hospitalar.
DICA DA PAMELA!
TEM UM VÍDEO NO MEU CANAL DO YOUTUBE ONDE MOSTRO 
2 APLICATIVOS PARA DESCOMPLICAR
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS.
CLIQUE ACIMA PARA ASSISTIR!
E SE O PACIENTE RELATAR ALERGIA AO ANESTÉSICO?
A maioria das reações adversas não são de natureza alérgica, 
mas estão relacionadas ao efeito colateral dos anestésicos. 
Alergia verdadeira aos anestésicos locais do tipo amida são, por-
tanto, raras.
Os pacientes são mais suscetíveis a demostrar uma alergia ver-
dadeira aos componentes do tubetes anestésico. Dois 
itens podem entrar em destaque: metilparabeno e o (me-
ta)bissulfito de sódio/potássio.
Os bissulfitos estão presentes em todos os tubetes de anestésico 
local com vasoconstritor. Soluções sem vasoconstritor não 
contêm bissulfitos.
A alergias aos anestésicos locais ocorre muito mais frequente-
mente em resposta aos anestésicos locais do tipo éster.
• Procaína, benzocaína, tetracaína.
DICA DA PAMELA!
TEM UM VÍDEO NO MEU CANAL DO YOUTUBE
QUE EXPLICA MELHOR SOBRE ALERGIA AOS ANESTÉSICOS 
ODONTOLÓGICOS.
CLIQUE ACIMA PARA ASSISTIR!
COMO AUMENTAR A CHANCE DE SUCESSO NA
ANESTESIA, PREVENINDO INTERCORÊNCIAS MÉDICAS?
[1] Busque na sua anamnese inicial alterações de saúde importantes, 
como doenças cardíacas ou cardiovasculares, histórico de anemia, gra-
videz, doença renal ou hepática.
[2] Sempre anote todos os medicamentos que o paciente toma. Caso 
você não saiba que medicamento é ou para que serve, pesquise depois. 
Não esqueça de conferir se não é um dos medicamentos da lista que 
fazem interação com as anestésicoslocais.
Nesse vídeo eu falo sobre os pecados que o dentista não 
pode cometer na anamnese.
[3][3] Sempre confira a pressão arterial e batimento cardíaco antes come-
çar o procedimento. Basta você ter um aferidor de pressão arterial e oxí-
metro.
Quando mais você saber da condição sistêmica do seu paciente, mais 
fácil será o manejo odontológico e a segurança na anestesia.
Nesse vídeo eu falo sobre equipamentos básicos que todo 
dentista precisa ter.
[4] Sempre respeite a posologia por peso e não ultrapasse o número de 
tubetes. Grande parte das intercorrências médicas ocorrem por altas do-
sagem de anestésicos e vasoconstritores.
[5] Lembre-se que cada paciente apresenta uma anatomia facial dife-
rente. Se você está usando a técnica X e ainda não “pegou” a anestesia, 
antes de usar mais tubetes, pense em mudar a técnica.
[6] Sempre faça o “teste do refluxo” da carpule, para verificar se não 
volta sangue no tubete. Se voltar é porque você alcançou um vaso e deve 
recuar um pouco a agulha. Taquicardia é uns efeitos colaterais imediatos 
quando ocorre infusão anestésica direto na corrente sanguínea.
PRATIQUE!
NÃO SEJA UM OBESO CEREBRAL! ABSORVA CADA INFORMAÇÃO DESDE 
E-BOOK E COLOQUE EM PRÁTICA NO MESMO DIA.
INSCREVA-SE NO MEU CANAL!
TODA SEMANA VÍDEOS NOVOS COM CONTEÚDO DE QUALIDADE.
SIGA MEU PERFIL NO INSTAGRAM E FACEBOOK!
UUSE SEU TEMPO OCIOSO PARA CRESCER PROFISSIONALMENTE. TODO 
DIA TEM DICA NOVA.
#ODONTOSISTEMICA #DENTISTADESCOMPLICA
#LIVEDAPAMELA
OUÇA MEU PODCAST
B˨B˨ ΚΧ˨ ΏΒͬ ί̆Β˨Β Ώͬ Β OSC˨ ΚΧ ͬί P˨ ̔͠ ͗˨ P̔ Β̔Κ ͢ ͬ
SΏͬ Χ̮̾ ώ, Gͬ ̯ͬ ͗̔ Pͬ ̍̆ Κ˨Χ, ̾Tί͢ Κ̔ ͬ ί Pͬ ̍̆ Κ˨Χ 
A̍ ̍̾ Χ̆ڈ Tͬ ̍˨ Κ̔͠˨ ͢˨ ̔ Χ͢Β˨ ͢ ͬ˨Β ί͠ ̔Ώ̾Κͭ ̍̾ ͬ
ͬ͢ χͬ ڈ
ÚLTIMAS DICAS
[1] BULA DOS ANESTÉSICOS LOCAIS. MARCAS DFL E CRITÁLIA.
[2] RICARDO A. BOYCE, TARUN KIRPALANI, NAVEEN MOHAN. UP-
DATES OF TOPICAL AND LOCAL ANESTHESIA AGENTS. DENT CLIN N 
AM 60 (2016) 445–471.
[3] DANIEL A. HAAS. AN UPDATE ON LOCAL ANESTHETICS IN DEN-
TISTRY. J CAN DENT ASSOC 2002; 68(9):546-51.
[4] STANLEY F. MALAMED. EMERGÊNCIAS MÉDICAS EM ODONTOLO-
GIA. ELSEVIER, 2016.
[5] EDUARDO DIAS ANDRADE. TERAPÊUTICA MEDICAMENTOSA EM 
ODONTOLOGIA. ARTES MÉDICAS, 2014. 
REFERÊNCIAS

Continue navegando