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GUIA DE ANESTÉSICOS LOCAIS PARA PACIENTES COM PAMELA PERES Características • Metabolismo – fígado • Excreção - rins • Início - 2 a 3 minutos •• Meia-vida - 1,6 horas (Meia-vi- da é o tempo gasto para que a concentração plasmática de um fármaco no organismo se reduza à metade). Posologia INDICAÇÕES Tipo de paciente: pode ser usado em praticamente todos os tipos de paciente, mesmo com alterações sistêmicas, desde que se respeite a posologia por peso. Clínicas: #1#1 Um dos mais seguros na prática odontológica > anestésico mais pesquisado quanto efetividade e segurança do uso. #2 Procedimentos menos invasivos e cruentos, excelente hemos- tasia. ADULTOS | GESTANTES | QUE USAM ANTICOAGULANTES LIDOCAÍNA + EPINEFRINA Características • Metabolismo – fígado • Excreção - rins • Início - 1,5 minuto a 2 minutos • Meia-vida - 1,9 horas Posologia INDICAÇÕES Tipo de paciente: Clínicas: #1 Para procedimentos mais longos, cruentos, com presença de sangramento. CRIANÇAS | IDOSOS MEPIVACAÍNA + EPINEFRINA Características • Metabolismo – fígado • Excreção - rins • Início - 30 segundos a 2 minutos • Meia-vida - 1,9 horas Posologia CRIANÇAS | IDOSOS INDICAÇÕES Tipo de paciente: Clínicas: #1 Para procedimentos mais longos que não necessite muita he- mostasia, com pouco sangramento. MEPIVACAÍNA + CORBADRINA Características • Metabolismo – fígado • Excreção - rins • Início - 1,5 minuto a 2 minutos • Meia-vida - 1,9 horas Posologia CRIANÇAS | IDOSOS INDICAÇÕES Tipo de paciente: Clínicas: #1 Procedimentos mais longos que não precise de hemostasia, não cruentos. MEPIVACAÍNA + NOREPINEFRINA Características • Metabolismo – fígado • Excreção - rins • Início - 1,5 minuto a 2 minutos • Meia-vida - 1,9 horas Posologia INDICAÇÕES Tipo de paciente: • Pacientes nos quais o uso de vasoconstritor não é indicado > cardiopatas, hipertensos descompensados. • Paciente alérgicos e asmáticos > não tem conservantes e an- tioxidantes. Atenção! Por ser mais concentrado, use a menor quantidade possível em crianças, idosos e pacientes debilitados. Clínicas: #1 Procedimento mais curtos, com pouco sangramento. MEPIVACAÍNA (SEM VASO) SEM VASO PROCEDIMENTO MAIS CURTOS, COM POUCO SANGRAMENTO + NOREPINEFRINA PROCEDIMENTOS MAIS LONGOS QUE NÃO PRECISE DE HEMOSTASIA, NÃO CRUENTOS. + CORBADRINA PARA PROCEDIMENTOS MAIS LONGOS QUE NÃO NECESSITE MUITA HEMOSTASIA, COM POUCO SANGRAMENTO. + EPINEFRINA PARA PROCEDIMENTOS MAIS LONGOS, CRUENTOS, COM PRESENÇA DE SANGRAMENTO. COMPARATIVO MEPIVACAÍNA Características • Metabolismo – fígado, rim e pulmão • Excreção - rins • Início - 2 a 4 minutos • Meia-vida - 1,6 horas Posologia INDICAÇÕES Tipo de paciente: • Cardiopatas, hipertensos, com arritmia cardíaca. • Diabéticos. • Com alterações renais e hipertensão descompensanda. •• Usuários de medicações betabloqueadoras ou estimulantes cardiovasculares. Contraindicações: gestantes/lactentes; pacientes anêmicos > risco de desencadear a metemoglobinemia; risco maior para parestesias. Clínicas: #1 Procedimento não cruentos; promove pobre hemostasia. PRILOCAÍNA + FELIPRESSINA Características • Metabolismo – parte no plasma e parte fígado • Excreção - rins • Início - 1 a 3 minutos • Meia-vida - 1,2 horas Posologia INDICAÇÕES Tipo de paciente: • Adultos. • Que usam anticoagulantes. • Com alterações hepáticas. • Com alterações renais, com hipertensão controlada. Contraindicações:Contraindicações: gestantes/lactentes; pacientes asmáticos ou alérgicos; pacientes anêmicos > risco de desencadear a mete- moglobinemia; risco maior para parestesias. Clínicas: #1 Paciente difíceis de anestesiar > penetração tecidual mais rápida e efetiva. ARTICAÍNA + EPINEFRINA Características • Metabolismo – fígado • Excreção - rins • Início - 1,5 a 3,5 minutos • Meia-vida - 2,7 horas Posologia No máximo 10 tubetes em pa- ciente adulto, saudável, pesando cerca de 70 quilos. 10x INDICAÇÕES Contraindicações: • Crianças. • Pacientes com transtornos e deficiências cognitivas. • Paciente renal. • Idoso. • • Paciente alérgicos ou asmáticos. Clínicas: #1 Procedimentos longos e cruentos > 4 vezes mais potente que a Li- docaína; efeito anestésico pode durar até 7 horas. #2 Cirurgia oral menor e maior > excelente no controle de dor pós- -operatória. #3 Anestesia pulpar BUPIVACAÍNA + EPINEFRINA DICA DA PAMELA! TEM UM VÍDEO NO MEU CANAL DO YOUTUBE SOBRE MITOS E VERDADES SOBRE OS ANESTÉSICOS ODONTOLÓGICOS. CLIQUE ACIMA PARA ASSISTIR! INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS COM ANESTÉSICOS LOCAIS #1 CIMETIDINA (TRATAMENTO DE ÚLCERA GÁSTRICA) • Qual o risco? | Metabolismo hepático dos anestésicos pode ser deprimido. •• O que fazer? | Use a menor dose de anestésico possível, dando alguns dias de intervalo para nova anestesia. #2 PROPRANOLOL, ATENOLOL, CARVEDILOL, TIMOLOL (BLOQUEADORES BETA- -ADRENÉRGICOS, TRATAMENTO DE ARRITMIAS, HIPERTENSÃO, ANGINA, PÓS IAM) • Qual o risco? | Metabolismo hepático pode ser deprimido. • O que fazer? | Use a menor dose de anestésico possível, dando alguns dias de intervalo para nova anestesia. #3 MEXILETINA, TOCAINIDA (TRATAMENTO DE ARRITMIAS) • Qual o risco? | Aumento efeito dos anestésicos e pode levar a depressão SNC. • O que fazer? | Use a menor dose de anestésico possível. #4#4 ÁLCOOL, ANTIDEPRESSIVOS, ANTI-HISTAMÍNICOS, BENZODIAZEPÍNICOS, AN- TIPSICÓTICOS, RELAXANTES MUSCULARES, OPIOIDES (DEPRESSORES DO SNC) • Qual o risco? | Possível aumento efeito dos anestésicos e pode levar a depressão SNC. • O que fazer? | Use a menor dose de anestésico possível, espe- cialmente com opioides (tramadol, codeína). #5 TACRINA, DONEZEPIL, RIVASTIGMINA, GALANTAMINA, PIRIDOSTIGMINA (TRATAMENTO DE MIASTENIA GRAVIS, GLAUCOMA, ALZHEIMER) • Qual o risco? | A dosagem do medicamento antimiastêmico requer ajuste porque os anestésicos inibem a transmissão neuro- muscular. • O que fazer? | Planejar atendimento odontológico junto com o médico, preferencialmente em ambiente hospitalar. DICA DA PAMELA! TEM UM VÍDEO NO MEU CANAL DO YOUTUBE ONDE MOSTRO 2 APLICATIVOS PARA DESCOMPLICAR INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS. CLIQUE ACIMA PARA ASSISTIR! E SE O PACIENTE RELATAR ALERGIA AO ANESTÉSICO? A maioria das reações adversas não são de natureza alérgica, mas estão relacionadas ao efeito colateral dos anestésicos. Alergia verdadeira aos anestésicos locais do tipo amida são, por- tanto, raras. Os pacientes são mais suscetíveis a demostrar uma alergia ver- dadeira aos componentes do tubetes anestésico. Dois itens podem entrar em destaque: metilparabeno e o (me- ta)bissulfito de sódio/potássio. Os bissulfitos estão presentes em todos os tubetes de anestésico local com vasoconstritor. Soluções sem vasoconstritor não contêm bissulfitos. A alergias aos anestésicos locais ocorre muito mais frequente- mente em resposta aos anestésicos locais do tipo éster. • Procaína, benzocaína, tetracaína. DICA DA PAMELA! TEM UM VÍDEO NO MEU CANAL DO YOUTUBE QUE EXPLICA MELHOR SOBRE ALERGIA AOS ANESTÉSICOS ODONTOLÓGICOS. CLIQUE ACIMA PARA ASSISTIR! COMO AUMENTAR A CHANCE DE SUCESSO NA ANESTESIA, PREVENINDO INTERCORÊNCIAS MÉDICAS? [1] Busque na sua anamnese inicial alterações de saúde importantes, como doenças cardíacas ou cardiovasculares, histórico de anemia, gra- videz, doença renal ou hepática. [2] Sempre anote todos os medicamentos que o paciente toma. Caso você não saiba que medicamento é ou para que serve, pesquise depois. Não esqueça de conferir se não é um dos medicamentos da lista que fazem interação com as anestésicoslocais. Nesse vídeo eu falo sobre os pecados que o dentista não pode cometer na anamnese. [3][3] Sempre confira a pressão arterial e batimento cardíaco antes come- çar o procedimento. Basta você ter um aferidor de pressão arterial e oxí- metro. Quando mais você saber da condição sistêmica do seu paciente, mais fácil será o manejo odontológico e a segurança na anestesia. Nesse vídeo eu falo sobre equipamentos básicos que todo dentista precisa ter. [4] Sempre respeite a posologia por peso e não ultrapasse o número de tubetes. Grande parte das intercorrências médicas ocorrem por altas do- sagem de anestésicos e vasoconstritores. [5] Lembre-se que cada paciente apresenta uma anatomia facial dife- rente. Se você está usando a técnica X e ainda não “pegou” a anestesia, antes de usar mais tubetes, pense em mudar a técnica. [6] Sempre faça o “teste do refluxo” da carpule, para verificar se não volta sangue no tubete. Se voltar é porque você alcançou um vaso e deve recuar um pouco a agulha. Taquicardia é uns efeitos colaterais imediatos quando ocorre infusão anestésica direto na corrente sanguínea. PRATIQUE! NÃO SEJA UM OBESO CEREBRAL! ABSORVA CADA INFORMAÇÃO DESDE E-BOOK E COLOQUE EM PRÁTICA NO MESMO DIA. INSCREVA-SE NO MEU CANAL! TODA SEMANA VÍDEOS NOVOS COM CONTEÚDO DE QUALIDADE. SIGA MEU PERFIL NO INSTAGRAM E FACEBOOK! UUSE SEU TEMPO OCIOSO PARA CRESCER PROFISSIONALMENTE. TODO DIA TEM DICA NOVA. #ODONTOSISTEMICA #DENTISTADESCOMPLICA #LIVEDAPAMELA OUÇA MEU PODCAST B˨B˨ ΚΧ˨ ΏΒͬ ί̆Β˨Β Ώͬ Β OSC˨ ΚΧ ͬί P˨ ̔͠ ͗˨ P̔ Β̔Κ ͢ ͬ SΏͬ Χ̮̾ ώ, Gͬ ̯ͬ ͗̔ Pͬ ̍̆ Κ˨Χ, ̾Tί͢ Κ̔ ͬ ί Pͬ ̍̆ Κ˨Χ A̍ ̍̾ Χ̆ڈ Tͬ ̍˨ Κ̔͠˨ ͢˨ ̔ Χ͢Β˨ ͢ ͬ˨Β ί͠ ̔Ώ̾Κͭ ̍̾ ͬ ͬ͢ χͬ ڈ ÚLTIMAS DICAS [1] BULA DOS ANESTÉSICOS LOCAIS. MARCAS DFL E CRITÁLIA. [2] RICARDO A. BOYCE, TARUN KIRPALANI, NAVEEN MOHAN. UP- DATES OF TOPICAL AND LOCAL ANESTHESIA AGENTS. DENT CLIN N AM 60 (2016) 445–471. [3] DANIEL A. HAAS. AN UPDATE ON LOCAL ANESTHETICS IN DEN- TISTRY. J CAN DENT ASSOC 2002; 68(9):546-51. [4] STANLEY F. MALAMED. EMERGÊNCIAS MÉDICAS EM ODONTOLO- GIA. ELSEVIER, 2016. [5] EDUARDO DIAS ANDRADE. TERAPÊUTICA MEDICAMENTOSA EM ODONTOLOGIA. ARTES MÉDICAS, 2014. REFERÊNCIAS
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