Prévia do material em texto
o Indicações Clorexidina Bochechos: A clorexidina vai ser indicada em procedimentos pré clínicos -> todas as vezes que o paciente for ser atendido a gente oferece um copinho de café com cerca de 10ml de clorexidina para que ele bocheche. Com isso a gente consegue incialmente dá uma higienizada para fazer o exame, uma antissepsia inicial e pode ser usado ao final do procedimento da raspagem supra. o Procedimento operacional padrão: 1. Separar 10ml do enxaguante em copo (café) descartável, disponível nos balcões das clinicas ou com as técnicas. 2. Orientar o paciente a realizar bochecho durante 1 minuto. 3. Após isso, liberando para os procedimentos clínicos e pré-cirurgicos. OBS: É importante fazer a descontaminação bucal antes de qualquer procedimento. o Cuidados sobre o uso: 1. Devemos esperar no mínimo 30 minutos após a higiene oral (escovação ou uso de fio dental) para realizar os bochechos, que devem durar aproximadamente um minuto. O enxaguatório não deve ser diluído, a quantidade indicada é de 10 ml. 2. A boca não poderá ser enxaguada após o bochecho, o riso de remover o produto e sentir sensação de amargo é altíssimo. 3. Não ingerir alimentos ou líquidos por 30 minutos. 4. Não deve ser usada por longos períodos, no máximo 7 a 14 dias. o Marcas encontradas: o Materiais e instrumentais para o uso: 1. Copo descartável 2. Solução de clorexidina a 0,12% o Caso Clínico: 1. Paciente A.C.R, sexo feminino, idade 21 anos, chega a Clínica Odontológica da Unifor para atendimento. Ao chegar ao box, os alunos solicitam que ela execute o bochecho com 10 ml de Clorexidina por 1 minuto, antes de iniciar o procedimento clínico. O bochecho irá prevenir em até 95% os microrganismos positivos, negativos e algumas leveduras. Após essa descontaminação, os alunos podem dar prosseguimento ao atendimento. 2. Daiane, Paula Martins e José Nilson, em dia de atendimento clínico executaram uma raspagem supra gengival, no 5º sextante de sua paciente que apresentava cálculo e gengivite nesse sextante. Materiais Utilizados na COI Clorexidina bochecho e gel o Indicação Clínica: Terapia de redução da microbiota cariogênica em pacientes de alto risco. Não pode ser utilizado com o flúor. o Material/instrumental necessário: 1. Gel de Clorexidina (já pronto para uso) 2. Moldeiras (as mesmas utilizadas para aplicação de flúor) 3. Pedra pomes, escova de Robson/taça de borracha, micromotor e contra ângulo. 4. Sugador. o Procedimento operacional padrão: 1. Profilaxia dentária com pasta de pedra pomes/água. 2. Colocação de uma quantidade razoável de gel de clorexidina nas moldeiras superior e inferior. 3. Inserção da moldeira (uma por vez) na boca do paciente e utilizar o sugador para diminuir o risco de ingestão. 4. Remoção das moldeiras e solicitar o paciente cuspir o excesso e orientá-lo, não comer nos próximos 30 min. 5. Repetir o procedimento por até 4 semanas e acompanhar a redução de outros fatores de risco do paciente. o Marcas encontradas: o Caso Clinico: Adria, Ana Thallyta e Maria Eduarda após fazerem todos os exames de diagnóstico, inclusive o salivar, avaliaram seu paciente como altíssimo risco à cárie (inclusive com elevado nível de Streptococcus mutans). No seu planejamento clínico, sugeriram a aplicação de clorexidina gel como meio de atuar diretamente nessa microbiota, favorecendo uma adequação química do meio bucal. Clorexidina gel o Indicação clínica: É usado para colorir a placa bacteriana, que é incolor. Ele serve também como meio de educação, pois o paciente pode observar a localização da placa, conscientizar-se do problema e reforçar a escovação nas áreas críticas. O evidenciador de placa é importante na prevenção de doenças periodontais ou após tratamento periodontal e torna o paciente mais habilidoso na sua higiene bucal. o Principais marcas comerciais: o Instrumentais necessários para a manipulação: Material já se encontra pronto para manipulação. o Instrumentais/matérias necessários para a sua aplicação: As soluções podem ser aplicadas com cotonete ou por meio de bochecho, enquanto as pastilhas são mastigadas e misturadas com a saliva. o Passos clínicos da correta aplicação desse material: 1. Gotejar com auxilio de um cotonete ou de um aplicador descartável, 4 gotas do evidenciador de placa bacteriana nos dentes ou peça ao paciente para mastigar a pastilha. (se esfregar a placa pode sair) 2. Aguarde 10 segundos. 3. Enxágue até a água não sair tingida. 4. Todas as superfícies onde houver placa bacteriana antiga ficará azul/roxa e onde houver placa bacteriana recente ficará vermelho/roxa. Utilizar um espelho para mostrar ao paciente. 5. Hora de escovar os dentes, com orientação especial aos locais que ficaram corados, pois andam sendo esquecidos. o Simulação clínica: Durante um atendimento, a mãe da criança relata que o filho tem preguiça de escovar os dentes e que por essa razão escova de qualquer maneira, sem se preocupar se está escovando de maneira correta, depois desse relato decidimos utilizar o evidenciador de placa bacteriana para mostrar a essa criança a importância de uma boa escovação, aplicamos o evidenciador de placa bacteriana nos dentes da criança e quando viu que os dentes estavam com uma cor diferente ele ficou curioso e quis saber o motivo. Explicamos para ele que as partes que tinham ficado com uma coloração diferente eram os locais que não recebem a devida atenção durante a escovação, o que resulta no acúmulo de placa bacteriana, mas que se ele melhorasse a sua escovação isso poderia ser resolvido, ele entendeu e disse que de agora em diante ia escovar os dentes da maneira correta. Evidenciador de placa o Indicação clínica: Tratamentos de hipersensibilidade dentinária em áreas onde ocorre a exposição da dentina por abrasão, remoção de cálculo, movimentação ortodôntica e recessão gengival fisiológica. o Principais marcas comerciais: o Instrumentais necessários para a manipulação: Material já se encontra pronto para uso em uma seringa 3g. o Instrumentais/materiais necessários para a sua manipulação: Pincel ou microbrush. o Passos clínicos da correta aplicação desse material: 1. Profilaxia ou fricção da área sensível com bolinha de algodão para eventual remoção de placa dental ou matéria alba. 2. Secagem da região dentinaria sensível e o isolamento relativo com rolos de algodão. 3. Aplicar o oxagel sobre a superfície dentinária com o auxílio de um pincel, por 2 minutos, lavando-se em seguida o excesso de gel. 4. Pode ser reaplicado semanalmente. o Simulação clínica: E.C.F, 38 anos, sexo masculino, leucoderma, procurou atendimento odontológico devido uma hipersensibilidade em seus molares superiores que estão com recessão gengival por trauma devido à força excessiva na escovação. Então, o aluno programou a aplicação de Oxagel nessas regiões além de orientações de correta higiene oral. Oxagel o Qual a sua indicação clínica: Restauração Provisória o Quais as principais marcas encontradas na clínica? o Quais instrumentais necessários para sua manipulação? Espátula 24 ou 36 e placa de vidro. o Quais instrumentais necessários para sua aplicação? Rolos de algodão e sugador, espátula n°1, esculpidor 3s, sonda exploradora n°5 ou 47 o Onde se encontram os instrumentais/materiais necessários para sua manipulação aplicação? Material em si, o pó e liquido do OZE, são encontrados na ilha da clínica e os instrumentais para sua aplicação e manipulação são retirados da central de esterilização. o Como é sua manipulação? De proporção 1:1, ou seja, são colocados 1 cocha de pó e 1 gota de liquido sob a placa devidro. Em seguida, divide-se o pó em duas partes e inicia-se a etapa de espatulação vigorosa por 1 min e homogeneização do material até que o mesmo se encontre com aspecto e consistência de “massa de pão”. o Quais os passos clínicos da correta aplicação desse material? 1. Isolamento relativo (rolos de algodão sugador) 2. Limpeza e secagem da cavidade 3. Manipulação e inserção do material 4. Escultura, teste oclusão /remoção dos excessos. o Caso clínico: Paciente da Universidade de Fortaleza, Sr. João, após o exame intraoral feito pelos alunos da Clínica Odontológica 1, foi constatada necessidade de adequação do meio bucal com fechamento de cavidade devido ao elevado índice de cárie. Foi feita restauração provisória com OZE e posterior encaminhamento para realização de restauração permanente. Obs.: O melhor material seria o CIV, devido à liberação de flúor, mas o OZE pode ser usado sim. Cimento de Óxido de Zinco e Eugenol o Qual a sua indicação clínica: 1. Restaurações provisórias (adequação do meio). 2. Selantes de fóssulas e fissuras. o Tipos de ionômeros: 1. Convencional (autopolimerizável). 2. Resinoso (fotopolimerizável). o Quais as principais marcas encontradas na clínica? o Material/instrumentais necessários à sua manipulação: 1. Placa de vidro (na CME) 2. Espátula 24 (CME) 3. Amalgamador/Misturar riva (na ilha) o Manipulação: Sempre seguir às diretrizes do fabricante. o Material para utilizar o CIV RESINOSO: 1. Pedra pomes, escova de Robson/taça de borracha. 2. Rolos de algodão, sugador. 3. CIV pó e liquido e sua colher dosadora. 4. Placa de vidro e espátula 24. 5. Centrix ou espátula de inserção 1. 6. Fitas poliéster e pontas de centrix. 7. Fotopolimerizador. Cimento de Ionômero de Vidro 8. Glaser e microbrush. 9. Carbono para verificar oclusão. 10. Pontas para acabamento. 11. Micromotor e contrangulo. o Protocolo para CIV RENISONO: Após remoção da dentina cariada com curetas de dentina ou brocas de baixa rotação no micromotor. 1. Profilaxia com pedra pomes e água e limpeza da cavidade. 2. Isolamento relativo com rolos de algodão e sugador. 3. Secagem da cavidade e aplicação do primer. 4. Fotopolimerização. 5. Manipulação do material e inserção na ponta centrix adequada. 6. Inserção do material na cavidade (se necessário, pressão com fita poliéster, como nas cavidades proximais). 7. Fotopolimerização. 8. Passar glaser com microbrush. 9. Fotopolimerização. 10. Remoção do isolamento relativo. 11. Teste de oclusão, ajuste e repassar glaser e fotopolimerizar. o Caso clínico: CIV RESINOSO: Paciente J.R.C, sexo masculino, 59 anos, normossistêmico chega a Clínica Odontológica da Unifor se queixando de um escurecimento na face mesial do 21. O operador, então, descobre ser um caso de cárie incipiente e opta retirar o tecido cariado e restaurar a cavidade utilizando o CIV resinoso, por ser mais estético e ter maior resistência à tração. CIV CONVENCIONAL: Paciente I.C.F, sexo feminino, 12 anos e normossistêmica, chegou a clínica odontológica da Unifor para uma consulta , pois ela havia visto umas lesões de cárie nos dentes 26 e 44. Durante o exame clínico além das cáries relatadas, detectou-se que os 2º molares inferiores estavam erupcionando, e que eles apresentavam bastante fissuras e sulcos profundos. Os alunos decidiram então aplicar selante ionomérico convencional nesse dente, afim de evitar futuras lesões de cárie além de restaurar provisoriamente os dentes 26 e 44 com CIV convencional. Orientações de dieta e higiene tb fizeram parte do plano de tratamento desse paciente. o Qual indicação clinica da utilização desse material? É indicado para selamento de fóssulas e fissuras, servindo como uma barreira física preventiva ou terapêutica em paciente com risco de atividade cariogênica, que deve ser levado em consideração de acordo com alguns dos aspectos multifatoriais da doença, como dieta, hábitos de higiene oral, dificuldade no controle dos fatores etiológicos, estado motivacional do paciente etc. Além disso, dentes parcialmente irrompidos/recém erupcionados e com anatomia oclusal complexa (fóssulas e fissuras profundas) de difícil higienização. o Principais marcas comerciais disponíveis na clínica: → Resinoso: - Prevent - FluroShield - Vitremer R (ionomérico) - RIVA (ionomérico) → Ionoméricos convencionais - Vidrion R - Maxxion R o Quais instrumentais necessários a sua manipulação? → Selante ionomérico convencional 1. Placa de vidro 2. Espátula n°24 3. Frascos contendo o material (cimento ionômero de vidro) em pó e liquido, medidor de mesma marca do material. o Quais os instrumentais/materiais para a sua aplicação? → Selante ionomérico convencional 1. Rolos de algodão e sugador 2. Seringa e ponta centrix ou sonda OMS ou exploradora 3. Vaselina ou fita de poliéster 4. Microbrush 5. Verniz cavitário (cavitine) o Qual o protocolo (passos clínicos) da correta aplicação desse material? → Selante ionomérico convencional 1. Profilaxia com pedra pomes e água 2. Lavagem e secagem da superfície 3. Isolamento relativo com rolos de algodão e sugador 4. Material manipulado colocado na ponta descartável da centrix ou na espátula/soda é inserido preenchendo as fóssulas e fissuras a serem seladas. 5. Fazer pressão digital (para acomodar o material nas fissuras) com fita de poliéster ou dedo da luva passando vaselina. 6. Aguarda o tempo de presa do material e com microbrush passa o verniz cavitário 7. Remove o isolamento, testa a oclusão, ajustes oclusais e reaplicação verniz. Selante Ionomérico o Qual a indicação clínica do flúor? Pacientes com alto risco ou atividade de cárie onde os meios convencionais (creme dental, água fluoretada) não estão sendo suficientes para a prevenção de cárie. Remineralização de superfícies desmineralizadas pelo desequilíbrio no processo de RE-DESMINERALIZAÇÃO. Aliviar a sensibilidade dentária. o Principais marcas comerciais: → Flúor gel: → Flúor verniz: o Instrumentais/materiais necessários: → Flúor gel: Sua aplicação tem o auxilio de uma escova (da mesma forma que se usa um creme dental só que sem enxágue) ou em moldeiras (e com sugador). Não há consenso na literatura que temos que orientar ao paciente passar 30 min sem se alimentar ou beber água. → Flúor verniz: Rolinhos de algodão e sugador, espátula ou microbrush. Caso seja aplicado com a espátula, a mesma deverá ser limpa imediatamente com algodão e/ou gaze umedecidos com solvente. NÃO ESQUECER FLÚOR GEL OU VERNIZ: PROFILAXIA PRÉVIA! (PEDRA POMES, PASTA PROFILÁTICA, ESCOVA DE ROBSON, TAÇA DE BORRACHA E MICROMOTOR/CONTRA-ÂNGULO). o Protocolo (passos clínicos) de aplicação: → Flúor verniz 1. Profilaxia dentária 2. Isolamento relativo 3. Secagem da região onde será aplicado 4. Aplicação do verniz com microbush ou espátula 5. Espera 1 a 2 min e remoção do isolamento 6. Solicita ao paciente cuspir o excesso e não se alimentar nem escovar os dentes nas próximas horas. 7. Repetir o procedimento por mais 3 semanas e reavaliar. Flúor Gel e Verniz Flúor verniz: é mais concentrado e age e principalmente quando tem aquelas manchas porosas que tem nas cervicais, oclusais e superfícies lisas dos molares. Ele adere ao dente e vai passar mais tempo agindo do que o flúor gel. Não precisa colocar em todos os dentes o Caso Clínico: Uma paciente de 17 anos foi diagnosticada com lesões de cárie iniciais (desmineralizações sem cavitações) nas cervicais e vestibulares dos 1° molares permanentes que foram bandados em tratamento ortodôntico recém-finalizado. Planejou-se a remineralização utilizando o flúor verniz em 4 sessões com intervalos de 1 semanapara cada sessão.