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Edição de áudio

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1. EDIÇÃO DE ÁUDIO
Na EDIÇÃO LINEAR há manipulação de mídia física gravada (Ex.: Fita de rolo) ou aquela que acontece em tempo real enquato áudio toca, mas que no computador força muito o processador, sendo mais indicada para shows. A EDIÇÃO NÃO LINEAR não acontece em tempo real. Visualiza-se o arquivo com um gráfico de ondas sonoras (oscilogramas) em uma ou mais pistas gravadas no HD, na(s) qual(is) pode(m) ser selecionado um trecho (ou tudo) para edição. Ela pode ser destrutiva ou não destrutiva.
a) EDIÇÃO DESTRUTIVA: altera definitivamente o arquivo gravado, pois é salvo com as modificações. No processo de edição pode-se retornar ao ponto anterior (undo), mas ao salvar essa possibilidade deixa de existir;
b) EDIÇÃO NÃO DESTRUTIVA: podemos desfazer quando um arquivo é reaberto. Pode-se modificar o arquivo, mas essa modificação não é definitiva;
EDIÇÃO DE ÁUDIO
Johan Cavalcanti van Haandel
1. EDIÇÃO DE ÁUDIO
REDUÇÃO DE RUÍDOS
Pista que tem gravado o áudio puro também registrou os ruídos gerados na gravação (ambiente, microfone, cabos, etc.). Não temos como eliminá-los, mas podemos reduzi-los.
Redução de ruído é feito com aplicativos como:
- NOISE REDUCTION: Plug-in que reduz volumes em centenas de frequências em todo o arquivo, dessa forma reduzindo o ruído;
- NOISE GATE: Recurso do Sound Forge que regula a passagem dos sons mais altos, barrando os mais baixos (quem determina o valor do parâmetro é o usuário, no áudio abaixo do valor resulta o silêncio);
EDIÇÃO DE ÁUDIO
Johan Cavalcanti van Haandel
1. EDIÇÃO DE ÁUDIO
EQUALIZAÇÃO
Após o registro “puro” ser gravado no HD podemos modificar cada canal, ajustando timbres (graves, médios e agudos) e aplicando efeitos para realçar o som ou para fornecer um novo sentido expressivo. A aplicação de efeitos podem ser feitos em programa de edição de som (Ex.: Sound Forge, Audition ou Audacity) ou através de plug-ins com recursos específicos (Ex.: DSP-FX, Hyperprism, etc.).
USOS DA EQUALIZAÇÃO:
- REALÇAR SOM -> Valorização da voz ou de instrumento-solo;
- NOVO SENTIDO EXPRESSIVO -> Ênfase em som para criar uma nova significação, utlizando efeitos como distorção, reverberação, chorus, eco, etc.
- EQUALIZAÇÃO TRAZ PODER DE SUGESTÃO (efeitos, trilhas) OU DE INDICAÇÃO (voz) para o conteúdo mixado
- CHORUS -> Efeito que simula aumento de número de fontes sonoras;
- ECO -> Reflexão do som que chega ao ouvinte pouco depois do som direto;
- REVERBERAÇÃO -> Reflexões de ondas com tempo menor de que 0,1 seg. em que a onda sonora bate em obstáculos e volta. São tantas ondas que o ouvinte não consegue distinguir uma da outra, ao contrário do eco. A reverberação bem dosada ajuda no entendimento da mensagem, em excesso é prejudicial;
EDIÇÃO DE ÁUDIO
Johan Cavalcanti van Haandel
1. EDIÇÃO DE ÁUDIO
COMPRESSÃO
É o ato de achatar os picos da onda sonora, a qual se apresenta com variação de volume.
Dinâmica são as variações de volume ao longo do material gravado. Mídias de gravação têm dinâmicas diferentes (Ex.: CD – K7, em que k7 não consegue exibir frequências muito baixas que podem ser ouvidas no CD).
Comprime-se picos para achatar volumes para que após a normalização a dinâmica apresente pouca variação (volume constante);
Dica: Para realizar esta ação use a opção HARD LIMITER (LIMITADOR FORTE) e os parâmetros -3db até -1dB;
EDIÇÃO DE ÁUDIO
Johan Cavalcanti van Haandel
1. EDIÇÃO DE ÁUDIO
NORMALIZAÇÃO
Serve para nivelar o áudio gravado.
Para que o material fique no máximo volume possível o primeiro passo é normalizar os picos para que não haja distorção.
CORTE
A ação do CORTE é retirar silêncios e estalos da gravação ou partes não-desejadas.
Última etapa de edição de material, na qual também faz-se ajustes do conteúdo de início e fim, para que iniciem e finalizem com silêncio, para evitar estalos (Fade in para o começo e fade out para o fim);
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Johan Cavalcanti van Haandel