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Aula 3 - SNC

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Farmacologia Clínica do 
Sistema Nervoso Central:
Ansiedade - Depressão -
Epilepsia - Esquizofrenia
Universidade de Caxias do Sul
Curso de Farmácia
Disciplina de Farmacologia Clínica
Prof. Ariane schiavenin
Ansiedade
Você se considera
ansioso?
Ansiedade
� Na população em geral, ansiedade patológica é condição 
comum, que tem prevalência de 17% ao correr da vida. 
� Transtornos de ansiedade ocupam a sexta posição no 
elenco de distúrbios que acarretam anos vividos com 
incapacidade.
� Nos EUA, a prevalência anual é de 18,1% em adultos, com 
predominância em mulheres.
Ansiedade, o 
que é?
oA ansiedade não é uma doença ou um sintoma de doença, mas
sim uma emoção básica, essencial ao desempenho do homem.
oEla representa um sinal de alarme a determinado estímulo
percebido pelo indivíduo como perigoso.
oEm geral, é composta por uma combinação variável de
sintomas físicos.
oA ansiedade pode ser compreendida como mecanismo
evolutivo, isto é, uma ferramenta que nos ajuda a detectar o
perigo e adotar as medidas necessárias para lidar com ele.
o No entanto, esse recurso adaptativo muitas vezes encontra-se
desregulado, causando sofrimento e prejuízo ao desempenho
social e/ou profissional.
(UFRGS, 2017)
Quando a 
ansiedade se 
torna
patológica?
oA ansiedade se torna um transtorno psiquiátrico quando
representa emoção desconfortável e inconveniente,
surgindo na ausência de um estímulo externo claro ou com
magnitude suficiente para justificá-la, e apresenta
intensidade, persistência e frequência desproporcionais.
oNa grande maioria dos casos, não há como estabelecer
uma causa específica aos transtornos de ansiedade.
oA interação entre fatores genéticos e ambientais resume a
etiologia atualmente proposta e aceita.
(UFRGS, 2017)
Ansiedade –
Consequências
oTranstornos de ansiedade geralmente prejudicam a vida diária
dos indivíduos, pois muitos deixam de realizar atividades
rotineiras por medo das crises ou sintomas.
oAfeta a qualidade de vida e diminui o grau de independência.
oRompimentos sociais e de relacionamentos e abandono de
atividades consideradas prazerosas também podem acontecer.
oEstudos epidemiológicos indicam os transtornos de ansiedade
como os mais prevalentes dentre os transtornos psiquiátricos.
(Costa et al., 2019)
Sintomas
Dor ou aperto 
no peito
Respiração 
ofegante ou 
falta de ar
Sudorese
Tremores nas 
mãos ou outras 
partes do corpo
Sensação de 
fraqueza ou 
cansaço
Boca seca
Mãos e pés frios 
ou suados Náusea Taquicardia
Insônia Irritabilidade
Medo e 
preocupação
constante
(UFRGS, 2017)
Efeitos da 
Ansiedade
Ansiedade
oApenas 10 - 20% dos pacientes ansiosos vão ao psiquiatra.
oOs ansiolíticos, de uma forma geral, não curam a ansiedade = 
SINTOMÁTICOS
oAo restabeleceram um grau de funcionalidade normal, permitem
que as causas adjacentes a ansiedade possam ser enfrentadas ou
tratadas.
oA expressão clínica da ansiedade patológica é variada, em 
decorrência dos diferentes tipos de transtornos de ansiedade. 
oNa ansiedade generalizada, comumente ocorrem inquietação, 
fadiga fácil, dificuldade de concentração, irritabilidade, tensão 
muscular, dificuldade de controlar temor e preocupação e 
problemas de sono.
oComo consequências, incapacidades social e laboral, pobre 
qualidade de vida, aumento no risco de suicídio e frequente 
procura por atendimento médico podem ocorrer, em diferentes 
graus.
(Wannmacher, 2010)
Transtornos de 
ANSIEDADE
Transtorno de ansiedade de separação
Mutismo seletivo
Fobia específica
Transtorno de ansiedade social (fobia social)
Transtorno de ansiedade generalizada
Transtorno de pânico
Agorafobia
Transtorno de ansiedade induzido por 
substância/medicamento
Transtorno de ansiedade devido a outra 
condição médica
Outro transtorno de ansiedade especificado
Transtorno de ansiedade não especificado
Classificação
dos distúrbios
de ansiedade
• Ansiedade persistente, generalizada, socialmente pertubadora. 
• A intensidade, duração e frequencia são desproporcionais ao
evento causal. 
• Pode ser acompanhada de sintomas como fadiga, irritabilidade, 
tensão muscular, dificuldade de concentração e alteração do sono. 
• Sintomas ocorrem na maioria dos dias, por pelo menos seis meses. 
• Farmacoterapia indicada apenas em casos mais graves.
(Duncan, BB et al. Medicina ambulatorial: condutas de atenção primária baseadas em evidências. 4 ed. Porto Alegre: Artmed, 2013. p. 1087; Wannmacher, 2010)
DISTÚRBIO DE ANSIEDADE GENERALIZADA: 
Classificação
dos distúrbios
de ansiedade
� Recorrência de ataques súbitos de ansiedade intensa, acompanhada
de sinais típicos de pânico, como diarreia, palpitação, dor torácica,
tremores, sensação de perda de controle e morte iminente.
� Como consequência, ocorrem mudanças comportamentais
importantes e preocupações persistentes com os mesmos.
� Tratamento combinado: pode ser mais eficaz do que tratamento
medicamentoso ou psicoterápico isolado, mas não há evidências que
tornem essa indicação inquestionável.
(Duncan, BB et al. Medicina ambulatorial: condutas de atenção primária baseadas em evidências. 4 ed. Porto Alegre: Artmed, 2013. p. 1087; Wannmacher, 2010)
DISTÚRBIO DO PÂNICO:
Classificação
dos distúrbios
de ansiedade
• Recorrência de ideias, pensamentos, imagens ou impulsos
(obsessões) que invadem constantemente a consciência e parecem
sem sentido ou repugnantes, sendo frequentemente
acompanhados de comportamentos esteriotipados ou ritualísticos
(compulsões).
• Psicofármacos
• Diversos fármacos são igualmente eficazes. 
• Entre 40% e 65% dos pacientes respondem ao tratamento (redução
de 20% a 40% na intensidade dos sintomas). 
• Tratamento combinado é superior ao medicamento isolado.
(Duncan, BB et al. Medicina ambulatorial: condutas de atenção primária baseadas em evidências. 4 ed. Porto Alegre: Artmed, 2013. p. 1087; Wannmacher, 2010)
DISTÚRBIO OBSESSIVO - COMPULSIVO : 
Classificação
dos distúrbios
de ansiedade
• Medo irracional, associado com objetos específicos
(aranhas, cobras por exemplo)
• A terapia de exposição é o tratamento de primeira
escolha. Psicofármacos, ISRS podem ser tentados, caso
a terapia de exposição não esteja disponível. 
FOBIA ESPECÍFICA
• Medo específico de comportamento inadequado em
público.
FOBIA SOCIAL
• Manifestações de ansiedade não encaixadas nas
características já descritas.
DISTÚRBIO DE ANSIEDADE ATÍPICO
(Duncan, BB et al. Medicina ambulatorial: condutas de atenção primária baseadas em evidências. 4 ed. Porto Alegre: Artmed, 2013. p. 1087; Wannmacher, 2010)
Classificação
dos distúrbios
de ansiedade
• Relacionado à reexperimentação de eventos traumáticos
através de pesadelos ou flash-back.
DISTÚRBIO DE ESTRESSE PÓS-TRAUMÁTICO: 
• Relacionado à ocorrência de eventos de estresse agudo.
DISTÚRBIO DE ESTRESSE AGUDO:
• Por exemplo, hipoglicemia, arritmia cardíaca, emobolia
pulmonar.
DISTÚRBIO DE ANSIEDADE DEVIDO A UMA 
CONDIÇÃO MÉDICA GERAL
• Por exemplo psicoestimulantes.
DISTÚRBIO DE ANSIEDADE INDUZIDO POR 
SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS
(Wannmacher, 2010)
Seleção oAs classes farmacológicas mais estudadas nos transtornos de ansiedade são benzodiazepinas, 
antidepressivos, antipsicóticos e anticonvulsivante.
oA escolha do medicamento deve recair sobre um 
composto com eficácia determinada em ensaios clínicos 
randomizados, duplo-cego, placebo-controlados.
oOutro elemento é o perfil de efeitos indesejáveis.
oCusto.
oCom base em sua eficácia e boa tolerabilidade, inibidores 
seletivos da recaptação de serotonina (ISRS) e inibidores 
da recaptação de serotonina e norepinefrina (IRSN) são 
considerados tratamentos de primeira linha. 
oSe houver resposta clínica inicial, ao menos moderada, o 
tratamento deverá continuar por 12 meses, no mínimo. 
(Diretriz Associação Brasileira de Psiquiatria, 2008)
FITOTERAPIA
� Em revisão descritiva da literatura, identificaram-se 53 plantas cujo extrato apresentava putativa 
atividade ansiolítica. 
� Dessas plantas, 21 foram investigadas em estudos clínicos. Demonstraçãode eficácia em uso 
crônico ocorreu com: Piper methysticum, Matricaria recutita, Ginkgo biloba, Scutellaria 
lateriflora, Silybum marianum, Passiflora incarnata, Withania somniferum, Galphimia 
glauca, Centella asiatica, Rhodiola rosea, Echinacea spp., Melissa officinalis e Echium amoenum. 
� No entanto, as conclusões provieram de ensaios com pequenas amostras, pequena duração da 
intervenção e não replicação. A evidência atual não sustenta a indicação de Hypericum 
perforatum ou Valeriana spp. para nenhum transtorno de ansiedade. 
� Em geral, a indicação de fitoterapia para transtornos de ansiedade requer maior investigação.
BENZODIAZEPÍNICOS oEstão entre os fármacos mais prescritos no mundo;
oSurgiram em 1930 –> Para transtorno da ansiedade em 1960;
oEfeitos ansiolíticos, relaxante muscular, anticonvulsivante.
oTodos os derivados de benzodiazepínicos possuem propriedades 
farmacológicas semelhantes.
oOs benzodiazepínicos são associados com sedação, distúrbios cognitivos 
(dificuldade de concentração, amnésia), disfunção sexual, disfunção 
psicomotora, toxicidade comportamental (irritabilidade, agressividade, 
desinibição). 
oO uso continuado de benzodiazepínicos induz dependência fisiológica e 
quando da suspensão, especialmente se abrupta, pode ocorrer uma síndrome 
de abstinência com sintomas como tremores, ansiedade acentuada, 
sudorese, câimbras, hipersensibilidade sensorial, inquietude, insônia, cefaleia.
(Diretriz Associação Brasileira de Psiquiatria, 2008)
Inibidores da 
Recaptação de 
Serotonina
IRSs
� Associados com vários efeitos indesejáveis (sonolência, insônia, 
ganho de peso, disfunção sexual, boca seca, constipação, piora 
dos sintomas no início do tratamento, efeitos extrapiramidais, 
bruxismo, acatisia, movimentos involuntários, náusea, diarreia e 
sudorese). 
� Os IRSs inibem enzimas do sistema P 450 do fígado e podem 
aumentar o nível plasmático de vários compostos, inclusive dos 
antidepressivos tricíclicos, induzindo interações medicamentosas 
perigosas.
� Apesar de induzirem vários efeitos indesejáveis, os 
Inibidores da Recaptação de Serotonina (IRSs) são, no 
presente, considerados uma opção melhor quanto à 
tolerabilidade do que os tricíclicos ou os 
benzodiazepínicos .
(Diretriz Associação Brasileira de Psiquiatria, 2008)
Antidepressivos
Tricíclicos
� Associados com acentuados efeitos:
� Efeitos Anticolinérgicos (boca seca, constipação, efeitos anticolinérgicos centrais – dificuldade 
de concentração, perturbação da memória–– tonteira, taquicardia, palpitações, constipação, 
visão turva, retenção urinária), 
� Instabilidade motora, ganho de peso, disfunção sexual, 
� Efeitos cardiovasculares (hipotensão ortostática, prolongamento do intervalo QTc), 
� Efeitos extrapiramidais (acatisia, rigidez, tremores),
� Em superdoses, os tricíclicos induzem um quadro gravíssimo de intoxicação, podendo ser 
letal.
(Diretriz Associação Brasileira de Psiquiatria, 2008)
Algorítimo como opções para o tratamento de um determinado transtorno de ansiedade. 
(Diretriz Associação Brasileira de Psiquiatria, 2008)
Depressão
Depressão
� A condição é diferente das flutuações usuais de humor e das
respostas emocionais de curta duração aos desafios da vida
cotidiana.
� Especialmente quando de longa duração e com intensidade
moderada ou grave, a depressão pode se tornar uma crítica
condição de saúde.
� O tratamento inexistente ou ineficaz é preocupante.
� Depressão pode levar a suicídio - (cerca de 18%)
� Cerca de 800 mil pessoas morrem por suicídio a cada ano -
sendo essa a segunda principal causa de morte entre pessoas
com idade entre 15 e 29 anos.
� Nos EUA os custos com a depressão chegam a U$ 16 bilhões de 
dólares.
� O sucesso terapêutico é alcançado em 70 a 80% dos casos.
(OMS, 2020)
Depressão -
Prevalência
� Depressão é um trasntorno tratável, porém some 1 em cada 3
pessoas com sintomas depressivos procura atentimento.
� A depressão é um transtorno comum em todo o mundo,
� Estima-se que mais de 300 milhões de pessoas sofram com ele.
� De acordo com estudo epidemiológico a prevalência de depressão
ao longo da vida no Brasil está em torno de 15,5%.
� A época comum do aparecimento é o final da 3ª década da vida,
mas pode começar em qualquer idade.
� Estudos mostram prevalência ao longo da vida em até 20% nas
mulheres e 12% para os homens.
(OMS, 2020)
Depressão -
Impactos
oAumento de morbidade, absenteísmo e reduzido desempenho 
laboral e escolar.
oDiminuição da produtividade dos indivíduos acometidos. 
o Isso representa ônus econômico, acrescido do custo de 
consultas, gasto com medicamentos e eventuais 
hospitalizações. 
o Importante!
o Muitos pacientes acometidos são frequentemente vistos por 
médicos generalistas, que devem estar alertas para a 
exteriorização dos distúrbios, desenvolver habilidade 
diagnóstica e reconhecer adequadas estratégias de 
tratamento. 
(Wannmacher, 2012)
Depressão
� Considera-se que depressão seja ocasionada por menor liberação 
de monoaminas endógenas nas sinapses de neurônios cerebrais. 
(Wannmacher, 2012)
serotonina
norepinefrina 
dopamina 
Depressão
� Falta de norepinefrina à se relaciona com perda de energia, 
atenção e interesse pela vida; 
� Falta de serotonina à explicaria ansiedade, obsessões e 
compulsões; 
� Falta de dopamine à se relaciona à redução de atenção, 
motivação, prazer e interesse pela vida. 
� O tratamento medicamentoso direciona- se fundamentalmente a 
essa causação. 
(Wannmacher, 2012)
Depressão -
Determinantes
Biológicos
� Outras explicações biológicas têm sido propostas:
� Hiperatividade do eixo hipotálamo-hipófise- adrenal, com 
aumentada liberação de cortisol;
� Alteração de ritmo circadiano; 
� Privação de luz na depressão sazonal (meses de inverno); 
� Diminuição de estrógenos na menopausa; 
� Envolvimento de citocinas e nutrientes essenciais (vitaminas B12 e 
A, ácido fólico, magnésio e cobre). 
(Wannmacher, 2012)
Hormônio do estresse
Depressão –
Determinantes
Psicológicos
� Determinantes psicológicos:
� Abordagens farmacológicas e cognitivo-comportamentais para 
tratamento. 
(Wannmacher, 2012)
traços de 
personalidade e 
desenvolvimento
emocionalidade 
negativa
falta de 
autoestima
Seleção
� Os antidepressivos de uso corrente têm similar eficácia quando 
comparados entre si,
� Similar velocidade de início de resposta clínica (duas a três 
semanas de latência). 
� Contudo, diferem quanto à incidência de efeitos indesejáveis, a 
qual costuma ser menor nos agentes mais seletivos (ISRS, por 
exemplo). 
(Wannmacher, 2012)
Seleção
• Eficácia
• Segurança
• Tolerabilidade
• Toxicidade em superdosagem
• Resposta prévia do paciente ou de um familiar a um determinado 
agente 
• Experiência do médico no manejo de um dado representante 
• Custo
(Wannmacher, 2012)
Tratamento
Medidas não 
farmacológicas
Medidas
farmacológicas
Tratamento
� A Rename 2020 contempla representantes dos tricíclicos (ADT). 
� Inclui fluoxetina, inibidor seletivo da recaptação de serotonina. 
� Ainda lista carbonato de lítio, predominantemente considerado 
como medicamento antimania, mas que também é usado em 
depressão de pacientes com distúrbio bipolar. 
Entre tantas opções farmacológicas, o que 
levou esses medicamentos a serem
incorporados e os demais não?
AGENTES ANTIDEPRESSIVOS EFEITOS ADVERSOS ATRIBUÍDOS
ISRS
CITALOPRAM
ESCITALOPRAM
FLUOXETINA
PAROXETINA
SERTRALINA
Disfunção sexual, disfunção GI, tremor, insônia
ISRSN
DESNELAFAXINA
DULOXETINA
VENLAFAXINA
Semelhante aos ISRS, sudorese, tontura, hipertensão
TRICÍLCIOS
AMITRIPTILINA
CLOMIPRAMINA
NORTRIPTILINA
IMIPRAMINA
DOXEPINA
Sedação, tremores, visão turva, hesitação urinária, ganho de peso, 
transtorno sexuais.
INIBIDORES DA MAO
FENELZINA
SELEGILINA TRANSDÉRMICA
TRANILCIPROMINA
Ganho de peso, transtornos sexuais, transtorno do sono
AGENTES ATÍPICOS
BUPROPIONA
MIRTAZAPINA
TRAZODONA
Bupropiana: estimualação de SNC, convulsões em doses elevadas
Mirtazapina:ganho de peso, sedação
Trazodona: sedação, tonturas, priapismo
(Toy, et al., 2015)
Epilepsia
Epilepsia
oCrise epiléptica é a ocorrência transitória de sintomas e sinais 
devidos à atividade anormal, excessiva e sincrônica dos neurônios 
cerebrais.
o Pode acontecer no contexto de situação transitória, em que as 
crises são provocadas e configuram apenas mais uma das 
manifestações (p. ex., traumatismo cranioencefálico, encefalite, 
intoxicações medicamentosas, distúrbios metabólicos) ou 
osão expressão principal de doença recorrente – a epilepsia.
oGeralmente é acompanhada pela perda da consciência. 
oPrevalência de 0,5 a 0,6% da população.
(Wannmacher, 2017)
Epilepsia –
Classificação
� É conduta comum aguardar pelo menos 2 anos após se obter o
controle total das crises, para empreender descontinuação gradual
dos antiepilépticos.
(Wannmacher, 2017)
Genética: 
• epilepsia não relacionada a lesões estruturais, mas com 
predisposição genética preponderante. 
Estrutural-metabólica: 
• representam os casos claramente causados por lesões estruturais 
cerebrais ou distúrbios metabólicos, infecciosos ou autoimunes 
envolvendo o encéfalo. 
Desconhecida: 
• epilepsia que não fecha critérios para as duas categorias 
anteriores.
Epilepsia
SINTOMAS
• espamos 
incontroláveis; 
• lábios azulados;
• inconsciência;
• salivação abundante;
CAUSAS
• hemorragias
• intoxicação por 
produtos químicos; 
• falta de oxigenação 
no cérebro; 
• efeitos colaterais 
provocados por 
medicamentos; 
• doenças como 
tétano, meningite e 
tumores cerebrais.
Seleção
� Nas últimas décadas observou-se o surgimento de numerosos
antiepilépticos, mas se questiona o quanto (e se) estes
medicamentos são mais eficazes que os anteriores. 
� Estudo que avaliou o grau de controle da epilepsia com 
medicamentos na década de 1980 a 1990 mostrou que 64% dos 
pacientes ficaram livres de crises.
� Em 2000, 86,4% dos pacientes requereram 2 antiepilépticos para 
obterem este desfecho em pelo menos 1 ano. 
� Em 2010, a análise foi repetida, descrevendo o mesmo desfecho
em 81,3%.
� Ou seja, após duas décadas, pouco mudou a taxa de sucesso
terapêutico total, apesar do advento de novas opções.
(Wannmacher, 2017)
Seleção
• O objetivo do tratamento é a total supressão das crises, salvo no
caso de síndromes epilépticas catastróficas, cuja natureza da
doença não permitirá controle total.
• Inicia-se preferencialmente com um só medicamento.
• Caso não haja sucesso com a monoterapia inicial, recomenda-se a
introdução de um segundo fármaco.
• A terapia combinada deve ser também instituída gradualmente.
• O racional é que o segundo fármaco não pertença à mesma classe
que o primeiro, e que também esteja entre os indicados para o
tipo de crise/epilepsia.
(Wannmacher, 2017)
(Wannmacher, 2017)
(Wannmacher, 2017)
(Wannmacher, 2017)
(Wannmacher, 2017)
(Wannmacher, 2017)
(Wannmacher, 2017)
Esquizofrenia
Psicoses
• Psicoses são diagnósticos sindrômicos que podem decorrer de 
diversos quadros clínicos.
• Classicamente são caracterizadas pela presença de delírios ou
alucinações. 
• Delírios são processos ilógicos do pensamento.
• Já alucinações são sintomas que, fenomenologicamente, se 
apresentam como provenientes da sensopercepção. 
• Exemplos clássicos são vozes escutadas por indivíduos
acometidos por sintomas psicóticos. 
• Delírios e alucinações podem levar a julgamento prejudicado da 
realidade, paranoia, hostilidade e risco de agressão.
(Wannmacher, 2017)
Tratamento!
Psicoses
� Na prática médica, as formas clínicas mais comuns de transtornos psicóticos em 
diferentes grupos etários são:
� Adolescência (11 a 18 anos): transtornos esquizofrênicos e quadros psicóticos 
induzidos por substâncias psicoativas (SPA)
� Fase adulta (18 a 30 e 31 a 64 anos): transtornos esquizofrênicos, psicoses 
induzidas por SPA, reações psicóticas induzidas por trauma (na primeira etapa da 
vida adulta)
� Velhice (65 anos ou mais): psicoses devidas a lesão ou disfunção cerebral e doença 
física orgânica (demência/delirium).
Esquizofrenia
� Entre os transtornos mentais graves que cursam com 
psicose, esquizofrenia é o que mais chama a atenção por 
invariavelmente incluir sintomas psicóticos em sua evolução.
� A mais grave e desafiante patologia mental. 
� É doença mental crônica, caracterizada por distorções do 
pensamento, delírios bizarros, alterações na sensopercepção, 
déficits cognitivos e respostas emocionais inadequadas que 
podem levar o paciente a significativa mudança na qualidade
de vida. 
� Atinge de 1 a 4% da população. 
(Wannmacher, 2017)
Esquizofrenia
� Costuma ocorrer no final da adolescência e início da vida adulta,
afetando ambos os sexos.
� A patologia tende a interferir no desempenho escolar e
profissional desses indivíduos;
� Ocasionando dificuldades como ingressar na universidade,
concluir estudos e assumir posições de trabalho que exijam maior
responsabilidade.
� O indivíduo, na maioria das vezes, torna-se incapaz de gerenciar
sua vida e constitui então um ônus para sua rede social e para o
estado.
(Wannmacher, 2017)
Ezquizofrenia – Diagnóstico
Seleção
• Antipsicóticos constituem o tratamento de escolha
para esquizofrenia, tanto na fase aguda como na de manutenção. 
Entretanto, sua ação sobre sintomas negativos e cognitivos ainda
deixa bastante a desejar. 
• A presença desses sintomas está diretamente relacionada à piora
no funcionamento do indivíduo.
• No primeiro episódio psicótico há tendência maior para 
desenvolvimento de sintomas extrapiramidais induzidos por 
antipsicóticos.
• Por esse motivo, é sugerida menor dose comparada àquelas
usadas para tratamento de pacientes em fases mais crônicas.
(Wannmacher, 2017)
Efeitos Adversos – Antidepressivos Atípicos
� Sistema nervoso auton̂omo
– Perda da acomodação visual,boca seca, constipação, dificuldade miccional 
� ↓ ativ muscarínica
– Hipotensão ortostática, impotência, retardo no orgasmo 
� Bloqueio α-adrenérgico 
� Sistema neuroendócrino
– Aumento de apetite
– Galactorréia, infertil.,↓ libido 
Terapias não 
farmacológicas
• Estudos comparam psicoterapia e a combinação
psicoterapia + tratamento farmacológico para tratar
algumas patologias.
• Psicoterapia isolada.
• Atividade física.
• Hábitos saudáveis.
Pergunntas? Dúvidas?
Boa noite turma!

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