Buscar

Pos-Eja IFRO_Projeto Intervencao Social

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 47 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 47 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 47 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

PROJETO DE 
INTERVENÇÃO SOCIAL
Ariádne Joseane Félix Quintela
Curso de Pós-Graduação Lato Sensu
em Educação de Jovens e Adultos
na Diversidade e Inclusão Social
Secretaria de Educacação Continuada,
Alfabetização, Diversidade e Inclusão
Ministério da Educação
Porto Velho - RO
2016
SECADI
© Ministério da Educação
Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica
Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão.
Todos os direitos reservados. É permitida a reprodução total ou parcial desta obra, desde que citada a fonte e 
que não seja para a venda ou qualquer fim comercial. Venda proibida. Distribuição gratuita.
A responsabilidade pelos direitos autorais de textos e imagens desta obra é da área técnica.
A coleção institucional do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia/IFRO pode ser 
acessada, na íntegra, no repositório virtual: http://cursos.ead.ifro.edu.br/
1ª edição – 2016
Elaboração, distribuição e informações:
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE RONDÔNIA
Campus Porto Velho Zona Norte
Departamento de Produção de EaD
Coordenação de Material e Design Instrucional
Av. Governador Jorge Teixeira, 3146 – Setor Industrial
CEP: 76.821-002 – Porto Velho/RO
Site: http://ifro.edu.br/index1.php
E-mail: cmdi.pvhzonanorte@ifro.edu.br
Editora responsável:
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE RONDÔNIA
Campus Porto Velho Zona Norte
Direção-Geral
Departamento de Produção de EaD
Coordenação de Material e Design Instrucional
Coordenação de Compras e Licitações
Coordenação de Biblioteca
Av. Governador Jorge Teixeira, 3146 – Setor Industrial
CEP: 76.821-002 – Porto Velho/RO
Site: http://ifro.edu.br/index1.php
E-mail: depead.pvhzonanorte@ifro.edu.br
Equipe editorial:
Capa, projeto gráfico e diagramação: Fernanda Falleiros Wirth Chaibub
Designer educacional: Marta Magnusson Solyszko
Revisão de língua portuguesa: Laura Akemi Côrtes Massunari
Supervisão editorial: Ariádne Joseane Félix Quintela
Produzido no Brasil / Produced in Brazil
SECADI
Apresentação 
da disciplina
Olá! Seja muito bem-vindo (a) ao Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em 
Educação de Jovens e Adultos na Diversidade e Inclusão Social!
A disciplina Projeto de Intervenção Social tem caráter interdisciplinar, uma 
vez que as demais se estabelecem, naturalmente, como temas de pesquisa. O 
objetivo é elaborar um projeto de intervenção para aplicação local e, ao mesmo 
tempo, embasar a construção do trabalho de conclusão de curso (TCC). 
Nessa disciplina, abordaremos: o conceito de pesquisa-intervenção; 
temas para o desenvolvimento de pesquisa-intervenção na EJA; aspectos te-
órico-metodológicos da pesquisa em educação; e a estrutura de projeto de 
pesquisa-intervenção.
Para elaborar o projeto de intervenção, é necessário identificar um pro-
blema de pesquisa (situação-problema), propondo ações detalhadas para a 
aplicação local. Nosso propósito é conduzi-lo(a) à construção desses aponta-
mentos, por meio de indicação de leituras, textos complementares, mídias e 
atividades de reflexão e de avaliação.
As atividades avaliativas, fórum e tarefa, são estratégias para a elabora-
ção dessa proposta.
A disciplina está organizada em quatro unidades de estudo, que corres-
pondem, aproximadamente, a quatro semanas ou a 40 horas. Para as leituras, 
anotações, pesquisas e atividades avaliativas, recomendamos, pelo menos, 
10h de estudos semanais.
O curso apoia-se em tecnologias da informação e da comunicação, fer-
ramentas do Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), videoaulas e material 
didático-pedagógico; oferece, também, o suporte de tutores, professores e 
demais agentes envolvidos, com os quais poderá contar.
Assim, em caso de dúvidas ou dificuldades, não hesite: procure apoio 
pedagógico e continue firme!
SECADI
Tabela de ícones
Ícones são representações visuais utilizadas para facilitar e organizar a 
leitura do texto verbal, ampliando as possibilidades de linguagens e sentidos.
Atenção
Indica os pontos de 
maior relevância no 
texto.
Reflita
Propõe questões so-
bre as quais o estu-
dante deve pensar 
para compreender e 
fixar melhor o tema.
Mídias
Sugere outras mídias 
que possibilitem ao es-
tudante compreender 
melhor o conteúdo: ví-
deos, filmes, jornais, etc.
Pesquise
Sugere sites, textos e 
outros recursos comple-
mentares que possam 
ampliar a compreensão 
do tema destacado. 
Atividade
Indica atividades que de-
vem ser feitas para exer-
citar a compreensão, tan-
to no Ambiente Virtual 
de Aprendizagem (AVA) 
como em sala.
Glossário
Define ou elucida ter-
mos, palavras ou ex-
pressões utilizados no 
texto.
Tome nota
Indica anotações que 
o estudante preci-
sa fazer para realizar 
uma atividade poste-
riormente.
SECADI
Palavras da 
professora autora
Caro(a) professor(a),
Seja bem-vindo(a) à disciplina Projeto de Intervenção Social!
Parabéns por ter perseverado e chegado até aqui com êxito. Estudar 
nessa modalidade requer disciplina, autogestão do próprio tempo/espaço e 
certa força de vontade para concluir as atividades.
A disciplina aponta para a reta final do curso e propõe a elaboração do 
projeto no qual as experiências profissionais, o itinerário formativo e os conhe-
cimentos adquiridos vão se refletir. 
Diversidade e inclusão são os eixos temáticos que devem ser considera-
dos para pensarmos um projeto de intervenção.
Nossa expectativa é fazer com que você aproveite os conteúdos aborda-
dos no curso e amplie conhecimentos, que poderão se somar à prática didáti-
co-pedagógica de sua carreira, além de contribuir para a confecção do projeto, 
que delineará o trabalho de conclusão de curso.
Nesta disciplina, você continuará interagindo com colegas, tutores, pro-
fessores e equipe pedagógica por meio do Ambiente Virtual de Aprendiza-
gem, participando de fóruns, chats e enviando tarefas. Seu nível de interativi-
dade poderá cooperar para a construção de conhecimentos, aprendizagens e 
habilidades profissionais.
Aproveite o quanto puder!
Bons estudos e sucesso!
SECADI
Sumário
UNIDADE 1 
Conceito de pesquisa-intervenção e abordagens teórico-metodológicas de 
pesquisa em educação _______________________________________________________________________________________8
I. Pesquisa-intervenção: o que é? ......................................................................................8
II. Diferença entre pesquisa-intervenção e pesquisa participante ................................ 11
III. Abordagens teórico-metodológicas de pesquisa em educação ................................ 14
UNIDADE 2 
 Temas para o desenvolvimento de pesquisa-intervenção na EJA__________________ 17
I. Temas para pesquisa-intervenção na EJA ....................................................................17
II. Sugestão de trabalhos na EJA ....................................................................................... 21
UNIDADE 3 
Projeto de pesquisa-intervenção Parte I _________________________________________________________25
I. Projeto de pesquisa-intervenção ..................................................................................25
II. Estrutura do projeto ....................................................................................................... 26
III. Como iniciar o projeto? .................................................................................................32
UNIDADE 4 
Projeto de pesquisa-intervenção Parte II ________________________________________________________37I. Metodologia ....................................................................................................................38
II. Cronograma: ................................................................................................................. 40
III. Referências: ................................................................................................................. 41
Referências______________________________________________________________________________________________________44
Sugestão de bibliografia .................................................................................................... 46
Currículo da professora autora ......................................................................................... 47
SECADI 8
UNIDADEUNIDADE 1
Conceito de pesquisa-intervenção e 
abordagens teórico-metodológicas 
de pesquisa em educação
Nesta unidade, veremos:
Conceito de pesquisa-intervenção;
Diferença entre pesquisa-intervenção e pesquisa participante;
Abordagens teórico-metodológicas de pesquisa em educação.
Para esta unidade, os objetivos de aprendizagem são:
I_ Pesquisa-intervenção: o que é?
O ato de pesquisar consiste em um esforço intelectual, intencional e 
sistematizado para a construção de novos conhecimentos. Esse conjunto de 
ações demanda, por parte do pesquisador, disciplina e persistência metódica 
para identificar problemas, perceber a complexidade que os envolve e intervir 
direta ou indiretamente neles.
• Conceituar pesquisa-intervenção;
• Distinguir pesquisa-intervenção de pesquisa participante; 
• Apontar abordagens teórico-metodológicas de pesquisa 
em educação.
Quando falamos em intervenção, referimo-nos às ações no senti-
do de nortear, controlar e/ou acompanhar determinada situação. 
Assim sendo, podemos conceituar pesquisa-intervenção como um 
tipo de pesquisa cujo objetivo primordial é agir, pontualmente, 
sobre um dado contexto que pressupõe uma mudança social, isto 
é, de um segmento ou de uma coletividade.
SECADI 9
Unidade 1
Entendemos a pesquisa-intervenção a partir dos estudos de Thiollent 
(2005, p.16) sobre pesquisa-ação, que a define da seguinte forma:
[...] a pesquisa-ação é um tipo de pesquisa social com base empírica que 
é concebida e realizada em estreita associação com uma ação ou com a 
resolução de um problema coletivo e no qual os pesquisadores e os par-
ticipantes representativos da situação ou do problema estão envolvidos 
de modo cooperativo ou participativo.
Por isso, podemos afirmar que a pesquisa-intervenção caracteriza-se 
pela mediação prática de um processo com vistas à obtenção de um resultado 
diferente do que fora encontrado inicialmente. Se tivéssemos que comparar, 
o faríamos de maneira simplória, porém palpável: sem querer parecer piegas, 
ou perder o “rigor metodológico” requerido na produção científica, compa-
raríamos a definição de pesquisa-intervenção ao trabalho de um oleiro, por 
exemplo. O que faz um oleiro? Intervém na realidade: transforma argila em 
utensílios domésticos, decorativos ou em obras de arte.
Figuras 1 a 3. Fonte: https://pixabay.com/pt/photos/?q=oleiro&image_type=&cat=&order=
https://pixabay.com/pt/photos/?q=oleiro&image_type=&cat=&order=
SECADI 10
Unidade 1
Para modificar a argila, o oleiro precisa concentrar esforços a fim de dar-lhe 
outro corpo ou outra forma. Observando a figura acima, notamos que há uma 
mudança de um ponto inicial para um dado ponto final. Por meio da ação direta 
sobre o barro, essa transformação é possível. Assim:
Do ponto de vista científico, a pesquisa-ação é uma proposta metodoló-
gica e técnica que oferece subsídios para organizar a pesquisa social apli-
cada sem os excessos da postura convencional ao nível da observação, 
processamento de dados, experimentação, etc. (THIOLLENT, 2005, p.26).
Monceau (2005, p.469) traça um escopo para a pesquisa-intervenção, 
afirmando que:
De parte da intervenção, o pedido refere-se de início à análise em situ-
ação frequentemente por ocasião duma crise em um estabelecimento 
ou uma organização ou, ainda, de um mal-estar mais difuso sentido por 
profissionais. Dessa intervenção de intenção analítica, espera-se que pro-
voque uma renovação da percepção que os indivíduos possuem da rea-
lidade social em que estão envolvidos. É evidente que a pesquisa-ação 
tem efeitos de intervenção e a intervenção produz conhecimentos...
Isso não quer dizer que a pesquisa-intervenção não possua exigências 
científicas: pelo contrário, a pesquisa-intervenção apresenta tantas exigências 
quanto a pesquisa convencional, talvez até um pouco mais, uma vez que sua 
base é empírica – o que requer do pesquisador a acuidade necessária para arti-
cular situações práticas e observáveis às bases teóricas que sustentem a reflexão, 
a problematização e o constructo da pesquisa no sentido de buscar uma solução. 
Empírico: conhecimento ou método que tem por base as situ-
ações concretas, as experiências vividas e os fatos observáveis.
Sobre a definição e as características da pesquisa-interven-
ção, confira a Parte I da entrevista com uma especialista 
no assunto em:
 https://www.youtube.com/watch?v=dQnrOrNY6pQ&nohtml5=False
https://www.youtube.com/watch?v=dQnrOrNY6pQ&nohtml5=False
SECADI 11
Unidade 1
II_ Diferença entre pesquisa-intervenção e 
pesquisa participante
Conforme explica Thiollent (2005):
Pode-se considerar que a diferença existente entre a pesquisa-ação e 
a metodologia participativa assim concebida consiste no fato de que a 
primeira é essencialmente voltada para a pesquisa orientada em função 
de objetivos e condições de ação, ao passo que o conjunto dos instru-
mentos participativos possui finalidades distintas e variadas. (p.113)
[...] a pesquisa-ação, além da participação, supõe uma forma de ação 
planejada de caráter social, educacional, técnico ou outro, que nem 
sempre se encontra em propostas de pesquisa participante. (p. 9-10)
Assim, a pesquisa-intervenção prioriza a solução pontual em determina-
do contexto, enquanto a pesquisa participante, conforme Gabarrón e Landa 
(2006, p.113), “permite uma análise objetiva e autêntica da realidade social [...], 
que envolve seus beneficiários na produção de conhecimentos”.
Podemos inferir ainda que, dependendo da finalidade, os instrumentos 
poderão definir o tipo de pesquisa que se propõe – nesse caso, se participativa 
ou de intervenção.
Também é preciso destacar que a pesquisa-intervenção apresenta ob-
jetivos voltados a ações cujo foco é a resolução de uma situação-problema 
de interesse coletivo detectada. Enquanto isso, a pesquisa participativa visa 
coletar dados dos sujeitos pesquisados para posterior análise, e não requer, 
necessariamente, uma intervenção local.
Conforme exposto anteriormente, a pesquisa-intervenção está 
relacionada a um problema coletivo em que os atores/sujeitos 
estão envolvidos solidariamente, seja de modo cooperativo ou 
participativo. Todavia, não podemos confundir o grau ou o nível 
de participação dos sujeitos na pesquisa-intervenção com a pes-
quisa participante. Qual a diferença entre as duas?
SECADI 12
Unidade 1
O método Paulo Freire é uma referência no 
tipo de pesquisa participante; de acordo com Ga-
barrón e Landa (2006, p.105): 
Em educação popular é determinante 
a experiência e o marco teórico de-
senvolvido pelo brasileiro Paulo Freire, 
cuja contribuição é a mais completa 
e específica para a perspectiva parti-
cipativa. [...]. Sua obra Pedagogia do 
Oprimido (1983) é uma realização pa-
radigmática reconhecida.
Ainda segundo os referidos autores, a pes-
quisa participante surge na América Latina e em 
países europeus por volta de 1960, como uma 
proposta metodológica “alternativa” para con-
frontar métodos positivistas que não conseguiam abarcar a complexidade 
de objetos de pesquisa das ciências sociais.
No sentido das mudanças ocorridas no campo da educação quanto 
à pesquisa, Zeichner e Diniz-Pereira (2005, p. 65-66), ao falarem sobre esse 
movimento e criticarem abordagenssuperficiais, afirmam que:
Nas décadas de 1980 e 1990, os termos pesquisa-ação, prática reflexiva 
e profissional reflexivo tornaram-se slogans para reformas educacionais 
ao redor do mundo. Por um lado, o movimento de pesquisa-ação signi-
ficou um reconhecimento de que os profissionais produzem teorias que 
os ajudam a tomar decisões no contexto prático. Por outro lado, esse 
movimento internacional também pode ser entendido como uma re-
ação contra a visão dos profissionais como meros técnicos que apenas 
fazem o que outros, fora da esfera da prática, desejam que eles façam e 
como uma rejeição às reformas ‘de cima para baixo’ que concebem os 
profissionais apenas como participantes passivos.
Figura 4.
Fonte: http://www.paulofrei-
re.org/paulo-freire-patrono-
-da-educacao-brasileira 
http://www.paulofreire.org/paulo-freire-patrono-da-educacao-brasileira 
http://www.paulofreire.org/paulo-freire-patrono-da-educacao-brasileira 
http://www.paulofreire.org/paulo-freire-patrono-da-educacao-brasileira 
SECADI 13
Unidade 1
Considerando que tratamos a pesquisa-intervenção a partir do prisma 
da pesquisa-ação, observamos que esse movimento ressignifica a importân-
cia da referida metodologia no âmbito da pesquisa em educação, campo em 
que, muitas vezes, as abordagens pragmáticas não comportam a complexi-
dade de seus objetos. Nesse sentido:
Se os temas e referenciais se diversificam e se tornam mais complexos 
entre os anos 80 e 90, as abordagens metodológicas também acom-
panham essa mudança. Ganham força os estudos chamados de ‘qua-
litativos’ que englobam um conjunto heterogêneo de perspectivas, de 
métodos, de técnicas e de análises, compreendendo desde estudos do 
tipo etnográficos, pesquisa participante, estudos de caso, pesquisa-ação 
até análises de discurso e de narrativas, estudos de memória, histórias 
de vida e história oral. (ANDRÉ, 2001, p. 53-54)
Conforme destacado por Zeichner e Diniz-Pereira (2005) e André (2001), 
podemos notar que, à medida que cresce o movimento em relação à mudança 
de paradigmas na pesquisa como um todo, mudam também os temas, os en-
foques e os contextos de pesquisa em educação: acentua-se a predominância 
dos estudos qualitativos, assim como a utilização de uma diversidade de téc-
nicas e instrumentos a partir do marco histórico – notadamente, 1980 e 1990, 
conforme apontado pelos referidos autores.
Após a leitura do texto, como você define a pesquisa-intervenção?
_________________________________________________
_________________________________________________
Leia o artigo Pesquisa-ação: uma introdução metodoló-
gica, de David Tripp. Disponível em:
http://scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-
-97022005000300009&lng=pt&nrm=iso 
Procure ler também GABARRÓN, Luis R.; LANDA, Libertad Her-
nandez. O que é a pesquisa participante. In: BRANDÃO, Carlos 
Rodrigues; STREECK, Danilo Romeu (Orgs). Pesquisa partici-
pante: o saber da partilha. Aparecida: Ideias e Letras, 2006.
http://scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-97022005000300009&lng=pt&nrm=iso
http://scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-97022005000300009&lng=pt&nrm=iso
SECADI 14
Unidade 1
III_ Abordagens teórico-metodológicas de 
pesquisa em educação
No tópico anterior, vimos que, a partir dos anos 1980 e 1990, as reformas edu-
cacionais em todo o mundo moveram-se do paradigma positivista para outros mo-
delos, na tentativa de dar respostas mais consubstanciadas às novas configurações 
no campo da educação. Para Gatti, esse deslocamento de paradigmas vem acompa-
nhado dos procedimentos, das técnicas e também das abordagens; ela destaca que: 
Nos últimos anos, vemos proliferar em nosso meio, bem como em muitos 
outros países, pesquisas em educação que se revestem de características 
bem diferenciadas, do ponto de vista dos procedimentos, em face das 
que predominaram em décadas anteriores. Uma dessas características é 
o uso de técnicas não quantitativas de obtenção de dados, como as de 
observação cursiva ou participante, análise de conteúdo, análise docu-
mental, histórias de vida, depoimentos etc. Essas abordagens colocam-se 
como alternativas novas para o trato de problemas e processos escolares, 
mas, sobretudo trouxeram uma salutar revisão dos parâmetros mais co-
mumente utilizados para definir o que é fazer ciência. Seus fundamen-
tos são outros e se manifestam pelo questionamento da neutralidade do 
pesquisador e dos instrumentos de pesquisa, do conceito de causalidade 
determinista, da objetividade baseada na idéia (sic) da imutabilidade dos 
fenômenos em si, da repetição estática. Trazem também um grau de exi-
gência alto para o trato com a realidade e a sua reconstrução, justamen-
te por postularem o envolvimento historicizado do pesquisador. Em ou-
tros modelos, por exemplo, nos experimentais ou quase-experimentais, 
coloca-se a necessidade de um domínio de técnicas de construção de 
instrumentos sofisticadas e compreensão das análises estatísticas com-
plexas em seus fundamentos. Os estudos de natureza dita ‘qualitativa’ não 
podem significar uma banalização. (2001, p. 75)
Além da pesquisa-intervenção e da pesquisa participante, existem ou-
tras abordagens teórico-metodológicas muito utilizadas no campo da educa-
ção que veremos a seguir.
SECADI 15
Unidade 1
As abordagens teórico-metodológicas da pesquisa em educação, que sur-
gem a partir das reformas ocorridas nas décadas de 80 e 90, têm como um dos 
pontos centrais, de acordo com a autora, a utilização dos procedimentos de pes-
quisa denominados quantitativos e qualitativos. Esses procedimentos propõem-
-se a atender à complexidade do campo educacional, tendo em vista um conjunto 
de métodos, técnicas e análises também corroborados por André (2001).
Nesse sentido, destacamos o livro Pesquisa em educação: alternativas 
investigativas com objetos complexos, organizado por Selma Garrido Pimen-
ta, que reúne uma coletânea de artigos realizados na perspectiva qualitativa 
como grupo focal, autoscopia, pesquisa-ação colaborativa, entre outros. Mari-
sa Vorraber Costa, organizadora da obra Caminhos investigativos II: outros mo-
dos de pensar e fazer pesquisa em educação, também apresenta abordagens do 
tipo qualitativas que estão diretamente ligadas ao cotidiano escolar.
As duas obras acima citadas contêm muitos exemplos que podem ser-
vir para sua reflexão quando estiver elaborando o projeto de pesquisa ou for 
diagnosticar uma situação-problema que envolva uma coletividade.
Notamos que a abordagem do tipo qualitativa, decorrente das reformas 
educacionais, abarca uma variedade de métodos, técnicas, teorias e tipos de 
pesquisa – desde a pesquisa bibliográfica e documental, que pode recorrer a 
questionários, entrevistas, diários de campo e observações, até estudos etno-
gráficos, histórias de vida, história oral.
Todavia, na elaboração da sua proposta, é necessário que você tenha 
em mente o problema e os objetivos, pois esses dois elementos serão funda-
mentais para direcionar o caminho a ser tomado e a postura a ser assumida 
enquanto pesquisador. 
Assim, recomendamos que observe o seu cotidiano e faça as devidas 
reflexões na intenção de definir um problema a ser investigado.
SECADI 16
Unidade 1
Para relembrar:
Nesta unidade, vimos o conceito de pesquisa-intervenção e a diferença 
entre pesquisa-intervenção e pesquisa participante. Vimos, também, aborda-
gens teórico-metodológicas de pesquisas em educação e apontamos as carac-
terísticas de uma pesquisa-intervenção.
Agora, partimos para a Unidade 2, que vai apontar temas para a pesquisa-
-intervenção na EJA.
Vamos lá!?
Reflita e anote: no seu cotidiano escolar, em sua prática docente 
o que pode ser considerado um problema de pesquisa?
_________________________________________________
_________________________________________________
_________________________________________________
Sobre pesquisa-intervenção, confira a Parte II da entrevista 
com um especialista no assunto em:
https://www.youtube.com/watch?v=YYDZmZuV2qg&feature=youtu.beATIVIDADE DE PERCURSO
Assista à videoaula da Unidade 1.
Como fazer:
1. Acesse o endereço do curso em: http://cursos.ead.ifro.edu.br/
2. Navegue na Semana 1 e faça as anotações necessárias.
3. Reflita sobre as situações e contextos do seu cotidiano para 
diagnosticar o problema de pesquisa.
Bons estudos!
https://www.youtube.com/watch?v=YYDZmZuV2qg&feature=youtu.be
http://cursos.ead.ifro.edu.br/
SECADI 17
UNIDADE 2
Nesta unidade, veremos:
Temas para o desenvolvimento de pesquisa-intervenção na EJA;
Sugestões de trabalhos nessa área.
Para esta unidade, os objetivos de aprendizagem são:
I_ Temas para pesquisa-intervenção na EJA
Escrever é uma tarefa que exige leitura e organização. Em resumo, para se 
fazer entender, é necessário um esforço no sentido de colocar as palavras certas 
nos lugares certos, de modo a evitar “escrever nada para coisa alguma”, do tipo:
A complexidade da prática investigativa não reside na 
inquietação que parteja a pesquisa; ela funciona como gera-
dora de uma trajetória que se pretende perscrutar e que permita 
que essa inquietação se revele no que se constitui como problema 
indelével e imprescindível à pesquisa científica.
• Identificar temas que podem ser abordados em pesquisa-
intervenção na EJA;
• Reconhecer pesquisas-intervenção realizadas no campo da 
educação de jovens e adultos.
Temas para o desenvolvimento 
de pesquisa-intervenção na EJA
SECADI 18
Unidade 2
Nesse exemplo, o conjunto de palavras causa estranheza e uma sono-
ridade meio confusa, quase um trava-língua. Você conhece a brincadeira: Um 
prato de trigo para um tigre triste. Dois pratos de trigo para dois tigres tristes. Três 
pratos de trigo para três tigres tristes. Quatro pratos de trigo...
Às vezes, na intenção de parecermos “cultos”, caímos em “ciladas” como 
estas. O exemplo seria mais inteligível se assim escrevêssemos:
Obviamente, termos técnicos exigidos para documentos específicos – 
como pareceres, atas de registro de preços ou bulas de remédio – fogem à 
regra. Ainda que na academia certos linguajares exijam rebuscamento, o prin-
cípio geral para escrever bem é ter em mente o destinatário ou público-alvo e 
se fazer entender, o que não é tão simples, porque requer aprendizado, sensi-
bilidade, prática e sistematização.
Abrimos esse parêntese porque a elaboração de um projeto de pesquisa 
necessita de uma escrita cuja leitura seja compreensível para aqueles que o 
leem, embora nem sempre isso aconteça.
Para tanto, precisamos de um volume e um ritmo de leitura de obras espe-
cializadas e significativas que subsidiem a escrita do projeto. Podemos começar 
pelos módulos das disciplinas do curso, que trazem muitas indicações de textos 
complementares, além da experiência dos professores conteudistas. Lembramos 
que nosso primeiro exercício é definir o tema que pretendemos abordar; nessa 
perspectiva, apontaremos alguns temas estudados anteriormente. Vejamos:
Este curso apresenta dois eixos norteadores na/para a educação de jo-
vens e adultos, a saber: diversidade e inclusão social. Dentro desses eixos, te-
mos seis componentes curriculares:
A pesquisa é uma atividade complexa e algu-
mas inquietações podem gerar um problema de pes-
quisa necessário à pesquisa científica.
SECADI 19
Unidade 2
1 – Ambientação
2 – Estratégias Político-Didático-Pedagógicas para EJA
3 – Sujeitos da Educação de Jovens e Adultos
4 – Educação de Jovens e Adultos na Diversidade e Cidadania
5 – Alfabetização e Inclusão Social
6 – Metodologias e Estratégias de Ensino
Observando as disciplinas, podemos extrair alguns temas, considerando 
os eixos citados. Por exemplo: em Ambientação (QUINTELA, 2015), poderíamos 
tratar das tecnologias educacionais assistivas, pois um dos tópicos dessa disci-
plina abordou tecnologias na educação. As tecnologias assistivas são aquelas 
desenvolvidas para pessoas com deficiência; um dos objetivos de quem desen-
volve ferramentas desse porte é proporcionar acessibilidade e inclusão social.
Conheça a definição do termo acessibilidade de acordo com 
o art. 2º, inciso I da Lei nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000. 
Disponível em:
Veja, também, um exemplo de tecnologia de acessibilidade para 
cegos em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L10098.htm
https://www.youtube.com/watch?v=QFuBTUEjsYs&inde
x=174&list=PLGQaz0PPd2PGEwIJ50c2eLXnn6bB2072R
Tecnologias assistivas
Figuras 5. Fonte: https://facilitandoacessibilidade.files.word-
press.com/2015/04/tecnologia-assistivapg.jpg
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L10098.htm
https://www.youtube.com/watch?v=QFuBTUEjsYs&index=174&list=PLGQaz0PPd2PGEwIJ50c2eLXnn6bB2072R
https://www.youtube.com/watch?v=QFuBTUEjsYs&index=174&list=PLGQaz0PPd2PGEwIJ50c2eLXnn6bB2072R
https://facilitandoacessibilidade.files.wordpress.com/2015/04/tecnologia-assistivapg.jpg
https://facilitandoacessibilidade.files.wordpress.com/2015/04/tecnologia-assistivapg.jpg
SECADI 20
Outros temas igualmente relevantes estão relacionados aos campos dis-
ciplinares estudados – como, por exemplo, a socialização do adulto em Sujei-
tos da Educação de Jovens e Adultos (NEGREIROS, 2015), uma vez que o processo 
ensino-aprendizagem é específico e está ligado diretamente à andragogia, que, 
por sua vez, difere da pedagogia. É possível perguntar:
Em Educação de Jovens e Adultos na Diversidade e Cidadania (SILVA, 2015), 
são pontuados temas sobre a educação especial na perspectiva inclusiva, as-
sim como sobre populações específicas citadas na Unidade 4 da mesma disci-
plina. Ao “olhar” para esse conteúdo, você deve ter em mente pelo menos uma 
pergunta. Observe os exemplos:
Abordar questões sobre a aplicação da legislação pertinente à EJA, das 
diretrizes curriculares e das práticas pedagógicas, conforme Santos (2015) em 
Estratégias Político-Didático-Pedagógicas para EJA, também merece atenção. 
São leituras nas quais você precisa refletir e trazer à memória aquilo que mais 
lhe inquieta ou chama a sua atenção.
Unidade 2
Como é feita a socialização do adulto? Qual a 
melhor forma de fazê-la? Ou como isso ocorre 
no ambiente escolar?
Como alfabetizar indígenas em seu contexto? Por que é importante, 
na educação de jovens e adultos, priorizar a identidade e a cultura 
de populações quilombolas? Ou qual a relação do processo ensino-
-aprendizagem na ressocialização de privados de liberdade?
SECADI 21
Unidade 2
Por que as práticas pedagógicas na EJA não 
são interessantes? Qual método aplicar? Quais 
práticas adotar?
Alfabetização e Inclusão Social (CORRÊA, 2015) de jovens e adultos é um 
assunto bem difundido, mas não esgotado: dependendo da abordagem pro-
posta no projeto de pesquisa, é possível trazer algo novo. Com relação a este 
tema, podemos perguntar: 
II_ Sugestão de trabalhos na EJA
Os estudos e pesquisas na educação de jovens e adultos são vastos. Quan-
to à classificação na modalidade de pesquisa-intervenção, conseguimos identi-
ficar alguns trabalhos, ainda que com certa dificuldade devido às características 
do que vem a ser, de fato, uma pesquisa-intervenção; os indicamos a seguir.
Como formar professores alfabetizadores na 
EJA? Qual a aplicação das Diretrizes Curricula-
res de Jovens e Adultos na formação docente?
http://www.scielo.br/pdf/ep/v31n3/a11v31n3.pdf
DAMIANI, M.F., et al. Discutindo pesquisas do tipo interven-
ção pedagógica. Disponível em: 
https://periodicos.ufpel.edu.br/ojs2/index.php/caduc/article/view/3822
FRANCO, Maria Amélia Santoro. Pedagogia da pesquisa-ação. 
Disponível em: 
http://www.scielo.br/pdf/ep/v31n3/a11v31n3.pdf
https://periodicos.ufpel.edu.br/ojs2/index.php/caduc/article/view/3822
SECADI 22
Unidade 2
Apontamos, também, um trabalho que traz características de pesquisa-in-
tervenção, relacionadas ao tópico anterior sobre temas para pesquisa-intervenção 
na EJA. A seção 4 do artigo Estágio-intervenção e conexões temáticas na EJA(I): li-
ções teórico-práticas da transversalidade na formação de professores informa as co-
nexões temáticas sobre estágio na EJA I, descrevendo de que formase deu a inter-
venção, a população e localidade alcançada na ação. Observe os temas:
As intervenções desenvolvidas abordaram a matemática do cotidiano 
(etnomatemática), leitura e escrita, e conscientização humana a partir 
da educação. A categoria trabalho foi fundante em todas as discussões 
promovidas. Outros temas tratados dos projetos de intervenção foram: 
história de vida, ludoandragogia, trabalho e consumo, saúde e qualida-
de de vida, meio ambiente, sustentabilidade, ética, cidadania, pluralida-
de cultural, desenvolvimento local e social, relações comerciais, turismo, 
vida e obra de Cândido Portinari, memória e patrimônio municipal, in-
clusão digital, diversidade(s), direitos humanos, relações de poder e de-
sigualdades sociais, gênero, conscientização de si, liberdade e relações 
humanas. (SILVA, 2012, on line)
Note que as ações promovidas e os aspectos transversais adotados contri-
buem para a realização da intervenção local. Portanto, além do tema para a pes-
quisa é importante pensar também nas ações que caracterizam a intervenção.
Complementando a revisão bibliográfica sobre o tema desta aula, en-
contramos, também, os trabalhos indicados abaixo, no ícone Mídias, que ser-
virão de apoio na construção de um projeto de pesquisa-intervenção.
Acesse o texto, disponível em:
e pense nos aspectos que caracterizam a 
pesquisa-intervenção.
http://www.institutokirimure.pro.br/wp-content/uploads/2012/11/
SILVA_Neilton.pdf
http://www.institutokirimure.pro.br/wp-content/uploads/2012/11/SILVA_Neilton.pdf
http://www.institutokirimure.pro.br/wp-content/uploads/2012/11/SILVA_Neilton.pdf
SECADI
Unidade
23
ATIVIDADE DE PERCURSO
Fórum: Identificando uma situação-problema
Como fazer?
1. Leia o material da disciplina e assista ao vídeo da Unidade 
2. Considere sua experiência e os estudos realizados no curso até o 
momento para apontar uma situação-problema, expondo do 
que se trata, qual local e por que a intervenção deve ser realizada.
3. É importante o feedback do(a) professor(a)-formador(a) neste 
fórum para tirar dúvidas e questões que, talvez, tenham ficado 
pálidas e precisam ser mais bem exploradas.
4. Aproveite esta atividade. O fórum virtual é um espaço privile-
giado para o crescimento coletivo.
http://www.uneb.br/salvador/dedc/files/2011/05/Monografia-SANDRA-
-MARA-SILVA-SOARES.pdf
NUNES, Alexandre Ferreira; et al. Projeto de intervenção local. 
Disponível em: 
http://bdm.unb.br/bitstream/10483/5751/1/2010_AlexandreNunes_Franci-
naraDutra_FranciscoCasteloBranco_GisleneLima_LucimarSilva_2_.pdf
SOARES, Sandra Mara Silva. Intervenção didática e o processo 
de alfabetização e letramento na educação de jovens e adul-
tos da Escola Municipal Professor Freire Filho. Disponível em:
Assim, para iniciar seus apontamentos sobre o projeto de pesqui-
sa, o primeiro passo é a sua participação no fórum “Identificando 
uma situação-problema”. Nele, você irá escrever sobre um contex-
to, uma questão ou um problema que envolve uma coletividade. 
Veja como fazer.
Unidade 2
http://www.uneb.br/salvador/dedc/files/2011/05/Monografia-SANDRA-MARA-SILVA-SOARES.pdf
http://www.uneb.br/salvador/dedc/files/2011/05/Monografia-SANDRA-MARA-SILVA-SOARES.pdf
http://bdm.unb.br/bitstream/10483/5751/1/2010_AlexandreNunes_FrancinaraDutra_FranciscoCasteloBranco_GisleneLima_LucimarSilva_2_.pdf
http://bdm.unb.br/bitstream/10483/5751/1/2010_AlexandreNunes_FrancinaraDutra_FranciscoCasteloBranco_GisleneLima_LucimarSilva_2_.pdf
SECADI 24
Unidade 2
Para relembrar:
Nesta unidade, sugerimos alguns temas para pesquisa-intervenção na 
EJA e apontamos trabalhos realizados com base nessa metodologia. Espera-
mos que, ao final desta unidade, você alcance os objetivos propostos e per-
ceba a relação existente entre os aspectos conceituais abordados na unidade 
anterior e a realização da pesquisa. Recomendamos acessar os textos e fazer 
anotações para dirimir quaisquer dúvidas, no AVA ou no encontro presencial.
Agora, vamos falar do projeto de pesquisa-intervenção, sua estrutura 
e como começar. 
Vamos lá?!
SECADI 25
UNIDADE 3 Projeto de pesquisa-intervenção Parte I
Nesta unidade, veremos:
Projeto de pesquisa-intervenção;
Estrutura do projeto;
Como iniciar o projeto?
Para esta unidade, os objetivos de aprendizagem são:
I_ Projeto de pesquisa-intervenção
O projeto de pesquisa-intervenção consiste numa proposta cujo objetivo 
é produzir conhecimento a partir de uma dada realidade que demanda inter-
venção local por meio de ações. Assim, a proposta deve ter, como característica, 
o desenvolvimento e/ou a aplicação de:
a. Uma sequência didática;
b. Um sistema (uma teoria);
c. Um aplicativo;
• Aplicar a estrutura de projeto de pesquisa-intervenção, na 
elaboração da atividade avaliativa, de acordo com as partes 
que o compõem;
• Correlacionar os estudos abordados nas unidades anteriores 
à elaboração do projeto de pesquisa-intervenção.
SECADI 26
Unidade 3
d. Um material didático instrucional;
e. Um protótipo.
Considerando o objetivo geral desta disciplina – elaboração de um pro-
jeto de intervenção para aplicação local e construção de artigo para o trabalho 
de conclusão de curso (TCC) –, apresentaremos, em duas partes, a estrutura do 
projeto de pesquisa-intervenção, a fim de orientar sua elaboração, que será a 
tarefa final deste módulo. Na parte I, veremos título, introdução e referencial 
teórico e, na parte II, metodologia (procedimentos metodológicos da pesqui-
sa-intervenção), cronograma e referências.
II_ Estrutura do projeto
i. Título 
O título refere-se ao nome principal que identifica seu trabalho; geral-
mente, traduz, em síntese, a natureza da pesquisa. Exemplo:
É imprescindível ressaltarmos o objetivo de fornecer orientações 
basilares de ordem didática para a construção do projeto de 
pesquisa-intervenção, uma vez que o teor da proposta é uma 
construção de princípio colaborativo, que precisa ser coerente com 
realidade diagnosticada.
Destacamos que a estrutura do projeto de pesquisa adotada neste 
módulo tem por base a NBR 15287:2011 da ABNT (Associação 
Brasileira de Normas Técnicas). Para sua conferência, acesse: 
http://pt.slideshare.net/ilarye/nbr-152872011
Do texto ao contexto: o lugar da mídia no currículo escolar.
http://pt.slideshare.net/ilarye/nbr-152872011
SECADI 27
Unidade 3
Por esse título, podemos concluir que a pesquisa vai tratar de aspectos 
relacionados à mídia e à escola. Lembre-se que o título deve sempre se conec-
tar ao contexto do seu trabalho, de maneira que a leitura do título remeta ao 
conteúdo abordado.
ii. Introdução
 
A introdução é o tópico que apresenta o tema da pesquisa, incluindo 
sua contextualização, a delimitação e o problema; as hipóteses; a justificativa, 
mostrando a relevância do estudo e sua viabilidade; assim como o objetivo 
geral e os objetivos específicos. No projeto, os objetivos apontam o para quê, a 
finalidade, isto é, para quais fins a pesquisa se realizará. O desenvolvimento da 
introdução será um texto corrido; porém, os objetivos podem ser elencados 
em subtópicos. O exemplo a seguir mostra um texto corrido:
 1 INTRODUÇÃO
O uso das tecnologias da informação e da comunicação (TIC’s) 
tem sido cada vez mais recorrente nos espaços escolares. Nesse tema, 
estudar a utilização da mídia no currículo escolar é indispensável para 
conhecermos sua aplicação no dia-a-dia de estudantes e professores.
O currículo escolar traz um conjunto de conteúdos que precisam 
ser abordados, didaticamente, em sala de aula. Para tanto, a adoção 
do livro-didático corrobora como livro-guia para que a escola realize 
o que está regulamentado pelos órgãos educacionais. Uma das estra-
tégias de abordagem dos conteúdos curriculares é a aula expositiva 
para tratamento das informações contidas no livro-texto. Mas nem 
sempre essa estratégia atende aos diversos estilos de aprendizagem.
São os modos pelos quais os professores ensinam que requerem 
a aplicação de recursos para atingir os objetivos de aprendizagem. Um 
desses recursos,além da aula expositiva, da voz, do pincel e do quadro, 
são as mídias que podem ser utilizadas para enriquecer ou melhor ex-
plorar os conteúdos da aula.
SECADI 28
Unidade 3
Assim, podemos supor que: a) os professores utilizam o livro 
didático como única mídia, tradicionalmente, pertinente ao currículo; 
b) a inserção do vídeo no currículo é apenas ilustrativa; c) não há pla-
nejamento para o uso didático do vídeo, por isso não existe um mo-
mento apropriado para a sua utilização; d) os professores trabalham 
o livro didático e o vídeo de modo fragmentado; e) a formação inicial 
dos professores não contemplou a integração e a utilização desses 
recursos na prática pedagógica.
Por outro lado, consideramos que nem sempre as mídias são 
inseridas no contexto didático para auxiliar estudantes e professores 
no processo ensino-aprendizagem, talvez porque o livro didático, 
como mídia impressa, alcance satisfatoriamente os objetivos; talvez 
porque os professores não conheçam outras mídias para integrá-las 
ao currículo em sua prática pedagógica ou, ainda, por falta de um 
planejamento adequado que caracterize uma aplicação de vídeo, por 
exemplo, que não seja meramente ilustrativa.
Nesse sentido, perguntamos: quando e como professores utili-
zam o vídeo no currículo escolar, considerando a formação inicial, o 
planejamento da aula e, também, o uso do livro didático? Para tanto, 
propomos delimitar o fenômeno à Escola Estadual de Ensino Funda-
mental e Médio Governador Petrônio Barcelos, localizada no municí-
pio de Porto Velho/RO.
O livro didático é a mídia convencional em sala de aula. Para 
propiciar ao currículo escolar uma nova roupagem, é sumamente im-
portante identificar quando e de que forma o vídeo pode gerar auto-
nomia e autoria na produção de conhecimento, fazendo-se necessária 
uma intervenção local conformando as hipóteses levantadas.
Para proporcionar outras formas de ensino, além da aula ex-
positiva, é necessário lançar mão de algum tipo de mídia como, por 
exemplo, a produção de vídeo, para que estudantes e professores 
possam criar e agregar conhecimentos ao contexto curricular educa-
cional em uma educação que se deseja autônoma.
SECADI 29
Unidade 3
O exemplo utilizado está baseado na NBR 15287:2011 da ABNT, 
que trata da elaboração de projeto de pesquisa. Para ver o modelo 
completo, acesse o formulário no AVA.
Você pode complementar sua leitura sobre a elaboração de pro-
jeto de pesquisa consultando: FURASTÉ, Pedro Augusto. Normas 
técnicas para o trabalho científico: explicitação das normas da 
ABNT. 17.ed. Porto Alegre: Dáctilo Plus, 2015.
Nosso objetivo é: (i) identificar o lugar da mídia no currículo 
escolar, quando e como ocorre a sua utilização; (ii) aplicar uma sequ-
ência didática para a produção de vídeos integrando-os ao conteúdo 
curricular do livro-didático; e (iii) demonstrar a autoria dos estudan-
tes por meio da produção de vídeos.
Fonte: própria autora
Como você pôde ver no exemplo, a introdução abrange vários aspectos 
relacionados a uma questão norteadora apresentada em forma de pergunta. 
Essa questão é o problema de pesquisa, que deve ser investigado considerando 
os fatores que o envolvem. Veja, na figura abaixo, os elementos da introdução. 
Delimitação
Hipóteses
Objetivos
Contextualização
Tema PROBLEMA
Figuras 6. Aspectos que devem ser considerados na introdução 
do projeto de pesquisa. Fonte: própria autora
SECADI 30
Unidade 3
iii. Referencial teórico
Referencial teórico, ou fundamentação teórica, trata da apresentação do 
embasamento teórico sobre o qual está fundamentada a pesquisa. Consiste 
numa discussão de ordem bibliográfica em literatura especializada. Apresen-
tamos um exemplo:
2 REFERENCIAL TEÓRICO
Em processos educativos, é necessária uma educação no sen-
tido do educare, isto é, “promover o surgimento de dentro para fora 
das potencialidades que o indivíduo possui” (GRISPUN, 2001, p.31). 
Uma educação pensada dessa forma faz com professores busquem 
outras estratégias de ensino. Lançar mão de mídias, como o vídeo, 
para agregar ao currículo formal nuances do currículo real e do currí-
culo oculto (LIBÂNEO, 2007, p.363) consiste em uma das opções para 
a diversificação do processo ensino-aprendizagem.
Assim, quando pensamos em currículo, pensamos na centra-
lidade da ação pedagógica, porque “É por meio do currículo que as 
ações pedagógicas se desdobram nas escolas e nas salas de aula. [...]. 
O currículo corresponde, então, ao verdadeiro coração da escola (MO-
REIRA, 2009, p.5)”. Para Barreto (2005), é imprescindível inserir as mí-
dias no currículo escolar, permitindo sua apropriação em uma dimen-
são pedagógica, autoral, autônoma e interdisciplinar, que possa gerar 
conhecimento. Nessa concepção, as mídias podem trazer desafios à 
prática pedagógica confluente ao ato educacional, agregando outras 
linguagens e gêneros ao currículo escolar.
No que diz respeito ao uso do vídeo como estratégia de autoria 
e de produção de conhecimento a partir do livro-didático, há a pos-
sibilidade de uso de metodologias participativas, mas também algu-
mas implicações apontadas por Macedo:
No campo educacional, a discussão do tema também ocor-
re acompanhando as duas posições antagônicas defen-
didas por ambos os grupos. De um lado, a resistência da 
maioria de profissionais da educação em lidar com a entra-
SECADI 31
Unidade 3
da da tecnologia na escola, de outro, os mirabolantes pro-
jetos oficiais, que apresentam a tecnologia como grande 
redentora dos problemas da área. [...].
A questão fundamental talvez fosse pensar em como in-
troduzir essa tecnologia em nossos currículos. (MACEDO, 
1997, p. 39 e 41).
Macedo (1997) refere-se à questão das novas tecnologias e currí-
culo, fazendo um contraponto quanto à aplicação em sala de aula. As-
sim, não se trata de, parafraseando Shakespeare, “usar ou não usar, eis a 
questão”, mas sim de como usá-las para atender objetivos de aprendiza-
gem.
Portanto, nossa proposta é conhecer como as mídias são inse-
ridas na prática pedagógica na perspectiva do currículo escolar, de 
forma que não sejam um “passa tempo” ou mero floreio didático, mas 
sim na perspectiva de alcançar, coerentemente, uma necessidade real 
e contextualizada ao processo ensino-aprendizagem, lançando mão 
do vídeo para alcançarmos a intervenção e os objetivos pretendidos.
Fonte: própria autora
Definimos a fundamentação teórica como uma discussão de or-
dem bibliográfica. Sua elaboração é uma construção densa, cujos 
pré-requisitos são leitura e conhecimentos prévios da situação 
abordada. Assim, sugerimos que você selecione algumas leituras 
e faça anotações e/ou fichamentos dos temas de interesse, para 
que o desenvolvimento do projeto de pesquisa tenha uma base 
bibliográfica consubstanciada. Lembre-se que o objetivo desta 
disciplina é a elaboração do projeto de pesquisa – que, por sua vez, 
é atividade avaliativa. 
Os elementos do projeto-intervenção listados nessa unidade e suas 
respectivas exemplificações atendem a uma organização de natu-
reza didática, na intenção de nortear a construção mais adequada 
do projeto de pesquisa, com base na NBR 15287:2011 da ABNT. 
O caráter interventivo refere-se à abordagem metodológica.
SECADI 32
Unidade 3
Nessa perspectiva, é importante frisar que o projeto de pesquisa, de acordo 
com a NBR 15287:2011, apresenta elementos obrigatórios e opcionais. Vejamos:
a) Elementos obrigatórios: folha de rosto, sumário, introdução, referen-
cial teórico, metodologia, recursos (item facultado para trabalhos 
acadêmicos), cronograma, referências.
b) Elementos opcionais: capa, lombada, listas, glossário, apêndices e anexos. 
III_ Como iniciar o projeto?
É a pergunta que você deve estar fazendo a si mesmo, agora. Surgem al-
gumas situações, ideias e temas... Não é nada fácil! No entanto, o ponto de par-
tida para essa elaboração, sem dúvida, já é do seu conhecimento – geralmente, 
algo que você considera merecedor de mais atenção, ou alguma coisa que o(a) 
incomodae da qual você discorda, julgando que poderia ser de outra maneira.
Não se trata de um enigma: estamos tentando esclarecer que a contri-
buição para a elaboração do projeto-intervenção pode ser uma situação pro-
blema que você conhece por ouvir falar, por pensar nela ou mesmo por já tê-la 
vivido. Nas palavras de Paulo Freire (2014 ,p.118):
O exercício de pensar o tempo, de pensar a técnica, de pensar o conhe-
cimento enquanto se conhece, de pensar o quê das coisas, o para quê, 
o como, o em favor de quê, de quem, o contra quê, o contra quem são 
exigências fundamentais de uma educação democrática à altura dos 
desafios do nosso tempo. 
Então, para iniciar o projeto, tente colocar no papel palavras-chave que 
ajudem a desenhar, mentalmente, um esboço do já pensado ou de como se 
imagina que será. Parece um tanto abstrato, mas este é um exercício que pode 
auxiliá-lo(a) mais à frente. Isto já é possível por meio de um software chamado 
Freemind, cujo endereço disponibilizamos abaixo:
SECADI 33
Unidade 3
Para instalar o software gratuitamente, acesse
e experimente fazer o seu mapa mental. 
http://www.baixaki.com.br/download/freemind.htm
Mapa mental: é uma representação de como as ideias estão 
organizadas de acordo com a prioridade ou a relação entre elas; 
uma espécie de tempestade de ideias, um tipo de ferramenta utili-
zada para a gestão de informações.
Veja um exemplo de mapa mental que representa o procedimento a ser 
realizado numa análise sintática:
Neste exemplo, o autor indica cinco passos que devem ser seguidos 
para se fazer uma análise sintática. Veja que é algo executável e simples de 
compreender, trata-se de um checklist, ou seja, pontos a serem considerados 
para uma análise bem-sucedida.
Mapa Mental
Figuras 07. Fonte: http://i1.wp.com/www.diegomacedo.com.br/wp-content/uplo-
ads/2012/01/Mapa-Mental-Roteiro-An%C3%A1lise-Sint%C3%A1tica.gif?w=579
02) Procure as orações
03) Analise cada oração
05) Procure outros termos
cada verbo ou locução verbal determina uma 
1) Encontre o sujeito
2) Ache os núcleos dos sujeito
3) Ache adjuntos adnominais
Procure complementos nominais
Coordenada
Subordinada
Características
Tipos
Aposto
Vocativo
Características
Tipos
Analise o sujeito
Roteiro de 
análise sintática
Início
Término
É uma frase
(sentido completo)
Tipos
http://www.baixaki.com.br/download/freemind.htm
http://i1.wp.com/www.diegomacedo.com.br/wp-content/uploads/2012/01/Mapa-Mental-Roteiro-An%C3%A1lise-Sint%C3%A1tica.gif?w=579
http://i1.wp.com/www.diegomacedo.com.br/wp-content/uploads/2012/01/Mapa-Mental-Roteiro-An%C3%A1lise-Sint%C3%A1tica.gif?w=579
SECADI 34
Unidade 3
Comece pelo tema. Na Unidade 2, apontamos alguns que podem servir 
para a sua pesquisa, a partir das disciplinas estudadas no curso. Aproveite para 
revisitar o fórum “Identificando uma situação-problema” e veja se há algum 
comentário ou contribuição de um professor ou colega que chame sua aten-
ção e tome nota!
Caso prefira, é possível fazer esse mapa utilizando papel, canetas 
coloridas, recortes e colagem em papel sulfite. Ou, ainda, esboçar 
as ideias direto no papel – “preto no branco” –, construindo cada 
seção ou item passo-a-passo.
Material
Figuras 08. Fonte: http://br.freepik.com/fotos-gratis/
anotacoes--lapis--documento--planilha_488645.htm
http://br.freepik.com/fotos-gratis/anotacoes--lapis--documento--planilha_488645.htm
http://br.freepik.com/fotos-gratis/anotacoes--lapis--documento--planilha_488645.htm
SECADI
Unidade
35
A melhor fórmula é a que facilita o seu entendimento. Deste modo, não há 
uma regra, mas várias: é possível combiná-las, adequá-las ao seu estilo ou criar 
outras. O importante é começar a fazer e contar com materiais que já possui. 
Veja como ficará o TCC após o desenvolvimento da pesquisa, 
acessando o texto: QUINTELA, Ariádne Joseane Félix. Do texto ao 
contexto: o lugar da mídia no currículo escolar. Revista Queru-
bim, Rio de Janeiro, ano 8, número 18, vol. I, p. 26-34, out. 2012. 
Disponível em: http://www.uff.br/feuffrevistaquerubim/images/arquivos/ 
 zquerubim_18.pdf
Nesta unidade, apresentamos a Parte I do projeto de pesquisa. 
Assim, recomendamos que inicie sua elaboração, ainda que rascu-
nhando ligeiramente, sobre o papel, o que lhe vem à mente.
ATIVIDADE DE PERCURSO
Como fazer?
1. Leia o material da disciplina, resgate suas anotações e assis-
ta ao vídeo da Unidade 3.
2. Revisite o fórum “Identificando uma situação-problema”.
3. Observe as postagens, comentários, reflita e tome nota!
4. Aproveite suas anotações e comece a elaboração do projeto 
pelos itens estudados nesta Unidade.
Unidade 3
http://www.uff.br/feuffrevistaquerubim/images/arquivos/zquerubim_18.pdf
http://www.uff.br/feuffrevistaquerubim/images/arquivos/zquerubim_18.pdf
SECADI
Unidade
36
Para relembrar:
Nesta unidade, tratamos da parte I da estrutura da pesquisa-intervenção. 
Falamos dos elementos que compõem um projeto, como título, introdução e 
referencial teórico. A partir de um dos temas abordados pela disciplina Ambien-
tação, buscamos correlacionar o estudado nos módulos anteriores à elaboração 
do projeto de pesquisa-intervenção, contribuindo para sua construção.
Por fim, indicamos uma ferramenta que serve de auxílio para esboçar o 
projeto e um texto em formato de artigo científico para ilustrar como ficará seu 
trabalho de conclusão de curso (TCC).
Unidade 3
SECADI 37
UNIDADEUNIDADE 4 Projeto de pesquisa-intervenção Parte II
Nesta unidade, veremos:
Metodologia;
Cronograma;
Referências.
Para esta unidade, os objetivos de aprendizagem são:
 Introdução
Nesta unidade, daremos continuidade ao estudo da estrutura do projeto 
de pesquisa-intervenção, demonstrando, com exemplos, os tópicos que fazem 
parte de sua construção, conforme a NBR 15287:2011.
• Planejar o projeto de pesquisa-intervenção;
• Organizar o projeto de pesquisa-intervenção conforme 
temas apontados na Unidade 2;
• Construir o projeto de pesquisa-intervenção.
Lembre-se: o projeto é o roteiro inicial da pesquisa e contém o seu 
delineamento em linhas gerais. Por isso, é importante elaborá-lo.
SECADI
Unidade
38
I_ Metodologia
Metodologia é o detalhamento dos procedimentos metodológicos que 
serão realizados para intervir na situação-problema. Todos os tópicos do proje-
to de pesquisa são importantes, mas aquilo que caracteriza sua proposta como 
interventiva são as ações/etapas definidas nesse item. Este modelo é a continui-
dade do projeto, incluindo a numeração das seções; vejamos:
3 METODOLOGIA 
Educar no sentido de educare, isto é, “promover o surgimento 
de dentro para fora das potencialidades que o indivíduo possui” (GRIS-
PUN, 2001, p.31) é algo de extrema importância. Processos educativos 
pensados dessa forma fazem com que professores busquem estraté-
gias de ensino para a promoção da autonomia dos sujeitos (FREIRE, 
1996).
Uma das estratégias para a promoção dessas potencialidades é a 
utilização do vídeo. Seu uso pode agregar ao currículo formal nuances do 
currículo real e do currículo oculto (LIBÂNEO, 2007, p.363), consistindo em 
uma opção didática para a diversificação do processo ensino-aprendiza-
gem.
Observamos certa dificuldade por parte de professores em inte-
grar o vídeo ao currículo escolar, seja porque o livro didático é a mídia 
convencional em sala de aula e pode atender satisfatoriamente aos 
objetivos de aprendizagem; seja porque a formação inicial de profes-
sores não proporcionou trabalhos com o planejamento e a integração 
de vídeo ao currículo. Diante disso, precisamos identificar quando e 
de que forma o vídeo é utilizado e, depois, como sua utilização pode 
gerar autonomia e autoria na produção de conhecimento, sendo ne-
cessária uma intervenção local.
Nessa perspectiva, apontamos quatro etapas que demonstram 
o delineamento da intervenção, a saber:
1 – Levantamento de dados: fase exploratória acerca da situ-
ação-problema por meio da aplicação de um questionário aos pro-
Unidade 4
SECADI
Unidade
39
fessores da referidaunidade escolar. Este instrumento de pesquisa, 
segundo Gill (1999), é muito utilizado em pesquisas de caráter em-
pírico. Uma de suas vantagens é a coleta de dados sobre a realidade 
sem a interferência direta do pesquisador. Além do questionário, irá 
complementar a coleta de dados a pesquisa documental em Diários 
de Classe e Fichas de Agendamento da Telessala.
2 – Planejamento da intervenção: após o prognóstico baseado 
na etapa anterior, faremos a seleção de uma turma, uma série e um 
professor para a produção do audiovisual, que segue as seguintes fa-
ses: a) planejamento; b) roteirização; c) gravação e edição dos vídeos; 
d) apresentação dos vídeos produzidos. Esse planejamento será apre-
sentado e deliberado juntamente com os envolvidos na ação.
3 – Execução e avaliação: realização do plano de ação e análise 
dos resultados obtidos a partir da execução da proposta interventiva.
4 – Elaboração do relatório da pesquisa: após os registros de cada 
etapa, faremos a elaboração do relatório da pesquisa contendo a análi-
se dos resultados para a divulgação aos envolvidos e veículos apropria-
dos.
Fonte: própria autora
 Tratando de metodologia, Thiollent (2005, p.29) destaca:
O papel da metodologia consiste também no controle detalhado de 
cada técnica auxiliar utilizada na pesquisa. [...] Assim, há técnicas para 
coletar e interpretar dados, resolver problemas, organizar ações etc. A 
diferença entre método e técnica reside no fato de que a segunda pos-
sui em geral um objetivo muito mais restrito do que o primeiro. Seja 
como for, podemos considerar que, no desenvolvimento da pesquisa-
-ação, os pesquisadores recorrem a métodos e técnicas de grupo para 
lidar com a dimensão coletiva e interativa da investigação e também 
técnicas de registro, de processamento e de exposição de resultados.
Além do controle dos métodos e técnicas, o papel da metodologia con-
siste em orientar o pesquisador na estrutura da pesquisa: com que tipo 
de raciocínio trabalhar? Qual o papel das hipóteses? Como chegar a 
uma certeza maior na elaboração dos resultados e interpretações?
Unidade 4
SECADI
Unidade
40
 
 Note que, ao tratarmos de 
metodologia, devemos pensar 
na abordagem, no tratamento 
e na análise dos dados, assim 
como nos instrumentos de cole-
ta necessários para a realização 
da pesquisa, pois o termo meto-
dologia refere-se a um conjun-
to de procedimentos que englo-
ba métodos, técnicas de registro 
e de coleta de dados e de como 
esses dados são interpretados.
II_ Cronograma: 
É a previsão de execução do projeto com etapas ou ações distribuídas 
em períodos de tempo (dias, mês ou semanas e ano). Geralmente, aparece em 
forma de quadro. Exemplo:
Unidade 4
 
 
 
Técnicas de grupo, 
técnicas de registro 
e técnicas de coleta
Métodos 
de abordagem
Técnicas de
análise e 
interpretação
de dados.
Metodologia 
Figura 09. Fonte: própria autora
É necessário lembrar que, na Unidade 1, adotamos os estudos de 
Thiollent (2005) para conceber a pesquisa-intervenção. Assim, toda 
vez que citamos pesquisa-ação, devemos entendê-la como pesqui-
sa-intervenção.
4 - CRONOGRAMA
No. AÇÃO
MESES/2009
07 08 09 10 11 12
01 Levantamento bibliográfico X X X X X X
02 Elaboração do projeto X
03 Elaboração do questionário e roteiro de observação direta X
04 Pesquisa e análise dos registros institucionais X
05 Seleção do público alvo e planejamento X
06 Elaboração dos roteiros de vídeo (roteirização) X
07 Gravação e edição dos vídeos X
08 Apresentação dos vídeos produzidos X
09 Avaliação da execução do planejamento X
SECADI
Unidade
41
Unidade 4
III_ Referências: 
Fazem parte dos elementos pós-textuais do projeto de pesquisa. Trata-
-se de uma lista ordenada dos documentos efetivamente mencionados no tex-
to. Devem ser apresentados de forma padronizada, em ordem alfabética pelo 
sobrenome do autor. Podemos dizer que as referências são apenas aquelas 
mencionadas no decorrer do texto – entre parênteses, como citação na trans-
crição de trechos (sobrenome, ano, página) ou parafrasendo a abordagem (so-
brenome, ano). Ao abordar o mesmo assunto que o autor da obra desenvolve, 
é indispensável atribuir o crédito ao autor original, fazendo referência a ele no 
texto. São termos essenciais e obrigatórios de uma referência: autor, título e 
subtítulo (quando houver); edição (a partir da segunda); local; editora e ano 
da publicação. Exemplos:
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BARRETO, Raquel Goulart. A presença das tecnologias. In: FERRAÇO, 
Carlos Eduardo (Org.). Cotidiano escolar, formação de professores(as) e 
currículo. São Paulo: Cortez, 2005. – (Série cultura, memória e currículo; v. 6)
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à 
prática educativa. 27. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
GRISPUN, Mírian P. S. Zippin (Org.). Educação tecnológica: desafios 
e perspectivas. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2001.
LIBÂNEO, José Carlos, TOSCHI, Mirza Seabra (Org.). Educação es-
colar: políticas, estrutura e organização. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2007. 
(Coleção Docência em formação/coordenação Antônio Joaquim Severino, 
Selma Garrido Pimenta).
SECADI
Unidade
42
Unidade 4
MOREIRA, Antônio Flávio Barbosa. Currículo: conhecimento e cul-
tura. Brasília. Ministério da Educação. Secretaria de Educação a Distância. 
Ano XIX, nº1, abril/2009.
Vimos os elementos obrigatórios que compõem um projeto de pesqui-
sa com base na NBR 15287:2011 da ABNT. Chegou o momento de ordenar e 
organizar as anotações construídas ao longo da disciplina para a elaboração 
final do projeto, que você deverá enviar na atividade de percurso.
Há elementos que são opcionais, como: lista de ilustrações, glossário, 
apêndices, anexos. Eles também farão parte do projeto, caso sejam utilizados.
Feitas as anotações e compreendidos a estrutura e o planejamento do 
projeto, vamos à atividade.
ATIVIDADE DE PERCURSO
Tarefa: Projeto de pesquisa-intervenção
Como fazer?
1. Releia suas anotações, o material da disciplina e assista ao 
vídeo da Unidade 4.
2. Reveja suas anotações e o que deverá ser escrito em cada 
seção do projeto de pesquisa.
3. No Ambiente Virtual de Aprendizagem, há um modelo de 
projeto: baixe-o e preencha, atendendo ao solicitado em todos 
os seus itens. 
4. Elaborado o projeto, é hora de enviar.
SECADI
Unidade
43
Para relembrar:
Nesta unidade, vimos a estrutura do projeto de pesquisa – parte II, a 
saber: metodologia, cronograma e referências. Não tratamos do item recursos 
porque a NBR 15287:2011 dispensa esse elemento para trabalhos acadêmicos 
que não preveem aporte financeiro.
Ao abordarmos a estrutura de projeto de pesquisa em duas partes, ob-
jetivamos auxiliar na organização e construção do planejamento que norteará 
o trabalho de conclusão de curso (TCC).
Esperamos ter alcançado os objetivos propostos nessas unidades. Que 
você seja exitoso(a) na realização de sua pesquisa-intervenção.
Sucesso e até uma próxima oportunidade.
Unidade 4
SECADI 44
ANDRÉ. Marli. Pesquisa em educação: buscando rigor e qualidade. Cadernos de 
Pesquisa, São Paulo, n. 113, p. 51-64, jul/2001.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR15287: Projeto de pesquisa 
- apresentação. 3. ed. Rio de Janeiro: ABNT, 2011.
GATTI, Bernardete A. Implicações e perspectivas da pesquisa educacional no Brasil 
contemporâneo. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n. 113, p. 65-81, jul/2001.
GABARRÓN, Luis R.; LANDA, Libertad Hernandez. O que é a pesquisa participante. 
In: BRANDÃO, Carlos Rodrigues; STREECK, Danilo Romeu (Orgs). Pesquisa partici-
pante: o saber da partilha. Aparecida: Ideias e Letras, 2006.
CORRÊA, Maria de Fátima Barbosa. Alfabetização e Inclusão Social. Porto Velho: 
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia/IFRO, 2015.
COSTA, Marisa Vorraber (Org). Caminhos investigativos II: outros modos de pensar 
e fazer pesquisa em educação. Rio de Janeiro: DP&A, 2002.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 
São Paulo: Paz e Terra, 1996.
___.Pedagogia da indignação: cartas pedagógicas e outros escritos. São Paulo: 
Paz e Terra, 2014.
MONCEAU, Gilles. Transformar as práticas para conhecê-las: pesquisa-ação e pro-
fissionalização docente. Educação e Pesquisa, São Paulo, v.31, n.3, p.467-482, set/
dez/2005.
Referências
SECADI 45
UNIDADEReferências
NEGREIROS, Davys Sleman de. Sujeitos da EJA. Porto Velho: Instituto Federal de 
Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia/IFRO, 2015.
PIMENTA, Selma Garrido (Org). Pesquisa em educação: alternativas investigativas 
com objetos complexos. São Paulo: Edições Loyola, 2006.
QUINTELA, Ariádne Joseane Félix. Ambientação. Porto Velho: Instituto Federal de 
educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia, 2015.
SANTOS, Maria Fabíola Moraes da Assumpção. Estratégias Político-Didático-Pe-
dagógicas para EJA. Porto Velho: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnolo-
gia de Rondônia/IFRO, 2015.
SILVA, Neilton da. Estágio-intervenção e conexões temáticas na EJA(I): lições te-
órico-práticas da transversalidade na formação de professores. 2012. Disponível em: 
<http://www.institutokirimure.pro.br/wp-content/uploads/2012/11/SILVA_Neil-
ton.pdf>. Acesso em: 12 jan.2016.
SILVA, Sônia Carla Gravena Cândido da. Educação de Jovens e Adultos na Diversi-
dade e Cidadania. Porto Velho: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia 
de Rondônia/IFRO, 2015.
THIOLLENT, M. Metodologia da Pesquisa-ação. 14. ed. São Paulo: Editora Cortez, 
2005.
ZEICHNER, Kenneth M.; DINIZ-PEREIRA, Júlio Emílio. Pesquisa dos educadores e for-
mação docente voltada para a transformação social. Cadernos de Pesquisa, São 
Paulo, v.35, n.125, p. 63-80, mai/ago/2005.
SECADI 46SECADI
ABDALLA, Maria de Fátima Barbosa. A pesquisa-ação como instrumento de 
análise e avaliação da prática docente. Ensaio: aval.pol.públ.Educ., Rio de 
Janeiro, v. 13, n. 48, set. 2005. Disponível em: 
<http://scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-40362005000300008&lng
=pt&nrm=iso>
EL ANDALOUSSI, Khalid. Pesquisas-ações: ciências, desenvolvimento, democracia. São 
Carlos: EdUFSCar, 2004.
FRANCO, Maria Amélia Santoro. Pedagogia da pesquisa-ação. Educ. Pesqui., São 
Paulo , v. 31, n. 3, dez. 2005. Disponível em: 
<http://scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-97022005000300011&lng
=pt&nrm=iso>
TRIPP, David. Pesquisa-ação: uma introdução metodológica. Educ. Pesqui., São 
Paulo , v. 31, n. 3, dez. 2005. Disponível em: 
<http://scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-97022005000300009&lng
=pt&nrm=iso>
Sugestão de 
bibliografia
http://scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-40362005000300008&lng=pt&nrm=iso
http://scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-40362005000300008&lng=pt&nrm=iso
http://scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-97022005000300011&lng=pt&nrm=iso
http://scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-97022005000300011&lng=pt&nrm=iso
http://scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-97022005000300009&lng=pt&nrm=iso
http://scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-97022005000300009&lng=pt&nrm=iso
SECADI 47
UNIDADE
Ariádne Joseane Félix Quintela é mestre em Edu-
cação licenciada em História; possui Pós-Graduação em 
Educação a Distância, Tecnologias em Educação, Mídias 
na Educação e Gestão Escolar, com ênfase em Adminis-
tração, Orientação e Supervisão Educacional.
Atualmente, é professora no Instituto Federal de 
Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia na área de 
Tecnologias no Ensino Presencial e a Distância, conteu-
dista do curso Técnico em Finanças na Modalidade a 
Distância, do curso Técnico em Informática para Internet na Modalidade a Dis-
tância e do curso de Pós-Graduação em Educação de Jovens e Adultos na Diver-
sidade e Inclusão Social do referido Instituto.
Lidera o Grupo de Pesquisa em Educação a Distância – GPED. Áreas 
de interesse: formação de professores, novas tecnologias, mídias na educa-
ção, gestão educacional.
Currículo da
professora autora
	UNIDADE 1
	I.	Pesquisa-intervenção: o que é?
	III.	Abordagens teórico-metodológicas de pesquisa em educação
	II.	Diferença entre pesquisa-intervenção e pesquisa participante
	UNIDADE 2
	I.	Temas para pesquisa-intervenção na EJA
	II.	Sugestão de trabalhos na EJA
	UNIDADE 3
	I.	Projeto de pesquisa-intervenção
	II. Estrutura do projeto
	III. Como iniciar o projeto?
	UNIDADE 4
		Introdução
	II - Cronograma: 
	I - Metodologia
	III - Referências: 
	Referências
	Sugestão de bibliografia
	Currículo da
	professora autora

Outros materiais