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Plantas Tóxicas Equipe: Maria Clara Neves, Marina Tavares e Yuri Rangel Nome Científico e Popular Ricinus Communis / Mamona ou Carrapateira Locais de Ocorrência • Produção concentrada no Nordeste • Asselvajada do Rio Grande do Sul até a Amazônia • Tropical e Subtropical Sistemas Afetados Circulatório Digestório Respiratório Sinais Clínicos Sintomatologia Digestiva Enterite hemorrágica, êmese, diarreia aquosa profusa, desidratação, depressão, cólicas, fraqueza, taquicardia, dispneia, decúbito lateral permanente e morte em até 48-72h Sintomatologia Nervosa Desequilíbrio no andar, tremores musculares, eructação excessiva, movimentos de mastigação, sialorreia e morte rápida Princípio Tóxico e Mecanismo de Ação Semente - Toxoalbumina - RIP´s - Cadeia A: Citotóxica e inibidora de síntese proteica - Cadeia B: Lectina ligada a parede celular que permite a entrada da cadeia A no citoplasma da célula. • Ricina - Elemento alcaloide tóxico - Mecanismo de ação hipotético - Aumento do glutamato e a inibição da pós-sinapse do receptor de ácido amino-butírico no cérebro - Quadro neuromuscular • Ricinina Folha Princípio Tóxico e Mecanismo de Ação Semente Folha Fonte: http://www.cetox.ufc.br/boletins/arquivos%20bol etins/Boletim%2006%20Ricina.pdf Fonte: https://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/ma mona/arvore/CONT000h4rb0y9002wx7ha0awymty 4m52beo.html Lesões Macroscópicas Esplenomegalia Linfoadenomegalia jejunal Linfoadenomegalia cecal Pancreatite Espessamento do cólon transverso e descendente Efusão peritoneal Lesões Macroscópicas - Ruminantes • Hiperemia e edema no abomaso • Hemorragia no mesentério • Hemorragia no intestino grosso • Hemotórax Lesões Macroscópicas - Hemorragia e Edema no abomaso - Hemorragia do mesentério e Hemorragia no intestino grosso Fonte: https://www.scielo.br/pdf/pvb/v34n9/v34n9a04.pdf Fonte: https://www.scielo.br/pdf/pvb/v34n9/v34n9a04.pdf Lesões Microscópicas - Necrose coagulativa do miocárdio e hemorragia - Necrose do abomaso Fonte: https://www.scielo.br/pdf/pvb/v34n9/v34n9a04.pdf Tratamento Observação dos sinais clínicos Tratamento sintomático Tratamento de suporte Introdução de dieta leve Soro dos animais imunizados : indisponível Prevenção - Cercar as áreas de plantação de mamona - Evitar contaminação dos alimentos oferecidos -Transferência dos animais infectados para outro local - Vistoria e eliminação - Evitar pastoreio excessivo - Propagação de conhecimento Perfil clínico e laboratorial da intoxicação canina por Ricinus communis: Relato de dois casos Autores: Fabio Navarro Baltazar , Mariana Haddad Capellanes , Kimberly K. R. da Costa , Carla Alice Berl Revista PUBVET – 2018 Relato de Caso Paciente 1 -Golden Retriever, 3 anos e 2 meses - Ingestão de torta de mamona -Sinais clínicos : êmese e prostração -Exame físico : mucosas alteradas - Normotermia - Desidratação - Normoglicemia - Pressão arterial aumentada Relato de Caso Paciente 1 - US: espessamento gastrointestinal, principalmente no cólon - Internado por 24h - Manejo terapêutico: Fluidoterapia intravenosa, carvão ativado e sucralfato e outros medicamentos - Não teve episódio gastrointestinal na clínica - Retornou para reavaliação clínica Fonte: https://www.pubvet.com.br/uploads/99c6932ff5ccab572cec 7f96667985a7.pdf Relato de Caso Paciente 2 - SRD, 1 ano - Êmese e prostação - Ingestão torta de mamona - Exame físico: - Mucosas normocoradas - Hipertermia (40°C) - Desidratação moderada - Pressão normal - Normoglicemia Relato de Caso Paciente 2 Ultrassonografia: - Espessamento do pâncreas - Internado por 72h com suspeita de pancreatite - Hemograma com alterações compatíveis com um quadro de inflamação Fonte: https://www.pubvet.com.br/uploads/99c6932ff5ccab5 72cec7f96667985a7.pdf Relato de Caso Paciente 2 ● Tratamento - Similar ao paciente 1 - Remoção da metoclopramida - Adição da enrofloxacina • Complicações - Apresentou quadro diarréico intermitente - Voltou 1 dia após internação devido a uma diarreia intensa - Recebeu alta após 4 dias Discussão • Impermeabilidade a água • Toxicidade depende da maceração • Mastigação das sementes e ingestão da torta de mamona • Toxicose em cães com ingestão de 0,03 a 0,04 miligramas de ricina/quilograma de peso • Dose letal encontrando-se entre 1/2g Discussão • Diagnóstico: observação da ingestão de partes da planta, encontro no conteúdo emético ou nas fezes, ensaio imunoenzimático • Terapêutica: manejo protetor gastrointestinal e suporte sintomático sistêmico • Indução do vômito não foi preconizada devido ao tempo Conclusão - Relevância clínica - Disseminação da informação - Importância de uma boa anamnese Referências Bibliográficas LUZ, Renata Pereira. Caracterização morfofisiológica, molecular e agronômica de cultivares de mamona. 2012. 95 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Agronomia, Universidade Federal de Lavras, Lavras - Mg, 2012. VIDAL, Thereza Caroline Furtado. INTOXICAÇÕES POR MAMONA (RICINUS COMMUNIS) EM BOVINOS NO MUNICÍPIO DE PORTEIRAS – CE. 2019. 26 f. TCC (Graduação) - Curso de Medicina Veterinária, Centro Universitário do Planalto Central Aparecido dos Santos, Gama - DF, 2019. Disponível em: https://dspace.uniceplac.edu.br/bitstream/123456789/18 9/1/Thereza_Vidal_0001222.pdf. Acesso em: 08 abr. 2021. Obrigada
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