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UNIVERSIDADE PITÁGORAS UNOPAR
2ª LICENCIATURA EM LETRAS – PORTUGUÊS
ELAINE APARECIDA SELHORST
ALTAS HABILIDADES/SUPERDOTAÇÃO (AH/SD): IDENTIFICAÇÃO, ENCAMINHAMENTOS E INCLUSÃO NO ÂMBITO ESCOLAR
AMAMBAI-MS
2021
ELAINE APARECIDA SELHORST
ALTAS HABILIDADES/SUPERDOTAÇÃO (AH/SD): IDENTIFICAÇÃO, ENCAMINHAMENTOS E INCLUSÃO NO ÂMBITO ESCOLAR
Trabalho apresentado ao Curso de Letras – Português da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas: ED -Educação e Tecnologia; Educação a Distância; Educação e Diversidade; Educação Inclusiva; Estágio Curricular no Ensino Fundamental; Fundamentos da Gestão Educacional e Coordenação Pedagógica; Libras- Língua Brasileira de Sinais; Políticas Públicas na Educação Básica; Práticas Pedagógicas: Identidade Docente.
AMAMBAI-MS
2021
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO..........................................................................................................4
2. DESENVOLVIMENTO..............................................................................................5
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS......................................................................................6
REFERÊNCIAS ............................................................................................................
1.INTRODUÇÃO
Atualmente, a educação passou por inúmeras mudanças coma finalidade de construir uma sociedade mais justa e democrática, onde todos os indivíduos têm o direito de conquistar sua autonomia. Com o objetivo de repensar a prática pedagógica bem como a proposta do projeto político pedagógico buscou-se fundamentação teórica sobre o assunto além de conscientizar a sociedade da importância de incluir todos os educandos independente das diferenças. 
Assim a inclusão deve ter a missão de desenvolver a autonomia, a socialização do educando e o seu desenvolvimento físico, afetivo, moral, intelectual e social. Mediante isso, faz-se necessário oferecer a criança, além do espaço físico em sala de aula, o respeito, a compreensão e estímulos por suas habilidades e conquistas.
Para isso precisa-se que os profissionais da educação recebam cursos de capacitação bem como orientação sobre a melhor maneira de adaptar o currículo escolar para atender os portadores de deficiências, visando sua integração participação e realização pessoal na sociedade em que está inserido.
2.DESENVOLVIMENTO
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL 
OS DESAFIOS DA INCLUSÃO ESCOLAR
Atualmente na sociedade em que estamos inseridos, existem muitas indagações sobre a inclusão do indivíduo em todos os seguimentos principalmente no ambiente escolar, pois a escola é a principal fonte de inserção do educando na sociedade. Com isso através desse texto buscou-se refletir sobre a situação atual da educação inclusiva bem como analisar se os objetivos propostos pelo projeto político pedagógico estão sendo atingido.
Sabe-se que a proposta pedagógica de modo geral deve incluir todos os educandos, independentemente de suas limitações ou habilidades, mas para isso a escola deve oferecer um ambiente adequado, com profissionais capacitados para trabalhar com a diversidade. 
Assim, primeiramente para atender esses educandos de forma digna e igualitária faz-se necessário criar estratégicas, rever a prática pedagógica para depois ajudar o indivíduo a superar e descobrir suas dificuldades e habilidades.
De acordo com Stainback (1999, p12) “a diversidade é valorizada, acredita-se que tal diversidade fortaleça a turma e ofereça a todos os seus membros maiores oportunidades para a aprendizagem.
Para Stainback (1999) a escola e a comunidade devem oferecer um atendimento diferenciado a todos, independente da classe social, gênero, idade, capacidade e raça....todos os alunos recebem oportunidade educacionais adequadas, que são desafiadoras, porém ajustados as suas habilidades e necessidades; recebem todo o apoio e ajuda de que eles ou seus professores passam da mesma forma necessitar para alcançar sucesso nas principais atividades (STAINBACK, 1999, p. 12-13)
Mediante isso para que a escola seja inclusiva todos os segmentos políticos, social, escolar, bem como a família devem fazer a sua parte e colaborar para que essas necessidades educacionais sejam satisfeitas.
Quando se fala em inclusão percebe-se a falta de preparação do ambiente e dos profissionais que estão em contato com a criança, além da insegurança, receio, medo e preocupação para desenvolver um bom trabalho. A partir deste texto faz-se necessário que os profissionais da educação reflitam sobre sua prática pedagógica e busquem novos caminhos e metodologias que contemplem todas as crianças e jovens independentes de suas limitações ou habilidades que os mesmos possuem. 
A LDB (Lei de Diretrizes e Bases nº9394 de 1996) estabelece o atendimento a todas as pessoas com necessidades educacionais especiais na rede regular de ensino. Assim, a lei garante a obrigatoriedade da matrícula na rede regular de todos os alunos, cabendo as escolas a organização para atender os educandos com necessidades educacionais especiais, bem como adequar-se para oferecer um ensino de qualidade.
A acolhida implica em uma série de ressignificações na percepção do outro, bem como num conjunto de providências que envolvem desde espaços físicos até os espaços simbólicos, ambos propulsores das forças que qualificam a natureza dos laços sociais. (FREIRE, 2001 p. 49) 
Assim, a escola deve ofertar um espaço adequado para todos, oportunizando através de recursos, matérias instrumentos e metodologias diferenciadas à aquisição do conhecimento bem como liberdade para o educando expressar suas ideias, desenvolver habilidades, participar de tarefas e se sentir como um cidadão capaz independente de suas dificuldades, diferenças e habilidade/superdotação. 
(...) a escola além de se ocupar com o ensino compreende-se como ambiente social da infância e adolescência por excelência, sendo o momento da vida de uma pessoa em formação, em que se ganha grande parte dos saberes informais importantíssimos para a vida toda, como respeito, amizade, amor, enfim momento de relacionamento humano, então a inclusão ganha sentido, e os alunos, todos devem participar da mesma aula, realizando aquilo que podem. (SELAU, 2007, p. 62-63 )
Para que a inclusão aconteça com sucesso deve-se valorizar e respeitar a capacidade de cada indivíduo além de oferecer estímulos necessários para que este aluno se sinta como um integrante da sociedade e desenvolva sua personalidade e autoestima. A inclusão social iniciou-se nos países mais desenvolvidos na década de 90 de acordo com Curi (2000, p. 4) o objetivo deste movimento é:
A construção de uma sociedade justa para todas as pessoas, sob a inspiração de princípios tais como: celebração das diferenças; direito de pertencer; valorização da diversidade humana; contribuição de cada pessoa; aprendizado cooperativo; solidariedade humanitária; igual importância das minorias em relação à maioria; cidadania com qualidade de vida.
Mediante o autor a inclusão trouxe inúmeros benefícios para os portadores de deficiências bem como as pessoas que apresentam alguma dificuldade de inserção na sociedade, com isso percebe-se que este processo é contínuo e depende de um desenvolvimento pedagógico e organizacional dos sistemas educacionais constante para que o tema em destaque saia do papel e se concretize em nossa sociedade.
Teoricamente existem documentos que garantem a igualdade direito de todos como a carta magna a LDB e a constituição de 1988, mas necessita-se de uma reflexão: como isso acontece na prática? Cumpre-se na integra o que determina a lei? De acordo com isso percebe-se a educação bem como os governantes brasileiros têm um longo caminho para percorrer além de criar estratégicas que atendem este público-alvo e conscientizar a população da importância de valorizar cada ser humano independente de sua situação pessoal, social ou cultural.
Os desafios são grandes, mas para que a inclusãoaconteça com sucesso todos devem trabalhar de forma integrada para que a escola inclusiva saia do papel e torne realidade. Sabe-se que não será tarefa fácil, pois envolvem conceitos e preconceito já enraizados com mitos, emoções, sentimentos, motivações, responsabilidades, compromissos e valores em relação ao outro.A educação tem importante papel no próprio processo de humanização do homem e de transformação social embora não se preconize que sozinha a educação possa transformar a sociedade apontando para as possibilidades da educação, teoria educacional visa à formação do homem integral ao desenvolvimento de suas potencialidades, para torna-lo sujeito de sua própria história e não objeto (GADOTTI, 1995,p. 18 )
Assim, a educação tem a finalidade de dar oportunidade à todos e contribuir para o seu desenvolvimento cognitivo, afetivo e social além de ampliar o conhecimento de ambas as partes: professore e aluno, pois esta nova tendência reconhecerá e valorizará o trabalho com a diversidade; estimulará o trabalho em equipe, além gerar discussões, reflexões e estar em constante busca por alternativas que facilitem o processo de ensino-aprendizagem.
Stainback, (1999, p. 2620) destaca que “uma escola só é realmente inclusiva se cada aluno, incluindo aqueles com deficiências importantes puder participar da aprendizagem e se esforçar para atingir resultados desafiadores”. 
Para pôr em prática na educação os objetivos do enfoque inclusivo é imprescindível que tenha uma política educativa voltada a diversidade além de estar apto à mudança. Mediante isso faz-se necessário que a escola tenha currículos amplos, equilibrados, flexíveis que incluíam os valores humanos e passam ser adaptados às diferentes necessidades, capacidades, interesse e estilos de aprendizagem; além de valorizar o social, afetivo e cognitivo do aluno.
Na escola inclusiva e includentes que promove a integração dos aprendizes e os fazem sentirem-se felizes e pertencentes a um grupo, os alunos falam, movimentam-se, questionam, trazem a vida para dentro da escola. E os professores dela participam transformando o processo de ensino-aprendizagem numa construção de conhecimento coletivo e agradável. Todo esse movimento contribui para a melhoria da qualidade educativa a para o desenvolvimento das habilidades e competências dos educadores e dos alunos. (EDLER, 2004, p. 163)
De acordo com Edler (2004) o indivíduo ao ser inserido em uma instituição escolar desenvolve suas habilidades além de sentir-se útil, capaz de realizar suas atividades, ser um cidadão crítico e participativo independente de suas habilidades ou limitações.É importante que as crianças sintam que elas podem contribuir para uma mudança. As salas de aulas inclusivas trabalham para capacitar todas as crianças a melhorarem suas próprias situações e as de seus colegas. (STAINBACK, 1999, p.302)
Assim, incluir uma pessoa significa mudar os costumes, mentalidade e a atitude da sociedade para oportunizar o desenvolvimento humano e exercer cidadania. O trabalho em conjunto é essencial, pois desenvolve a socialização e a troca de experiência. 
Trabalhando em conjunto, por mais difícil que a experiência seja, as escolas têm a oportunidade de descobrir, assim como muitos pais, que o compromisso de trabalhar e relacionar-se com jovens com deficiência é tão boa para a pessoa deficiente quanto para seus parentes e amigos. (BIKLEN, 1989, p.245 apud STAINBACK, 1999 p. 79)
A instituição escolar e acorde com Biklen (1989) tem que ofertar um atendimento voltado ao trabalho integrado, onde todos os integrantes devem participar na construção de valores e formação integral da criança. Para obter resultados satisfatórios a influência do professor é essencial, pois mesmo traz consigo uma carga de conhecimento, experiências e vivencias para compartilhar com o educando e gerar novos saberes e conhecimentos.
É necessário que o professor esteja em constante buscar e atualização para atender este o público-alvo, pois seu trabalho vai modificar a postura e as atividades da comunidade em relação às crianças com necessidades especiais. As observações e ações do professor são fundamentais para prevenir e identificar deficiências. Com isso para desenvolver a vontade de aprender é importante que os educandos tenham paciência, respeito, criatividade, diálogo além de criar estratégias diversificadas como jogos, brincadeiras que estimulam o raciocínio a memória, a socialização, a fim de preparar os alunos para uma vida produtiva na sociedade em que está inserida.
Para o desenvolvimento da escola com a qual sonhamos exige-se que a gestão seja democrática bem como a elaboração do projeto político pedagógico que contemplem todos os educandos em sua particularidade valorizando-os como ser único capaz de desenvolver todos os aspectos físicos, cognitivos e motor. De acordo com Edler, (2004 p. 81-82) existem métodos que contribuem na elaboração do PPP (projeto político pedagógico) como: 
· Promover a formação continuada dos técnicos que atuam nos diferentes ministérios, bem como dos que trabalham em órgãos de planejamento e coordenação de políticas públicas. 
· Divulgar informações e usar todos os meios para conscientizar e pessoa e grupos.
· Incrementar a inversão de recursos para o desenvolvimento e a aprendizagem de todos os meninos e as meninas, adolescentes, jovens e adultos.
· Desenvolver avaliações constantes sobre o impacto das propostas de educação inclusiva.
Enfim, essas ações devem nortear a elaboração de Planos Nacional de Educação para todos para que a inclusão saia do papel e torne realidade em nosso país. Nesta perspectiva o acesso a todos os alunos à educação possibilitara reais oportunidades de igualdade, o respeito às diferenças, bem como o estímulo ao trabalho em equipe.
Percebe-se que a inclusão vem ao longo dos anos rompendo paradigmas e conquistando espaços, com o passar dos anos houve progressos significativos na história educativa, mas ainda tem um longo caminho a percorrer para que todas as crianças sejam atendidas de forma digna e igualitária.
Portanto para que haja resultados satisfatórios de forma geral devem contribuir para que a inclusão aconteça com sucesso e contemple a todas as crianças independentes das suas habilidades ou dificuldades.
3.CONSIDERAÇÕES FINAIS
A educação inclusiva foi alvo de inúmeros avanços com a missão de acolher as pessoas com suas habilidades/superdotação ou limitações e proporcionar um ensino voltado às suas particularidades. Mediante, a oferta da educação para todos buscou-se ao longo de sua trajetória construir uma sociedade justa, sem discriminação, digna e igualitária, que ofereça qualidade de vida para todos, os independentes de sua situação além de obter o reconhecimento e a aceitação como requisitos fundamentais para a convivência social. 
Para isso é necessário que cada profissional repense sua prática e busque métodos lógicos que faça a diferença e que seja de compreensão do aluno fazendo assim, ele contribuirá para o processo de ensino aprendizagem deste educando.
Enfim, incluir uma pessoa, portadora de necessidades especiais ou superdotação requer um trabalho em conjunto, não basta ter conhecimento teórico e sim mecanismo que transforme a sua realidade. Os desafios são grandes, mas através da paciência, força de vontade, respeito, carinho e acima de tudo amor proporcionaremos ao educando uma educação de qualidade.
REFERÊNCIAS 
BRASIL, Lei nº9394 de 20 de dezembro de 1996. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB). Diário Oficial da UNIAO, Brasília LDF nº248, dez. 1996.
BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto Secretaria de Educação Especial Político Nacional de Educação Especial. Brasília, 1997.
EDLER Carvalho, Rosita. Educação Inclusiva: Com os pingos nos “is” -Porto Alegre: Mediação 2004.
FREIRE. P. A pedagogia dos sonhos possíveis. São Paulo-Editora UNESP, 2001.
GADOTTI, M. História das ideias pedagógicas. São Paulo- Atica,1995
SELAU, B. Inclusão na sala de aula. Porto Alegre: Evangraf, 2007.
SKLIAR,Carlos. Educação e Exclusão: abordagens sociais- antropológicas em educação especial- Porto Alegre: Mediação, 1997.
STAINBACK, Susan. Inclusão: um guia para educadores. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1999.

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