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Laboratório UCXI


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4° fase Medicina 
Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 
Laboratório UCXI 
Vírus Oncogênicos 
 As primeiras evidências da associação entre vírus e 
câncer surgiram quando o vírus Epstein-Barr (EBV) 
foi identificado por microscopia eletrônica em cultura 
de células de linfoma de Burkitt, em 1964 
 Vírus da hepatite B (HBV) foi isolado em soro de 
pacientes com sorologia reagente em 1970 
 Na década de 80, os papilomavírus humanos (HPV) 
dos tipos 16 e 18 foram isolados a partir de amostras 
de câncer do colo uterino 
 Na década de 90, foi identificada a relação entre 
infecção persistente por HBV e o aparecimento de 
carcinoma hepático, confirmada em 2013 
 Já se sabe que a ocorrência do CA é 
fortemente determinada por fatores como dieta, 
tabagismo, agentes infecciosos e exposições ambientais 
e ocupacionais a agentes cancerígenos. Os vírus, 
atualmente, são os agentes mais comuns envolvidos na 
patogênese de câncer humano. 
 Portanto: o câncer não é contagioso, mas o seu 
agente etiológico pode ser. 
 Os vírus oncogênicos têm 2 mecanismos etiológicos: 
o A resposta do organismo frente ao vírus 
causa o câncer 
o A lesão causada pelo vírus provoca um 
mecanismo de reparo exacerbado, o que 
causa o câncer 
 Vírus DNA: são similares às células; a utilizam para 
replicação, transcrição e reparo. 
o Epstein-Barr (EBV) 
o Papilomavírus Humano (HPV) 
o Adenovírus 
o Herpes Vírus Humano (HHV-8) 
 Vírus RNA: sintetizam enzimas próprias para serem 
processadas; como a transcriptase reversa do HIV e 
as replicases. Os retrovírus, ao entrarem na célula, 
são processados para DNA por meio da enzima 
transcriptase reversa. 
o Vírus da Hepatite B (HBV) 
o HLTV-1 
o HIV 
 
Vírus oncogênicos de DNA 
EBV: 
 Transmitido principalmente através da saliva (beijo), 
infectando as células epiteliais de orofaringe e 
linfócitos B 
 Está associado a um conjunto de cânceres de 
origem linfoide (linfomas de Burkitt, Hodgkin e de 
células T ou NK, assim como linfoproliferações no 
paciente imunossuprimido ou submetido a 
transplante) e epitelial (carcinoma de nasofaringe e 
câncer gástrico). 
 Receptor: CD21 (linfócitos B e células epiteliais da naso 
e orofaringe) 
 Mais de 90% da população está infectada por esse 
vírus 
 
 
HPV: 
 Associado com câncer de colo de útero, câncer de 
mama, câncer de boca, etc 
 Exame Captura Híbrida do HPV: teste não realizado 
pelo SUS mas que detecta o DNA do vírus mesmo 
antes de começar a apresentar sintomas 
 O HPV é considerado uma das infecções 
sexualmente transmissíveis mais comuns do mundo 
 A transinfecção do HPV 16 ou HPV 18 tem sido 
reconhecida no processo de imortalização de 
algumas células humanas, principalmente os 
queratinócitos, que é considerado um hospedeiro 
celular normal para o HPV. 
 Avaliar a possibilidade de prevenção do câncer de 
mama por meio de vacinas contra o HPV 
 
4° fase Medicina 
Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 
Adenovírus: 
 Em 1953 o vírus foi isolado da adenoide 
 Em 1962 o adenovírus humano do tipo 12 causava 
câncer em hamsters jovens. 
 Foi a primeira demonstração de uma atividade 
oncogênica desencadeada por um vírus que infecta 
humanos 
HHV-8: 
 Está associado ao sarcoma de Kaposi (KSHV). Pode 
ser transmitido através da via sexual, sangue ou saliva 
contaminados. 
Vírus oncogênicos de RNA 
HBV: 
 Junto ao vírus da hepatite C: estão associados ao 
câncer de fígado. São vírus transmitidos por relação 
sexual (menos comum para o tipo C), por sangue 
contaminado, por meio de transfusão, 
compartilhamento de seringas, agulhas e outros 
materiais contaminados e também de mãe para filho 
o Hepatite C – relação com Linfoma não 
Hodgkin 
o Hepatite B – relação com carcinoma 
hepático 
 Prevenção: vacina 
HLTV-1: 
 Causa um tipo de leucemia e de linfoma. É 
transmitido por via sexual, sanguínea e de mãe para 
filho (pela placenta e amamentação). Ele causa 
doença em pequena proporção das pessoas 
contaminadas. 
o Normalmente relação com Linfoma de 
Células T adulto 
HIV: 
 Reduz as defesas do organismo, aumentando o risco 
de alguns tipos de câncer, como sarcoma de Kaposi, 
alguns tipos de linfomas, câncer do colo do útero, 
dentre outros 
Esfregaço Citológico 
Observação de células da mucosa bucal humana 
submetidas à coloração de panótico rápido 
 A técnica de obtenção do material esfoliativo bucal 
é semelhante para o material cérvico-vaginal. 
 O exame Citopatológico Cérvico-Vaginal 
Convencional, também chamado Exame de 
Papanicolau compreende a análise das células 
esfoliadas do colo uterino e/ou paredes vaginais, 
proporcionando informações valiosas à saúde da 
mulher. 
 A coloração Panótico Rápido também é uma técnica 
rápida aplicada no estudo imediato de amostras 
obtidas por esfoliação e que estabelece não só um 
diagnóstico de urgência, mas também avalia a 
celularidade do material. 
 Os esfregaços devem ser secos ao ar antes de 
serem submetidos à coloração. 
 Abrasão mecânica: destruir a celularidade 
Células: 
 Células anucleada (a) 
 Células em citólise 
 Células superficiais com núcleo (b): o mais normal 
 Células intermediárias (c): comum de se encontrar 
na boca; núcleo maior 
 Células basais e parabasais (d): núcleo mais 
pigmentado, 
 
 
Esfregaço satisfatório: apresenta todos os tipos celulares 
daquele tipo histológico 
Frouxidão de núcleo e citoplasma: processo inflamatório, 
infeccioso – células patognomônicas do HPV na citologia 
cervical → COILÓCITOS 
Coilocitose: célula abaulada, vacuolizada com núcleos 
localizados na periferia da célula. 
4° fase Medicina 
Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 
 
 Característica patognomônica reconhecida na 
infecção pelo HPV, é identificada pelo aparecimento de 
células com grande halo perinuclear ou coilocitóticas, nas 
camadas diferenciadas do epitélio escamoso. 
Caracterizadas por serem indicadores chave da infecção 
subclínica pelo HPV, as alterações morfológicas 
associadas à infecção pelo vírus podem ser usadas como 
parte da triagem do exame de Papanicolau para o câncer 
do colo do útero. O coilócito é específico da infecção 
pelo HPV, embora nem sempre esteja presente nos 
esfregaços citológicos. 
 O coilócito é uma célula escamosa madura 
(intermediária ou superficial), que exibe uma cavitação 
perinuclear bem demarcada (halo perinuclear) com 
condensação periférica do citoplasma. Esse aro 
citoplasmático condensado que circunda frequentemente 
a cavitação perinuclear, dá à célula a aparência desbotada 
(ou de halo) em torno do núcleo displásico. O núcleo 
dessa célula é displásico, geralmente aumentado de 
volume e hipercromático, similar àqueles das células da 
displasia leve. Pode haver binucleação ou multinucleação, 
embora esta última seja mais rara. As demais alterações 
nucleares incluem aumento do tamanho, núcleo 
excêntrico e hipercromático, cromatina grosseira e 
membranas nucleares irregulares, que podem estar 
comumente presentes na neoplasia intraepitelial cervical 
(LSIL). 
 A coilocitose é observada em infecções por HPV 
de baixo e alto risco. E apenas nas camadas superiores e 
bem diferenciadas do epitélio escamoso estratificado, e é 
nessas camadas (e especificamente nos coilócitos) que 
as proteínas do capsídeo viral são expressas e agrupadas 
em vírions infecciosos. 
 
Lesões pré-malignas do colo do útero 
 As lesões pré-malignas do colo do útero 
identificadas pelo Papanicolau são atualmente descritas 
como LSIL (Lesão Intraepitelial escamosa de baixo grau) 
ou HSIL (Lesão Intraepitelial escamosa de alto grau). 
NIC: Neoplasia Intraepitelial Cervical (NIC) de graus I (lesão 
de baixo grau), II e III (lesões de alto grau) – antigamente 
LSIL: Lesão intraepitelial escamosa de baixo grau 
 Indica um crescimento anormal de células (displasia), 
lesão pré-maligna com baixo risco de ser câncer 
 Pode ser causada por qualquer tipo de HPV, seja ele 
agressivo ou não, e tende a desaparecer após 1 ou 
2 anos, conforme o organismo da mulher consegueeliminar o HPV do seu corpo. 
 Antigamente o LSIL era chamado de NIC 1 (Neoplasia 
Intraepitelial Cervical grau 1). 
 Alterações citológicas limitam-se ao terço do epitélio 
de revestimento da cérvice e quase sempre se 
encontra efeito citopático compatível com HPV; 
LSIL: infecção produtiva, coilócitos, lactobacilos e 
polimorfonucleados 
 
HSIL: Lesão intraepitelial escamosa de alto grau 
 Células anormais as quais têm grande alteração no 
seu tamanho e formato. 
 É um achado que indica grande risco de existirem 
lesões pré-malignas moderadas/avançadas (NIC 2 ou 
3) ou mesmo câncer já estabelecido. 
 Atinge acima de 50% do epitélio pavimentoso de 
revestimento do colo uterino; 
HSIL: células basais estão presentes e contêm núcleos 
grandes com cromatina granular de modo grosseiro e 
contornos irregulares; citoplasma frouxo, sem 
lactobacilos 
 
4° fase Medicina 
Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 
Exame de BHCG 
O exame – BHCG urina 
 Imunoensaio cromatográfico para a determinação 
qualitativa da gonadotrofina coriônica humana (hCG) 
com sensibilidade de 25mul/mL 
o Normalmente a mulher grávida secreta mais 
de 5000mul/mL 
 O sistema consiste em uma membrana com 2 
anticorpos imobilizados: 
o Ac de captura anti-hCG 
o Ac de controle 
 Na execução do teste, a amostra de soro ou urina 
é colocada para reagir com um conjugado de ouro 
coloidal – Ac monoclonal anti-hCG – e a mistura se 
move cromatograficamente na membrana por ação 
capilar. 
 Na existência de hCG na amostra, uma linha colorida 
se forma na região onde está imobilizando o anti-
hCG, significando resultado reagente. 
 Como a mistura continua a migrar na membrana, 
ocorre a formação de uma segunda linha colorida 
onde está aplicado o Ac de controle, confirmando 
que o teste se processor adequadamente. 
As amostras 
 Soro: o hCG permanece estável 48 horas entre 2 e 
8°C e 3 meses a -10°C. Utilizar amostras límpidas, não 
hemolisadas. 
o Mais específico 
 Urina: pode se utilizar na amostra colhida a qualquer 
hora do dia. Entretanto, é preferível usar a primeira 
amostra da manhã por conter uma concentração 
mais elevada de hCG. Permanece estável por 2 dias 
entre 2 e 8°C e até 6 meses a -10°C 
o Mais sensível 
Método – urina: 
 Adicionar 0,5ml de urina na tira de reação 
 Colocar em uma superfície plana, não absorvente, 
aguardar 5 minutos e realizar a leitura do teste. 
Interpretação: 
 Reagente: aparecimento da linha na posição teste + 
do controle. Deve ser interpretado no máximo até 10 
minutos após o início do teste 
 Não reagente: formação de linha apenas na posição 
controle 
 A intensidade da cor da linha teste é decorrente 
da concentração de hCG na amostra, mas o teste não 
deve ser utilizado para uma avaliação quantitativa. Níveis 
de hCG iguais a 100mUl/mL podem ser encontrados na 
data prevista para a menstruação com o pico máximo 
sendo atingido entre 8 a 10 semanas de gestação. 
 A partir desse período, ocorre o declínio dos 
valores que permanecem baixos até o final da gravidez. 
Exames que podem ser utilizados para o 
diagnóstico de gravidez, além do BHCG 
 Não tem um exame único – mas sim um conjunto 
de exames para o diagnóstico 
 Ultrassom transvaginal 
 Exame físico – útero palpável, BCF, movimentos do 
bebê pela palpação abdominal 
 
Sinais de presunção: 
 Atraso menstrual: superior a 10-14 dias; sinal cardinal 
da gestação precoce. 
 Alterações clínicas: náuseas, vômitos, tonturas, 
sialorreia, alteração no apetite, aumento da 
frequência urinária e fadiga. 
 Modificações mamárias: aumento do volume das 
mamas, hipersensibilidade mamária, tubérculos de 
Montgomery (glândulas sebáceas hipertrofiadas que 
surgem nas aréolas primárias), saída de colostro pelas 
mamas, aparecimento da rede venosa de Haller 
(aumento da vascularização mamária), sinal de 
Hunter (aumento da pigmentação do mamilo, 
levando à perda da definição areolar). 
 Alterações Cutâneas: estrias, melasma, linha nigra, 
sinal de Halban (aumento da lanugem nos limites do 
couro cabeludo). 
 Aumento do volume abdominal 
4° fase Medicina 
Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 
Origem e importância do HCG na gravidez 
 Origem: hormônio produzido pela placenta 
(Sinciciotrofoblasto) que impede a destruição do 
corpo lúteo e estimula a produção de esteroides 
 Por que é secretado: a função fisiológica do hCG é 
manter o corpo lúteo durante o início da gestação, 
aproximadamente por 10 semanas, e estimular a 
produção de esteroides, como a progesterona 
(mantém corpo lúteo, saco vitacional) 
Como está o nível de HCG durante toda a 
gestação? 
 Aumenta durante o primeiro trimestre, atingindo seu 
pico durante a 10° semana, aproximadamente 
 O hCG diminuir a partir da 10° semana 
 
 
Níveis de HCG aumentados em outras 
situações 
 Tumores de células germinativas ou trofoblásticas 
 Gestação ectópica 
 Menopausa 
 Alguns medicamentos injetáveis 
 Pós-aborto 
 Miomas uterinos 
 Gravidez psicológica 
 
Sífilis 
Teste Rápido 
 É um teste treponêmico – há um treponema dentro 
do teste rápido 
 Metodologia: imunocromatografia 
 Deve ser lido em até 15 minutos e nunca em mais 
de 20 minutos 
 O teste detecta anticorpos IgG, IgM e IgA – não 
detecta antígenos 
 É um teste qualitativo: reagente ou não reagente 
 Não pode fornecer resultado confirmatório: é 
utilizado como triagem 
o VDRL positivo e FTA-ABS positivo: confirma-
se o diagnóstico de sífilis 
o VDRL positivo e FTA-ABS negativo: outra 
doença, que não a sífilis 
o VDRL negativo e FTA-ABS positivo: sífilis em 
fase inicial ou sífilis já curada ou sífilis terciária 
Quando deve ser solicitado o exame de sífilis? 
 Sempre que passado por uma situação de risco 
(sexo sem preservativo) ou comportamento sexual 
de risco 
 Pacientes infectados por HIV e outras ISTs 
 Com sinais e sintomas da infecção por sífilis 
 Homens que fazem sexo com homens e 
sexualmente ativos anualmente 
 Mulheres grávidas nos 1°, 2° e 3° trimestres 
 Parcerias sexuais das gestantes durante o pré-natal 
 Repeti-lo logo antes do parto 
 Bebês 
Quais as consequências ao adquirir sífilis na gestação? 
 Mãe: aborto, óbito fetal, feridas, ínguas, 
 Bebê: más-formações, pneumonia, feridas no corpo, 
cegueira, dentes deformados, problemas ósseos, 
surdez, deficiência mental 
4° fase Medicina 
Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 
VDRL 
 É um teste não treponêmico – detecta anticorpos 
não treponêmicos 
 O laudo é dado em diluição 
o 1:64 tem maior virulência que 1:4 
o Quanto mais dilui, mais infectado está 
 Utilizado como acompanhamento após o tratamento 
 
FTA-ABS 
 É um teste treponêmico – há o treponema dentro 
 É mais específico que o VDRL 
 Torna-se positivo e se mantém positivo por mais 
tempo que o VDRL 
 Outros treponemas podem positivar o FTA-ABS 
 Não diminui com o tratamento da doença 
 O resultado continua a ser positivo por muitos anos 
após a primeira exposição 
4° fase Medicina 
Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 
Outros Exames 
laboratoriais da Gestação 
Pré-eclâmpsia 
 A PE, ou doença hipertensiva específica da 
gravidez (DHEG) ou toxemia gravídica, é uma síndrome 
caracterizada pelo surgimento de hipertensão após a 20a 
semana de gestação, acompanhada de pelo menos um 
sinal clínico, laboratorial ou hemodinâmico de 
hiperatividade endotelial vascular, como: 
 Proteinúria significativa – Relação P/C ≥ 0,3; ≥ 1 g/L 
em fita reagente; 
 Disfunções orgânicas maternas: 
o Perda de função renal – Creatinina ≥ 1,02 
mg/dL; 
o Disfunção hepática – Aumento de 
transaminases > 2 × o limite superior normal; 
epigastralgia; 
o Complicações neurológicas – Estado mental 
alterado; cegueira; hiper-reflexia com clônus, 
escotomas, turvamento visual, diplopia, US 
Doppler da artéria oftálmica materna com 
peak/ratio > 0,78; 
o Complicações hematológicas – Plaquetopenia, 
CID, hemólise; 
o Estado de antiangiogênese (PlGF < 36 pg/mL 
ou relação sFlt-1/PlGF> 85); 
 Disfunção uteroplacentária – Restrição de 
crescimento fetal (RCF) assimétrico; US Doppler 
umbilical alterada, principalmente na presença 
também de US Doppler alterada nas duas artérias 
uterinas maternas. 
Importância do exame de proteinúria 24H 
 Poder avaliar um dos parâmetros mais 
importantes do diagnóstico da pré-eclâmpsia: a 
proteinúria, além de ser um exame importante para 
avaliar se há lesão renal ou não. 
Anti HBS e HbsAg 
 Anti HBS: existem anticorpos contra a hepatite 
B, os quais podem ser por causa da vacina ou de uma 
infecção anterior curada espontaneamente. 
 HbsAg: antígeno de superfície do vírus, um 
marcador que indica infecção atual. 
 
 
Rubéola IgG e IgM 
 Se confirmada a presença de 
anticorpos IgG significa que você tem imunidade ao vírus 
(contaminação mais antiga ou vacina), já a presença 
do IgM significa que você contraiu a doença 
recentemente. 
Toxoplasmose 
 Ter IgM positivo para toxoplasmose significa que 
a doença foi adquirida muito recentemente (o IgM surge 
com apenas 1 semana de contaminação). Depois de mais 
ou menos 4 semanas, o corpo substitui o 
anticorpo IgM pelo anticorpo IgG, que é mais forte e mais 
específico contra a doença pretendida.

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