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Universidade Regional do Cariri 
Unidade Descentralizada de Campos Sales 
Curso de Letras 
Língua Latina 1º e 2º Semestres 
Magister Adilivs 
 
 
 
 
 
TRADUÇÕES DE TEXTOS 
DE 
LATIM 
 
 
 
curso básico de latim GRADUS PRIMUS (Paulo Rónai) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rafael A Bernardo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TEXTO I - PUELLA CANTAT p.09 
 
Puella cantat. Magistra educat. Aquila volat. 
Puellae cantant. Magistrae educant. Aquilae volant. 
Discipula saltat. Poeta recitat. Agricola laborat. 
Ranae natant. Reginae regnant. Nautae navigant. 
 
 
A MENINA CANTA 
 
A menina canta. A professora educa. A águia voa. 
As meninas cantam. As professoras educam. As águias voam. 
A aluna pula. O poeta recita. O agricultor trabalha. 
As rãs nadam. As rainhas reinam. Os marinheiros navegam. 
 
 
 
TEXTO II - MAGISTRA ET DISCIPULAE p. 11 
 
Sempronia est magistra. Livia est discipula. Discipulae sedulae sunt. Iulia et Silvia quoque 
discipulae sunt. Discipula bona semper sedula est. Magistra educat, puellae laborant: Livia 
cantat, Iulia recitat, Silvia saltat. Discipulae malae non laborant. Magistra severa est. 
 
Colloquium: 
 
Sempronia: - Es sedula, Livia? 
Livia: - Sum. 
Sempronia: - Estis sedulae, puellae? 
Discipulae: - Sumus. 
 
 
A PROFESSORA E AS ALUNAS 
 
Semprônia é uma professora. Lívia é uma aluna. As alunas são aplicadas. Júlia e Sílvia são 
também alunas. A boa aluna está sempre atenta. A professora educa e as meninas trabalham: 
Lívia canta, Júlia recita e Sílvia pula. As más alunas não trabalham. A professora é severa. 
 
ConversaçãoSemprônia: - Estás atenta, Lívia? 
Lívia: - Estou. 
Semprônia: - Estais atentas, meninas. 
Alunas: - Estamos. 
 
 
 
TEXTO III - DOMINA ET SERVAE p.14 
 
Lucretia imperat. Anna, Drusilla et Lucilla obtemperant. Lucretia domina est. Anna, Drusilla et 
Lucilla servae sunt. 
Servae amant dominam. Hodie Lucretia convivas excpectat. Ideo servae sedulae sunt. Anna 
cenam parat, Lucilla mensam ornat, Drusilla portam servat. Domina amat servas. 
 
 
A SENHORA E AS ESCRAVAS 
 
Lucrécia manda. Ana, Drusila e Lucila obedecem. Lucrécia é a senhora. Ana, Drusila e Lucila são 
escravas. 
As escravas estimam a sua senhora. Hoje Lucrécia espera os convidados. Por isso as escravas 
estão aplicadas. Ana prepara o jantar, Lucila enfeita a mesa e Drusila vigia a porta. A senhora 
estima as suas escravas. 
 
 
 
TEXTO IV – SCHOLA SEMPRONIAE p. 17 
 
Schola Semproniae clara est. Discipulae Semproniae amant magistram. Puellae sedulae 
diligenter frequentant scholam. Magistra saepe fabulas narrat. Fabulae poetarum delectant 
discipulas. 
 
Colloquium 
 
Lucretia: - Silvia, amas scholam Semproniae? 
Silvia: - Amo valde. 
Lucretia: - Et vos, puellae, amatis magistram? 
Livia: - Nos quoque amamus et magistram et scholam. 
Lucretia: - Non est severa magistra? 
Iulia: - Est severa, sed iusta. 
 
 
A escola de Semprônia 
 
A escola de Semprônia é famosa. As alunas de Semprônia estimam a sua professora. As 
meninas aplicadas frequentam assiduamente a escola. A professora conta fábulas muitas 
vezes. As fábulas dos poetas deleitam as alunas. 
 
Conversação 
 
Lucrécia: - Sílvia, tuamas a escola de Semprônia? 
Sílvia: - Amo muito. 
Lucrécia: - E vós, meninas, amais a professora? 
Lívia: - Nós amamos também tanto a professora como a escola. 
Lucrécia: - A professora não é severa? 
Júlia: - É severa, mas justa. 
 
 
 
TEXTO V - DISCIPULAE SEDULAE ET PIGRAE p.20 
 
Magistra sententias poetarum dictat puellis. Postea discipulae sedulae sententias recitant 
magistrae. Discipulae pigrae sententias ignorant. Magistra sedulas laudat, pigras castigat. 
Sempronia pupam dat Silviae, quia diligenter laborat. Discipulae Semproniam comiter salutant. 
 
 
AS ALUNAS APLICADAS E AS PREGUIÇOSAS 
 
A professora dita as sentenças dos poetas às meninas. Em seguida as alunas aplicadas recitam 
as sentenças à professora. As alunas preguiçosas ignoram as sentenças. A professora louva as 
aplicadas, castiga as preguiçosas. Semprônia dá uma boneca à Sílvia, porque trabalha 
assiduamente. As alunas saúdam Semprônia afavelmente. 
 
 
 
TEXTO VI - DUAE AMICAE p. 23 
 
Silvia est amica Iuliae. Amicae semper una sunt; una laborant, cantant, rident, pila ludunt. Iulia 
valde amat amicam: Silvia vehementer gaudet amicitia Iuliae. Hodie amicae aras dearum rosis 
ornant. 
 
 
DUAS AMIGAS 
 
Sílvia é amiga de Júlia. As amigas estão sempre juntas; trabalham, cantam, riem, jogam com a 
bola juntas. Júlia ama muito a sua amiga. Sílvia alegra-se muito com a amizade de Júlia. Hoje as 
amigas ornam com rosas os altares das deusas. 
 
 
 
TEXTO VII - MAGISTRA MONET DISCIPULAS p.26 
 
Livia, tace! Iulia, labora! Silvia, es bona et sedula! Discipulae, scholam diligenterfrequentate, 
este sedulae, parete magistris! Date mihi tabellas! Recitate fabulam! Puellae, plantas aqua 
rigate! Servate patriam! Poetas amate, historiam patriae cogitate! 
 
 
A PROFESSORA ADVERTE AS ALUNAS 
 
Lívia, cala-te! Júlia, trabalha! Silvia, sê boa e atenta! Alunas, frequentais assiduamente a escola, 
sede aplicadas e obedecei às professoras! Dai-me as tabelas! Recitai a fábula! Meninas, regai 
as plantas com água! Amai os poetas e meditai a história da pátria! 
 
 
 
TEXTO VIII - MAGISTRA SENTENTIAS LEGIT PUELLIS p. 28 
 
Sempronia pulchras sententias poetarum legit discipulis. Puellae sententias describunt et 
discunt. Ecce sententiae: 
 
I. Non scholae, sed vitae discimus 
II. Historia est magistra vitae. 
III. Aquila non captat muscas. 
IV. Melius est iniuriam accipere quam facere. 
 
Sententiae poetarum placent puellis. 
 
 
A PROFESSORA LÊ AS SENTENÇAS AS PARA AS MENINAS 
 
Semprônia lê para as suas alunas as bonitas sentenças dos poetas. As meninas copiam e 
discutem as sentenças. Eis as sentenças: 
 
1ª. Não aprendemos para a escola, mas para a vida. 
2ª. A História é a professora da vida. 
3ª. A águia não apanha moscas. 
4ª. É melhor sofrer as injustiças do que fazer. 
 
As sentenças dos poetas agradam às meninas. 
 
 
 
TEXTO IX - VITA AGRICOLARUM p. 31 
 
Agricolae semper sub divo vivunt. Parum dormiunt, mature surgunt. Terram arant, plantas 
aqua rigant. Aviculas audiunt, umbra silvarum gaudent.Diligentia agricolarum patriam nutrit. 
Poetae laudant vitam agricolarum. 
 
 
A VIDA DOS AGRICULTORES 
 
Os agricultores vivem sempre aoar livre. Eles dormem pouco e levantam-se cedo. Lavram a 
terra e regam as plantas com água. Escutam os passarinhos e alegram-se com a sombra das 
florestas. A diligência dos agricultores alimenta a pátria. Os poetas louvam a vida dos 
agricultores. 
 
 
 
TEXTO X - DE ARANEA ET MUSCA p. 34 
 
Aranea supra fenestram habitat. Telam texit et cenam exspectat. 
E via musca parva per fenestram advolat. Dum pulchram texturam coonsiderat, subito in telam 
incidit. 
Aranea accurrit, bestiolam curiosam corript. 
Propter imprudentiam musca vitam amittit. 
 
 
A ARANHA E A MOSCA 
 
A aranha habita sobre a janela. Ela tece a teia e espera o jantar. 
A pequena mosca voa da rua para dentro através da janela. Enquanto ela examina o bonito 
tecido, cai de repente na teia. 
A aranha acorre e agarra o pequeno inseto curioso. 
Por causa da imprudência a mosca perde a vida. 
 
 
 
TEXTO XI - DE DOMINIS ET SERVIS p. 37 
 
Romani opulenti multi servos habebant. 
Rufus quoque dominus multorum servorum erat. Servi rufi amabant dominum, quia bonus 
erat. Servi Rufi amabant dominum, quia bonus erat: servis sedulis pecuniam dabat, ne malos 
quidem verberabat., sicut multi. 
Servi dominorum severorum vitam misere trahebant, saepe vapulabant et esuriebant. Raro 
servi dominis, domini servis contenti erant 
 
 
OS SENHORES E OS ESCRAVOS 
 
Os romanos ricos tinham muitos servos. 
Rufo era também um senhor de muitos escravos. Os escravos de Rufo amavam o seu senhor, 
porque ele era bom:Para os escravos aplicados ele dava dinheiro e ele nem sequer açoitava os 
maus, como muitos. 
Osescravos dos senhores maus arrastavam a vida miseravelmente, muitas vezes eles eram 
açoitados e frequentemente passavam fome. Raramente os escravos estavam contentes com 
seus senhores e os senhores com seus escravos. 
 
 
 
TEXTO XII - DE SCHOLA ORBILII PUPILLI p. 40 
 
Scholam Orbilli Pupilli multi discipuli frequentabant. Sextus, Aulus et Lucius discipuli Orbili 
erant. Orbilius quotidie docebat pueros. Magister vir severus erat. Saepe pueris dicebat: 
– Non scholae, sed vitae discimus, pueri. 
Magister discipulos malos non diligebat et frequenter eos castigabat. Ideo pueri pigri 
magistrum “Orbilium Plagosum” vocabant. 
 
 
A ESCOLA DE ORBÍLIO PUPILO 
 
Muitos alunos frequentavam a escola de Orbílio Pupilo. Os alunos de Orbílio eram Sexto, Aulo 
e Lúcio. Orbílio ensinava os meninos diariamente. O professor era um homem severo. Muitas 
vezes ele dizia aos meninos: 
- Nós não aprendemos para a escola, meninos, mas para a vida. 
O professor não gostava dos maus alunos e frequentemente os castigava. Por isso os alunos 
preguiçosos chamavam o professor de “Orbílio espancador”. 
 
 
 
TEXTO XIII - VERBA VOLANT, SCRIPTA MANENT p. 43 
 
Quintus Horatius Flaccus scholam Orbilii frequentat. Puer parvus praecepta magistri observat, 
semper diligenter discit. Quintus collegis exemplo est. Magister Bono discipulo librum dono 
dat. Flacus olim Magnus poeta erit. 
Orbilius saepe pulchra proverbia dictat discipulis. Pueri proverbia describunt, quia “verba 
volant, scripta manent”. Ecce primum proverbium: 
 
“Avarum irritat, non satiat pecunia”. 
 
 
AS PALAVRASVOAM, AS ESCRITAS FICAM 
 
Quinto Horácio Flaco frequenta a escola de Orbílio. O pequeno menino cumpre as 
recomendações do professor, assim ele aprende assiduamente. Quinto serve de exemplo aos 
colegas. O professor dá livros de presente aos bons alunos. Flaco será um grande poeta um 
dia. 
Orbílio dita muitas vezes belos provérbios para os seus alunos. Os alunos copiam os 
provérbios, porque “as palavras voam, as escritas ficam”. Eis o primeiro provérbio: 
“O dinheiro excita, não sacia o avarento”. 
 
 
 
TEXTO XIV - PUERI IN HORTO RUFI p. 46 
 
Pueri cum magistro hortum rufi visitant. Quam pulcher est hortus! Ubique rosae rubrae 
redolent, narcissi flavi rident,lilia alba oculus delectant. Pueri laeti saltant, cantant, pila ludunt, 
currunt, statuam dei hortorum coronis ornant. 
 
 
OS MENINOS NO JARDIM DE RUFO 
 
Os meninos visitam o jardim de Rufo com o professor. Quão bonito é o jardim! Rosas 
vermelhas cheiram por toda parte, eles riem do narciso amarelo e os lírios brancos deleitam os 
olhos. Os meninos pulam, cantam, brincam com a bola, correm e enfeitam a estátua de deus 
dos jardins com coroas. 
 
 
 
TEXTO XV - PUERI IN FORO p. 49 
 
Si seduli eritis, pueri, – ait Orbilius – cras Forum uisitabimus. Ibi templa pulchramagnorum 
deorum uidebitis. Curiam, ubi patres considunt, etiam ostendam uobis. In foro causidicos 
audietis. 
Nunc sententiam hodiernam uobis dictabo: 
“Hodie mihi, cras tibi.” 
 Aule, cras recitabis sententiam; tu autem, Sexte, explicabis. 
 
 
OS MENINOS NO FORO 
 
- Se vós fordes diligentes, meninos, - diz Orbílio – amanhãvisitaremos o Foro. Aí vós vereis os 
belos templos dos grandes deuses. Também mostrarei para vós a Cúria, onde reúnam-se os 
senadores. No Foro vós ouvireis os advogados. 
“Hoje para mim, amanhã para ti”. 
Aulo, amanhã recitarás a sentença, tu por outro lado, Sexto, explicarás. 
 
 
 
TEXTO XVI - DE SALUTE ET MORBO p. 52 
 
Lucius, filius Rufi et Lucretiae, aegrotat. Morbus filii matrem valde movet. Pater medicum 
vocat. Medicus aegro remedium adhibet et dicit: 
- Macte, Luci! Si remedium sumes, cras valebis. 
Pater quoque confirmat filium. 
- Nihil est, mi fili! - ait Rufus. - Dolor animi gravior est quam corporis dolor.” 
Verba patris valde confirmant Lucium." 
 
 
A SAÚDE E A DOENÇA 
 
Lúcio, filho de Rufo e de Lucrécia, está doente. A doença do filho preocupa muito a sua mãe. O 
pai chama o médico. O médico aplica o remédio para o doente e diz: 
- Coragem, Lúcio! Se tu tomares o remédio, amanhã estarás bom. 
O pai também encoraja o filho. 
- É nada, meu filho! – afirma Rufo. – “A dor da alma é mais grave do que a dor do corpo”. 
As palavras do pai encoraja muito o Lúcio. 
 
 
 
TEXTO XVII - DE ARTIBUS p. 56 
 
In urbe Roma multas artes invenimus. 
Pistor panem facit, vestifex vestes, sutor calceos. Magistri docent pueros, medici aegros 
curant, nautae maria percurrunt, milites pugnant. 
"Navita de ventis, de tauris narrat arator. 
Enumerat miles vulnera, pastor oves." 
 
 
AS PROFISSÕES 
 
Na cidade de Roma encontramos muitas profissões. 
O padeiro faz pão, o alfaiate faz roupas, o sapateiro faz calçados. Os professores ensinam 
osmeninos, os médicos curam os doentes, os marinheiros percorrem os mares, os soldados 
combatem. 
“O marinheiro narra sobre os ventos e o lavrador narra sobre os touros. 
Os soldados enumera as feridas e o pastor enumera as ovelhas”. 
 
 
 
TEXTO XVIII - DE LUDIS CIRCENSIBUS p. 59 
 
Vetus populus Romae semper "panem et circenses" poscebat. Aediles populo saepe ludos 
faciebant. Populum crudelem atroces pugnae gladiatorum in circo vehementer delectabant. 
Acres viri, cum in arenam descendebant, Caesarem sic salutabant: 
"Ave, Caesar, morituri te salutant." Spectatores de morte victorum pollice verso decernebant. 
 
 
OS JOGOS DE CIRCOS 
 
O povo antigo de Roma sempre exigiu “o pão e circos”. Os edis frequentemente faziam jogos 
para o povo. Os atrozes combates dos gladiadores no circo deleitavam muito o povo cruel. 
Os homens violentos, quando descem na arena, saúdam o César assim: 
“Salve, César, te saúdam aqueles que morrerão”. Os espectadores decidiam sobre a morte dos 
vencidos com o polegar virado. 
 
 
 
TEXTO XIX – DE AETATE AUREA p. 63 
 
Prima erat in terris aetas aurea. Tum homines rectum sine legibus colebant, bella, exercitus, 
enses, cornua ignorabant, sine militum usu vivebant. Poena metusque aberant. Ver aeternum 
erat. 
 
 
A IDADE ÁUREA 
 
A idade áurea era a primeira na terra. Então os homens praticavam o bem sem as leis, 
ignoravam as guerra, o exércitos, as espadas e as ‘cornetas’ e viviam sem o uso dos soldados. 
O castigo e o medo eram ausentes. A primavera era eterna. 
 
 
 
TEXTO XX - IN SCHOLA ORBILII PUPILLI p. 66 
 
Magister: --Heri de aetate aurea legimus. Nunc rem novam docebo. Quotidie discitis aliquid; ut 
ille Apelles dicebat: "Nulla dies sine linea." Describite ergo sententiam poetae Publilii Syri: 
"Magister usus omnium est rerum optimus." Aule, lege et explica sententiam. 
Aulus, qui cum Sexto ludebat, tacet. 
Magister: -- Cave, Aule! Si ludes in schola, te castigabo. Optime dicit sapiens: "Caeci sunt oculi, 
si animus alteras res agit." 
 
 
NA ESCOLA DE ORBÍLIO PUPILO 
 
Professor: - Ontem lemos sobre a idade áurea. Agora eu ensinarei uma coisa nova. 
Diariamente vós aprendeis algo, como disse aquele famoso Apeles: “Nenhum dia sem uma 
linha”. Portanto copiai-vos a sentença Publílio Siro: “O uso é o melhor mestre de todas as 
coisas”. Aulo, lê e explique a sentença. 
Aulo, o qual brincava com Sexto, cala-se. 
O professor: - Toma cuidado, Aulo! Se brincas na escola, eu te castigarei. Diz muito bem o 
sábio: “Cegos são os olhos, se a alma faz outras coisas”. 
 
 
 
TEXTO XXI - CONSILIA UTILIA PATRIS AD FILIUM p. 76 
 
Deo supplica. Parentes ama. Pro patria pugna. Cum bonis ambula, ut ipse bonus sis. Saluta 
libenter, ut te quoque libenter salutent. Rem tuam custodi. Disce, ut scias. Aleam fuge, ut vir 
probus maneas. Cogita semper proverbium: 
"Edo, ut vivam, non vivo, ut edam." 
 
 
CONSELHOS ÚTEIS DE PAI PARA FILHO 
 
Supliques a Deus. Ame os seus pais. Lute pela a sua pátria. Ande com os bons, pra que tu 
mesmo sejas bom. Saúdesde boa vontade, para que eles também te saúdem de boa vontade. 
Guardes as tuas coisas. Aprende, para que saibas. Evite os jogos, para quefiques um bom 
homem. Sempre medite o provérbio: 
“Eu como para ‘que eu vivo’ (viver), não vivo para ‘que eu como’ (comer)”. 
 
 
 
TEXTO XXII - DE DILUVIO p. 79 
 
Scelera generis humani irritabant Iovem. Frustra petebant homines ut ignosceret; terris 
diluvium misit. Flumina per apertos campos ruebant, domos destruebant. Undae tam altae 
erant ut mare et terra nullum discrimen haberent. 
 
 
O DILÚVIO 
 
Os crimes de gênero humano irritavam Júpiter. Os homens pediram em vão para que ele 
perdoasse; ele mandou o dilúvio a terra. Os rios precipitavam-se pelos campos abertos, 
destruíram casas. As ondas eram tão altas que o mar e a terra tinham nenhuma diferença. 
 
 
 
TEXTO XXIII - DE DEUCALIONE ET PYRRHA p. 82 
 
Diluvium omnia vastavit. 
Cum aquae decreverunt, de tot hominibus terrae unus vir, Deucalion, et una femina, Pyrrha, 
supererant, ambo veterrimi. Deucalion, populos terrae renovaturus, oraculum Themidis 
consuluit. Dea hoc responsum dedit: 
"Ossa magnae parentis iactate post tergum." 
 
 
DEUCALIÃO E PIRRA 
 
O dilúvio devastou tudo. 
Quando a água baixou, dos homens na terra, sobreviveram um homem, Deucalião, e uma 
mulher, Pirra, ambos muito velhos. Deucalião, querendo renovar o povo da terra, consultou o 
oráculo de Têmis. A deusa deu esta resposta: 
“Jogue os ossos de sua grande mãe atrás de suas costas”. 
 
 
 
TEXTO XXIV - DE NOVIS HOMINIBUS p. 85 
 
Deucalion et Pyrrha, qui oraculum non intellexerant, diu in animo volvebant. Tandem maritus 
dixit Pyrrhae: 
 -- Nunc intellexi oraculum. Magna parens terra est. Ossa parentis ergo lapidessunt. 
Tum maritus et uxor lapides post terga iactaverunt. Saxa statim humanam formam duxerunt. 
 
 
OS NOVOS HOMENS 
 
Deucalião e Pirra, os quais não tinham compreendido o oráculo, meditavam com o espírito 
durante muito tempo. O marido afinal disse à Pirra: 
- Agora compreendi o oráculo. A grande mãe é a terra. Portanto os ossos da mãe são as 
pedras. 
Então o marido e a esposa jogaram as pedras atrás das costas. Logo as pedras tomaram formas 
humanas. 
 
 
 
TEXTO XXV - DE AMICITIA ET AMICIS p.87 
 
-- Parate vobis amicos -- dicebat Orbilius discipulis. -- Sine amicitia vita tristis esset. Si amicos 
bene elegeritis, socios malorum habebitis. Diserte enim Publilius Syrus scripsit: "Secundae 
amicos res parant, tristes probant." 
Discipuli Orbilii verba Publilii cogitabant. At vos sententiam poetae Ovidii Nasonis semper 
cogitate: 
"Donec eris felix, multos numerabis amicos; 
Tempora si fuerint nubila, solus eris." 
 
 
A AMIZADE E OS AMIGOS 
 
- Obtém-vos amigos – dizia Orbílio aos seus discípulos – A vida é triste sem a amizade. Se 
tiverdes escolhido bem os amigos, tereis companheiros de infortúnio. De fato Publílio Siro 
escreveu com acerto: “Situações favoráveis atraem amigos; situações adversas provam-nos”. 
Os discípulos de Orbílio meditavam as palavras de Publílio. Mas vós meditai sempre a sentença 
do poeta Ovídio Nasão: “Enquanto fores feliz, contarás muitos amigos; se forem tempos 
nebulosos, estarás sozinho”. 
 
TEXTO XXVI - ARS BENE VIVENDI p. 91 
 
Orbilius ad discipulos: -- Cupitisne bene vivere? Haec praecepta Publilii Syri neneglexeritis, 
pueri. 
Primum: “Secreto amicos admone, lauda palam.” 
Secundum: “Pacem cum hominIbus, bellum cum vitiis habe.” 
Tertium: “Neminem nec accusaveris, nec laudaveris cito." 
 
A ARTE DE BEM VIVER 
 
Orbílio aos seus discípulos: - Desejais a arte de bem viver? Vós, meninos, não tenhais 
desprezado os preceitos de Publílio Siro. 
Primeiro: “Adverte o seu amigo em segredo e elogia-o publicamente”. 
Segundo: “Faça a paz com os homens e faça guerra contra os vícios”. 
Terceiro: “Nem acuses, nem louves ninguém facilmente”. 
 
 
 
TEXTO XXVII - DE ARTE DAEDALI p. 94 
 
Rex Minos Daedalum cum filio Icaro in insula Creta incluserat. Si Daedalus artem miram non 
invenisset, semper in servitute mansisset. At artifex pennas in ordine posuit alarum modo et 
cera ligavit. 
 
 
A ARTE DE DÉDALO 
 
O rei Minos encerrou Dédalo com o seu filho Ícaro na ilha de Creta. Se Dédalo não tivesse 
inventado a admirável arte, ele teria ficado sempre na escravidão. Mas o seu artífice pôs as 
penas em ordem à maneira de asas e ligou com cera. 
 
 
 
TEXTO XXVIII - SALSE DICTA p. 97 
 
Orbilius ad discipulos: -- Novas sententias Publilii nunc vobis dictabo, acutas omnes et 
pulchras. 
"Iniuriarum remedium est oblivio. 
Vita et fama hominis ambulant passu pari. 
Dies quod donat timeas: cito raptum venit. 
Deliberando saepe perit occasio." 
 
 
DITOS ESPIRITUOSOS 
 
Orbílio aos seus discípulos: - Agora eu ditarei novas sentenças de Publílio para vós, todas 
perspicazes e bonitas”. 
“O remédio da injustiça é o esquecimento”. 
“A vida e a fama de um homem andam com passos iguais”.“Cuidado com o que te dá o tempo: 
logo ele vem retomar”. 
“A ocasião muitas vezes desaparece deliberando”. 
 
 
 
TEXTO XXIX - MONITA DAEDALI AD FILIUM p. 100 
 
Daedalus alas sibi et filio accommodavit. Tum filium verbis severis monuit, ne alte volaret. 
--Mi Icare, ait, cautus esto! Viciniam solis vitato! 
At Icarus, volandi cupidus, monita patris non exaudivit. Sed deinde paenituit puerum monita 
neglexisse et patri non paruisse. 
 
 
 
A ADVERTÊNCIA DE DÉDALO PARA O SEU FILHO 
 
Dédalo tinha adaptado as asas para si e para o seu filho. Então ele advertiu o seu filho com 
palavras severas, para que ele não voasse alto. 
- Meu Ícaro, ele diz, sejas prudente! Evite a proximidade do sol! 
Mas Ícaro, desejoso de voar, não tinha prestado ouvido às palavras do pai. Mas depois o 
menino arrependeu-se de ter desprezado e não ter obedecido as advertências de seu pai. 
 
 
 
TEXTO XXX - DE MORTE ICARI p. 103 
 
Omnes, qui cursum hominum volantium videbant, obstupuerunt. Sed puer, audaci volatu 
gaudens, tam alte egit iter, ut radii solis ceram mollirent. Icarus in mare cecidit. Patrem 
paenituit artem volandi invenisse. 
Sic periit puer audax; at scimus memoriam Icari nunquam perituram esse. 
 
 
A MORTE DE ÍCARO 
 
Todos, que viam a viagem dos homens voadores, ficaram maravilhados. Mas o menino, que se 
alegra com o voo audacioso, dirige o caminho tão alto, que os raios do sol amolecem a cera. 
Ícaro cai no mar. O pai arrependeu-se de ter inventado a arte de voar. 
Assim o menino audacioso pereceu; mas sabemos que a memória de Ícaro nunca há de 
perecer.

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