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Curso Pedagogia-EAD Curso Pedagogia UBC BRAZ CUBAS –Cruzeiro do Sul Virtual Priscila Soares de Oliveira RGM 3725040 Estágio Curricular Supervisionado em Educação Infantil 2021/ 5º Semestre de Realização 114 horas CNPJ 34.335.317.0001/09 E.C Da Silva Educação Infantil Projeto Aprender P.A Estágio Curricular Supervisionado na Educação Infantil Cursos de Pedagogia (Licenciatura) – EAD Priscila Soares de Oliveira Relatório do Estágio Curricular Pedagógica I Educação Infantil Relatório de Estágio apresentado para a disciplina Estagio Curricular em Pedagogia Orientador Professora Clara Vieira Teixeira Tutor Pedro Henrique Silva Marciano. SUMÁRIO INTRODUÇÃO.................................................................................................4 REFLEXÕES SOBRE A REALIZAÇÃO DO ESTÁGIO DE OBSERVAÇÃO E PARTICIPAÇÃO...............................................................................................5 PERFIL DOS PROFESSORES........................................................................6 PRÁTICA PEDAGOGICA DOSPROFESSORES.............................................7 OBSERVAÇÃO ESPECÍFICAS-FOCOS DE DISCUSSÃO..............................8 FOCO-TÓPICO OU ATIVIDADE ESCOLHIDA.................................................9 FOCOS DE OBSERVAÇÃO PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL-MÚSICA.........10 CONSIDERAÇÕES FINAIS..............................................................................11 REFERÊNCIAS.................................................................................................12 4 INTRODUÇÃO O ensino é fundamental no processo da formação docente, temos contato a inúmeras realidades que não conhecemos, na maioria das vezes influenciar que tipo de professora em sua prática docente queremos ser. O contato com a realidade em sala de aula, é algo fundamental e importante, para formação de qualidade. O objetivo desse relatório, que podemos relatar todos os fatos que ocorrem no período de experiência no campo escolar, tendo pontos positivos e negativos. O foco da entrevista a professora regente, são observadas quanto a rotina da escola e a realidade do dia a dia em sala de aula, sendo que há interação professor e aluno, e escola e família. Nesse texto, caracterizamos o campo de estágio, para situarmos o trabalho pedagógico sendo observado e vivenciado junto as crianças. A reflexão é muito importante no estágio na formação do pedagogo, e com isso as ideias impactam nossas práticas enquanto pedagogas em formação. E por fim apresento minhas considerações, sobre o que foi o estágio para minha formação, as contribuições, dificuldades, partes positivas e negativas, nas intervenções e sugestões para uma nova metodologia de trabalho pedagógico. 5 REFLEXÕES SOBRE A REALIZAÇÃO DO ESTÁGIO DE OBSERVAÇÃO E PARTICIPAÇÃO. O estágio é uma atividade curricular que existe para auxiliar na formação dos alunos, isso significa que vai além das exigências acadêmicas. O processo do estágio serve de oportunidade para relacionarmos na teoria e prática, sendo que nesse processo de mediação do conhecimento junto ao trabalho pedagógico na escola infantil. É um processo vivido fora da Universidade que nos permite enquanto alunos e futuros profissionais da educação, uma grande contribuição para a nossa formação, na medida em que nos possibilita conhecer e vivenciar o cotidiano de uma escola e refletir sobre as práticas pedagógicas, [...] “o estágio curricular se bem fundamentado, estruturado e orientado, configura-se como um momento de relevante importância no processo de formação dos futuros professores” (FELÍCIO; OLIVEIRA, 2008, p. 217). A partir das discussões nas disciplinas curriculares do Curso de Pedagogia somos instigadas a compreender efetivamente como se processo o trabalho pedagógico docente na escola da infância. Diante disso, a vivencia no campo de estágio torna-se necessário e crucial, quando pensado esse trabalho a partir do diálogo entre teoria e prática. Sendo assim “a formação dos educadores deve ser submetida à reflexão, considerando que o professor é um importante elo entre os conhecimentos historicamente construído e os alunos” (FELÍCIO; OLIVEIRA, 2008, p. 220). Guerra (1999 p.04) contribui com a nossa reflexão, ao afirmar que o “estágio é uma via de mão dupla, onde o estagiário precisa da escola, mas ao mesmo tempo o estagiário tem que se perguntar qual é a contribuição dele para a escola”. Permite-nos, desse modo, entender que nós professores-estagiários temos que levar para a escola concepções de mudanças, ideias inovadoras, aplicando uma prática embasada em uma teoria emancipada do conhecimento e, que esteja articulado ao projeto de formação crítica e criativo do sujeito, no caso a criança. O campo de estágio torna-se o nosso laboratório de ensino, possibilitando-nos diagnosticar a realidade e, a partir desta diagnose, elaborar propostas de ação que venha significar o trabalho e o conhecimento das crianças. O estágio supervisionado possibilita que o estagiário possa refletir sobre o que ele está presenciando no seu dia a dia, essa reflexão deve ser feita e baseada em autores que ofereceram suporte teórico para a prática, ou seja, através da pesquisa pedagógica. Alguns autores abordam a questão da pesquisa na formação de professores. 6 PERFIL DOS PROFESSORES Educação Infantil ocorre o processo educativo, processo este pelo qual se desenvolve o histórico-cultural da humanidade, através das relações que estabelecem entre si, todos os profissionais que atuam nessas instituições desempenham a função educativa. Os profissionais como direção, coordenação pedagógica, professores, atendentes e agentes operacionais, que atuam no mesmo espaço, exercem diferentes funções, cabe a importante tarefa de ampliar a experiência da criança. Isso cabe a cada grupo educacional, garantir à criança a expressão de suas ideias, sentimentos e respeitá-la, não a concebendo como ser incapaz, mas identificando as suas capacidades, a fim de oferecer a possibilidades de que elas sejam ampliadas e desenvolvidas na dimensão da individualidade e da participação cultural e social. Os profissionais que atuam em salas de aula da Educação Infantil, as pesquisas comprovam que no Brasil a maioria não possui qualificação profissional, portanto, não é professor. Esta função é desempenhada por outros profissionais: babás, educadores, recreacionistas, monitores, atendentes, técnico educacional, estagiários, etc. A formação inicial do professor deve ser complementada pela formação continuada em serviço, que atenda a real necessidade desses profissionais, possibilitando que ampliem seus conhecimentos, e reflitam sobre suas ações., garantindo assim a qualidade do atendimento, do aprendizado e do desenvolvimento das crianças de zero a cinco anos na escola. Conclui-se que são práticas que fazem parte da função do professor da Educação Infantil: Promover e compreender a necessidade de um período de adaptação das crianças ao espaço e às pessoas. Planejar e organizar os espaços da instituição; Acolher às crianças e aos familiares, de maneira que estes se sintam seguras; Realizar e orientar as crianças nos momentos de alimentação e higiene; acompanhar atentamente o momento do repouso – sono e proporcionar atividades para as crianças que não dormem; Garantir a segurança das crianças em todos os momentos e espaços da instituição; Promover a interação entre as crianças e os adultos da instituição; 7 Elaborar e efetivar planos de trabalhodocente, que privilegiem a brincadeira, as diferentes linguagens e as interações e, através da avaliação, retomá-los, quando necessário, propondo novos encaminhamentos. Sendo necessário a execução de políticas públicas que garantam condições adequadas de trabalho, valorização salarial, ingresso por Concurso Público, formação inicial mínima em Ensino Médio (Magistério) e formação continuada em serviço. Em um estágio de 114 horas, apenas uma professora foi acompanhada, a senhora Paula Ribeiro Mandruk, professora na área da Educação Infantil, no estágio possui mais de 8 anos de docência. PRÁTICA PEDAGÓGICA DOS PROFESSORES De acordo com o estudo realizado através da observação do cotidiano da sala de aula das professoras, foi possível constatar o comprometimento da prática docente com os princípios da Educação Infantil. Foi possível identificar as práticas docentes das professoras que desenvolveram um trabalho de forma integrada entre a teoria e a prática para a realização do planejamento das aulas e organização das atividades, as mesmas trabalham de forma coletiva sempre com o objetivo de atender aos interesses, necessidades e desenvolvimento das crianças, baseada na organização curricular que contribui para uma educação de qualidade. Na escola a atuação do professor é ponto crucial para o desenvolvimento da educação, as observações feitas revelaram que nas salas de aulas das professoras observadas como também todos os espaços físicos da escola estão voltados para o aconchego e envolvimento das crianças ao nível de ensino a elas ofertadas, assim, de fato, se materializa uma prática crítica reflexiva, que busca trabalhar o afetivo, o emocional, o social e o pedagógico das crianças. As professoras, iniciaram as aulas recepcionando os alunos de forma prazerosa e afetiva, cantam com as crianças e estabelecem um diálogo sobre o desenvolvimento na agenda do dia de forma dinâmica e simples, para que os alunos possam interagir, e assim, despertar interesse pelos assuntos pedagógicos. As aulas acontecem com o desenvolvimento das atividades e a participação das crianças, que acontecem de forma dinâmica e interativa. Teve uma das professoras que se destacou, demostrando mais criatividade e segurança no decorrer das aulas, sempre iniciava suas aulas com uma novidade para os alunos com roda de leitura compartilhada ou contagem de histórias com fantoches, despertando muito a atenção das crianças, desenvolvendo um trabalho lúdico que envolvia as áreas de conhecimento possibilitando o desenvolvimento das crianças. 8 As professoras conduzem as atividades na aula sempre mediadas por planejamento, leituras, recreação dirigida, material didático adequado as idades das crianças e o esforço físico. Segundo FREIRE (2003 p. 39) [...] “é pensamento criticamente a pratica de hoje ou de ontem que se pode melhorar a próxima”. De acordo com as falas, ficou claro as observações; questionamentos e compreensões quanto a organização da pratica docente, que estudadas e planejadas focam diretamente as necessidades das crianças, trabalhando de forma inclusiva e afetiva que na sua dinâmica envolve as crianças nas diversas atividades. A ação desenvolvida nas aulas pelas professoras e alunos, pode-se perceber uma prática docente consciente, reflexiva e humanizadora, que considera as diversas situações educativas das crianças, de forma que, no desenvolvimento de sua aprendizagem há possibilidade da qualidade da educação, sendo construída pelos professores e alunos na escola. OBSERVAÇÕES ESPECIFICAS- FOCOS DE DISCUSSÃO FOCO I Ciência Cuidando da horta juntamente com os alunos. Os alunos são levados em fila para visitar, e cuidar da horta, estão acompanhando o desenvolvimento do pé de feijão. As crianças também ajudam a regar a horta de feijão, os recursos utilizados, vão desde a própria terra do ambiente escolar, as plantas, o regador e a água para rega-las. Sobre os benefícios da educação ao ar livre, o professor, tendo em vista que o clima estava muito ensolarado, explicar de forma rápida e sucinta como o clima afeta diretamente as plantas. Por exemplo: como o sol pode ressecar a planta ou muita chuva pode mata-las, como algumas plantas crescem sem água, como o cacto, e outras se regadas de forma exagerada começam a morrer. Além de ser uma aula diferenciada, em um ambiente rico para atividades de observação, diferente de muitas atividades externas, que no geral fazem os alunos adquirirem o comportamento agitado e ansioso, a horta causa nos alunos efeito oposto, se mantém concentrados nas orientações e observações do professor, e são pacientes para contribuir com a aula, assim podem regar as o pé de feijão cada um no seu tempo, é o que trabalha referente ao respeito, e o autocontrole. Além disso, os alunos desenvolvem com mais delicadeza e paciência, pois é bem diferente de uma aula externa com objetos como bolas, cordas e bambolês. 9 FOCO II Modelagem Livre O aluno faz o uso da massa de modelar (massinha) disponibilizada pelo professor, para realizarem todo tipo de modelagem livremente. Os recursos foram as massas de modelar de diversas cores. O professor desempenha papel nessa atividade na medida em que os alunos mostram suas criações e o professor pode trabalhar a autoestima, elogiando, ou ajudando com alguma dica, quando o aluno assim requerer. A brincadeira livre, é um recurso muito importante para a criança, levando em conta que, para alguns alunos, a escola é o único lugar que podem brincar com objetos diferentes que não possuem em casa. Também podem brincar de formas diferenciadas: em dupla, em equipe, com um adulto participando, brincadeiras antigas que não tiveram acesso em casa, isso é benéfico para estimular a criatividade de cada aluno. 10 FOCOS DE OBSERVAÇÃO PARA EDUCAÇÃO INFANTIL-MÚSICA A música tem todos os sentidos humanos são muito importantes para conhecer e explorar o mundo. As pessoas não sabem que o fato que a audição é um dos mais importantes para a exploração mais precisa e rica de vivências e descobertas. É muito importante sentir gestos e movimentos com vibrações sonoras são atos de primeiro contato com o mundo, no ouvir sons ambientes como o vento soprando, o canto dos pássaros e todo o processo de ouvir o mundo. O silêncio por si só também faz parte desta construção, significa ausência de som, isso é para a criança perceber que existem vibrações fracas. O próprio som é criado de gesto e movimento vibratório, assim, automaticamente, o gesto e o movimento corporal estão ligados no trabalho musical, no ato de balanceio, a vontade de pular com relação aos diferentes sons, e essa interação de música e movimento que desperta essas emoções das crianças, sendo o ambiente alegre e sem timidez um com os outros. Por isso, é interessante que a criança tenha contato com a natureza, tudo que está em volta, a variedade de sons existentes no mundo as suas qualidades classificadas como: altura, duração, intensidade, timbre e a densidade, as variações que o som proporciona: sons graves, agudos, curto ou longo, forte e fraco e vibrações de variados tempos. Conforme as crianças vão crescendo, já podem brincar com pequenos instrumentos musicais, explorando os sons, o movimento e outros brinquedos modernos, como carrinhos de sirene e joguinhos. O momento importantíssimo da iniciação da fala, descobre que não se usa apenas o choro e o grito para pedir as coisas e que existem as variações de expressões, o tom da voz, se está chorando, brincando, séria ou até mesmo mentindo. O som e o silêncio e outros elementos da música tem a variação é o que define os tipos e gêneros de estilos musicais, que geram esses tipos de expressões humanas. 11 CONSIDERAÇÕES FINAIS O estágio foi uma experiência desafiadora em nosso processo de formação, permitiu que articulássemosnossos conhecimentos teóricos em relação à prática docente. Constatamos que o bom andamento depende da preparação metodológica, no entanto, esse não é o único requisito, é extremamente importante a aproximação entre professor e alunos. Por fim, foi possível constatar por parte dos sujeitos educativos em estudo sobre professoras e gestoras o nosso comprometimento com a prática humanizadora e consciente da educação infantil, no entanto há muito ainda o que fazer no contexto das políticas públicas, para legitimar os direitos das crianças de 0 a 5 anos diante de todas as esferas de nosso país principalmente no município, principalmente aqueles que moram em comunidades de difícil acesso. Portanto vamos refletir para formação e a nossa atuação para futuros profissionais para a nossa nação. 12 REFERÊNCIAS FELÍCIO, Helena Maria dos; OLIVEIRA, Ronaldo Alexandre de. A formação prática de professores no estágio curricular. Educar, Curitiba, n. 32, p. 215-232, 2008. GUERRA, Mirian Darlete Seade. Reflexões sobre um processo vivido em estágio supervisionado: Dos limites às possibilidades. 1999.22 fls. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso do Sul, 1999. GARANHANI, M. C. A Docência da Educação Infantil. IN: SOUZA, G. de. (org.) Educar na Infância: perspectivas histórico-sociais. São Paulo: Contexto, 2010. P. 187 – 200. FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 28ª ed. São Paulo: Paz e Terra, 2003.
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