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EXMO. SR. DOUTO JUÍZO DA _ VARA CÍVEL DA COMARCA DE _
ANA, nacionalidade, estado civil, modelo profissional, portador do RG n° X, inscrito no CPF n° X, endereço eletrônico, residente e domiciliado no endereço X, por seu advogado que recebe intimação em seu escritório no endereço X, conforme instrumento de mandato anexo (doc X), que este subscreve, vem, respeitosamente, perante Vossa Excelência, propor a presente
AÇÃO DE DANOS MORAIS
em face de HAIR, inscrito no CNPJ n°, sediado no endereço X, ABC, inscrito no CNPJ n°, sediado no endereço X e BRASIL CONNECTION LTDA inscrito no CNPJ n°, sediado no endereço X, pelos motivos a seguir expostos.
I - DOS FATOS
Pois vejamos, a parte autora da presente ação tinha por sua vontade a prestação de um serviço de salão de beleza no qual seria lavagem e a pintura de seu cabelo, também por fim um penteado no qual se totalizava uma quantia de R$500,00 (quinhentos) reais, pois haveria o casamento de sua filha no qual lhe era de extrema importância a sua participação. 
Acontece que após a lavagem JOÃO MACEDO dono e prestador de serviço do salão de beleza HAIR, aplicou o produto da marca ABC, uma marca importada de tintas para cabelo, logo após a aplicação em um tempo médio de 30 (trinta) minutos a parte autora começou a sentir alergia, que seria uma reação alérgica do produto da marca ABC, o mesmo produto que tem por sua importadora, a empresa BRASIL CONNECTION LTDA., na qual lhe fez muito mal, acabando por ser encaminhada ao hospital, no qual demandou despesas hospitalares com profissionais da medicina no valor de R$1.000,00 (um mil) reais.
Por consequência disto a autora também ficou impossibilitada por dois dias tendo como estes o repouso absoluto, não possibilitando a presença no casamento de sua filha, além disso ainda sofreu uma fase de queda capilar pela reação alérgica do produto e também ficando com manchas por toda a sua face, em um período de dois meses. 
Acontece que a autora tinha firmado um contrato profissional de um ensaio fotográfico no valor de R$50.000,00 (cinquenta mil) reais, e pelo fato de estar com manchas por toda sua face, a qual a modelo tem como sendo indispensável pela sua profissão, a aparência física, acabando então por perder o contrato, resultando em seu prejuízo. 
Foi contatado após um período, que tinta a qual se utilizou na autora, continha nela, substancias químicas de extrema periculosidade à vida e a saúde das pessoas a quem utilizasse ou tivesse o contato com ela, não obstante também foi constatado que já havia sido condenada antes a fabricante ABC pela justiça francesa, na qual teve a sua sentença o encerramento da fabricação e a comercialização de tal produto. 
Diante do exposto, outra não foi a solução ao presente caso senão a propositura da presente ação, com a finalidade de que a autora seja reparada de seus danos sofridos, amparados pela lei.
II – DO DIREITO
Fato é que a autora sofre diversos danos, um deles que perdeu o casamento de sua filha que se classifica de valor extremamente afetivo e sentimental de sua parte, não tão somente isto, como também os danos físicos causados pelo produto, que teve por sequência danos de valor monetário, por resolução contratual.
A seara do direito ampara a autora no âmbito dos danos morais, no qual a lei n° 10.406/02 traz em seu rol. (in verbis):
“Art. 186, CC – “Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito”
Vez que, houve imprudência por parte de JOÃO MACEDO prestador de serviço da HAIR, também da BRASIL CONNECTION LTDA distribuidora e importadora do produto, no qual faltou a inobservância de que este produto havia sido proibido a sua fabricação bem como a comercialização, no qual era de extremamente risco à vida, e por fim fica caracterizado que a empresa ABC cometeu ato ilícito por comercializar e omitir que seu produto havia sido proibido pela justiça da França, visando apenas o lucro acima da saúde e à vida da população a que utilizasse.
Ao exposto vê-se que a ABC comete ato ilícito, também na esfera do Direto Penal, a qual aduz o decreto-lei n° 2.848/40. (in verbis):
“Art. 132 - Expor a vida ou a saúde de outrem a perigo direto e iminente:
 Pena - detenção, de três meses a um ano, se o fato não constitui crime mais grave.”
Visto isso, somando todos os danos causados temos que as partes rés devem arcar com a custa de R$75.000,00 (setenta e cinco mil) reais por danos morais, suprindo assim os prejuízos causados a autora, exceto aos sentimentais que os prevalece, não tendo este um valor.
III – DO PEDIDO
Diante do exposto, requer o autor a Vossa Excelência:
a) o recebimento e processamento da presente demanda;
b) a citação dos requeridos nos endereços informados, para querendo, responder no prazo legal, sob pena de revelia e confissão;
c) que cite por carta rogatória o réu “ABC” sediado fora do país;
d) seja deferida a inversão do ônus da prova;
e) sejam julgados procedentes os pedidos, para condenar as Requeridas ao pagamento de R$ 75.000,00 (setenta e cinco mil) reais, a título de danos morais, devidamente corrigidos;
f) E por fim, pugna pela condenação das Requeridas ao pagamento de honorários sucumbenciais em 20% (vinte por cento) conforme dispõe o art. 855, dada a natureza da causa e do trabalho desenvolvido, nos termos do caput do CPC.
Protesta provar o alegado, por todos os meios de provas admitidos, sobretudo a prova testemunhal e documental ora colecionada.
Dá-se à causa o valor de R$75.000,00
Nestes termos,
Pede deferimento.
Cidade, Data
Advogado
OAB