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AVALIAÇÃO OFICIAL DIREITO PENAL 2 · Você está recebendo o enunciado da peça prático-profissional para elaboração da peça jurídica cabível. A submissão do arquivo deverá ser dentro de seu Ambiente Virtual de Aprendizagem, através do campo “Envio da Avaliação”. Importante: · Você deverá submeter o arquivo de resolução da peça prática no formato .doc ou .docx editável, dentro do campo de envio do arquivo no AVA, tendo direito a única tentativa para postagem do arquivo, dentro do período de 07/06/2021 a 13/06/2021. (Envio até 23:55h de 13/06/2021, horário de Brasília). · Não serão recepcionadas avaliações fora do campo específico de envio. Boa prova! Leia com atenção as instruções a seguir: INSTRUÇÕES PARA REALIZAÇÃO DA PROVA 3 FELIZBERTO, brasileiro, 42 anos, casado, pai de uma menina de 5 anos, residente na cidade de Januária, Minas Gerais, empresário no ramo de açougue, primário e de bons antecedentes, no dia 1º de junho de 2020 (segunda-feira), foi abordado em uma operação policial de rotina (blitz), quando retornava de um bairro vizinho ao seu após adquirir um automóvel das mãos de Romeu. Após dificultosa averiguação por parte de um perito militar que se encontrava na operação de trânsito, aquele constatou que o mencionado automóvel era clonado, pois o chassi havia sido profissionalmente remarcado, fato impossível de ser constatado a olho nu. Diante dos fatos, os policiais militares deram voz de prisão a FELIZBERTO, sendo ele encaminhado à delegacia de polícia civil da cidade, oportunidade na qual a autoridade responsável pela polícia judiciária ratificou o ato em decorrência da prática do crime previsto no art. 180 do Código Penal Brasileiro. Sobre a origem do automóvel, o flagranteado comprovou tê-lo adquirido da pessoa de Romeu (conhecido na cidade por ter sido condenado em uma oportunidade em razão de ter furtado um relógio) pela quantia de R$ 45.000,00 (quarenta e cinco mil reais), sabendo que seu valor de mercado seria de R$50.000,00 (cinquenta mil reais), mas informou desconhecer tratar-se de um bem ilícito, aduzindo que o proprietário teria recebido em um negócio e precisava vender rapidamente, pois passava por dificuldade financeira, bem como disse ter efetuado consultas sobre a situação do veículo, não restando aparente qualquer impedimento para sua aquisição. Ratificada a prisão em flagrante como incurso no crime de receptação, FELIZBERTO foi encaminhado no dia seguinte para audiência de custódia, tendo a ele sido concedida liberdade provisória mediante pagamento de fiança, nos termos do inciso III do art. 310 do Código de Processo Penal. A autoridade policial juntou aos autos o laudo comprobatório da adulteração do chassi do automóvel apreendido e a ausência de reconhecimento de FELIZBERTO como autor do crime de roubo, o que se deu após apresentação de sua fotografia à vítima e proprietária do automóvel. Então, relatado o inquérito policial e encaminhado à justiça competente, FELIZBERTO foi denunciado pela prática do crime previsto no caput do art. 180 do Código Penal Brasileiro, aduzindo o MP que o réu sabia tratar-se de bem proveniente de crime, pois foi adquirido de um criminoso (denúncia). Sua causa! 4 Recebida a inicial acusatória, o réu citado apresentou resposta à acusação, feito em tempo e modo por intermédio de seu procurador constituído nos autos. Durante a Audiência de Instrução e Julgamento, realizada perante a 1ª Vara Criminal (vara sorteada após distribuição da ação penal), nenhuma das testemunhas arroladas pelo Ministério Público logrou êxito em apresentar argumentos desfavoráveis a FELIZBERTO, assim como as testemunhas de defesa foram uníssonas ao informar que ele era um pai de família e empresário responsável e que nenhuma delas tinha conhecimento de seu envolvimento com a prática de ilícitos. Posteriormente à AIJ, não havendo pelas partes requerimento de diligências, foi aberto o prazo para manifestação do MP, o qual pleiteou pela condenação de FELIZBERTO em virtude da prática do crime descrito no caput do art. 180 do Código Penal, alegando, para tanto, que o réu adquiriu o bem sabendo tratar-se de produto de origem criminosa, pois foi comprado de um criminoso. Em 24 de julho de 2020 (sexta-feira), você, devidamente constituído nos autos, foi intimado, a fim de se manifestar no prazo legal, em conformidade com a norma adequada e o momento processual vivenciado nos autos. Considerando a situação narrada, apresente, na qualidade de advogado de FELIZBERTO, a peça jurídica cabível, diferente do Habeas Corpus. A peça deverá ser datada no último dia do prazo. OBS.: a petição deve abranger todos os fundamentos de Direito que possam ser utilizados para dar respaldo à pretensão, inclusive teses eventuais. A simples menção ou transcrição do dispositivo legal não confere pontuação. Qual é a peça prático-profissional a ser elaborada? 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 5 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 6 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 7 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 100 101 8 102 103 104 105 106 107 108 109 110 111 112 113 114 115 116 117 118 119 120 121 122 123 124 125 126 127 128 129 130 131 9 132 133 134 135 136 137 138 139 140 141 142 143 144 145 146 147 148 149 150 151 152 153 154 155 156 157 158 159 160