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PROCESSO TRABALHISTA- AUDIENCIA

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DA AUDIÊNCIA 
 
1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS: 
 
A audiência configura-se como sendo a sessão designada pelo Juiz, na qual as partes 
comparecem para que sejam produzidas as provas e proferidas as decisões. 
 
 
Via de regra, as audiências serão públicas (art. 93, IX da CF), sendo que em alguns casos o 
feito pode correr sobre segredo de justiça. 
 
Observações importantes: 
• da presença nas audiências (arts. 814 e 815 da CLT); 
• da poder de polícia (arts. 816 da CLT c/c 360 do CPC/2015) 
• do registro das audiências (art. 817 da CLT) – hoje os termos são digitados por meio eletrônico). 
 
2. DA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO, INSTRUÇÃO E JULGAMENTO 
(arts. 843/852 da CLT): 
No CPC, a AUDIÊNCIA é tratada nos arts. 358 a 368 
 
• A audiência trabalhista é contínua (art. 849 da CLT); 
→ O costume forense acabou por fracionar, na prática, a audiência em: audiência de conciliação, 
audiência de instrução e audiência de julgamento. Isso é possível com base no art. 765 da CLT. Nem 
todos os Juízes fazem tal fracionamento, por isso o advogado deve ficar atento e estar preparado 
para uma audiência UNA. 
 
 
• Audiência inaugural, destinada à conciliação (art. 846, §§ 1.º e 2.º da CLT); 
→ O Judiciário Trabalhista Capixaba, segue a regra da audiência UNA, portanto, não há audiência 
inaugural, mas sim a PRIMEIRA PROPOSTA CONCILIATÓRIA; 
 
→ Em havendo acordo, será lavrado o respectivo Termo e a decisão será irrecorrível para as partes 
(Súmula 259 TST). Isso não vale para o INSS (art. 831, § único da CLT); 
 
→ Não havendo acordo, será apresentada a defesa (aaarrrttt... 888444777 dddaaa CCCLLLTTT ). Inicia-se a instrução do 
processo (art. 848 da CLT); 
AAAlllttteeerrraaaçççãããooo IIImmmpppooorrrtttaaannnttteee →→→ LLLeeeiii 111333...444666777///222000111777 
 
 
● A Lei 13.467/2017 alterou o aaarrrttt... 888444777 dddaaa CCCLLLTTT,,, aaacccrrreeesssccceeennntttaaannndddooo uuummmaaa 
pppaaarrrááágggrrraaafffooo úúúnnniiicccooo, adequando o rito da apresentação da defesa trabalhista 
à realidade do processo judicial eletrônico (PJe), pppeeerrrmmmiiitttiiinnndddooo qqquuueee aaa 
dddeeefffeeesssaaa eeessscccrrriiitttaaa ssseeejjjaaa aaappprrreeessseeennntttaaadddaaa aaatttééé ooo mmmooommmeeennntttooo dddaaa aaauuudddiiiêêênnnccciiiaaa, por meio 
da sua anexação ao processo nnnaaa ppplllaaatttaaafffooorrrmmmaaa dddooo PPPJJJeee↴ 
 
Parágrafo único. A parte poderá apresentar defesa escrita pelo sistema de 
processo judicial eletrônico até a audiência. 
 
 
 
• Audiência de instrução, destinada à produção e colheita das provas (art. 847/850 da CLT); 
 
 
→ Finda a instrução, as partes poderão aduzir RAZÕES FINAIS (art. 850 da CLT); 
 
→ O Juiz deverá RENOVAR A PROPOSTA CONCILIATÓRIA (art. 850 da CLT – segunda parte); 
 
 
 
• Audiência de julgamento (art. 850 da CLT – parte final); 
 
→ Via de regra, o Juiz não profere a Sentença em audiência, ou designa data para a LEITURA DA 
SENTENÇA ou o processo vai SINE DIE PARA DECISÃO; 
 
→ O Juiz deverá RENOVAR A PROPOSTA CONCILIATÓRIA (art. 850 da CLT – parte final). 
 
 
 
• No procedimento SUMARÍSSIMO, a audiência é obrigatoriamente UNA (art. 852-C da CLT), 
salvo quando da ocorrência de incidentes que impeçam o seu encerramento (ex: art. 852-H, §§ 3º. e 
4º. da CLT). 
 
3. DO COMPARECIMENTO DAS PARTES (arts. 843/845 da CLT): 
 
 
• As partes devem comparecer (presença obrigatória) à audiência (art. 843 da CLT); 
 
 
• O nnããoo ccoommppaarreecciimmeennttoo ddoo AAuuttoorr (Reclamante) à audiência, implica no aarrqquuiivvaammeennttoo ddoo 
pprroocceessssoo (aaarrrttt... 888444444 dddaaa CCCLLLTTT ––– ppprrriiimmmeeeiiirrraaa pppaaarrrttteee ); 
→ Tecnicamente falando, o que ocorre é a EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM JULGMENTO DO 
MÉRITO. Ocorrendo por 2 vezes seguidas, se dá a chamada perempção trabalhista (arts. 731 e 732 
CLT). 
 
 
 
• O nnããoo ccoommppaarreecciimmeennttoo ddoo RRééuu (Reclamado) à audiência, implica na decretação das penas 
de rreevveelliiaa (não mais será intimada no processo, exceto acerca da Sentença – art. 852, segunda 
parte da CLT) ee ccoonnffiissssããoo ffiiccttaa,, qquuaannttoo àà mmaattéérriiaa ddee ffaattoo (aaarrrttt... 888444444 dddaaa CCCLLLTTT ––– pppaaarrrttteee fff iiinnnaaalll); 
 
 
 
AAAlllttteeerrraaaçççãããooo IIImmmpppooorrrtttaaannnttteee →→→ LLLeeeiii 111333...444666777///222000111777 
 
● A Lei 13.467/2017 promoveu profunda alteração no aaarrrttt... 888444444 dddaaa CCCLLLTTT,,, 
aaacccrrreeesssccceeennntttaaannndddooo ooosss pppaaarrrááágggrrraaafffooosss 222ººº,,, 333ººº,,, 444ººº eee 555ººº e transformando o parágrafo 
único em parágrafo 1º. Vejamos:↴ 
 
 
§§§ 222ººº Na hipótese de aaauuusssêêênnnccciiiaaa dddooo rrreeeccclllaaammmaaannnttteee, este ssseeerrrááá cccooonnndddeeennnaaadddooo aaaooo 
pppaaagggaaammmeeennntttooo dddaaasss cccuuussstttaaasss calculadas na forma do art. 789 desta Consolidação, 
aaaiiinnndddaaa qqquuueee bbbeeennneeefffiiiccciiiááárrriiiooo dddaaa jjjuuussstttiiiçççaaa gggrrraaatttuuuiiitttaaa, salvo se comprovar, no 
prazo de quinze dias, que a ausência ocorreu por motivo legalmente 
justificável1. 
 
 
§§§ 333ººº O pagamento das custas a que se refere o § 2º é condição para a 
propositura de nova demanda. (nova condição para a 2ª ação 
trabalhista) 
C 
► Verdadeira aberração jurídica! MMMeeesssmmmooo bbbeeennneeefff iiiccciiiááárrriiiooo dddaaa JJJuuusssttt iiiçççaaa GGGrrraaatttuuuiiitttaaa,,, ooo 
rrreeeccclllaaammmaaannnttteee ssseeerrrááá cccooonnndddeeennnaaadddooo eeemmm cccuuussstttaaasss, salvo se comprovar que faltou à 
audiência por motivo justificável. 
Isso contraria a CCCooonnnsssttt iii tttuuuiiiçççãããooo FFFeeedddeeerrraaalll (aaarrrttt... 555,,, iiinnnccciiisssooo LLLXXXXXXIIIVVV) e o próprio CPC 
(aaarrrttt... 999888,,, §§§§§§ 111ººº eee 333ººº), configurando tratamento preconceituoso e arbitrário em 
desfavor do hipossuficiente. 
 
 
§§§ 444ººº A rrreeevvveeelll iiiaaa nnnãããooo ppprrroooddduuuzzz o eeefffeeeiiitttooo mencionado no caput deste artigo se: 
I – havendo pppllluuurrraaalll iiidddaaadddeee dddeee rrreeeccclllaaammmaaadddooosss, aaalllggguuummm deles cccooonnnttteeessstttaaarrr a ação; 
 
1
 Qualquer uma das hipóteses previstas no art. 473 da CLT; doença do empregado ou seu dependente (atestada 
por médico); acompanhamento de esposa em exame de pré-natal, além de outros motivos. 
 
II – o lll iii tttííígggiiiooo vvveeerrrsssaaarrr sobre dddiiirrreeeiiitttooosss iiinnndddiiissspppooonnn ííívvveeeiiisss; 
III – a pppeeettt iiiçççãããooo iiinnniiiccciiiaaalll nnnãããooo estiver aaacccooommmpppaaannnhhhaaadddaaa de iiinnnssstttrrruuummmeeennntttooo que a lei 
considere iiinnndddiiissspppeeennnsssááávvveeelll ààà ppprrrooovvvaaa dddooo aaatttooo; 
IV – as aaallleeegggaaaçççõõõeeesss de fato formuladas pelo rrreeeccclllaaammmaaannnttteee forem iiinnnvvveeerrrooossssssííímmmeeeiiisss 
ooouuu estiverem eeemmm cccooonnntttrrraaadddiiiçççãããooo cccooommm ppprrrooovvvaaa constante dddooosss aaauuutttooosss. 
 
► Inserção na CLT dos dispositivos constantes do art. 345 do CPC/2015 
 
 
§§§ 555ººº Ainda que aaauuussseeennnttteee ooo rrreeeccclllaaammmaaadddooo, ppprrreeessseeennnttteee ooo aaadddvvvooogggaaadddooo na audiência, 
ssseeerrrãããooo aaaccceeeiiitttooosss aaa cccooonnnttteeessstttaaaçççãããooo eee ooosss dddooocccuuummmeeennntttooosss eventualmente 
apresentados. 
 
► Anteriormente, o juiz poderia deixar de receber a contestação e os 
documentos, em virtude da ausência do Reclamado, agora terá que recebê-
los 
 
 
 
 
 
 
• Observação 1: 
REVEL é aquele que não contesta a ação e CONTUMÁS é aquele que não participar da 
produção das provas.No processo do trabalho, o não comparecimento à audiência importa 
nas duas penas; 
 
 
 
• Observação 2: 
Apenas o Réu pode ser REVEL no processo do trabalho. Contumazes podem ser os dois 
(Autor e Réu); 
 
 
 
 
• Observação 3: 
Súmula n.º 122 do TST (atestado médico para elidir a revelia); 
 
ATESTADO MÉDICO 
 
 
A justificativa da ausência do empregado ao serviço, por motivo de doença, para não ocasionar a perda da remuneração 
correspondente, deve ser comprovada mediante atestado médico. 
 
O atestado médico, para abono de faltas ao trabalho, tem limitações regulamentadas por lei. O Decreto 27.048/49 que aprova 
o regulamento da Lei 605/49, no artigo12, §1º e 2º, dispõe sobre as formas de abono de faltas mediante atestado médico: 
 
CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA - CFM 
Os atestados médicos de particulares, conforme manifestação do Conselho Federal de Medicina (CFM), não devem ser 
recusados, exceto se for reconhecido favorecimento ou falsidade na emissão, assim estabelecendo: 
"O atestado médico, portanto, não deve "a priori" ter sua validade recusada porquanto estarão sempre presentes no 
procedimento do médico que o forneceu a presunção de lisura e perícia técnica, exceto se for reconhecido favorecimento ou 
falsidade na sua elaboração quando então, além da recusa, é acertado requisitar a instauração do competente inquérito policial 
e, também, a representação ao Conselho Regional de Medicina para instauração do indispensável procedimento administrativo 
disciplinar". 
 
ORDEM PREFERENCIAL 
Ordem preferencial dos atestados médicos (estabelecida pelo Decreto 27.048/49 e também pela Legislação da Previdência 
Social): 
 Médico da empresa ou em convênio; 
 Médico do INSS ou do SUS; 
 Médico do SESI ou SESC; 
 Médico a serviço de repartição federal, estadual ou municipal, incumbida de assuntos de higiene e saúde; 
 Médico de serviço sindical; 
 Médico de livre escolha do próprio empregado, no caso de ausência dos anteriores, na respectiva localidade onde trabalha. 
 
OBSERVAÇÃO 
Não obstante o anteriormente exposto, o entendimento doutrinário e jurisprudencial caminha no sentido de que a empresa não 
deve recusar o atestado medido emitido por médico particular e/ou por médico do SUS, mesmo que possua serviço médico 
próprio. Neste caso, deve encaminhar o trabalhador para exame junto ao seu serviço médico para análise, mas até lá, terá que 
aceitar o atestado. Havendo qualquer controvérsia a questão pode ser objeto de intervenção por parte da empresa, inclusive 
judicial, questionando a validade do atestado médico fornecido por profissional particular. Todavia, como qualquer atestado, 
mormente para efeito de abono de falta, o mesmo deve preencher os requisitos anteriormente explicitados. 
 
 
 
 
 
• Observação 4: 
O empregador pode ser representado por um PREPOSTO, na audiência (art. 843, § 1.º da 
CLT) – CARTA DE PREPOSIÇÃO. 
Art. 843 – (...) 
§ 3º. O ppprrreeepppooossstttooo a que se refere o § 1 deste artigo nnnãããooo ppprrreeeccciiisssaaa ssseeerrr 
eeemmmppprrreeegggaaadddooo da parte reclamada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://www.guiatrabalhista.com.br/guia/faltas_justificadas.htm
 
• Observação 5: 
Na forma do disposto, no art. 844 da CLT, mesmo que o advogado do Réu compareça à 
audiência, com contestação, ante a sua ausência, ser-lhe-á declarada a revelia e a 
contestação não deve ser recebida pelo Juiz. 
Art. 844 – (...) 
 §§§ 555ººº Ainda que aaauuussseeennnttteee ooo rrreeeccclllaaammmaaadddooo, ppprrreeessseeennnttteee ooo aaadddvvvooogggaaadddooo na audiência, ssseeerrrãããooo 
aaaccceeeiiitttooosss aaa cccooonnnttteeessstttaaaçççãããooo eee ooosss dddooocccuuummmeeennntttooosss eventualmente apresentados. 
 
 
 
• Observação 6: 
Súmula n.º 377 do TST (o preposto deve ser empregado do Reclamado, salvo se se tratar 
de empregador doméstico. 
Art. 843 – (...) 
§ 3º. O ppprrreeepppooossstttooo a que se refere o § 1 deste artigo nnnãããooo ppprrreeeccciiisssaaa ssseeerrr 
eeemmmppprrreeegggaaadddooo da parte reclamada. 
 
 
 
 
• Observação 7: 
De acordo com o aaarrrttt... 222555 dddooo CCCóóódddiiigggooo dddeee ÉÉÉtttiiicccaaa eee DDDiiisssccciiipppllliiinnnaaa dddaaa OOOAAABBB, cujo 
cumprimento é obrigatório, na forma do que disciplina o art. 33 da Lei 
8.906/1994 (Estatuto da Advocacia), o advogado não pode ser preposto2 
→ Súmula 122 do TST. 
 
 
 
• Observação 8: 
Representação do Reclamante em audiência, por outro empregado - em caso de doença ou 
outro motivo relevante – apenas para JUSTIFICAR a ausência (art. 843, § 2.º CLT). 
 
 
 
 
 
 
 
 
2
 "É defeso ao advogado funcionar no mesmo processo, simultaneamente, como patrono e preposto do empregador 
ou cliente" 
• Entretanto, tem-se admitido, em alguns caso que isso ocorra: 
ADVOGADO-PREPOSTO - ATUAÇÃO CONCOMITANTE - POSSIBILIDADE - É possível a atuação concomitante de 
advogado e preposto da reclamada, por não haver norma proibitiva dessa atuação e por não serem incompatíveis os 
interesses da reclamada, representada pelo preposto, e os do advogado constituído para defendê-la. Recurso de Revista 
conhecido e provido. (TST - RR 370159/1997 - 5ª T - Rel. Min. João Batista Brito Pereira - DJU 27.04.2001) 
 
 
• Observação 9: 
Reclamatória Plúrima (representação pelo Sindicato) → a praxe trabalhista tem admitido a chamada 
Comissão de Representantes → na Ação de Cumprimento, o Sindicato postula em nome próprio, 
defendendo direito alheio (art. 8, III da CF). 
 
 
 
4. DO COMPARECIMENTO DAS TESTEMUNHAS (arts. 888444555 c/c 888222555 da 
CLT): 
 
• As testemunhas podem comparecer à audiência, independentemente de intimação, mas se 
a parte desejar que as mesmas sejam intimadas, vez que são essenciais ao seu amplo 
direito de defesa, deverão requer a intimação das mesmas, com a apresentação do 
respectivo rol, com antecedência mínima de 5 dias (art. 841 da CLT – parte final); 
 
• Em se tratando de RITO SUMARÍSSIMO, as testemunhas deverão comparecer, 
independentemente de intimação, exceto quando convidada (desde que isso seja 
comprovado), deixar de comparecer (art. 852-H, § 3.º da CLT); 
 
 
 
 
 
5. FASE DE INSTRUÇÃO (arts. 818 a 830 da CLT): 
 
• Não dependem de prova os fatos: notórios, afirmados por uma parte ou confessados pela 
outra, incontroversos e com presunção legal de veracidade (art. 334 CPC) aaarrrttt ... 333777444 dddooo 
CCCPPPCCC///222000111555 ⇨⇨⇨ mmmeeesssmmmooo cccooonnnttteeeúúúdddooo. 
 
• Será melhor analisada, quando da aula inerente às PROVAS, objeto de abordagem futura. 
 
I - DO ÔNUS DA PROVA (art. 818 da CLT): 
 
• Aplicação subsidiária do art. 373 do CPC. 
 
• Em alguns casos, admite-se a inversão do ônus da prova. 
 
→ procedimento SUMARÍSSIMO (art. 852-H da CLT). 
 
II - DOS MEIOS DE PROVA: 
• Vedação às provas ilícitas (art. 5.º, LVI CRFB); 
 
II.1. DO DEPOIMENTO PESSOAL (arts. 848 c/c 820 da CLT): 
 
 
→ CONFISSÃO FICTA (tem presunção relativa, ou seja, só prevalece se não houver outros 
meios de prova capazes de elidi-la; 
 
II.2. DA PROVA TESTEMUNHAL (arts. 819 c/c 830 da CLT): 
 
► Meio de prova mais comum do processo trabalhista; 
 
► Valoração do depoimento; 
 
► Só podem ser ouvidas como informantes e não como testemunhas (art. 829 CLT c/c 447 
CPC): 
• PARENTE; 
• TUTOR; 
• REPRESENTANTE LEGAL DA PESSOA JURÍDICA; 
• AMIGO ÍNTIMO; 
• INIMIGO CAPITAL; 
• CONDENADO POR FALSO TESTEMUNHO; 
• INDÍGNO; 
• INTERESSADO NO PROCESSO. 
 
► Número máximo de testemunhas: 
• Procedimento ORDINÁRIO e SUMÁRIO: 3 testemunhas; 
 
• Procedimento SUMARÍSSIMO: 2 testemunhas; 
• Inquérito para Apuração de Falta Grave: 6 testemunhas. 
• Podem, ainda, ser ouvidas as chamadas TESTEMUNHAS DO JUÍZO (art. 461 
CPC c/c 769 CLT); 
 
• Observação 1: 
Multa por não comparecimento da testemunha (art. 730 c/c 634-A CLT);• Observação 2: 
Justificativa de falta ao trabalho (art. 822 CLT); 
 
• Observação 3: 
Funcionário público (art. 823 CLT); 
 
 
 
 
II.3. DA PROVA DOCUMENTAL: 
A CLT trata da prova documental, em alguns de seus artigos, mas forma esparsa, não 
ordenada, o que autoriza a aplicação subsidiária dos dispositivos do CPC, desde que não 
sejam conflitantes com a norma celetária, nem vulnere princípios específicos do processo do 
trabalho. 
• Art. 777 CLT (os documentos apresentados pelas partes formarão o processo); 
• Art. 780 CLT (possibilidade de desentranhamento de documentos); 
• Art. 787 CLT (documentos que acompanham a inicial); 
• Art. 830 CLT (forma como os documentos devem ser apresentados). 
Situações em que a prova documental é imprescindível: 
• Art. 464 CLT (para comprovar pagamento de salários); 
• Art. 59 CLT (para comprovar acordo de prorrogação de jornada); 
• Arts. 134 e 145, § único CLT (para comprovar concessão e pagamento de férias); 
• Art. 392 CLT (para comprovar concessão do descanso para a gestante), dentre outras. 
 
 
● DOCUMENTOS PÚBLICOS: podem ser requisitados pelo Juiz (art. 438 CPC). 
 
● Incidente de falsidade (arts. 430 e 431 do CPC). 
 
● Exibição de documentos (arts. 397 e 400 do CPC). 
 
II.4. PERICIAL (arts. 464 a 480 do CPC): 
● Poderá ser requerida pela parte ou determinada de ofício pelo Juiz. 
 
● Será obrigatória, quando se tratar de INSALUBRIDADE ou PERICULOSIDADE (art. 195, 
caput e § 2.º da CLT); 
 
● Pagamento da Perícia: responsabilidade da parte sucumbente (art. 790-B CLT). 
 
● O Perito é um auxiliar da Justiça, indicado pelo Juiz. Uma vez nomeado o Perito e, tendo 
aceitado o encargo, cada parte terá o prazo de 5 dias para a apresentação de quesitos e 
indicação de assistente técnico; 
 
● Podem ser apresentados, pelas partes, quesitos suplementares (art. 469 CPC); 
 
● Assim que o LAUDO PERICIAL for apresentado, as partes serão intimadas para se 
manifestar sobre o mesmo (art. 827 CLT). 
 
 
 
 
 
6. SENTENÇA: 
São seguintes os atos decisórios empreendidos pelo do Juiz: sentenças, decisões 
interlocutórias e despachos. 
 
A Lei 11.232/2005, modificou o art. 494 do CPC, de forma que, atualmente, não se 
conceitua SENTENÇA como o ato que esgota a prestação jurisdicional, que põe fim ao 
processo. A partir de então, a sentença passou a ser examinada não pelo seu efeito, mas 
sim pelo seu conteúdo, podendo ser: 
 
A) TERMINATIVA: provimento jurisdicional que encerra o procedimento do primeiro grau de 
jurisdição, sem adentrar no mérito da causa; 
 
B) DEFINITIVA: provimento jurisdicional que, adentrando ao mérito da causa, pode encerrar 
ou não o procedimento do primeiro grau de jurisdição. 
 
III.2 – SENTENÇA HOMOLOGATÓRIA DE ACORDO: 
A Sentença Homologatória de Acordo judicial firmado entre as partes, tem força de decisão 
irrecorrível, exceto para o INSS, quando este não participa do Acordo. 
 
III.3 – REQUISITOS: 
Os requisitos das sentenças podem ser divididos em: essenciais e complementares. 
 
III.3.1. ESSENCIAIS: estão explicitados no art. 832 da CLT e a sua inobservância, implica 
na nulidade absoluta da Sentença; 
 
• Nas ações que tramitam pelo procedimento SUMARÍSSIMO, dispensa-se o relatório (art. 
852-I da CLT); 
 
III.3.2. COMPLEMENTARES: além dos requisitos essenciais, o processo trabalhista exige, 
ainda, alguns complementares àqueles, quais sejam os expressos nos parágrafos 1.º a 4.º 
do art. 832 da CLT: 
 
a) prazo e condições para o cumprimento da sentença (§ 1.º); 
 
b) despesas processuais (custas e emolumentos → § 2.º); 
 
• Observação 1: 
No processo de conhecimento trabalhista, o valor das custas equivale a 2%, via de regra 
sobre o valor da causa, mas devem ser observadas as situações expressas nos incisos do 
art. 789 da CLT. 
 
 
• Observação 2: 
Concessão dos benefícios da Assistência Judiciária Gratuita (art. 790, § 3.º CLT). 
 
• Observação 3: 
Responsabilização solidária do Sindicato (art. 790, § 1.º CLT). 
 
• Observação 4: 
Em caso de não pagamento, EXECUTAM-SE os valores devidos (art. 876 CLT); 
 
• Observação 5: 
As CUSTAS e os EMOLUMENTOS são recolhidos através de GRU – Guia de 
Recolhimentos da União. 
 
c) responsabilidade pelo recolhimento da contribuição previdenciária (§§ 3.º e 4.º); 
 
III.4 – INTIMAÇÃO DA SENTENÇA: 
As partes são intimadas da sentença na própria audiência (art. 852 CLT), exceto o revel, 
que deverá se intimado via postal (art. 841, § 1.º CLT). 
 
• Súmula 197 do TST. 
 
• Súmula 30 do TST.

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