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Suporte Básico de Vida: 4 Passos que Salvam Vidas

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1 
 
Aula 1: 
Suporte básico de vida 
 
 
 
→ Zerar as mortes por parada 
cardiorrespiratórias assistidas (mal 
súbito que leva a ter uma parada e 
existe alguém tentando ajuda-la); 
→ No entanto, sabe-se que essa 
missão é utópica, o que é possível 
é diminuir bastante; 
→ Os 4 passos que salvam vidas; 
→ Estratégia: capacitação; 
 
 
→ Tempo é vida: 
- 1 minuto em PCR: 10% a menos de 
chance de sobrevida; 
- 4 minutos: órgão nobres (coração, 
pulmões, cérebro sofrem bastante); 
- 5 a 6 minutos: sequelas, morte 
precoce. 
→ Onde/ como ocorreu a PCR? 
- A maioria das mortes súbitas 
ocorrem fora de ambientes de 
atendimento à saúde. Se foi em 
pista, arreia, acidente... 
 
 
 
→ Quem presenciou a PCR? 
- Pessoas capacitadas; 
- Pessoas não capacitadas. 
IMPORTANTE: Diante de um uma 
situação com suspeita de PCR 
deve-se ligar para o SAMU (192), 
mas se tiver alguém capacitado 
para realizar o SBV é interessante 
fazer imediatamente. 
 
Parada cardiorrespiratória (PCR) é 
a interrupção inesperada e abrupta 
do trabalho cardíaco e da 
respiração, com consequente perda 
da consciência. Pois o coração 
assume um ritmo incapaz de gerar 
um pulso central. O que se observa 
na maioria desses casos é que o 
evento não acontece por acaso, ele 
é o resultado da evolução de 
doenças de base. 
* Suspeita-se de PCR deve-se 
aferir pela artéria carótida, não 
adianta aferir a artéria radial. 
 
 
CIRURGIA 
Missão do SBV: 
Importância do 
SBV na sociedade: 
O que é uma PCR: 
2 
 
 
→ Infarto agudo do miocárdio; 
→ Hipóxia (falta de oxigenação); 
→ Hipovolemia; 
→ Distúrbios hidroeletrolíticos; 
→ Tromboembolismo pulmonar. 
 
→ Taquicardia ventricular (TV): 
- Taquicardia ventricular é um 
ritmo cardíaco iniciado nos 
ventrículos (câmaras inferiores do 
coração) e produz uma frequência 
cardíaca de pelo menos 120 
batimentos por minuto (a 
frequência cardíaca normal 
costuma ser de 60 a 100 
batimentos por minuto). 
→ Fibrilação ventricular (FV): 
- A fibrilação ventricular consiste 
numa alteração do ritmo 
cardíaco, devido a uma alteração 
dos impulsos elétricos irregulares, 
que fazem com que os ventrículos 
tremam inutilmente e o coração 
bata rapidamente, em vez de 
bombear sangue para o resto do 
corpo, resultando em sintomas 
como dor no peito, aumento dos 
batimentos cardíacos, ou mesmo 
perda de consciência. 
* A taquicardia ventricular e a 
fibrilação ventricular são ritmos 
chocáveis, pois o choque vai fazer 
a diferença. O choque vai parar o 
coração, para que o nó sinusal 
retome a função de marcapasso. 
→ Atividade elétrica sem Pulso 
(AESP): 
- Tem atividade elétrica, mas não 
tem sangue/ritmo super lento 
(bradicardia) ou fraco. 
→ Assistolia: 
- Não há atividade elétrica cardíaca 
(falência total). 
* A AESP e a Assistolia são ritmos 
não chocáveis, ou seja, o choque 
não vai fazer diferença. 
 
1. Reconhecer a PCR: 
- Inicia com uma suspeita: 
inconsciência, parada repentina 
dos batimentos cardíacos; 
parada repentina da respiração; 
ausência de pulso; e cianose 
(coloração azul das mucosas e 
da pele). 
2. Pedir ajuda corretamente; 
(preferencialmente 
simultaneamente ao passo 1) 
3. Iniciar RCP de alta 
qualidade; 
4. Uso do desfibrilador externo 
automático (DEA). 
Principais causas da PCR: 
Ritmos de PCR: 
Os 4 passos que salvam vidas: 
3 
 
AVALIAÇÃO INICIAL: 
• Segurança na cena: 
- Eletricidade, risco de 
inundação, desmoronamento... 
- Garantir a sua segurança e de 
outras pessoas primeiramente. 
• Responsividade: 
- Joelhos no chão, lateralmente 
à vítima, tocar nos ombros, voz 
alta; 
- Inconsciente: possível PCR 
(avaliar inconsciência ou não). 
• Pedir ajuda: 
- Se estiver sozinho, avalia 
rápido e pede ajuda 
simultaneamente; 
- 192 + DEA (alguns ambientes 
dispõem de DEA -1500 pessoas). 
• Respiração (+ pulso para 
profissionais da área): 
- Ver, ouvir e sentir; (ver o tórax 
se está subindo e descendo, 
ouvir a respiração e sentir se 
está espirando) 
- Movimentos respiratórios 
adequados (expansão torácica); 
- Respiração agônica ou 
superficial (Gasping) = parada 
respiratória; 
- Pulso carotídeo (sulco 
carotídeo ipsilateral ao 
socorrista) – 5 a 10 seg; 
- Leigos: parada respiratória = 
PCR; 
- Profissionais de saúde: checar 
respiração e pulso. 
• RCP- reanimação 
cardiorespiratória (se 
necessário): 
- Compressões, ventilações, 
atuação em equipe. 
 
COMPRESSÕES TORÁCICAS: 
• Posicionamento: 
- Mãos: a região hipotênar da 
mão dominante deve ir de 
encontro ao apêndice xifoide do 
esterno paciente (mais ou 
menos na região intermamilar), 
a outra mão vai sobre a mão 
dominante com os dedos 
entrelaçados. 
- Cotovelos: esticados 
(estendidos); 
- Ombros: bem posicionados, 
para que o socorrista leve o 
peso do seu tórax, cabeça, 
pescoço e membros superiores 
para o tórax da vítima. 
 
4 
 
- A importância da compressão 
torácica: fazer a compressão do 
coração entre duas estruturas 
duras (esterno e coluna 
vertebral) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Força: 
- 5-6 cm de profundidade 
(sístole); 
• Velocidade ou ritmo: 
- 100 a 120 x /minuto (stayin´ 
alive- Bee Gees); 
• Retorno do tórax: 
- Diástole- enchimento 
ventricular. 
VENTILAÇÕES NO SBV: 
• Leigo- somente compressões 
(hands only); 
- Não tem conhecimento de 
abertura anatômica de vias 
áreas; 
- Insuflação gástrica (ar é 
jogado para o estômago); 
- Broncoaspiração ou 
regurgitação; 
- Não faz ventilação 
satisfatória e perde a 
oportunidade de fazer 
compressões. 
• Profissionais de saúde: 
- 30 compressões: 2 
ventilações (realizar em 5 a 
10 seg); 
- Abertura correta das VA- 
ventilações eficazes = 
elevação torácica 
satisfatória. 
• Boca-a-boca: 
- Ambiente pessoal: risco de 
contaminação (covid ou outras 
doenças). 
• Pocket mask: (dispositivo de 
barreira) 
- Ideal para apenas 1 socorrista. 
• Ambu: bolsa, válvula, máscara 
(dispositivo de barreira) 
- Ideal para atendimento em 
equipe. 
* As compressões torácicas são 
mais importantes que as 
ventilações pois mesmo depois que 
uma pessoa entra em apneia, ainda 
fica resíduo de oxigênio no sangue, 
que fazendo boas compressões 
garante-se uma perfusão 
interessante dos órgãos. 
5 
 
MANOBRAS MANUAIS DE 
ABERTURA DE VIAS AÉREAS: 
• Manobra de inclinação da 
cabeça com elevação do 
mento: 
- Indicada para pacientes de 
agravos clínicos nos quais não 
há suspeita de lesão 
raquimedular ou história de 
trauma; 
- Posicionar uma das mãos 
sobre a testa e a outra com os 
dedos indicador e médio 
tocando o mento do paciente; 
- Realizar movimento de 
elevação do mento do paciente; 
- Simultaneamente, efetuar 
uma leve extensão do pescoço; 
- Manter a boca do paciente 
aberta. 
• Manobra de tração da 
mandíbula no trauma (Jow 
Thrust): 
- Indicada para pacientes de 
agravos traumáticos em que já 
suspeita de lesão raquimedular 
e/ou história de trauma; 
- Posiciona-se à cabeceira do 
paciente ou lateralmente ainda; 
 
 
- Realizar o controle manual da 
coluna cervical para 
alinhamento e estabilização em 
posição neutra, colocando as 
mãos espalmadas uma de cada 
lado da face do paciente. Os 
dedos indicadores do socorrista 
devem inicialmente apontar 
para a direção dos pés. 
• Manobra de elevação do 
mento no trauma (Chin Lift 
no trauma): 
- Indicado para pacientes de 
agravos traumáticos em que há 
suspeita de lesão raquimedular 
e/ou história de trauma; 
- São necessários 2 profissionais 
(ideal); 
- O primeiro profissional se 
posiciona à cabeceira do 
paciente executa o alinhamento 
manual da cabeça em posição 
neutra, estabilizando a coluna; 
- O segundo profissional se 
posiciona ao lado do paciente e 
com a mão pinça a arcada 
dentária inferior usando como 
base o queixo do paciente; 
- Com os dedos posicionados, o 
profissional traciona o queixo 
anteriormente e levemente para 
baixo, elevando a mandíbula 
enquanto abre a boca do 
paciente. 
6 
 
ATENDIMENTO EM EQUIPE: 
• Funções: 
- 30 compressões/2 
ventilações; 
- Troca de funções (a cada 5 
ciclos ou 2 minutos) – até a 
exaustão da equipe, paciente 
reanimar (+ esperado) ou 
chegar o suporte de vida 
avançado (SAV); 
- Crianças, lactentes e afogados: 
15 compressões/ 2 ventilações. 
• Se tiverem 2 socorristas 
(ideal): 
- Socorrista que faz as 
compressões torácicas: deve 
estar em apoio de 4 pontas 
(dois joelhos e duas mãos 
lateralmente a vítima); 
- Socorrista que faz as 
ventilações deve esperar 
terminar as compressões do 
ciclo para realizar as ventilações. 
 
USO DO DESFRIBILADOR 
EXTERNO AUTOMÁTICO (DEA): 
• Componentes do kit: 
- Aparelho (1 botão de ligar, 1 
botão de choque) + alto- fal; 
- Batérias (checadas e 
carregadas); 
- Pás; 
• Passo- a passo para o uso: 
- Abrir/ligar + posicionar ao lado 
da cabeça da vítima; 
- Posicionar as pás no tórax da 
vítima (peitoral sup D e 
inframária E) + conector; 
- Ouvir/ “afastar”! “Analisando 
ritmo!”; “choque indicado” ou 
“choque não indicado”; 
- Aplicar o choque se necessário 
(TODOS AFASTADOS); 
- Reiniciar RCP. 
• Atendimento em equipe: 
- Interromper RCP apenas no 
momento de análise do ritmo e 
do choque, SN; 
- DEA posicionado de maneira a 
não atrapalhar as demais 
manobras; 
- O DEA faz avaliação de ritmo 
a cada 2 minutos (troca de 
funções); 
- Cessa a RCP caso haja 
exaustão, chegada do SAV ou 
mudança na cena (risco ou 
prioridade). 
 
 
 
 
 
7 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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