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AULA 2- SEÇÕES DE 1 A 10- LINGUAGENS E PESQUISA -2020-2

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Maria Luzia Paiva de Andrade
DISCIPLINA: LINGUAGENS E PESQUISA
Dicas de estudo e aproveitamento na EaD
Bem-vindos!
Leitura – Uma Reflexão Social: Compreensão e
Interpretação de Textos.
Seção 1 - Conceituação de Leitura – A prática da
Leitura de Textos.
▪ Interpretação de Texto: processo de localizar as pistas e
sinalizações deixadas no texto pelo autor e atribuir-lhes
significado.
▪ Estratégias de leitura: operações mentais, geralmente
inconscientes, que executamos para compreender um texto.
▪ Estratégias principais: estabelecimento de objetivos, seleção,
antecipação, inferência, verificação e a ativação dos
conhecimentos prévios.
▪ Seleção: está intimamente ligada ao estabelecimento de
objetivos. Consiste em separar os trechos mais importantes.
▪ Na antecipação: o leitor formula hipóteses com base nas
“pistas” oferecidas pelo texto.
▪ Inferência: estratégia usada para recuperar os implícitos do texto.
▪ Conhecimentos prévios: são os conhecimentos que o leitor adquiriu ao
longo da vida e que carrega para o ato da leitura.
▪ A aptidão para fazer inferências está diretamente ligada à estratégia de
ativação de conhecimentos prévios.
▪ Verificação: ao executá-la, o objetivo do leitor é checar se a seleção
realizada, as hipóteses formuladas e as inferências feitas são, de fato,
adequadas.
▪ Os conhecimentos podem ser divididos em três grandes grupos: de 
mundo ou enciclopédicos, linguísticos e interacionais. 
▪ De mundo: tudo o que você aprendeu sobre história, geografia, ciência, 
matemática, música, literatura, línguas estrangeiras, cinema, enfim, sua 
cultura geral. 
▪ Linguísticos: englobam tudo que você conhece sobre a língua: o
léxico (ou vocabulário) e a gramática.
▪ Interacionais: além de conhecer a língua em si, o leitor precisa
conhecer como ela é usada, isto é, como as pessoas interagem por
meio da linguagem. Esses conhecimentos abrangem,
principalmente, os aspectos dos gêneros textuais e a intenção do
enunciador ao usar cada um deles.
▪ Os conhecimentos interacionais incluem ainda a capacidade de
interpretar certas marcas convencionais da comunicação, como os
itálicos, sublinhados, espaçamentos, parênteses, setas etc.
▪ Gênero textual: são os textos que usamos todos os dias para
interagir uns com os outros. Podemos reconhecê-los devido ao
objetivo, tema, estrutura, linguagem, esfera de circulação e
veículo ou suporte.
Seção 2 - A Língua e outros Sistemas de Comunicação:
• Noções de Linguagem e Língua. 
• Textos verbais e não-verbais.
• Elementos da Comunicação Humana
• Funções da Linguagem.
DICAS DE ESTUDO E APROVEITAMENTO NA EAD
• Linguagem: Tudo que o homem utiliza em seu processo de
comunicação.
• A linguagem pode ser: verbal ou não-verbal.
• Verbal: aquela que utiliza a palavra (escrita ou falada)
• Não-verbal: utiliza outros códigos diferentes da fala ou
escrita.
• Língua: é a linguagem verbal utilizada pelo homem no seu
processo de comunicação. Um sistema de signos
organizados que permitem a comunicação.
• Elementos da comunicação humana: mensagem, emissor,
receptor, código, canal e referente.
▪ O modelo de comunicação serve para explicar as funções que a
linguagem desempenha em nossa vida.
▪ A linguagem exerce 6 funções, cada uma correspondendo a um
dos elementos da comunicação.
▪ São elas: função referencial ou denotativa (ênfase no referente),
a emotiva ou expressiva (ênfase no emissor), a conativa ou
apelativa (ênfase no receptor), a fática (ênfase no canal), a
metalinguística (ênfase no código) e a poética (ênfase na
mensagem).
• Seção 3 - Noção de Discurso: O ensino da leitura e da escrita
no Cotidiano. Conceitos básicos sobre análise do discurso e
seus impactos.
▪ Discurso: pode ser compreendido como a linguagem posta
em ação – ou seja – o uso que as pessoas fazem da linguagem
na interação com outras pessoas, num determinado contexto
social.
▪ Estratégias de leitura e construção dos textos de acordo com
as intenções comunicativas de seus autores: conhecimento de
mundo, conhecimento linguístico e conhecimento interacional
ou contextualização.
▪ Análise do Discurso: é o estudo em que se verifica a intenção presente
na comunicação por meio da linguagem. A Análise do Discurso busca
entender a intenção do texto por meio de uma relação entre autor e
contexto empregado.
▪ Fontes primárias: são os textos diretamente relacionados ao tema que
você quer examinar ou que oferecem informações inéditas sobre ele.
▪ Fontes secundárias: são os textos que comentam as fontes primárias.
Você já sabe que para compreender bem um texto o leitor deve:
Estabelecer objetivos para a leitura, selecionar informações mais
relevantes, levantar hipóteses, fazer inferências e, por fim, verificar se
as hipóteses se confirmam. Tudo isso mantendo seus conhecimentos
prévios ativados.
▪ Tipos de competências discursivas: competência situacional (finalidade e
identidade), competência semiolinguística (situações enunciativas: descrição,
narração e argumentação), competência semântica (gramaticais e lexicais).
▪ Esse conjunto de competências constitui o que se chama de competência
discursiva, e é fazendo-a funcionar que se produzem atos de linguagem
portadores de sentido e de vínculo social.
▪ Há muitas maneiras de se estudar a linguagem. Pensando nisso, os estudiosos
começaram a se interessar pela linguagem de uma maneira particular que é a
que deu origem à Análise do Discurso, objeto da seção 3.
▪ Para finalizar, na análise do discurso, procura-se compreender a língua fazendo
sentido, enquanto trabalho simbólico, parte do trabalho social geral,
constitutivo do homem e da sua história.
• Seção 4- Metodologia da leitura – Técnicas Básicas de leitura e
Interpretação de Textos:
▪ Para compreender um texto, todos nós colocamos em prática
determinadas estratégias de leitura.
▪ Entende-se a leitura como uma interação entre autor e leitor. A
responsabilidade pela compreensão do texto não é só do autor, nem só
do leitor. Ela é compartilhada ente os dois.
▪ Interpretação de Texto: é o processo de localizar as pistas e
sinalizações deixadas no texto pelo autor e atribuir-lhes significado.
▪ Durante este processo, o leitor executa certas operações mentais
denominadas: estratégias de leitura.
▪ Nosso objetivo nessas primeiras unidades é que vocês passem a ler
com “outros olhos”.
• COMPREENSÃO: Consiste em analisar o que realmente está
escrito, ou seja, coletar dados do texto. O enunciado normalmente
assim se apresenta: “As considerações do autor..., Segundo o texto ...,
De acordo com o texto..., O autor afirma que ...
• INTERPRETAÇÃO: Consiste em saber o que se infere (conclui) do que
está escrito. O enunciado normalmente é encontrado da seguinte
maneira: “O texto possibilita o entendimento de que..., O texto
encaminha o leitor para...”
• Três erros na análise de textos: extrapolação: é a fuga do texto;
redução: valorização apenas de uma parte do texto; contradição:
entendimento do contrário do que trata o texto.
• Não é apenas para o mundo do trabalho que o conhecimento da língua
é importante, mas também para torná-lo um usuário competente, capaz
de ampliar a sua participação social no processo de interação com o
mundo que o cerca.
• Seção 5 - Trabalhando as normas linguísticas na construção dos textos: 
Significação das palavras. A Semântica e o sentido das palavras.
• Sinônimos ou Sinonímia: são palavras que possuem significados
iguais ou semelhantes.
• Antônimos ou Antonímia: são palavras que possuem significados
oposto.
• Polissemia: quando uma palavra apresenta significado diferente que se
explica dentro de um contexto.
Exemplos: A decisão está nas mãos dos congressistas. (dependência)
Machuquei minha mão. (parte do corpo)
Ele passou a mão no dinheiro do povo. (apropriar-se de
coisas alheias).
• Sentido próprio: apenas um significado, ou seja, aquele que é
conhecido por todos, o sentido em que a palavra aparece no dicionário.
Exemplo: Está frio aqui. (sentido próprio/ temperatura)• Sentido figurado: quando a palavra é empregada no sentido figurado,
seu significado depende do entendimento do leitor ou do ouvinte.
Exemplo: Ele é um homem frio. (sentido figurado / insensível) 
• Denotação: a linguagem denotativa é usada pelas pessoas para se
comunicarem no cotidiano. As palavras são usadas no sentido próprio.
Exemplo: Aninha comprou um flor vermelha. 
Aninha usa um anel de ouro. 
• Conotação: a linguagem conotativa é usada também na comunicação
diária e na literária. As palavras possuem mais de um significado e são
usadas no sentido figurado, poético.
Exemplo: Aninha é uma flor de menina.
Aninha nada em ouro.
• Seção 6 – Elementos de Coesão e Coerência Textuais
• Coesão se manifesta no plano do conteúdo do texto;
• Coerência se manifesta no plano da expressão do texto.
Disponível em: http://edusampaio.com/2012/03/06/dl-080-coesao-e-sentido/ Acesso em 31 mar. de 2019
http://edusampaio.com/2012/03/06/dl-080-coesao-e-sentido/
Coesão textual é a conexão linguística que permite a amarração das ideias do 
texto. Procedimentos gramaticais de coesão:
I- Coesão Referencial: São os processos de SUBSTITUIÇÃO de elementos e de 
REITERAÇÃO de elementos: 
Substituição: Acontece quando um elemento se remete a outro elemento do 
mesmo texto, substituindo-o. 
Ex.: João amava Maria. Ele a amava mais que tudo.
Reiteração de elementos do texto: Acontece quando há repetições de forma 
idêntica, com um novo determinante, de forma abreviada, de forma 
ampliada, com palavra cognata, com sinônimos ou quase sinônimos e aposto. 
Exemplo: Ele comprou um lindo apartamento, mas o apartamento não era 
novo. 
II-Coesão Recorrencial: quando há recorrência de
termos, paráfrase, recursos fonológicos, elipse,
paralelismo sintático.
Exemplos:
O bebê chorava, chorava, chorava...
Ele fez tudo direitinho, isto é, tudo que o mandaram fazer.
Os problemas do Brasil são a corrupção, a inflação, a
alienação e a falta de educação.
Tudo o eu queremos não é só o seu dinheiro, mas a sua
felicidade.
III-Coesão Sequencial: como o próprio nome diz, fazemos
uso de termos para dar sequência, continuidade ao texto.
Esses acréscimos se dão através dos conectivos: de
condição, de causa, de explicação, de implicação lógica
etc.
Exemplos:
Caso não chova, iremos à praia no domingo.
Todos se interessaram pela matéria, porque falava de um
assunto importante.
A prova estava fácil, pois todas as questões foram
comentadas nas aulas.
Veja mais! Alguns mecanismos de coesão ocorrem por: 
→ Retomada gramatical (com pronomes, artigos, numerais, advérbios):
Ex.: De manhã ela foi à escola. Lá aprendeu um pouco de matemática.
→ Retomada lexical (com substantivos, adjetivos, verbos):
Ex.: Gostava de amar. Gostava de agradecer. Gostava de viver.
→ Retomada elíptica (elipse ou ocultamento):
Ex.: João e Maria foram ao mercado. Ele comprou carne. Ela, frango.
→ Repetição (lexical e sintática): 
Ex.: Bebida e direção não combinam. Se beber, não pegue no volante.
• A COERÊNCIA TEXTUAL:
→ Coerência textual é “A relação que se estabelece entre as partes do
texto, criando uma unidade de sentido”. (José Luiz Fiorin).
→ Os tipos de Coerência Textual são: semântica, sintática, estilística
e pragmática.
→ A coerência textual é um processo que inclui dois fatores
básicos:
1- O conhecimento que o emissor e o receptor têm do que está
sendo tratado no texto;
2- O conhecimento que têm da língua usada, ou seja, a tipologia
textual, o vocabulário, os recursos estilísticos etc.
Tipos de Coerência: 
I -Semântica: diz respeito à relação entre os significados
dos elementos das frases em sequência em um texto ou
entre os elementos de um texto como todo.
EX.: Desta vez, vou dar um livro só para Paola e Cristina.
II – Sintática: trata dos meios sintáticos para expressar a
coerência semântica, ou seja, o uso de conectivos,
pronomes, etc. A coerência sintática nada mais é do que
um dos aspectos da coesão.
Ex.: Homens e mulheres parece que são felizes, sendo
que não fazem nada para mudar.
III- Estilística: responde pelo fato de um usuário empregar
em seu texto elementos linguísticos pertencentes ao
mesmo registro linguístico. Seria, por exemplo, incoerente,
o uso de gíria em textos acadêmicos.
Ex.: Prezado Diretor, quero ti falar uma parada.
IV - Pragmática: tem a ver com o texto visto como uma
sequência do ato de fala. Os atos de fala devem satisfazer
as condições presentes em uma dada situação
comunicativa.
- Aqui está calor.
- Quer que ligue a televisão?
- Não precisa. Eu nunca gostei de banana.
• Seção 7: Linguagem, processos comunicativos, formas e
tecnologias - aspectos comunicacionais em meios multimídias.
• A impessoalidade do texto:
• - Uso de verbos na primeira e terceira pessoas do plural:
• Ex.: Para esta pesquisa, definimos impessoalidade como ...
• -Uso da partícula se como índice de indeterminação do sujeito:
• Ex.: Define-se impessoalidade como...
→ Os textos formais exigem a impessoalização da linguagem. Isso
significa que, às vezes, é necessário omitir os agentes do discurso
para ocultar nossa opinião pessoal e as diversas vozes que
compõem um texto.
→ Evite construir o discurso na primeira pessoa do singular (eu) e
adote o uso da primeira pessoa e da terceira pessoa do plural (nós
e eles). Dessa maneira, você evitará elementos que possam atribuir
marcas de subjetividade em seu texto.
 Analisados os fatos, concluímos que... (em vez de concluí que).
 Por meio de nossas ideias, procuramos demonstrar que (em vez
de por meio de minhas ideias, procurei demonstrar que).
→ Para neutralizar o discurso e deixá-lo mais objetivo,
opte, sempre que possível, por ocultar o agente. Isso pode
ser feito por meio de expressões como:
 É importante, é preciso, é indispensável, é urgente, já
que elas não revelam o autor da ação:
Exemplos:
É preciso tomar decisões para coibir a criminalidade.
É indispensável que as autoridades esclareçam os
recentes casos de corrupção no país.
→ Não quer que o leitor identifique com exatidão quem é o agente da
ação?
 Basta fazer uso gramatical do sujeito indeterminado. Essa técnica
pode ser utilizada quando, por acaso, surgir alguma informação
sobre a qual você desconheça a exata procedência.
Observe:
Aprende-se na escola a importância da leitura.
Acreditava-se que os militares instituiriam a ordem e o progresso no
país.
Fala-se muito sobre a diminuição da maioridade penal.
https://www.portugues.com.br/gramatica/tipos-sujeito.html
→Outra maneira eficiente para impessoalizar a linguagem
do texto é optar por um agente inanimado. Dessa maneira,
a responsabilidade em relação à ação será diluída.
 Veja os exemplos:
 A diretoria da empresa elegeu um novo coordenador
executivo.
 Os deputados votaram um projeto de lei que vai ao
encontro dos interesses da população.
 As autoridades competentes devem garantir ao
cidadão o direito de ir e vir.
→ Na voz passiva, o sujeito da oração torna-se paciente, isto é,
ele sofre a ação expressa pelo fato verbal. Empregá-la é um
recurso que contribui para a impessoalização da linguagem, já
que na voz passiva o sujeito poderá estar oculto.
 Observe os exemplos:
As novas descobertas sobre a cura para o câncer foram
realizadas em centros de estudo nos Estados Unidos.
Está sendo comprovada a importância da escrita à mão no
processo de aprendizado.
•
→ As comunicações oficiais e a Normatização Gramatical
→ Redação oficial:
• correspondência: o ofício, o memorando, o requerimento, o telegrama, o
fax, o e-mail.
• documentos: a ata, a certidão, a portaria, a procuração, o relatório, o
decreto.
→ A linguagem em documentos oficiais deve estar em consonância com o
padrão culto do idioma, com a impessoalidade e com a objetividade.
→ Ela deve ser clara e concisa, formal (Sr. Diretor; Vossa excelência) e
padronizada (diagramação).
• O e-mail profissional;
• Dinamicidade;
• Cuidado com a escrita.
→ Aspectos comunicacionais em meios multimídias• Combinação de texto (em sentido amplo);
• Interatividade.
• Ex.: AVA
→ Ferramentas para educação: sistemas assíncronos (fórum, e-mail) e 
sistemas síncronos (chat).
Seção 8: Metodologia de Investigação Científica:
Conhecimento, Saber e Ciência.
→Existem vários tipos de conhecimento:
1- Conhecimento Teológico : 
Aquele gerado por respostas a questões aparentemente inexplicáveis.
→ Explicações pela fé, fruto de revelação da divindade ou inspiração divida,
dogmático.
2 – Conhecimento Filosófico – questões sobre a condição humana no
universo. Articulações entre relações lógicas e conceituais. Conceitos não
passíveis de serem submetidos à observação e experimentação.
3- Conhecimento Empírico – questões sobre os seres e fenômenos
da realidade; Conhecimento adquirido e acumulado de modo prático.
Chamado de senso comum.
4 – Conhecimento Científico – gerado por necessidade de
compreender a natureza e o universo. Questionamento à luz da razão.
Observável e experimentável. Transformação de dúvidas em certezas.
→ O desejo de interpretar e dominar o real é que gera os
Conhecimentos.
→ O que é Conhecimento? Conhecer não se limita à relação entre um
sujeito – aquele que conhece – e um objeto – aquilo que é
conhecido. É um processo que envolve sujeito+ objeto+ imagem
que se tem do objeto.
→ Natureza do conhecimento: se distinguem pelo grau de
sistematicidade, de exatidão, de subjetividade nelas registrado,.
• SEÇÃO 9: Características dos Tipos de 
Conhecimento:
I – O conhecimento teológico ou religioso é adquirido a
partir da aceitação de axiomas da fé teológica. É fruto da
revelação da divindade, por meio de indivíduos inspirados
que apresentam respostas aos mistérios que permeiam a
mente humana. Suas proposições são apresentadas em
textos sagrados como a Bíblia Sagrada, o Torá, entre
outros. Sua aceitação baseia-se na FÉ, determinando as
seguintes caraterísticas:
• Características do Conhecimento teológico:
1- valorativo: baseado em conceitos sagrados que também não podem 
ser submetidos à comprovação;
2 – Inspiracional: os conceitos baseiam-se na inspiração sobrenatural 
ou divina. 
3 – Infalível: suas verdades não podem ser discutidas, pois são 
revelações divinas. 
4 – Não verificável: como suas evidências decorrem de inspiração 
sagrada, não podem ser verificadas. 
5 – Sistemático: pois explica a origem, o significado, a finalidade e o 
destino do mundo como obra divina. 
6 – Dogmático: pois sua aceitação depende de atos de fé. 
7 – Não é terreno: pois sua revelação não depende do homem, mas de 
entidades divinas. 
II – Conhecimento Filosófico: caracteriza-se por questionar os
problemas, recorrendo à luz da razão humana. Seu objeto de análise
são as ideias, relações conceituais e exigências lógicas que não podem
ser analisadas através da realidade material. Esses conceitos não são
passíveis de serem submetidos à observação e a experimentação.
→ Principais características: 
1- Valorativo: pois baseado no julgamento individual, não permite que
suas hipóteses sejam submetidas à comprovações.
2 – Não verificável: como é baseado nas experiências individuais do
sujeito, são incompatíveis com confirmação, seus postulados não podem
ser refutados.
3 – Infalível e exato: seus enunciados não podem ser submetidos a
testes de confirmação e experimentação, tornando-os inquestionáveis.
4- Abrangente: busca uma compreensão coerente da realidade, vista e, 
sua totalidade. 
5 – Especulativo: ao se basear na dedução, prescinde de confirmação 
experimental. 
III- Conhecimento Científico: caracteriza-se por questionar os
problemas à luz da razão humana. Seu objetivo de análise são as
ideias, relações conceituais e exigências lógicas que podem ser
analisadas através da realidade material. São passíveis de observação
e experimentação.
→ Características do Conhecimento Científico:
1- Real: Lida com experiências reais ou fatos e fenômenos;
2 – Contingente: as hipóteses que formula são consideradas válidas
ou falsas por meio da experimentação.
3- Sistemático: conhecimento ordenado logicamente, formando um
sistema de ideias.
4 – Real: lida com experiências reais ou fatos e fenômenos.
5 –Falível: não é definitivo, cada novo conhecimento pode aprimorar
uma técnica para testar determinada hipóteses, levando a uma nova
descoberta.
6- Rigoroso: pois por meio de condições de intenso
controle, propõe conclusões seguras.
7 – Metódico: pois por meio da experimentação ou da
evidência dos fatos observáveis, produz seus postulados.
8 – Orgânico: uma vez que constituído de um corpo
ordenado de postulados, logicamente subordinados uns
aos outros.
9 – Objetivo: pois não se submete a argumentos de
autoridade, mas apenas à evidência e à comprovação dos
fatos.
10- Universal: pois seus postulados e suas conclusões se
aplicam a todos os fenômenos da mesma natureza.
IV – Conhecimento Empírico, ou popular, ou senso comum: Ao
longo de nossas vidas, adquirimos e acumulamos,
assistematicamente, conhecimentos sobre o mundo que nos cerca.
Trata de uma forma comum de conhecer os fatos ou fenômenos
através de contato direto com coisas e seres humanos.
→ Características do Conhecimento empírico:
1 – Valorativo: impregnado de subjetividade. Baseia-se nas
experiências pessoais daquele que o descreve.
2 – Superficial: pois sem buscar as causas dos fenômenos e ou
eventos, pauta-se na aparência. Não apresenta profundidade em suas
explicações. É o conhecido “Eu acho...!
3 – Efêmero: pois ao ser transmitido de geração em geração, vai
sendo continuadamente modificado. É baseado nas experiências
individuais do sujeito.
4 – Subjetivo: pois é gerado a partir das experiências de
cada sujeito. Como é organizado pelo próprio sujeito, o
conhecimento é baseado naquilo que ele ouviu dizer ou na
experiência adquirida por experiência própria.
5 – Assistemático ou ametódico: a organização das
experiências não tem por objetivo sistematizar as ideias,
nem na maneira como são adquiridas e nem validá-las.
6 – Particular: pois não objetiva generalizações.
7 – Sensitivo: baseado nas vivências e experiências
individuais do sujeito.
• O conhecimento científico corresponde ao que é
produzido pela Pesquisa Científica através de seus
MÉTODOS.
• É imprescindível que o trabalho científico seja conduzido
com rigor, para isso, é preciso de MÉTODO para
assegurar a si e aos demais que o resultado da
pesquisa será confiável e válido.
• Conjunto de métodos: eles possibilitam o
desenvolvimento e a validação de novo
desenvolvimento.
• MÉTODO: é um conjunto de ações, deliberadas ou não,
que nos permite: atingir um determinado objetivo, e
alcançar um determinado resultado.
• O método nos leva a: 
1- Apresentar o tema;
2 – Enunciar o problema;
3 – Rever a bibliografia existente;
4 – Formular hipóteses e variáveis;
5 – Observar e fazer os experimentos;
6 – Interpretar as informações;
7 – Tirar conclusões.
→ Valor do Método: Ele é o instrumento básico para produção de
conhecimento. Através dele, traçamos de forma racional e ordenada
nosso modo de proceder para atingir a um objetivo preestabelecido.
→ Método Científico: é, portanto, o que nos irá permitir alcançar
nossos objetivos com segurança e economia.
→ Nossos objetivos devem envolver:
a) Conhecimentos válidos e verdadeiros,
b) sinalização do caminho a ser seguido,
c) identificação de nosso erros,
d) Pistas para a tomada de decisões.
→ Conforme o tipo de raciocínio empregado, os métodos
classificam-se em: dedutivo, indutivo, hipotético-dedutivo, dialético
fenomenológico. Mas esse assunto veremos mais para frente!
SEÇÃO 10: Organização de um Projeto de Pesquisa:
Projeto de Dissertação: 
• Introdução
- Problema (revisão de literatura);
- Objetivo;
- Questões / Hipótese;
- Justificativa; 
• Quadro Teórico 
• Metodologia
• Referências Bibliográficas 
• Cronograma
Disponível em; 
http://pt.coolclips.com/m/vetores/cart0512/
Cartoon-homem-digitando-no-computador/
Acesso em:31 mar. e 2019.
http://pt.coolclips.com/m/vetores/cart0512/Cartoon-homem-digitando-no-computador/
Projeto de Pesquisa: Elaborar um projeto é fundamental para tornar
prática e mais organizada uma proposta de trabalho. Nada se faz por
acaso, desde a escolha do tema, os objetivos propostos etc., são
etapas que facilitam o desenvolvimento deste tipo de trabalho.
→ Devemos estar atentos a esses itens e a sua ordem de
apresentação:
1- Tema;
2 – Justificativa;
3- Objetivos;
4- Metodologia;
5- Cronograma;
6 – Referências Bibliográficas.
1 – Tema: é o assunto que se deseja desenvolver no projeto. Ele surge
de uma curiosidade, um desafio ou da própria teoria;
2 – Justificativa: consiste em uma exposição suscinta, porém
completa, das razões que tornam importante a realização do projeto;
3 – Objetivos: determinam os pontos que devem ser esclarecidos, ou
até confirmados. Caracterizam o alcance do projeto.
4 – Metodologia: abordagem das etapas mais concretas do
fenômeno. Determinam as atitudes tomadas em relação ao objeto a
ser desenvolvido.
5 – Cronograma: determina as diversas etapas de desenvolvimento
do projeto.
6- Referências Bibliográficas: Abrange todas as referências usadas,
como livros, artigos e documentos utilizados para o embasamento
teórico.
Obrigada!
Bons estudos e sucesso nas avaliações!
Saudações acadêmicas!

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