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Maria Luzia Paiva de Andrade DISCIPLINA: LINGUAGENS E PESQUISA Dicas de estudo e aproveitamento na EaD Bem-vindos! Leitura – Uma Reflexão Social: Compreensão e Interpretação de Textos. Seção 1 - Conceituação de Leitura – A prática da Leitura de Textos. ▪ Interpretação de Texto: processo de localizar as pistas e sinalizações deixadas no texto pelo autor e atribuir-lhes significado. ▪ Estratégias de leitura: operações mentais, geralmente inconscientes, que executamos para compreender um texto. ▪ Estratégias principais: estabelecimento de objetivos, seleção, antecipação, inferência, verificação e a ativação dos conhecimentos prévios. ▪ Seleção: está intimamente ligada ao estabelecimento de objetivos. Consiste em separar os trechos mais importantes. ▪ Na antecipação: o leitor formula hipóteses com base nas “pistas” oferecidas pelo texto. ▪ Inferência: estratégia usada para recuperar os implícitos do texto. ▪ Conhecimentos prévios: são os conhecimentos que o leitor adquiriu ao longo da vida e que carrega para o ato da leitura. ▪ A aptidão para fazer inferências está diretamente ligada à estratégia de ativação de conhecimentos prévios. ▪ Verificação: ao executá-la, o objetivo do leitor é checar se a seleção realizada, as hipóteses formuladas e as inferências feitas são, de fato, adequadas. ▪ Os conhecimentos podem ser divididos em três grandes grupos: de mundo ou enciclopédicos, linguísticos e interacionais. ▪ De mundo: tudo o que você aprendeu sobre história, geografia, ciência, matemática, música, literatura, línguas estrangeiras, cinema, enfim, sua cultura geral. ▪ Linguísticos: englobam tudo que você conhece sobre a língua: o léxico (ou vocabulário) e a gramática. ▪ Interacionais: além de conhecer a língua em si, o leitor precisa conhecer como ela é usada, isto é, como as pessoas interagem por meio da linguagem. Esses conhecimentos abrangem, principalmente, os aspectos dos gêneros textuais e a intenção do enunciador ao usar cada um deles. ▪ Os conhecimentos interacionais incluem ainda a capacidade de interpretar certas marcas convencionais da comunicação, como os itálicos, sublinhados, espaçamentos, parênteses, setas etc. ▪ Gênero textual: são os textos que usamos todos os dias para interagir uns com os outros. Podemos reconhecê-los devido ao objetivo, tema, estrutura, linguagem, esfera de circulação e veículo ou suporte. Seção 2 - A Língua e outros Sistemas de Comunicação: • Noções de Linguagem e Língua. • Textos verbais e não-verbais. • Elementos da Comunicação Humana • Funções da Linguagem. DICAS DE ESTUDO E APROVEITAMENTO NA EAD • Linguagem: Tudo que o homem utiliza em seu processo de comunicação. • A linguagem pode ser: verbal ou não-verbal. • Verbal: aquela que utiliza a palavra (escrita ou falada) • Não-verbal: utiliza outros códigos diferentes da fala ou escrita. • Língua: é a linguagem verbal utilizada pelo homem no seu processo de comunicação. Um sistema de signos organizados que permitem a comunicação. • Elementos da comunicação humana: mensagem, emissor, receptor, código, canal e referente. ▪ O modelo de comunicação serve para explicar as funções que a linguagem desempenha em nossa vida. ▪ A linguagem exerce 6 funções, cada uma correspondendo a um dos elementos da comunicação. ▪ São elas: função referencial ou denotativa (ênfase no referente), a emotiva ou expressiva (ênfase no emissor), a conativa ou apelativa (ênfase no receptor), a fática (ênfase no canal), a metalinguística (ênfase no código) e a poética (ênfase na mensagem). • Seção 3 - Noção de Discurso: O ensino da leitura e da escrita no Cotidiano. Conceitos básicos sobre análise do discurso e seus impactos. ▪ Discurso: pode ser compreendido como a linguagem posta em ação – ou seja – o uso que as pessoas fazem da linguagem na interação com outras pessoas, num determinado contexto social. ▪ Estratégias de leitura e construção dos textos de acordo com as intenções comunicativas de seus autores: conhecimento de mundo, conhecimento linguístico e conhecimento interacional ou contextualização. ▪ Análise do Discurso: é o estudo em que se verifica a intenção presente na comunicação por meio da linguagem. A Análise do Discurso busca entender a intenção do texto por meio de uma relação entre autor e contexto empregado. ▪ Fontes primárias: são os textos diretamente relacionados ao tema que você quer examinar ou que oferecem informações inéditas sobre ele. ▪ Fontes secundárias: são os textos que comentam as fontes primárias. Você já sabe que para compreender bem um texto o leitor deve: Estabelecer objetivos para a leitura, selecionar informações mais relevantes, levantar hipóteses, fazer inferências e, por fim, verificar se as hipóteses se confirmam. Tudo isso mantendo seus conhecimentos prévios ativados. ▪ Tipos de competências discursivas: competência situacional (finalidade e identidade), competência semiolinguística (situações enunciativas: descrição, narração e argumentação), competência semântica (gramaticais e lexicais). ▪ Esse conjunto de competências constitui o que se chama de competência discursiva, e é fazendo-a funcionar que se produzem atos de linguagem portadores de sentido e de vínculo social. ▪ Há muitas maneiras de se estudar a linguagem. Pensando nisso, os estudiosos começaram a se interessar pela linguagem de uma maneira particular que é a que deu origem à Análise do Discurso, objeto da seção 3. ▪ Para finalizar, na análise do discurso, procura-se compreender a língua fazendo sentido, enquanto trabalho simbólico, parte do trabalho social geral, constitutivo do homem e da sua história. • Seção 4- Metodologia da leitura – Técnicas Básicas de leitura e Interpretação de Textos: ▪ Para compreender um texto, todos nós colocamos em prática determinadas estratégias de leitura. ▪ Entende-se a leitura como uma interação entre autor e leitor. A responsabilidade pela compreensão do texto não é só do autor, nem só do leitor. Ela é compartilhada ente os dois. ▪ Interpretação de Texto: é o processo de localizar as pistas e sinalizações deixadas no texto pelo autor e atribuir-lhes significado. ▪ Durante este processo, o leitor executa certas operações mentais denominadas: estratégias de leitura. ▪ Nosso objetivo nessas primeiras unidades é que vocês passem a ler com “outros olhos”. • COMPREENSÃO: Consiste em analisar o que realmente está escrito, ou seja, coletar dados do texto. O enunciado normalmente assim se apresenta: “As considerações do autor..., Segundo o texto ..., De acordo com o texto..., O autor afirma que ... • INTERPRETAÇÃO: Consiste em saber o que se infere (conclui) do que está escrito. O enunciado normalmente é encontrado da seguinte maneira: “O texto possibilita o entendimento de que..., O texto encaminha o leitor para...” • Três erros na análise de textos: extrapolação: é a fuga do texto; redução: valorização apenas de uma parte do texto; contradição: entendimento do contrário do que trata o texto. • Não é apenas para o mundo do trabalho que o conhecimento da língua é importante, mas também para torná-lo um usuário competente, capaz de ampliar a sua participação social no processo de interação com o mundo que o cerca. • Seção 5 - Trabalhando as normas linguísticas na construção dos textos: Significação das palavras. A Semântica e o sentido das palavras. • Sinônimos ou Sinonímia: são palavras que possuem significados iguais ou semelhantes. • Antônimos ou Antonímia: são palavras que possuem significados oposto. • Polissemia: quando uma palavra apresenta significado diferente que se explica dentro de um contexto. Exemplos: A decisão está nas mãos dos congressistas. (dependência) Machuquei minha mão. (parte do corpo) Ele passou a mão no dinheiro do povo. (apropriar-se de coisas alheias). • Sentido próprio: apenas um significado, ou seja, aquele que é conhecido por todos, o sentido em que a palavra aparece no dicionário. Exemplo: Está frio aqui. (sentido próprio/ temperatura)• Sentido figurado: quando a palavra é empregada no sentido figurado, seu significado depende do entendimento do leitor ou do ouvinte. Exemplo: Ele é um homem frio. (sentido figurado / insensível) • Denotação: a linguagem denotativa é usada pelas pessoas para se comunicarem no cotidiano. As palavras são usadas no sentido próprio. Exemplo: Aninha comprou um flor vermelha. Aninha usa um anel de ouro. • Conotação: a linguagem conotativa é usada também na comunicação diária e na literária. As palavras possuem mais de um significado e são usadas no sentido figurado, poético. Exemplo: Aninha é uma flor de menina. Aninha nada em ouro. • Seção 6 – Elementos de Coesão e Coerência Textuais • Coesão se manifesta no plano do conteúdo do texto; • Coerência se manifesta no plano da expressão do texto. Disponível em: http://edusampaio.com/2012/03/06/dl-080-coesao-e-sentido/ Acesso em 31 mar. de 2019 http://edusampaio.com/2012/03/06/dl-080-coesao-e-sentido/ Coesão textual é a conexão linguística que permite a amarração das ideias do texto. Procedimentos gramaticais de coesão: I- Coesão Referencial: São os processos de SUBSTITUIÇÃO de elementos e de REITERAÇÃO de elementos: Substituição: Acontece quando um elemento se remete a outro elemento do mesmo texto, substituindo-o. Ex.: João amava Maria. Ele a amava mais que tudo. Reiteração de elementos do texto: Acontece quando há repetições de forma idêntica, com um novo determinante, de forma abreviada, de forma ampliada, com palavra cognata, com sinônimos ou quase sinônimos e aposto. Exemplo: Ele comprou um lindo apartamento, mas o apartamento não era novo. II-Coesão Recorrencial: quando há recorrência de termos, paráfrase, recursos fonológicos, elipse, paralelismo sintático. Exemplos: O bebê chorava, chorava, chorava... Ele fez tudo direitinho, isto é, tudo que o mandaram fazer. Os problemas do Brasil são a corrupção, a inflação, a alienação e a falta de educação. Tudo o eu queremos não é só o seu dinheiro, mas a sua felicidade. III-Coesão Sequencial: como o próprio nome diz, fazemos uso de termos para dar sequência, continuidade ao texto. Esses acréscimos se dão através dos conectivos: de condição, de causa, de explicação, de implicação lógica etc. Exemplos: Caso não chova, iremos à praia no domingo. Todos se interessaram pela matéria, porque falava de um assunto importante. A prova estava fácil, pois todas as questões foram comentadas nas aulas. Veja mais! Alguns mecanismos de coesão ocorrem por: → Retomada gramatical (com pronomes, artigos, numerais, advérbios): Ex.: De manhã ela foi à escola. Lá aprendeu um pouco de matemática. → Retomada lexical (com substantivos, adjetivos, verbos): Ex.: Gostava de amar. Gostava de agradecer. Gostava de viver. → Retomada elíptica (elipse ou ocultamento): Ex.: João e Maria foram ao mercado. Ele comprou carne. Ela, frango. → Repetição (lexical e sintática): Ex.: Bebida e direção não combinam. Se beber, não pegue no volante. • A COERÊNCIA TEXTUAL: → Coerência textual é “A relação que se estabelece entre as partes do texto, criando uma unidade de sentido”. (José Luiz Fiorin). → Os tipos de Coerência Textual são: semântica, sintática, estilística e pragmática. → A coerência textual é um processo que inclui dois fatores básicos: 1- O conhecimento que o emissor e o receptor têm do que está sendo tratado no texto; 2- O conhecimento que têm da língua usada, ou seja, a tipologia textual, o vocabulário, os recursos estilísticos etc. Tipos de Coerência: I -Semântica: diz respeito à relação entre os significados dos elementos das frases em sequência em um texto ou entre os elementos de um texto como todo. EX.: Desta vez, vou dar um livro só para Paola e Cristina. II – Sintática: trata dos meios sintáticos para expressar a coerência semântica, ou seja, o uso de conectivos, pronomes, etc. A coerência sintática nada mais é do que um dos aspectos da coesão. Ex.: Homens e mulheres parece que são felizes, sendo que não fazem nada para mudar. III- Estilística: responde pelo fato de um usuário empregar em seu texto elementos linguísticos pertencentes ao mesmo registro linguístico. Seria, por exemplo, incoerente, o uso de gíria em textos acadêmicos. Ex.: Prezado Diretor, quero ti falar uma parada. IV - Pragmática: tem a ver com o texto visto como uma sequência do ato de fala. Os atos de fala devem satisfazer as condições presentes em uma dada situação comunicativa. - Aqui está calor. - Quer que ligue a televisão? - Não precisa. Eu nunca gostei de banana. • Seção 7: Linguagem, processos comunicativos, formas e tecnologias - aspectos comunicacionais em meios multimídias. • A impessoalidade do texto: • - Uso de verbos na primeira e terceira pessoas do plural: • Ex.: Para esta pesquisa, definimos impessoalidade como ... • -Uso da partícula se como índice de indeterminação do sujeito: • Ex.: Define-se impessoalidade como... → Os textos formais exigem a impessoalização da linguagem. Isso significa que, às vezes, é necessário omitir os agentes do discurso para ocultar nossa opinião pessoal e as diversas vozes que compõem um texto. → Evite construir o discurso na primeira pessoa do singular (eu) e adote o uso da primeira pessoa e da terceira pessoa do plural (nós e eles). Dessa maneira, você evitará elementos que possam atribuir marcas de subjetividade em seu texto. Analisados os fatos, concluímos que... (em vez de concluí que). Por meio de nossas ideias, procuramos demonstrar que (em vez de por meio de minhas ideias, procurei demonstrar que). → Para neutralizar o discurso e deixá-lo mais objetivo, opte, sempre que possível, por ocultar o agente. Isso pode ser feito por meio de expressões como: É importante, é preciso, é indispensável, é urgente, já que elas não revelam o autor da ação: Exemplos: É preciso tomar decisões para coibir a criminalidade. É indispensável que as autoridades esclareçam os recentes casos de corrupção no país. → Não quer que o leitor identifique com exatidão quem é o agente da ação? Basta fazer uso gramatical do sujeito indeterminado. Essa técnica pode ser utilizada quando, por acaso, surgir alguma informação sobre a qual você desconheça a exata procedência. Observe: Aprende-se na escola a importância da leitura. Acreditava-se que os militares instituiriam a ordem e o progresso no país. Fala-se muito sobre a diminuição da maioridade penal. https://www.portugues.com.br/gramatica/tipos-sujeito.html →Outra maneira eficiente para impessoalizar a linguagem do texto é optar por um agente inanimado. Dessa maneira, a responsabilidade em relação à ação será diluída. Veja os exemplos: A diretoria da empresa elegeu um novo coordenador executivo. Os deputados votaram um projeto de lei que vai ao encontro dos interesses da população. As autoridades competentes devem garantir ao cidadão o direito de ir e vir. → Na voz passiva, o sujeito da oração torna-se paciente, isto é, ele sofre a ação expressa pelo fato verbal. Empregá-la é um recurso que contribui para a impessoalização da linguagem, já que na voz passiva o sujeito poderá estar oculto. Observe os exemplos: As novas descobertas sobre a cura para o câncer foram realizadas em centros de estudo nos Estados Unidos. Está sendo comprovada a importância da escrita à mão no processo de aprendizado. • → As comunicações oficiais e a Normatização Gramatical → Redação oficial: • correspondência: o ofício, o memorando, o requerimento, o telegrama, o fax, o e-mail. • documentos: a ata, a certidão, a portaria, a procuração, o relatório, o decreto. → A linguagem em documentos oficiais deve estar em consonância com o padrão culto do idioma, com a impessoalidade e com a objetividade. → Ela deve ser clara e concisa, formal (Sr. Diretor; Vossa excelência) e padronizada (diagramação). • O e-mail profissional; • Dinamicidade; • Cuidado com a escrita. → Aspectos comunicacionais em meios multimídias• Combinação de texto (em sentido amplo); • Interatividade. • Ex.: AVA → Ferramentas para educação: sistemas assíncronos (fórum, e-mail) e sistemas síncronos (chat). Seção 8: Metodologia de Investigação Científica: Conhecimento, Saber e Ciência. →Existem vários tipos de conhecimento: 1- Conhecimento Teológico : Aquele gerado por respostas a questões aparentemente inexplicáveis. → Explicações pela fé, fruto de revelação da divindade ou inspiração divida, dogmático. 2 – Conhecimento Filosófico – questões sobre a condição humana no universo. Articulações entre relações lógicas e conceituais. Conceitos não passíveis de serem submetidos à observação e experimentação. 3- Conhecimento Empírico – questões sobre os seres e fenômenos da realidade; Conhecimento adquirido e acumulado de modo prático. Chamado de senso comum. 4 – Conhecimento Científico – gerado por necessidade de compreender a natureza e o universo. Questionamento à luz da razão. Observável e experimentável. Transformação de dúvidas em certezas. → O desejo de interpretar e dominar o real é que gera os Conhecimentos. → O que é Conhecimento? Conhecer não se limita à relação entre um sujeito – aquele que conhece – e um objeto – aquilo que é conhecido. É um processo que envolve sujeito+ objeto+ imagem que se tem do objeto. → Natureza do conhecimento: se distinguem pelo grau de sistematicidade, de exatidão, de subjetividade nelas registrado,. • SEÇÃO 9: Características dos Tipos de Conhecimento: I – O conhecimento teológico ou religioso é adquirido a partir da aceitação de axiomas da fé teológica. É fruto da revelação da divindade, por meio de indivíduos inspirados que apresentam respostas aos mistérios que permeiam a mente humana. Suas proposições são apresentadas em textos sagrados como a Bíblia Sagrada, o Torá, entre outros. Sua aceitação baseia-se na FÉ, determinando as seguintes caraterísticas: • Características do Conhecimento teológico: 1- valorativo: baseado em conceitos sagrados que também não podem ser submetidos à comprovação; 2 – Inspiracional: os conceitos baseiam-se na inspiração sobrenatural ou divina. 3 – Infalível: suas verdades não podem ser discutidas, pois são revelações divinas. 4 – Não verificável: como suas evidências decorrem de inspiração sagrada, não podem ser verificadas. 5 – Sistemático: pois explica a origem, o significado, a finalidade e o destino do mundo como obra divina. 6 – Dogmático: pois sua aceitação depende de atos de fé. 7 – Não é terreno: pois sua revelação não depende do homem, mas de entidades divinas. II – Conhecimento Filosófico: caracteriza-se por questionar os problemas, recorrendo à luz da razão humana. Seu objeto de análise são as ideias, relações conceituais e exigências lógicas que não podem ser analisadas através da realidade material. Esses conceitos não são passíveis de serem submetidos à observação e a experimentação. → Principais características: 1- Valorativo: pois baseado no julgamento individual, não permite que suas hipóteses sejam submetidas à comprovações. 2 – Não verificável: como é baseado nas experiências individuais do sujeito, são incompatíveis com confirmação, seus postulados não podem ser refutados. 3 – Infalível e exato: seus enunciados não podem ser submetidos a testes de confirmação e experimentação, tornando-os inquestionáveis. 4- Abrangente: busca uma compreensão coerente da realidade, vista e, sua totalidade. 5 – Especulativo: ao se basear na dedução, prescinde de confirmação experimental. III- Conhecimento Científico: caracteriza-se por questionar os problemas à luz da razão humana. Seu objetivo de análise são as ideias, relações conceituais e exigências lógicas que podem ser analisadas através da realidade material. São passíveis de observação e experimentação. → Características do Conhecimento Científico: 1- Real: Lida com experiências reais ou fatos e fenômenos; 2 – Contingente: as hipóteses que formula são consideradas válidas ou falsas por meio da experimentação. 3- Sistemático: conhecimento ordenado logicamente, formando um sistema de ideias. 4 – Real: lida com experiências reais ou fatos e fenômenos. 5 –Falível: não é definitivo, cada novo conhecimento pode aprimorar uma técnica para testar determinada hipóteses, levando a uma nova descoberta. 6- Rigoroso: pois por meio de condições de intenso controle, propõe conclusões seguras. 7 – Metódico: pois por meio da experimentação ou da evidência dos fatos observáveis, produz seus postulados. 8 – Orgânico: uma vez que constituído de um corpo ordenado de postulados, logicamente subordinados uns aos outros. 9 – Objetivo: pois não se submete a argumentos de autoridade, mas apenas à evidência e à comprovação dos fatos. 10- Universal: pois seus postulados e suas conclusões se aplicam a todos os fenômenos da mesma natureza. IV – Conhecimento Empírico, ou popular, ou senso comum: Ao longo de nossas vidas, adquirimos e acumulamos, assistematicamente, conhecimentos sobre o mundo que nos cerca. Trata de uma forma comum de conhecer os fatos ou fenômenos através de contato direto com coisas e seres humanos. → Características do Conhecimento empírico: 1 – Valorativo: impregnado de subjetividade. Baseia-se nas experiências pessoais daquele que o descreve. 2 – Superficial: pois sem buscar as causas dos fenômenos e ou eventos, pauta-se na aparência. Não apresenta profundidade em suas explicações. É o conhecido “Eu acho...! 3 – Efêmero: pois ao ser transmitido de geração em geração, vai sendo continuadamente modificado. É baseado nas experiências individuais do sujeito. 4 – Subjetivo: pois é gerado a partir das experiências de cada sujeito. Como é organizado pelo próprio sujeito, o conhecimento é baseado naquilo que ele ouviu dizer ou na experiência adquirida por experiência própria. 5 – Assistemático ou ametódico: a organização das experiências não tem por objetivo sistematizar as ideias, nem na maneira como são adquiridas e nem validá-las. 6 – Particular: pois não objetiva generalizações. 7 – Sensitivo: baseado nas vivências e experiências individuais do sujeito. • O conhecimento científico corresponde ao que é produzido pela Pesquisa Científica através de seus MÉTODOS. • É imprescindível que o trabalho científico seja conduzido com rigor, para isso, é preciso de MÉTODO para assegurar a si e aos demais que o resultado da pesquisa será confiável e válido. • Conjunto de métodos: eles possibilitam o desenvolvimento e a validação de novo desenvolvimento. • MÉTODO: é um conjunto de ações, deliberadas ou não, que nos permite: atingir um determinado objetivo, e alcançar um determinado resultado. • O método nos leva a: 1- Apresentar o tema; 2 – Enunciar o problema; 3 – Rever a bibliografia existente; 4 – Formular hipóteses e variáveis; 5 – Observar e fazer os experimentos; 6 – Interpretar as informações; 7 – Tirar conclusões. → Valor do Método: Ele é o instrumento básico para produção de conhecimento. Através dele, traçamos de forma racional e ordenada nosso modo de proceder para atingir a um objetivo preestabelecido. → Método Científico: é, portanto, o que nos irá permitir alcançar nossos objetivos com segurança e economia. → Nossos objetivos devem envolver: a) Conhecimentos válidos e verdadeiros, b) sinalização do caminho a ser seguido, c) identificação de nosso erros, d) Pistas para a tomada de decisões. → Conforme o tipo de raciocínio empregado, os métodos classificam-se em: dedutivo, indutivo, hipotético-dedutivo, dialético fenomenológico. Mas esse assunto veremos mais para frente! SEÇÃO 10: Organização de um Projeto de Pesquisa: Projeto de Dissertação: • Introdução - Problema (revisão de literatura); - Objetivo; - Questões / Hipótese; - Justificativa; • Quadro Teórico • Metodologia • Referências Bibliográficas • Cronograma Disponível em; http://pt.coolclips.com/m/vetores/cart0512/ Cartoon-homem-digitando-no-computador/ Acesso em:31 mar. e 2019. http://pt.coolclips.com/m/vetores/cart0512/Cartoon-homem-digitando-no-computador/ Projeto de Pesquisa: Elaborar um projeto é fundamental para tornar prática e mais organizada uma proposta de trabalho. Nada se faz por acaso, desde a escolha do tema, os objetivos propostos etc., são etapas que facilitam o desenvolvimento deste tipo de trabalho. → Devemos estar atentos a esses itens e a sua ordem de apresentação: 1- Tema; 2 – Justificativa; 3- Objetivos; 4- Metodologia; 5- Cronograma; 6 – Referências Bibliográficas. 1 – Tema: é o assunto que se deseja desenvolver no projeto. Ele surge de uma curiosidade, um desafio ou da própria teoria; 2 – Justificativa: consiste em uma exposição suscinta, porém completa, das razões que tornam importante a realização do projeto; 3 – Objetivos: determinam os pontos que devem ser esclarecidos, ou até confirmados. Caracterizam o alcance do projeto. 4 – Metodologia: abordagem das etapas mais concretas do fenômeno. Determinam as atitudes tomadas em relação ao objeto a ser desenvolvido. 5 – Cronograma: determina as diversas etapas de desenvolvimento do projeto. 6- Referências Bibliográficas: Abrange todas as referências usadas, como livros, artigos e documentos utilizados para o embasamento teórico. Obrigada! Bons estudos e sucesso nas avaliações! Saudações acadêmicas!
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